O Reino Sem Coroa " A raven is always bad news like a presage meaning some catastrophic happened. A Lonely crown that belongs to no one..." Há pelo menos semanas que não se comentava outra coisa pelos quatro cantos de Midgard, estava confirmado, não havia se quer uma dúvida sobre o trágico acontecido, o rei e a rainha haviam sido brutalmente assassinados, mas a pergunta era sempre “por quem?”, “quem matou lineu e dona lineia? Brinqs”. Desde o mais poderoso império já visto em Midgard, nomeado antes de Glast Heim, Prontera tem se aproximado ano, após ano do que seria assombra do que o último governante ousou, mas estava longe de chegar a ser tão poderosa quanto, ainda assim, Prontera sempre fora uma cidade grande e muito segura, principalmente para a classe nobre que lá vivia. O majestoso castelo da família real era constantemente cercado pela proteção máxima da cavalaria da guilda da cidade e também protegida pelos inúmeros espadachins que treinavam incessantemente para que um dia pudessem fazer parte da cúpula dos maiores guerreiros daquela nação, ao lado de noviços e sacerdotes que ajudavam na proteção do lugar. Acreditava-se que o castelo do rei, ao norte da cidade era provavelmente o lugar mais seguro e impenetrável de Midgard, mas tal tolice perdera sua força quando, o rei Deocliff Quinto fora encontrado em seus aposentos abraçado a sua mulher. Não havia se quer cena de luta, nem mesmo quaisquer vestígios de que o rei e sua mulher tiveram tentado fugir ou se proteger, foram encontrados a sono eterno repousados sobre a grande cama que dividiam. Os corpos gélidos, sem vida, sem emoção, sem esperança, sem nada... Dois corpos completamente ocos, mas que tinham deixado algo para trás, uma pequena esperança, já que o príncipe e único herdeiro dormia no quarto, dois corredores ao lado, a sono profundo sem nem se quer imaginar que acordaria na manhã seguinte órfão, que acordaria na manhã seguinte oficialmente como um rei, que entre devaneios de seus sonos ele deixara de ser príncipe em um piscar de olhos. Jamais imaginou que aos doze anos ele seria um dos homens mais importantes a pisar naquelas terras nórdicas. Deocliff Sexto ERA REI! Aquela manhã surgiu brilhante entre as nuvens flutuantes um enorme zepelim, pairou sobre os edifícios e do Zepelim gigante desceu o seu comandante, Roann, um guerreiro tão vistoso, tão temido e poderoso. Um homem já próximo da meia idade, porém aparentava ser muito mais novos, os cabelos castanhos escuros, um rosto marcado pelas batalhas que lhe deram a liderança da guilda dos cavaleiros. Trajava uma grosa e pesada armadura que lhe cobria dos pés a cabeça, um capacete de guerra único que o identificava como o comandante daquele lugar, acima dele apenas um menino de doze anos que há poucas semanas tornara-se rei. Roann carregava com facilidade a majestosa espada que se encaixava bem as suas costas presa a sua armadura, juntamente com seu escudo. Ao lado dele, descia uma espadachim que carregava com orgulho o distintivo que lhe dava a liderança entre seu clã. Roann era o último dos grandes mestres que lideravam os seis clãs avançados de Midgard a se aproximar finalmente da multidão composta por centenas de midgardianos, entre aventureiros e civis. Em poucas horas Deocliff se tornaria oficialmente rei e seria coroado na praça central da cidade onde, por questões culturais e tradicionais, todos os reis recebiam a benção de Odin através do culto dos noviços e sacerdotes liderados por Yuffaa, a arcebispo. Aquele era um dia como um feriado prolongado e se estenderia assim pelos próximos dias, já que seria um grande marco na história, embora preocupante, o povo de midgard de todas as regiões estavam eufóricos, hesitantes e ansiosos em receber seu novo chefe, uma criança de doze anos que provavelmente mal sabia ler e escrever, ou bem limpar o próprio “popô” direito. Uma dama mais ao longe guiava as dúzias de bardos em uma orchestra harmonizada e própria para a ocasião e seu som anunciava que o tão esperado momento estava para começar, por fim. O hino de Midgard era mais uma vez cantarolado a plenos pulmões e tocado nota por nota com os mais variados instrumentos musicais utilizados pelo clã dos músicos. Os seis grande mestres, Roann, Yufaa, Iruga, Gryffin, Maya e Judia, respectivamente, Cavaleiro, Arcebispo, Algoz, Arquimago, Ferreira e Caçadora de Elite, se posicionavam um a um ao lado do grande pedestal diante da estátua majestosa do Rei Deoniss Oitavo que marcou a história com a queda do império Glast Heim e o inicio do império de Prontera há dois mil anos. Diante do pedestal jazia uma poltrona vermelha muito bem feita a mão de encosto longo onde se sentaria o novo rei pela primeira vez. Ao lado uma caixa bela feita com uma madeira especial de cor amarelada que era encontrada unicamente em Asgard, conhecida como a madeira dourada dos deuses, esta pequena caixa guardava dentro de si um dos tesouros mais valiosos e buscados pelos impuros de alma que dariam de tudo para ter em suas mãos, até mesmo trair seu povo. Finalmente Deocliff era trazido montando um Peco-Peco guiado por uma mulher de meia idade que trabalhava no castelo. Deocliff não parecia nada animado com aquela situação, estava assustado e seus olhos pediam por socorro, mas era seu dever deixar de ser criança naquele dia, ele teria que assumir sua fase adulta precocemente para governar aquelas terras, embora não entendesse nada e não fizesse a menor ideia do que o destino tivesse traçado para ele. As trombetas soaram dando boas vindas ao único integrante da família real que restara. – CIDADÃOS DE MIDGARD, DEOCLIFF SEXTO! – Anunciou um soldado levando a trombeta a boca. Roann ajudara o príncipe a descer do peco-peco e guiou a criança até seu posto que aguardava por ele. Deocliff parecia segurar suas emoções com maestria, mas que desabaria em prantos a qualquer momento. Violet, Aaron e Whixa haviam chego a Prontera de sua ultima aventura há apenas um dia e meio, fora quando finalmente descobriram os detalhes sobre os rumores da triste morte do rei e da rainha e como ficara o príncipe tão novo e agora tinham a oportunidade de conhecer a criança de perto, embora o momento fosse importante ele não era nada convidativo àqueles que se colocavam no lugar do menino. Nem bem Deocliff fora conduzido a poltrona real onde receberia a benção da arcebispo juntamente ganharia o mais valioso artefato já fabricado naquelas terras, um grito de pavor ecoou entre a multidão. Outro grito confirmou que de errado não estava certo e o terceiro grito fez com que a multidão abrisse caminho para o que, era difícil dizer... Um corpo aparentemente apodrecido coberto por uma manta azul, carregava joias das mais valiosas, tão poderosas e ricas que somente alguém da família real teria condições de possuir. O corpo fedia a um cheiro inimaginável e parecia que se quebraria a qualquer momento. Todos ali horrorizados com a cena e só os mais sábios poderiam imaginar que aquele corpo estivesse sendo controlado por alguma mente obscura e doentia. O capuz que cobria o rosto do corpo não tardou em cair com os passos trêmulos do cadáver finalmente revelando um rosto de uma mulher de cabelos loiros embranquecidos, o rosto estava sujo de terra como os de alguém que fora enterrado há algumas semanas, seus olhos eram apenas buracos ocos no crâneo e quase não havia peles ou dentes. Ninguém tivera dúvida. – A RAINHA! – Gritou Maya, a líder da forja. Aquela cena desestruturara completamente até os grandes mestres que protegiam Midgard, deixando-os fora de si, nem mesmo perceberam o momento em que o próprio Rei se aproximava por trás da poltrona e com um facão degolara o próprio filho da forma mais triste e perversa que se podia imaginar. Enfim, Midgard tornara-se um REINO SEM COROA. Violet, Whixa e Aaron notaram naquele momento, em meio ao desespero, que a criança degolada não sangrara, pelo contrário seu rosto sorria, um sorriso maquiavélico. Finalmente o corpo se desmanchara como pó de areia e um símbolo ainda mais horroroso surgiu na poltrona. – Glast Heim... – Murmurou Yuffaa para todos. Roann que ocupava o segundo cargo de maior importância nas terras dos homens ordenara que o evento fosse cancelado, por fim, e que cada um dos grandes mestres elegessem os seus guerreiros mais poderosos para a maior aventura que se poderia imaginar, não por sua longevidade ou mesmo periculosidade, mas por ninguém ali ter a mínima ideia do que realmente estava acontecendo. Era fato que o Rei e a Rainha estavam mortos e somente alguém com uma mente doentia e com um poder inimaginável conseguiria trazer mortos a vida ou mesmo controlar cadáveres daquela maneira. Se o Príncipe nunca estivera naquela cerimônia, então onde estava Wally, ops, onde estava Deocliff? Iruga não teve dúvidas, embora ele olhasse para Violet como se fosse a filha que jamais teve, ele tinha certeza que a mesma, embora estivesse em treinamento estava pronta para dar sua adaga naquela missão. Violet era conhecedora daquele ditado, um Gatuno ou Assassino jamais colocaria sua adaga a prova. Yuffaa, embora abalada, não podia deixar de olhar para Whixa abençoando seus caminhos, ela pediu que da igreja de Odin, Whixander fosse a mais preparada para aquela missão. Maya fora a última a se manifestar apontando Aaron como o escolhido por suas belíssimas invenções e os bons feitos como mercador, não era a toa que ele deixara Alberta com muito êxito. Aaron sentiu a presença de Alicia, um demônio, mas ele já estava acostumado com aquela criatura tão bela, tão meiga. Alicia era um demônio doméstico de Maya e também sua melhor amiga, uma história antiga que Aaron já deveria ter ouvido por pelo menos umas cinquenta vezes. – Se vocês estão prontos, aventureiros! Aqui está! – Disse Roan entregando a caixa dourada para os três – Vocês devem levar o bem mais precioso de Midgard até a cidade de Geffen. A torre de Geffen é o lugar mais seguro que se pode imaginar. Geffen, a cidade dos bruxos, há alguém lá que os espera! |
Prólogo - O Reino Sem Coroa
- Hylian
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- Mystic Stranger
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Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
Violet Hallan Violet Hallan, havia voltado de mais uma missão bem sucedida a um dia e meio atrás e foi quando ficou sabendo a terrível tragédia que aconteceu a terra de Prontera. Se perguntou quem poderia ter feito tal feito repugnante, se sentiu um pouco sentia pena do “pobre” garoto que agora teria que arcar com as responsabilidade do reino. Avistou o “rabetão” quer dizer… As costa de Whixa alguns metros à sua frente e passou a andar até ela, chegando de mansinho ao seu lado. Sua intenção era de assustá-la, mas bem provável que já soubesse que estava ali. - É realmente triste o que aconteceu com o reino, o garoto não parece muito bem com isso. - comentou já perto de sua amiga noviça, que de noviça não tinha nada. Viu também Aaron passar pela multidão com aquela sacola pendurada em suas costas e fez questão de assobiar para ele, para que ele as visse ali paradas. Mas no meio desse tempo, se foi ouvido gritos e logo um alvoroço começou, Violet se preparava para qualquer que fosse a situação e passou a andar em direção contrária de onde o povo vinha. A rainha estava ali e não do jeito certo que devia estar, logo o rei aparecia também agora perto do trono onde se encontrava o jovem “Rei”, Violet estava paralisada com a visão do que acontecia. - Necromantes em Prontera… - foi o que pensou ao ver mortos-vivos. Após o evento se cancelado, houve uma reunião e ali fora decidido os Heróis que fariam parte daquela caçada e protegeriam o legado do reino. Quando percebeu sendo olhada pelo seu mestre, sentiu uma pontada de preocupação talvez não fosse tão apta para aquela missão. Mas ja que ele confiaria isso a ela. Faria o seu melhor para honrar seu clã e proteger o reino. |
- Bravos
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- Mensagem nº3
Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
Aaron, o Mercador As coisas iam mal em Prontera. Aquilo era péssimo para os negócios, então Aaron estava preocupado com aquilo tudo. Naquele dia estava no meio da multidão que esperava o novo rei ser coroado. Ouviu um assobio conhecido e então começou a olhar de um lado para o outro até localizar Violet e Whixa. Abriu um sorriso e acenou para elas, enquanto começava a se aproximar. Mas então alguma coisa aconteceu pois começou a ouvir gritos e uma movimentação da multidão. Aaron foi abrindo caminho até as colegas enquanto tentava ver o que estava acontecendo. Quando viu a finada rainha e o falecido rei, que degolou o príncipe, que se mostrou não ser bem o príncipe. Quando chegou até as amigas, a coisa toda já tinha acontecido e Violet falou sobre necromantes na cidade. Aaron se esforçou para lembrar sobre necromantes famosos que poderiam estar por trás daquilo tudo. Porém, o que vinha a seguir era completamente inesperado. Os chefes das guildas de cada um deles os havia escolhido para levarem a coroa até a torre de Geffen. Aaron arregalou violentamente os olhos e comentou com as colegas de aventura: - Isso é sério? - Mas então foi até Roan e pegou a caixa de madeira dourada. - Faremos o nosso melhor! - Pelo menos não mentiu. Deu uma boa olhada na caixa antes de dizer: - Melhor não sairmos dessa cidade antes de fazer uma tranca bem elaborada para essa coroa, não queremos que qualquer bisbilhoteiro consiga abri-la.
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- Raijecki
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- Mensagem nº4
Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
Whixa Vaae, a Noviça Rebelde *** Whixa estava de volta a capital e consequentemente, sua cidade natal. Se não fosse pelo alvoroço da morte do Rei e da Rainha, poderia jurar que Prontera seguia na mesma. Era a tipica metáfora do grande carvalho. Por fora parecia forte e imponente, mas por dentro estava praticamente oco e podre. Mas aquela era a sua cidade, e era bom aquele garotinho idiota aprender a limpar seus orifícios direito se quisesse o respeito de seus habitantes. Ela teve de voltar para a cerimônia de coroação daquele pirralho, que acontecia como mandava a tradição, na praça central da cidade. Se juntava a seu grupo de noviças e noviços guiados pela Arcebispa Yuffaa, pois eram eles que realizavam a benção de Odin aos novos monarcas. "Afff... Era só o que faltava, agora teremos de lidar com uma criança mimada e OLHA! Até a merda de um trono vermelho foi feita para este maldito!" - Whixa era a típica fingida. Só deixava demonstrar aos outros a garota certinha e dedicada as causas religiosas, além de uma eximia curandeira nas horas vagas, sempre ajudando os necessitados. Porém, a verdade era de que ao crescer órfão em um convento, sempre desejava os maiores prazeres que só eram dispostos a grandes Lordes e Ladys do reino. Então desde que conseguira seu cargo de noviça e autoridade para pregar a religião do Deus Caolho, as utilizava sempre a seu favor, sendo na capitalização abusiva do "Dizimo" ou da ira em nome daquela divindade. E quem era a uma das peças importantes em seus planos? Sim, a "matadora de piriquitos" Violet Hallan. A garota era um tanto baixinha, mas dava conta de recado quando precisava. Ela vinha logo em sua direção - não era difícil de localizar a noviça, visto que ela tinha quase dois metros de altura, e mais da metade disso eram de pernas - e puxava um conversa, sobre como era triste a situação do príncipe. Whixa teve de se controlar para não vociferar ali mesmo de indignação, mas conseguira deixar apenas em seus pensamentos. "Ah sim sua fronteiriça sem peitos, muito triste mesmo, viver de um luxo inimaginável só para si, poder mandar em todos a seu bel prazer, comer do bom e do melhor a ainda receber por isso, abusando dos impostos dos trouxas que limpam a sua bunda!" - Ela então suspirava e a respondia, forçando uma face tristonha bem como seu tom de voz: - Tens razão estimada amiga, espero com todas as minhas forças e orações de que Odin o guie e o livre deste tormento... Desculpe, eu me emociono fácil... - Ela então se virava e fingia limpar sua lágrimas com um lenço branco com bordados avermelhados. Então se não fosse a "triste consideração" de sua amiga, ainda teria de aturar um de seus jovens catequizados, o aspirante a mercador, Aaron. O garoto logo as avistava - já sabem bem o porque - após o assobio oportuno da gatuna ao seu lado. Porém, antes que ela precisasse vestir seu manto de eximia noviça e boa moça, um "milagre" acontecia. Dois cadáveres já em decomposição assustavam a multidão causando um alvoroço digno do Deus trapaceiro, Loki. Para piorar ainda mais a situação, eram os cadáveres dos pais do príncipe, algo que chocava a noviça, mas ao contrário dos outros, era de prazer, o prazer de ver a monarquia naquele estado vexatório e decrépito. "Até que enfim essa festa ficou interessante!" Então tudo se sucedia muito rapidamente. Violet murmurava sobre necromantes, o cadáver revivido do Rei degolava o príncipe em seu trono, este que se revelava não ser bem o príncipe, um simbolo estranho e claramente antigo surgia diante de todos, e sua chefe Yuffaa dizia as palavras "Glast Heim" de maneira apreensiva. Então ela era chamada para uma reunião apressada junta dos outros dois e recebiam uma imediata missão. A missão era de levar um item guardado em um baú até a cidade dos bruxos, Geffen. Aaron questionava se aquilo era sério e ela acenava positivamente para o garoto, fingindo estar totalmente determinada e focada. "Maravilha! Mais trabalho e ainda tenho de me juntar a um mercador fracote e uma gatuna com bom coração!" - Pensou, quando Yuffaa sinalizava a ela, indicando que era a escolhida de sua guilda. Ela reverenciava não só a Yuffaa bem como a todos os outros líderes e então os dizia: - Pela graça de nosso Deus Odin, juro que realizarei esta importante missão! Que ele os abençoe! - Então quando os três se reuniram para a missão, o mercador dizia de que precisavam melhorar a tranca daquela baú, a fins de proteger melhor o seu conteúdo. Ela o olhava indignada de baixo para cima, pensando em quem ele era para atrasar uma missão em que uma oradora de Odin presenciava, mas fingindo preocupação e empatia novamente, o respondeu em um tom calmo e demorado: - Tem certeza de que é necessário? Acredito que nenhuma tranca, por mais elaborada que seja, impediria um ladrão de arromba-la caso assim o deixemos, não acham? - Ela então sorria ao garoto e logo partia para aprontar seus suprimentos e sua montaria, e não iria esperar mais nenhum segundo sequer para partir, nem que precisasse arrancar á força das mãos do garoto aquele baú. |
- Hylian
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Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
O Reino Sem Coroa @Mystic Stranger @Raijecki @Bravos 31 de Agosto de 1999 D.GH Estação: Outono, Temperatura: 17ºC, Previsão: Sem Previsões. Localização: Prontera Capital.
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- Mystic Stranger
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Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
Violet Hallan, a gatuna Enquanto ordens eram dadas pelo comandante e algumas instruções eram passadas de seus líderes. Violet seguia encucada com o que havia acontecido ali, mortos-vivos andando pro Prontera não era bom sinal. Com certeza precisavam de mais informações a respeito daquilo e só encontrariam com alguns informantes amigos que fez durante suas viagens em missões. Pensando em mandar algum "pombo correio" para alguém em especial, era hora de cobrar favores. Com os pensamentos em outro lugar, não percebeu quando Iruga, seu mestre, apareceu ao seu lado. Tinha uma vaga lembrança de como seu rosto era, pois o mesmo raramente mostrava sua face. Mas quando ainda uma menina, ela o viu uma vez, com aqueles olhos que jamais esqueceria e que demonstravam algo diferente do que receberá durante toda sua vida. Ele confiava em si, lhe tratava como uma filha. E ela o mostraria o que tô podia ser boa no caminho que resolveu trilhar. -Não o decepcionarei mestre, que as sombras nós proteja. - disse em resposta ao que ele lhe falou. Recebendo em seguida uns tapinhas nas costas, mas o que ficará ali foi um peso de sua responsabilidade com aquela missão. Sacudiu seus ombros para tentar esquecer aquela sensação e se pôs a andar, deu um assovio baixo com a intenção de chamar seu companheiro de aventuras. Um guaxinim que havia salvo de uma armadilha e que logo se apegou com tanta esperteza. O bicho tinha um lenço vermelho que havia lhe dado e apareceu assim que foi chamado. Deu a ele um petisco e fez um carinho em sua cabeça. - É amiguinho, parece que teremos uma grande aventura pela frente. Então, seja esperto que consiga o máximo de coisas possível para irmos. Após dizer isso, seu amiguinho se afastou e sumiu. A gatuna esperou pelos outros que logo se achegaram quando o Comandante Roan veio falar diretamente com eles, dando mais um pouco de extrusão e todo aquele blá blá blá que deixava a gatuna com tédio. Quando finalmente acabou toda aquela bagaça de falatório e todos se retiraram. A garota de longos cabelos em um azul escuro suspirou, passando a entender o quanto aquilo estava sendo chato e o quanto já podiam está longe dali. [b-Certo, já que meu parceiro aqui quer reforçar essa bendita caixa.[/b] - Ela batia com as mãos nas costas do garoto, cheio de cacarecos. - Vou ali mandar umas mensagens pedindo mais informações sobre algo que seja relevante para a gente. - Ela olhou para Whixa, dos pés a cabeça lhe mandando um sorriso cafajeste e uma piscada. - E você docinho, vai da umas piscadas para o vendedor de carroça e consiga um bom preço, eu sei que você é boa nisso. - e com um beijinho no ar, saiu para o lado oposto, ignorando a garota que mostrava uma plaqueta na direção deles. - Valeu, lindinha. Mas não preciso disso. Enquanto ia em direção ao pombal, Violet tentava vascular em suas memórias algo relacionado a mortos-vivos, necromantes, se já passou por algum lugar que fedia a gente morta. Mandaria mensagem para um bardo que salvou de ser degolado por alguns bárbaros bêbados. Aquele garoto era o maior fofoqueiro de toda Midgard é bem provável que teria visto ou sabia de alguma coisa estranha. Só esperava que não fosse enganada, ou seria degolado por ela dessa vez. Após mandar a mensagem, voltaria para encontrar com os outros e então finalmente partir.
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- Raijecki
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- Mensagem nº7
Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
Whixa Vaae, a Noviça Rebelde *** A noviça desprezava toda aquela reunião. Para ela não fazia nenhum sentido ficarem enrolando enquanto o tempo passava e a missão já fora dada. "Se eu tiver de aguentar mais blá blá blá acho que largo a batina e viro bancária!" - Pensava, já frustrada pela longa demora de todos em deixa-los partirem de uma vez. Então Yuffa vinha lhe dizer algumas palavras, e já passava seu famigerado sermão sobre evoluir e ainda por cima defendia a ideia "genial" do jovem mercador sobre fortalecer a fechadura do baú. Ela fingia que ouvia atentamente, sempre mexendo delicadamente sua cabeça para cima e para baixo, em sinal de concordância. "Ai ai, rezarei mais uma vez para que seus cabelos caiam Yuffa chatolina... E pelo jeito também para que Odin me conceda a virtude da paciência!" - Sua líder ainda a levava á alguns passos de distancias dos outros e lhe desejava a benção do deus caolho. Ela também deixava as portas da capital sempre abertas para Whixa, o que era algo bem lógico, visto que era a cidade da garota. - E que Odin as proteja nestes tempos difíceis minha senhora... - Whixa a respondia, a cumprimentando cordialmente como mandava a tradição de sua religião bem como os gestos de respeito pela hierarquia da igreja. Roann então deixava claro - para o prazer de Whixa - que aquele baú já estava fortemente protegido e que nenhum relés bandido poderia arrombá-lo. A noviça olhava diretamente á Aaron com total desprezo e superioridade por ela de fato estar certa de que aquilo não passaria de uma perda de tempo. Antes que pudesse falar algo, a gatuna vinha até ela e insinuava de que ela deveria conseguir facilmente uma carroça para a viagem em um tom bastante sínico, o que deixava Whixa com os olhos arregalados. - Não compreendi o que quis dizer querida amiga Violet, mas pela graça de Odin encontrarei alguém disposto a nos ajudar nesta importante missão. - Dizia já lançando um olhar fatal para a gatuna, que lhe retribuía com beijinhos provocadores. "Mas que audácia dessa vadia! Parece que mais alguém irá perder os cabelos pela graça de meu senhor todo poderoso Odin! Se bem que a coitadinha já nasceu desprovida de beleza, então talvez fosse exigir maldades demais..." Whixa então se despedia dos líderes da guilda - já pela segunda vez - e ignorava categoricamente a mulher que se apresentava como representante de um banco da cidade, pois ela conhecia bem como funcionavam as coisas na capital e nos outros locais daquela região. E bem, eles não tinham o dinheiro necessário para cobrir aqueles preços abusivos dos serviços que a mulher ruiva divulgava. "Olha a roupa dessa depravada, deve fazer sucesso entre os pervertidos!" Whixa então se dirigia - esperando não ser interrompida mais uma vez - até a estalagem da capital, onde esperava poder alugar uma carruagem para a viagem. E logicamente, ela usaria a sua influencia e religião para conseguir aquilo de graça. "Nada como uma benção para os fiéis ficarem eternamente agradecidos..." - Pensou. |
- Raijecki
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- Mensagem nº8
Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
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Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
Aaron, o Mercador Os mestres da guilda os desejaram boa sorte com palavras de incentivo. A própria Maya o chamava ir dividir um copo com ela em Alberta. Aaron quase não consegue responder, pois ainda estava absorto nas memórias das histórias terríveis sobre necromantes. - Aparecerei lá assim que for possível ou preciso! Uma garota trazia as informações sobre os serviços da corporação bancária. Suas companheiras foram rudes, mas Aaron pegou o 'cardápio' de informações e agradeceu: - Não se importe com elas, é só despeito - Olhou os preços e eram todos um absurdo, exceto o depósito. Devolveu o 'cardápio' com um sorriso amarelo. - Vamos lembrar quando for preciso. Obrigado! Sobre o desdém com sua idéia, Aaron falou apenas o seguinte: - Se roubarem esta m... este objeto, a culpa não é minha. Vai ficar assim mesmo. - E jogou a caixa em sua bolsa. - Antes que vocês saiam para passear, escutem: uma vez o Martin, um cervejeiro, me contou que há dosmilanos haviam cultistas com Poder Obscuro que eram capazes de levantar os mortos. A Igreja de Odin quis esquecer isso, mas a verdade é que existiu. - Lançou um olhar para Whixa. - Eles devem ter ficado escondidos todo esse tempo e agora se acharam capazes de voltar. Agora que tinha posto as colegas a par do que sabia e elas iam se organizar para saírem em sua aventura e já que todos acharam tosca sua idéia de reforçar a caixa, Aaron disse simplesmente: - Vou aguardar vocês na saída da cidade. Enquanto vocês fazem isso vou buscar o Togemon. |
- Hylian
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Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
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Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
Violet Hallan, a gatuna Ao chegar no correio, a gatuna torceu o nariz para o local que fedia a Pickys e Condors. Violet, já tinha escrito a mensagem que queria mandar a Ragnar, o bardo durante o caminho: " Quero saber notícias: Ouviu sobre algo estranho? O que tem para me contar sobre Necromantes?". Deixando sua pequena carta em um dos correios disponíveis ali, voltou seu caminho para os portões de Ponteira onde se encontraria com os outros e finalmente poderiam partir. No meio do caminho assobio mais uma vez chamando seu companheiro Thief, para que chegassem juntos a saída da grande cidade, que agora se encontrava completamente vazia suas ruas. O que havia acontecido ali, deixou o povo realmente inseguro do que poderia acontecer dali pra frente. E a jovem gostaria de não se preocupar com aquilo, mas era algo inevitável. Já todos juntos, Violet ajeitava algumas coisas na carroça e dava uma bela olhada no que Whixa havia conseguido para eles seguirem viagem. - É parece que dá pro gasto. - E então abriu um sorriso amarelo para a noviça, uma das coisas que adorava fazer era provocar e iria continuar, caso não tivesse reparado no garoto que vinha na direção deles. Sua reação ao que o garoto dissera em sua apresentação, foi rir alto e quase chorar quando ouviu que ela era a noviça. - Começou muito bem, mas embora eu tenha esse rostinho de Santa, Santa no soy. - ela riu mais um pouco e se aproximou do garoto batendo em suas costas. - Na verdade eu sou a Gatuna, aquela ali é a Noviça, apesar das vestimentas - cochichou a última parte para o garoto - E esse aqui! Meu camarada, que pulou fora no último minuto e arregou é o mercador. - deu um sorrisinho para Aaron. Assim que saíram de Prontera, deixando para trás os grandes muros da cidade, Violet permanecia vigilante no caminho, embora a paisagem fosse muito bela e monótona nunca podia deixar sua guarda baixa e quando chegaram a uma bifurcação no meio da estrada, mas uma vez foi ouvida a voz do espadachim, que se enrolava todo quando a abria. - Aah que bela companhia o Comandante Roan nos deu. - a jovem revirava os olhos enquanto falava baixinho, quem estivesse ao lado dela a escutaria. - Essa será uma longa viagem. |
- Raijecki
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- Mensagem nº12
Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
Whixa Vaae, a Noviça Rebelde *** Whixa então se dirigia até o estabulo da cidade e logo de cara tinha de tapar seu nariz e boca com um lenço diante de tal grande fedor incrustado naquele local. "Ããããinnn... Ecaaa.... Esses relaxados poderiam limpar melhor esta espelunca!" Então uma mulher tão velha que fazia os músculos do rosto de Whixa se retorcerem de repúdio a recebia, fazendo á típica reverencia de respeito a membros religiosos. A noviça então retribuía o gesto com certo receio e ainda com o pano cobrindo seus orifícios da face. - Que Odin á abençoe minha senhora. - Á dizia rapidamente. Whixa então fazia seu pedido e recebia total aprovação do mesmo, e a mulher parecia mais grata em doar e ajudar a causa de Odin do que de investir e melhorar o seu próprio estabelecimento. "Como tirar doce de criança...." - Whixa sorria por detrás do pano. Então a velha beijava sua mão, o que exigia da noviça uma força de vontade incrível para aceitar aquele gesto, mas como já havia bem aprendido, as aparências e títulos eram tudo naquele mundo. - E ele á receberá de braços abertos quando for a hora minha generosa senhora. - Ela a dizia, colocando sua mão antes beijada agora em cima da cabeça da mulher, em sinal de benção. - Agora vejamos a grandiosidade desta sua generosidade... - Avistando a carruagem e o peco-peco que a conduziria, Whixa não se desapontara, pois o veículo parecia ser capaz de aguentar a viagem toda bem como sua bagagem. E ela também não teria como exigir algo melhor de alguém que possuía um estabelecimento como aquele. Quando Whixa tomava as rédeas do animal e se preparava para dar as costas á aquele lugar, a velha se aproximava indevidamente e cochichava em seu ouvido, uma atitude que deixava a noviça bastante irritada, a ponto de morder sua lábio inferior para se segurar e não repudiar fisicamente aquela atitude. - Agradeço sua preocupação senhora, mas eu sou uma noviça experiente, Odin me protege sempre pois está em meu coração e alma. Sei que teve boa intenção, mas infelizmente os braços de Odin se fecharam, e a senhora precisará de outro ato de generosidade para o convencer do contrário, sugiro começar a rezar. Até. - Ela a dizia em tom autoritário e então deixava o local de vez, guiando o animal e a carroça até o ponto de encontro. Ao chegar lá, entregava as rédias para o mercador e o dizia: - Jovem Aaron, estou confiando a você este importantíssimo trabalho de guiar a carruagem. Ela me custou cerca de quarenta Zeny, portanto já pode me passar a sua parte e que Odin o guie nesta empreitada. - Ela então olhava para a gatuna e continuava com a cobrança. - A sua parte também irmã, todos devem contribuir. - E então adentrava a carruagem e ajeitava seu cantinho, com todas as suas bagagens. Então outro aventureiro surgia, se apresentando como "Hergos" e confundindo todos os nomes dos outros três, incluindo o de Whixa. - Que Odin lhe abençoe com mais inteligência meu caro Hergos, pois me parece que não foi só de músculos que nascera desprovido. - Ela dizia ao cavalariço da janela da carruagem e logo voltando ao seu canto, que agora já contava com algumas almofadas bem confortáveis e um colchonete para seu sono sagrado. Todos seus itens, claro, eram de cor magenta. Durante o começo da viagem, ao ouvir o mercador e o novo integrante de nome estranho conversaram sobre qual caminho seguir, a noviça abria a janelinha que dava visão aos dois que guiavam o peco-peco e então dizia mais uma vez em seu tom autoritário: - Em nome de Odin que guia nossos caminhos, sigam pela margem do grande Rio de Britoniah, para além da Floresta dos Sussurros! - E então com um sorriso falso a fechava tão rápido quanto a abrira e voltava para seu canto e suas coisas fofas. - Sim minha cara, temo que realmente será... - Respondia ao comentário de sua companheira de viagem e carruagem Violet. |
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- Mensagem nº13
Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
Aaron, o Mercador Era um gosto encontrar Togemon tão alegre e receptivo. Aaron derramou uma tigela de água sobre ele, para que pudesse se hidratar antes que eles tomassem a estrada. Como foi o primeiro a chegar, observou um tempo a cidade e a viu bem diferente de Alberta. Era uma pena que as cidades não se parecessem tanto com Alberta. Violet foi a primeira a chegar, depois Whixa. Que, aliás, estava cobrando por um peco-peco e uma carroça. - De maneira alguma eu vou pagar por uma negociação mau feita. - Disse balançando veementemente a cabeça em negativa. Então apareceu uma quarta figura, Hergos, como se apresentou. Era um espadachim que não parecia ser muito promissor. A gatuna apresentou adequadamente cada um e Aaron aproveitou para se justificar: - Se eu quisesse ganhar a vida fácil, eu trabalharia deitado. Prefiro o trabalho d... Árduo! Whixa passava a direção da carroça para o mercador. Ele colocou suas coisas ao lado, entre ele e Hergos, e fez o peco-peco começar a andar. Eles passaram pelos campos que estavam repletos de pequenas e fofas criaturas. Sempre tinham a possibilidade de parar um pouco e descer o cacete nelas, mas Aaron costuma achar isso demasiado bárbaro, de forma que seguiu adiante até a primeira bifurcação. Hergos mais uma vez trocou quem era quem e Aaron lhe disse com simplicidade: - Você é burro, Hergos. Tente fazer associações: Whixa é uma noviça, mas uma *noviça rebelde*. Aí você lembra do filme e lembra dela. Violet é mais fácil, é só ver a cara de trombadinha que ela tem. Mas aposto que quando ela roubar suas coisas logo você irá decorar a sua profissão. Quanto a mim, é só lembrar que você não iria querer fazer negócios com nenhuma das duas. Quer dizer, dependendo do negócio até sim, mas estou falando de comércio. - Esperava ter ajudado o jovem espadachim, mas ele não parecia ter entendido. - Whixa, por que deveríamos seguir para a Floresta dos Sussurros? Esse lugar tem um nome tenebroso. - Questionou ao mesmo tempo que já punha o peco-peco na direção sugerida. Ele pessoalmente não tinha preferências. Na verdade talvez conseguisse vender algo na Vila dos Orcs, mas era péssimo quando eles não entendiam o conceito de pechincha e queriam levar as coisas na brutalidade. |
- Hylian
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- Mensagem nº14
Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
O Reino Sem Coroa @Mystic Stranger @Raijecki @Bravos 31 de Agosto de 1999 D.GH Estação: Outono, Temperatura: 14ºC, Previsão: Sem Previsões. Localização: Floresta dos Sussurros.
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- Mensagem nº15
Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
Aaron, o Mercador - Eu bravo? Jamais. - Disse revirando os olhos. Eles seguiram pelo rio até finalmente chegar ao limite para a Floresta dos Sussurros. Ela parecia realmente medonha e bem diferente de tudo que haviam passado antes. O lugar parecia demasiadamente escuro e bizarro. Havia contudo, uma fruta que lhe chamara atenção. Aaron estava dando uma olhada nela quando percebeu a presença de uma velha ali. Hergos começou a contar todo o objetivo deles. Aaron tirou seu sapato e sapecou na cara dele. - Você não pode sair dizendo o que vamos fazer pra qualquer velha que a gente encontra por aí! - Tinha o cenho franzido. - Senhora Lady, é esse seu nome? - Disse, observando o colar metálico que ela carregava. - Nos diga: o que são esses sussurros? E como essa frutinha pode nos ajudar? - Eram questionamentos importantes. Talvez isso fosse dizer o que eles deveriam fazer. O mercador se voltou para suas companheiras para comentar: - Acho que vamos precisar de boas lanternas e, dependendo de como forem esses sussurros, uma proteção auricular. - Depois voltou a se virar para a velha e lhe perguntou: - Por quanto vende esse cachimbo? |
- Mystic Stranger
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- Mensagem nº16
Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
Violet, a gatuna Violet sorria com a audácia da noviça em lhe pedir seu precioso dinheirinho e então se aproximava da moça lhe olhando divertida. - Não tenho culpa se teve que gasta seu dinheiro minha cara, mas se quiser que eu pague com outra coisa, estou aberta para negócios. - e se afastou seguindo para dentro da carroça onde revirava os olhos com a tamanha organização de sua companheira, onde os garotos já se encontravam a postos. Já em viagem para Geffen eles seguiam pelo caminho que levava para a floresta dos sussurros, já era tarde da noite quando quando sentiu o solavanco que a carroça fez ao parar bruscamente. Seu instinto foi sacar uma de suas adagas e ficar em alerta, descendo da carroça logo em seguida. Violet pegou bem a hora em que Hergos lhes entregava de bandeja ao estranha senhora que se encontrava bem ali, perto de um fruto estranho. E teve vontade de matá-lo, se o próprio Aaron não tivesse feito algo para o garoto se calar Ao se aproximar dos meninos, Violet aproveitou para dar um tapa na nuca do rapaz idiota. - Da próxima vez faz direito e entrega as nossas cabeças em uma bandeja. - e após dizer isso para o garoto, ela mirou a mulher que começava a filosofar sobre a floresta e dizer que ela tinha esse nome porque bla bla bla - Ava! É mesmo? Se não tivesse sussurros, não teria esse nome né minha senhora. Ja que aquele fruto era importante, achou melhor que a Whixa pegasse e guardasse o fruto. Então apenas passaria mais uma olhada em volta, tendo pegar alguma coisa estranha no ar, antes de seguirem a diante. |
- Raijecki
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- Mensagem nº17
Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
Whixa Vaae, a Noviça Rebelde *** Whixa arregalava os olhos tanto para a audaciosa resposta de Aaron quanto para a de Violet sobre o pagamento da carroça. - E é assim que Odin os castiga e a igreja os condena, só posso lhes dizer que rasarei por suas almas. - Ela os respondia tentando ao máximo transparecer uma calma e um tom assertivo e confiante. "Esses malditos! Ainda irão me pagar, ah se irão!" Então durante a viagem houve uma bifurcação onde Whixa pedia para seguirem por um determinado caminho, e é claro que o suposto mercador de que Whixa começava a achar que estava tentando atrapalhar aquela comitiva a questionava do porque aquele caminho, e ela o respondia breve, abrindo e fechando rapidamente e com certa violência a portinhola da cabine: - Nunca ouse questionar a minha intuição, mercador. Sou a representação de Deus Odin aqui, e sua vontade é inquestionável. - Ela então e virava para sua amiga Violet e com uma face embebida de raiva e indignação á falava. - Não podemos deixá-los se criarem, se não vira bagunça. Ao se aproximarem da tal floresta, avistavam uma velha solitária logo em frente a entrada. Hergos, que Whixa não conseguia compreender em como ele tinha a capacidade de ser ainda mais idiota do que Aaron, começava a contar todo o plano, todo o objetivo da missão para aquela figura misteriosa. - Aaron! Pelo amor de Odin, pare este energúmeno! - A noviça explodia de vez e soltava toda a sua indignação diante da janela acima da porta da carruagem. O mercador então já entendia e corrigia com uma sapatada na fuça do idiota e logo depois Violet também exercia sua própria punição. "Não tem como, vamos ter de sumir com esse idiota antes que ele coloque tudo a perder..." - Pensava a noviça, já também bolando alguns planos de como de fato tirar aquela ideia de sua mente e coloca-la em prática. A velha explicava sobre a floresta e seu nome enquanto a Whixa se aproximava lentamente de todos, sempre atenta a quaisquer emboscadas que poderiam haver. - Hum, talvez tenha razão, venham aqui um pouco... - Ela respondia a ideia de Aaron e então os chamava - apenas Aaron e Violet - para um canto para poderem cochichar. - Eu vou ativar meu santuário aqui, então tentem enrolar essa senhora para que eu possa detectar e entender se podemos confiar em suas palavras ou não. Ah e, bem, acho que precisamos dar um jeito naquele Hergos, não confio nem um pouco nele e Odin já me alertou sobre isso. Fiquem de olho nele. - Ela então voltava para dentro da carruagem, ajeitava-se em joelhos diante de uma pintura representativa de Odin e então começava a rezar, tentando invocar seu feitiço de nome "Santuário". Off: @hylian, me diz como faço pra usar esse feitiço, se tenho que rolar só os dois d6 se tenho modificador ou se tenho de prepara-la antes. " Santuário Conjure este feitiço sobre uma área com limites claros e a consagre à sua divindade. Enquanto permanecer dentro da área, você será alertado de qualquer ação maliciosa que ocorrer ali dentro. Qualquer criatura curada dentro da área consagrada recupera +1d4 PV." |
- Mystic Stranger
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- Mensagem nº18
Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
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- Mensagem nº19
Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
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- Mensagem nº20
Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa
O Reino Sem Coroa @Mystic Stranger @Raijecki @Bravos 31 de Agosto de 1999 D.GH Estação: Outono, Temperatura: 14ºC, Previsão: Sem Previsões. Localização: Floresta dos Sussurros.
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