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    Prólogo - O Reino Sem Coroa

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    Mensagem por Hylian Sex Jul 03, 2020 7:49 pm








    O Reino Sem Coroa


    Prólogo - O Reino Sem Coroa 1VufDT8

    " A raven is always bad news like a presage meaning some catastrophic happened. A Lonely crown that belongs to no one..."

    Há pelo menos semanas que não se comentava outra coisa pelos quatro cantos de Midgard, estava confirmado, não havia se quer uma dúvida sobre o trágico acontecido, o rei e a rainha haviam sido brutalmente assassinados, mas a pergunta era sempre “por quem?”, “quem matou lineu e dona lineia? Brinqs”. Desde o mais poderoso império já visto em Midgard, nomeado antes de Glast Heim, Prontera tem se aproximado ano, após ano do que seria assombra do que o último governante ousou, mas estava longe de chegar a ser tão poderosa  quanto, ainda assim, Prontera sempre fora uma cidade grande e muito segura, principalmente para a classe nobre que lá vivia. O majestoso castelo da família real era constantemente cercado pela proteção máxima da cavalaria da guilda da cidade e também protegida pelos inúmeros espadachins que treinavam incessantemente para que um dia pudessem fazer parte da cúpula dos maiores guerreiros daquela nação, ao lado de noviços e sacerdotes que ajudavam na proteção do lugar.

    Acreditava-se que o castelo do rei, ao norte da cidade era provavelmente o lugar mais seguro e impenetrável de Midgard, mas tal tolice perdera sua força quando, o rei Deocliff Quinto fora encontrado em seus aposentos abraçado a sua mulher. Não havia se quer cena de luta, nem mesmo quaisquer vestígios de que o rei e sua mulher tiveram tentado fugir ou se proteger, foram encontrados a sono eterno repousados sobre a grande cama que dividiam. Os corpos gélidos, sem vida, sem emoção, sem esperança, sem nada... Dois corpos completamente ocos, mas que tinham deixado algo para trás, uma pequena esperança, já que o príncipe e único herdeiro dormia no quarto, dois corredores ao lado, a sono profundo sem nem se quer imaginar que acordaria na manhã seguinte órfão, que acordaria na manhã seguinte oficialmente como um rei, que entre devaneios de seus sonos ele deixara de ser príncipe em um piscar de olhos. Jamais imaginou que aos doze anos ele seria um dos homens mais importantes a pisar naquelas terras nórdicas. Deocliff Sexto ERA REI!

    Aquela manhã surgiu brilhante entre as nuvens flutuantes um enorme zepelim, pairou sobre os edifícios e do Zepelim gigante desceu o seu comandante, Roann, um guerreiro tão vistoso, tão temido e poderoso. Um homem já próximo da meia idade, porém aparentava ser muito mais novos, os cabelos castanhos escuros, um rosto marcado pelas batalhas que lhe deram a liderança da guilda dos cavaleiros. Trajava uma grosa e pesada armadura que lhe cobria dos pés a cabeça, um capacete de guerra único que o identificava como o comandante daquele lugar, acima dele apenas um menino de doze anos que há poucas semanas tornara-se rei. Roann carregava com facilidade a majestosa espada que se encaixava bem as suas costas presa a sua armadura, juntamente com seu escudo. Ao lado dele, descia uma espadachim que carregava com orgulho o distintivo que lhe dava a liderança entre seu clã.

    Roann era o último dos grandes mestres que lideravam os seis clãs avançados de Midgard a se aproximar finalmente da multidão composta por centenas de midgardianos, entre aventureiros e civis. Em poucas horas Deocliff se tornaria oficialmente rei e seria coroado na praça central da cidade onde, por questões culturais e tradicionais, todos os reis recebiam a benção de Odin através do culto dos noviços e sacerdotes liderados por Yuffaa, a arcebispo.

    Aquele era um dia como um feriado prolongado e se estenderia assim pelos próximos dias, já que seria um grande marco na história, embora preocupante, o povo de midgard de todas as regiões estavam eufóricos, hesitantes e ansiosos em receber seu novo chefe, uma criança de doze anos que provavelmente mal sabia ler e escrever, ou bem limpar o próprio “popô” direito.

    Uma dama mais ao longe guiava as dúzias de bardos em uma orchestra harmonizada e própria para a ocasião e seu som anunciava que o tão esperado momento estava para começar, por fim. O hino de Midgard era mais uma vez cantarolado a plenos pulmões e tocado nota por nota com os mais variados instrumentos musicais utilizados pelo clã dos músicos.

    Os seis grande mestres, Roann, Yufaa, Iruga, Gryffin, Maya e Judia, respectivamente, Cavaleiro, Arcebispo, Algoz, Arquimago, Ferreira e Caçadora de Elite, se posicionavam um a um ao lado do grande pedestal diante da estátua majestosa do Rei Deoniss Oitavo que marcou a história com a queda do império Glast Heim e o inicio do império de Prontera  há dois mil anos. Diante do pedestal jazia uma poltrona vermelha muito bem feita a mão de encosto longo onde se sentaria o novo rei pela primeira vez. Ao lado uma caixa bela feita com uma madeira especial de cor amarelada que era encontrada unicamente em Asgard, conhecida como a madeira dourada dos deuses, esta pequena caixa guardava dentro de si um dos tesouros mais valiosos e buscados pelos impuros de alma que dariam de tudo para ter em suas mãos, até mesmo trair seu povo.

    Finalmente Deocliff era trazido montando um Peco-Peco guiado por uma mulher de meia idade que trabalhava no castelo. Deocliff não parecia nada animado com aquela situação, estava assustado e seus olhos pediam por socorro, mas era seu dever deixar de ser criança naquele dia, ele teria que assumir sua fase adulta precocemente para governar aquelas terras, embora não entendesse nada e não fizesse a menor ideia do que o destino tivesse traçado para ele. As trombetas soaram dando boas vindas ao único integrante da família real que restara.

    – CIDADÃOS DE MIDGARD, DEOCLIFF SEXTO! – Anunciou um soldado levando a trombeta a boca.

    Roann ajudara o príncipe a descer do peco-peco e guiou a criança até seu posto que aguardava por ele. Deocliff parecia segurar suas emoções com maestria, mas que desabaria em prantos a qualquer momento.

    Violet, Aaron e Whixa haviam chego a Prontera de sua ultima aventura há apenas um dia e meio, fora quando finalmente descobriram os detalhes sobre os rumores da triste morte do rei e da rainha e como ficara o príncipe tão novo e agora tinham a oportunidade de conhecer a criança de perto, embora o momento fosse importante ele não era nada convidativo àqueles que se colocavam no lugar do menino.

    Nem bem Deocliff fora conduzido a poltrona real onde receberia a benção da arcebispo juntamente ganharia o mais valioso artefato já fabricado naquelas terras, um grito de pavor ecoou entre a multidão. Outro grito confirmou que de errado não estava certo e o terceiro grito fez com que a multidão abrisse caminho para o que, era difícil dizer...

    Um corpo aparentemente apodrecido coberto por uma manta azul, carregava joias das mais valiosas, tão poderosas e ricas que somente alguém da família real teria condições de possuir. O corpo fedia a um cheiro inimaginável e parecia que se quebraria a qualquer momento. Todos ali horrorizados com a cena e só os mais sábios poderiam imaginar que aquele corpo estivesse sendo controlado por alguma mente obscura e doentia. O capuz que cobria o rosto do corpo não tardou em cair com os passos trêmulos do cadáver finalmente revelando um rosto de uma mulher de cabelos loiros embranquecidos, o rosto estava sujo de terra como os de alguém que fora enterrado há algumas  semanas, seus olhos eram apenas buracos ocos no crâneo e quase não havia peles ou dentes. Ninguém tivera dúvida.

    –   A RAINHA! – Gritou Maya, a líder da forja.

    Aquela cena desestruturara completamente até os grandes mestres que protegiam Midgard, deixando-os fora de si, nem mesmo perceberam o momento em que o próprio Rei se aproximava por trás da poltrona e com um facão degolara o próprio filho da forma mais triste e perversa que se podia imaginar. Enfim, Midgard tornara-se um REINO SEM COROA.

    Violet, Whixa e Aaron notaram naquele momento, em meio ao desespero, que a criança degolada não sangrara, pelo contrário seu rosto sorria, um sorriso maquiavélico. Finalmente o corpo se desmanchara como pó de areia e um símbolo ainda mais horroroso surgiu na poltrona.


    Prólogo - O Reino Sem Coroa MNzVCVc


    Glast Heim... – Murmurou Yuffaa para todos.

    Roann que ocupava o segundo cargo de maior importância nas terras dos homens ordenara que o evento fosse cancelado, por fim, e que cada um dos grandes mestres elegessem os seus guerreiros mais poderosos para a maior aventura que se poderia imaginar, não por sua longevidade ou mesmo periculosidade, mas por ninguém ali ter a mínima ideia do que realmente estava acontecendo. Era fato que o Rei e a Rainha estavam mortos e somente alguém com uma mente doentia e com um poder inimaginável conseguiria trazer mortos a vida ou mesmo controlar cadáveres daquela maneira. Se o Príncipe nunca estivera naquela cerimônia, então onde estava Wally, ops, onde estava Deocliff?

    Iruga não teve dúvidas, embora ele olhasse para Violet como se fosse a filha que jamais teve, ele tinha certeza que a mesma, embora estivesse em treinamento estava pronta para dar sua adaga naquela missão. Violet era conhecedora daquele ditado, um Gatuno ou Assassino jamais colocaria sua adaga a prova.

    Yuffaa, embora abalada, não podia deixar de olhar para Whixa abençoando seus caminhos, ela pediu que da igreja de Odin, Whixander fosse a mais preparada para aquela missão.

    Maya fora a última a se manifestar apontando Aaron como o escolhido por suas belíssimas invenções e os bons feitos como mercador, não era a toa que ele deixara Alberta com muito êxito. Aaron sentiu a presença de Alicia, um demônio, mas ele já estava acostumado com aquela criatura tão bela, tão meiga. Alicia era um demônio doméstico de Maya e também sua melhor amiga, uma história antiga que Aaron já deveria ter ouvido por pelo menos umas cinquenta vezes.

    –  Se vocês estão prontos, aventureiros! Aqui está! – Disse Roan entregando a caixa dourada para os três – Vocês devem levar o bem mais precioso de Midgard até a cidade de Geffen. A torre de Geffen é o lugar mais seguro que se pode imaginar. Geffen, a cidade dos bruxos, há alguém lá que os espera!


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    Mensagem por Mystic Stranger Qua Jul 08, 2020 11:18 am






    Violet Hallan

    Violet Hallan, havia voltado de mais uma missão bem sucedida a um dia e meio atrás e foi quando ficou sabendo a terrível tragédia que aconteceu a terra de Prontera. Se perguntou quem poderia ter feito tal feito repugnante, se sentiu um pouco sentia pena do “pobre” garoto que agora teria que arcar com as responsabilidade do reino.

    Avistou o “rabetão” quer dizer… As costa de Whixa alguns metros à sua frente e passou a andar até ela, chegando de mansinho ao seu lado. Sua intenção era de assustá-la, mas bem provável que já soubesse que estava ali. - É realmente triste o que aconteceu com o reino, o garoto não parece muito bem com isso. - comentou já perto de sua amiga noviça, que de noviça não tinha nada.

    Viu também Aaron passar pela multidão com aquela sacola pendurada em suas costas e fez questão de assobiar para ele, para que ele as visse ali paradas. Mas no meio desse tempo, se foi ouvido gritos e logo um alvoroço começou, Violet se preparava para qualquer que fosse a situação e passou a andar em direção contrária de onde o povo vinha. A rainha estava ali e não do jeito certo que devia estar, logo o rei aparecia também agora perto do trono onde se encontrava o jovem “Rei”, Violet estava paralisada com a visão do que acontecia. - Necromantes em Prontera… - foi o que pensou ao ver mortos-vivos.

    Após o evento se cancelado, houve uma reunião e ali fora decidido os Heróis que fariam parte daquela caçada e protegeriam o legado do reino. Quando percebeu sendo olhada pelo seu mestre, sentiu uma pontada de preocupação talvez não fosse tão apta para aquela missão. Mas ja que ele confiaria isso a ela. Faria o seu melhor para honrar seu clã e proteger o reino.

     






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    Prólogo - O Reino Sem Coroa Empty Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa

    Mensagem por Bravos Qua Jul 08, 2020 1:23 pm






    Aaron, o Mercador

    As coisas iam mal em Prontera. Aquilo era péssimo para os negócios, então Aaron estava preocupado com aquilo tudo. Naquele dia estava no meio da multidão que esperava o novo rei ser coroado. Ouviu um assobio conhecido e então começou a olhar de um lado para o outro até localizar Violet e Whixa. Abriu um sorriso e acenou para elas, enquanto começava a se aproximar.

    Mas então alguma coisa aconteceu pois começou a ouvir gritos e uma movimentação da multidão. Aaron foi abrindo caminho até as colegas enquanto tentava ver o que estava acontecendo. Quando viu a finada rainha e o falecido rei, que degolou o príncipe, que se mostrou não ser bem o príncipe. Quando chegou até as amigas, a coisa toda já tinha acontecido e Violet falou sobre necromantes na cidade. Aaron se esforçou para lembrar sobre necromantes famosos que poderiam estar por trás daquilo tudo.

    Porém, o que vinha a seguir era completamente inesperado. Os chefes das guildas de cada um deles os havia escolhido para levarem a coroa até a torre de Geffen. Aaron arregalou violentamente os olhos e comentou com as colegas de aventura: - Isso é sério? - Mas então foi até Roan e pegou a caixa de madeira dourada. - Faremos o nosso melhor! - Pelo menos não mentiu.

    Deu uma boa olhada na caixa antes de dizer: - Melhor não sairmos dessa cidade antes de fazer uma tranca bem elaborada para essa coroa, não queremos que qualquer bisbilhoteiro consiga abri-la.

    Ativando o movimento 'Lembrar' ali no sublinhado. INT +3

    Bravos efetuou 2 lançamento(s) de dados Prólogo - O Reino Sem Coroa Dice10 (d6.) :
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    Mensagem por Raijecki Qua Jul 08, 2020 9:49 pm






    Whixa Vaae, a Noviça Rebelde


    Prólogo - O Reino Sem Coroa QApfyp1

    ***

    Whixa estava de volta a capital e consequentemente, sua cidade natal. Se não fosse pelo alvoroço da morte do Rei e da Rainha, poderia jurar que Prontera seguia na mesma. Era a tipica metáfora do grande carvalho. Por fora parecia forte e imponente, mas por dentro estava praticamente oco e podre. Mas aquela era a sua cidade, e era bom aquele garotinho idiota aprender a limpar seus orifícios direito se quisesse o respeito de seus habitantes.

    Ela teve de voltar para a cerimônia de coroação daquele pirralho, que acontecia como mandava a tradição, na praça central da cidade. Se juntava a seu grupo de noviças e noviços guiados pela Arcebispa Yuffaa, pois eram eles que realizavam a benção de Odin aos novos monarcas.

    "Afff... Era só o que faltava, agora teremos de lidar com uma criança mimada e OLHA! Até a merda de um trono vermelho foi feita para este maldito!" - Whixa era a típica fingida. Só deixava demonstrar aos outros a garota certinha e dedicada as causas religiosas, além de uma eximia curandeira nas horas vagas, sempre ajudando os necessitados. Porém, a verdade era de que ao crescer órfão em um convento, sempre desejava os maiores prazeres que só eram dispostos a grandes Lordes e Ladys do reino. Então desde que conseguira seu cargo de noviça e autoridade para pregar a religião do Deus Caolho, as utilizava sempre a seu favor, sendo na capitalização abusiva do "Dizimo" ou da ira em nome daquela divindade.
       
    E quem era a uma das peças importantes em seus planos? Sim, a "matadora de piriquitos" Violet Hallan. A garota era um tanto baixinha, mas dava conta de recado quando precisava. Ela vinha logo em sua direção - não era difícil de localizar a noviça, visto que ela tinha quase dois metros de altura, e mais da metade disso eram de pernas -  e puxava um conversa, sobre como era triste a situação do príncipe. Whixa teve de se controlar para não vociferar ali mesmo de indignação, mas conseguira deixar apenas em seus pensamentos. "Ah sim sua fronteiriça sem peitos, muito triste mesmo, viver de um luxo inimaginável só para si, poder mandar em todos a seu bel prazer, comer do bom e do melhor a ainda receber por isso, abusando dos impostos dos trouxas que limpam a sua bunda!" - Ela então suspirava e a respondia, forçando uma face tristonha bem como seu tom de voz:

    - Tens razão estimada amiga, espero com todas as minhas forças e orações de que Odin o guie e o livre deste tormento... Desculpe, eu me emociono fácil... - Ela então se virava e fingia limpar sua lágrimas com um lenço branco com bordados avermelhados.

    Então se não fosse a "triste consideração" de sua amiga, ainda teria de aturar um de seus jovens catequizados, o aspirante a mercador, Aaron. O garoto logo as avistava - já sabem bem o porque - após o assobio oportuno da gatuna ao seu lado. Porém, antes que ela precisasse vestir seu manto de eximia noviça e boa moça, um "milagre" acontecia.

    Dois cadáveres já em decomposição assustavam a multidão causando um alvoroço digno do Deus trapaceiro, Loki. Para piorar ainda mais a situação, eram os cadáveres dos pais do príncipe, algo que chocava a noviça, mas ao contrário dos outros, era de prazer, o prazer de ver a monarquia naquele estado vexatório e decrépito. "Até que enfim essa festa ficou interessante!"

    Então tudo se sucedia muito rapidamente. Violet murmurava sobre necromantes, o cadáver revivido do Rei degolava o príncipe em seu trono, este que se revelava não ser bem o príncipe, um simbolo estranho e claramente antigo surgia diante de todos, e sua chefe Yuffaa dizia as palavras "Glast Heim" de maneira apreensiva. Então ela era chamada para uma reunião apressada junta dos outros dois e recebiam uma imediata missão. A missão era de levar um item guardado em um baú até a cidade dos bruxos, Geffen. Aaron questionava se aquilo era sério e ela acenava positivamente para o garoto, fingindo estar totalmente determinada e focada.

    "Maravilha! Mais trabalho e ainda tenho de me juntar a um mercador fracote e uma gatuna com bom coração!" - Pensou, quando Yuffaa sinalizava a ela, indicando que era a escolhida de sua guilda. Ela reverenciava não só a Yuffaa bem como a todos os outros líderes e então os dizia:

    - Pela graça de nosso Deus Odin, juro que realizarei esta importante missão! Que ele os abençoe! - Então quando os três se reuniram para a missão, o mercador dizia de que precisavam melhorar a tranca daquela baú, a fins de proteger melhor o seu conteúdo. Ela o olhava indignada de baixo para cima, pensando em quem ele era para atrasar uma missão em que uma oradora de Odin presenciava, mas fingindo preocupação e empatia novamente, o respondeu em um tom calmo e demorado:

    - Tem certeza de que é necessário? Acredito que nenhuma tranca, por mais elaborada que seja, impediria um ladrão de arromba-la caso assim o deixemos, não acham? -  Ela então sorria ao garoto e logo partia para aprontar seus suprimentos e sua montaria, e não iria esperar mais nenhum segundo sequer para partir, nem que precisasse arrancar á força das mãos do garoto aquele baú.    






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    Prólogo - O Reino Sem Coroa Empty Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa

    Mensagem por Hylian Qui Jul 09, 2020 7:10 pm








    O Reino Sem Coroa


    Prólogo - O Reino Sem Coroa Prontera_city6


    @Mystic Stranger @Raijecki @Bravos

    31 de Agosto de 1999 D.GH
    Estação: Outono, Temperatura: 17ºC, Previsão: Sem Previsões.
    Localização: Prontera Capital.

    OS PROTAGONISTAS:




    A cidade apavorada se quedou paralisada pronta pra virar geleia, mas o seu comandante, um homem tão nobre, tão cheirando a brilho e a cobre, dono do mais alto posto de Midgard, apenas abaixo do próprio rei, decretara naquele instante seis aventureiros que, em conjunto com seus mestres, foram elegidos a dedo para que a maior missão de suas vidas começasse em alguns minutos a diante. Violet, a Gatuna, Aaron, o Mercador e Whixander, a Noviça, deveriam levar o baú dourado fabricado por mãos divinas a cidade interiorana que é o berço da magia do mundo dos homens. Eles deveriam partir logo em seguida, sem maiores delongas, Roann, deixara suas ordens muito claras.  

    Iruga, o homem cujo o rosto era impossível de se ver visto que ele vivia escondido na penumbra criada por seu capuz, aproximou-se de Violet depositando sua mão pesada sobre o ombro de sua discípula. Violet tivera a chance de ver o rosto de seu mestre uma única vez, mas isso fora há anos atrás, ela poderia apenas resgatar das lembranças como era tal rosto, mas tinha a nítida impressão de que o chefe de Morroc soltava um ligeiro sorriso ao se referir a ela.

    –  A Luz das Trevas... – Ele murmurou e Violet sabia exatamente o que significava aquele nome, era a nomenclatura exata que unia os dois clãs morroquianos, Assassinos e Gatunos buscavam a escuridão onde existiam despercebidos, e furtivos agiam contra a luz. – Eu tenho fé em você, ou jamais lhe escolheria para isso! Lembre-se, Morroc fica ao sudoeste de Prontera, para além do Deserto Sograt, muito além do grande Formigueiro Infernal, caso precise de algo.

    Dito ele dera um tapinha nas costas da jovem e se retirou aproximando-se do comandante.

    Aaron,  mercador e inventor já tinha uma ampla visão de que nada aquilo que acontecera ali era bom para os negócios e, com a falta de um rei, e a morte da família real, era bem possível que a economia dos homens fosse fortemente abalada de modo que a inflação atrapalharia muito o mundo do empreendedorismo medieval. Mas ainda assim, ele havia concordado com o pedido de sua mestra, Maya, em aceitar a aventura que lhe era destinada.

    O mercador lembrava-se muito bem que, muito longe de Prontera, em um de seus fins de tarde livre, ao se juntar com os colegas de profissão, os mercadores tomavam longas e intermináveis canecões de cerveja fabricada em sua cidade natal, Alberta, motivo este da cidade receber tantos turistas e curiosos em busca das especiarias exclusivas daquela região. Aaron acostumado com as histórias mirabolantes dos mercadores, uma mais surreal que a outra e, portanto, aprendera distinguir as possíveis verdades contadas pelos mesmos. O mercador lembrou-se de Martin, um cervejeiro da região, ele costumava passar os fins de tarde namorando sua própria invenção, enquanto contava a beira da praia cristalina histórias que teria vivido, entre elas, ele contara sobre o passado tenebroso que a Igreja de Odin preferia esquecer e que havia sido enterrada há muito tempo, há praticamente dois mil anos. Os cultistas da época possuidores de um deus travesso eram conhecidos por levantar os mortos de suas tumbas. Diferentemente do clã de Yuffaa, O Poder Divino, os cultistas eram nomeados de O Poder Obscuro que, por sua vez era representado pelo símbolo há pouco visto.


    Prólogo - O Reino Sem Coroa GlCzoYF


    Martin - O Cervejeiro


    Maya aproximou-se de Aaron estudando seu discípulo com a mesma simpatia de sempre. Era quase impossível ver aquela mulher de meia idade, embora parecesse não ter mais do que trinta anos, de mal humor ou mesmo tristonha, mas Aaron sempre tivera a nítida impressão de que por trás daquele sorriso e olhar simpático ela escondia uma profunda tristeza que lhe corroía a alma, mas que somente sua melhor amiga, Alice era digna e conhecedora de seus desesperos mais íntimos.

    Vejo que você está pensativo – Ela sussurrou trazendo Aaron de volta de seus devaneios – Eu confio em você e sei que ao lado de seus amigos vocês trarão bons frutos e colherão ótimas cervas para este mundo, em nome da Forja – comentou Maya com o olhar fixo nos de Aaron. A guilda da Forja era como era chamada as duas que originavam de Alberta, os Ferreiros e Mercadores. – Não se esqueça de passar em Alberta para partilhar uma cerveja comigo, quando tivermos tempo. Alberta fica ao sudeste de Prontera, muito além do Deserto Sograt, para além das terras dos Arqueiros e Caçadores, ao sul além da floresta perdida. – Maya dera uma piscadela e se distanciou acompanhada de Alice que sorrira para Aaron.

    Aaron conhecia Alice desde que nascera. Alice era um demônio, uma criatura obscura, das poucas que recebera a chance de viver entre os homens com a permissão dos grandes mestres, ela pertencia a Maya, embora a chefe da forja a tratasse como uma amiga e não como uma criatura qualquer.


    Prólogo - O Reino Sem Coroa De5ry8-4f45dee9-4c79-4b8e-93f6-069c04bcfff7.jpg?token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJzdWIiOiJ1cm46YXBwOiIsImlzcyI6InVybjphcHA6Iiwib2JqIjpbW3sicGF0aCI6IlwvZlwvZjBiZjc2Y2ItNWY1Yy00YzhkLWJlNDItOWVmOGYwNzU1NjQ1XC9kZTVyeTgtNGY0NWRlZTktNGM3OS00YjhlLTkzZjYtMDY5YzA0YmNmZmY3LmpwZyJ9XV0sImF1ZCI6WyJ1cm46c2VydmljZTpmaWxlLmRvd25sb2FkIl19


    Alice - O Demônio doméstico


    Yuffaa se aproximou de Whixander que tão bem conhecia há anos. A chefe do culto religioso não era antiquada, muito pelo contrário, parecia ser uma das poucas integrantes do clã que possuía uma mente liberal e sempre disposta a mudar seus preceitos caso isso fosse para um bem maior além de sua compreensão.

    Você está certa, Whixa! – Ela respondeu o comentário da discípula tratando-a com carinho – Não há no mundo uma única tranca, mágica ou não que não se possa ser violada, mas o seu companheiro, Aaron, também está certo quando se mantém preocupado em fortalecer a mesma.  Não existe um ser humano forte o bastante nesse mundo que não possa ser vencido, e nem por isso paramos de evoluir... Whixander... – Ela chamou guiou a noviça há pelo menos três passos de distancia dos companheiros – O poder Divino deve sempre estar com você não importa onde estiver nessas terras banhadas pelo sangue de Odin! Saiba que sempre poderá voltar a Prontera para organizar suas ideias e pedir um esclarecimento ao nosso protetor!

    Roann aproximou-se dos protagonistas com um olhar determinado e cheio de esperança – Não se preocupem, este baú fora fabricado pelos deuses, não é qualquer delinquente que teria a força necessária ou mesmo a magia para libertar seu conteúdo, com exceção de... Bom, vocês saberão quando estiverem aos pés da Grande Torre de Geffen.

    Ulrich deve esperar por vocês na Academia de Magia e Bruxaria Geffenia – Disse Gryffin, o Arquimago.

    Uma vez que os grandes mestres haviam se despedido e comentado o que achavam mais importante à seus discípulos, eles se distanciaram em grupo deixando os pequeno trio para trás, carregando um pequeno caixote feito com uma madeira bela e valiosa que parecia ouro, mas o mais valioso era o que existia em seu interior. Uma coroa eles poderiam imaginar, mas talvez estivessem muito enganados.

    MENINOS!! – todos eles ouviram uma voz de uma jovem não muito mais nova do que o trio correndo em sua direção. A garota parou diante deles visivelmente cansada e arqueando o corpo, inclinando os joelhos com as mãos sobre eles para tomar fôlego. – Quanto tempo não vejo vocês por aqui! Eu sou Jhenny, a oficial representante da Corporação KAFRA. Uma corporação que detém o maior banco que Midgard já viu – Jhenny aponta um edifício ligeiramente torto na direção norte além da praça central – Como vocês devem saber caso não possam levar mais itens em suas aventuras, poderão deixar seus pertences junto ao Banco Kafra e com a nossa tecnologia enviaremos a vocês seus pertences a qualquer cidade e vila de Midgard que tiver em nosso alcance na velocidade da LUZ! Não se esqueçam que vocês também podem utilizar nosso serviço de Teletransporte que os levará para as grandes Capitais a um preço bem nobre!


    Prólogo - O Reino Sem Coroa 2QmC09z


    Jhenny - A Oficial Kafraa


    Jhenny puxou uma plaqueta onde dizia os serviços que ela poderia oferecer naquele momento, sendo de duas opções: “Teletransporte”, “Armazém”.

    Plaqueta Kafra:



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    Prólogo - O Reino Sem Coroa Empty Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa

    Mensagem por Mystic Stranger Dom Jul 12, 2020 2:33 pm






    Violet Hallan, a gatuna

    Enquanto ordens eram dadas pelo comandante e algumas instruções eram passadas de seus líderes. Violet seguia encucada com o que havia acontecido ali, mortos-vivos andando pro Prontera não era bom sinal. Com certeza precisavam de mais informações a respeito daquilo e só encontrariam com alguns informantes amigos que fez durante suas viagens em missões. Pensando em mandar algum "pombo correio" para alguém em especial, era hora de cobrar favores.

    Com os pensamentos em outro lugar, não percebeu quando Iruga, seu mestre, apareceu ao seu lado. Tinha uma vaga lembrança de como seu rosto era, pois o mesmo raramente mostrava sua face. Mas quando ainda uma menina, ela o viu uma vez, com aqueles olhos que jamais esqueceria e que demonstravam algo diferente do que receberá durante toda sua vida. Ele confiava em si, lhe tratava como uma filha. E ela o mostraria o que tô podia ser boa no caminho que resolveu trilhar.

    -Não o decepcionarei mestre, que as sombras nós proteja. - disse em resposta ao que ele lhe falou. Recebendo em seguida uns tapinhas nas costas, mas o que ficará ali foi um peso de sua responsabilidade com aquela missão. Sacudiu seus ombros para tentar esquecer aquela sensação e se pôs a andar, deu um assovio baixo com a intenção de chamar seu companheiro de aventuras. Um guaxinim que havia salvo de uma armadilha e que logo se apegou com tanta esperteza. O bicho tinha um lenço vermelho que havia lhe dado e apareceu assim que foi chamado. Deu a ele um petisco e fez um carinho em sua cabeça. - É amiguinho, parece que teremos uma grande aventura pela frente. Então, seja esperto que consiga o máximo de coisas possível para irmos.

    Após dizer isso, seu amiguinho se afastou e sumiu. A gatuna esperou pelos outros que logo se achegaram quando o Comandante Roan veio falar diretamente com eles, dando mais um pouco de extrusão e todo aquele blá blá blá que deixava a gatuna com tédio. Quando finalmente acabou toda aquela bagaça de falatório e todos se retiraram. A garota de longos cabelos em um azul escuro suspirou, passando a entender o quanto aquilo estava sendo chato e o quanto já podiam está longe dali.

    [b-Certo, já que meu parceiro aqui quer reforçar essa bendita caixa.[/b] - Ela batia com as mãos nas costas do garoto, cheio de cacarecos. - Vou ali mandar umas mensagens pedindo mais informações sobre algo que seja relevante para a gente. - Ela olhou para Whixa, dos pés a cabeça lhe mandando um sorriso cafajeste e uma piscada. - E você docinho, vai da umas piscadas para o vendedor de carroça e consiga um bom preço, eu sei que você é boa nisso. - e com um beijinho no ar, saiu para o lado oposto, ignorando a garota que mostrava uma plaqueta na direção deles. - Valeu, lindinha. Mas não preciso disso.

    Enquanto ia em direção ao pombal, Violet tentava vascular em suas memórias algo relacionado a mortos-vivos, necromantes, se já passou por algum lugar que fedia a gente morta. Mandaria mensagem para um bardo que salvou de ser degolado por alguns bárbaros bêbados. Aquele garoto era o maior fofoqueiro de toda Midgard é bem provável que teria visto ou sabia de alguma coisa estranha. Só esperava que não fosse enganada, ou seria degolado por ela dessa vez.

    Após mandar a mensagem, voltaria para encontrar com os outros e então finalmente partir.

    Spoiler:






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    Mensagem por Raijecki Dom Jul 12, 2020 7:50 pm






    Whixa Vaae, a Noviça Rebelde


    Prólogo - O Reino Sem Coroa QApfyp1

    ***

    A noviça desprezava toda aquela reunião. Para ela não fazia nenhum sentido ficarem enrolando enquanto o tempo passava e a missão já fora dada. "Se eu tiver de aguentar mais blá blá blá acho que largo a batina e viro bancária!" - Pensava, já frustrada pela longa demora de todos em deixa-los partirem de uma vez.

    Então Yuffa vinha lhe dizer algumas palavras, e já passava seu famigerado sermão sobre evoluir e ainda por cima defendia a ideia "genial" do jovem mercador sobre fortalecer a fechadura do baú. Ela fingia que ouvia atentamente, sempre mexendo delicadamente sua cabeça para cima e para baixo, em sinal de concordância. "Ai ai, rezarei mais uma vez para que seus cabelos caiam Yuffa chatolina... E pelo jeito também para que Odin me conceda a virtude da paciência!" - Sua líder ainda a levava á alguns passos de distancias dos outros e lhe desejava a benção do deus caolho. Ela também deixava as portas da capital sempre abertas para Whixa, o que era algo bem lógico, visto que era a cidade da garota.  

    - E que Odin as proteja nestes tempos difíceis minha senhora... - Whixa a respondia, a cumprimentando cordialmente como mandava a tradição de sua religião bem como os gestos de respeito pela hierarquia da igreja.

    Roann então deixava claro - para o prazer de Whixa - que aquele baú já estava fortemente protegido e que nenhum relés bandido poderia arrombá-lo. A noviça olhava diretamente á Aaron com total desprezo e superioridade por ela de fato estar certa de que aquilo não passaria de uma perda de tempo. Antes que pudesse falar algo, a gatuna vinha até ela e insinuava de que ela deveria conseguir facilmente uma carroça para a viagem em um tom bastante sínico, o que deixava Whixa com os olhos arregalados.

    - Não compreendi o que quis dizer querida amiga Violet, mas pela graça de Odin encontrarei alguém disposto a nos ajudar nesta importante missão. - Dizia já lançando um olhar fatal para a gatuna, que lhe retribuía com beijinhos provocadores. "Mas que audácia dessa vadia! Parece que mais alguém irá perder os cabelos pela graça de meu senhor todo poderoso Odin! Se bem que a coitadinha já nasceu desprovida de beleza, então talvez fosse exigir maldades demais..."

    Whixa então se despedia dos líderes da guilda - já pela segunda vez - e ignorava categoricamente a mulher que se apresentava como representante de um banco da cidade, pois ela conhecia bem como funcionavam as coisas na capital e nos outros locais daquela região. E bem, eles não tinham o dinheiro necessário para cobrir aqueles preços abusivos dos serviços que a mulher ruiva divulgava. "Olha a roupa dessa depravada, deve fazer sucesso entre os pervertidos!"

    Whixa então se dirigia - esperando não ser interrompida mais uma vez - até a estalagem da capital, onde esperava poder alugar uma carruagem para a viagem. E logicamente, ela usaria a sua influencia e religião para conseguir aquilo de graça.

    "Nada como uma benção para os fiéis ficarem eternamente agradecidos..." - Pensou.






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    Mensagem por Raijecki Seg Jul 13, 2020 6:48 am

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    Prólogo - O Reino Sem Coroa Empty Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa

    Mensagem por Bravos Seg Jul 13, 2020 9:14 pm






    Aaron, o Mercador

    Os mestres da guilda os desejaram boa sorte com palavras de incentivo. A própria Maya o chamava ir dividir um copo com ela em Alberta. Aaron quase não consegue responder, pois ainda estava absorto nas memórias das histórias terríveis sobre necromantes. - Aparecerei lá assim que for possível ou preciso!

    Uma garota trazia as informações sobre os serviços da corporação bancária. Suas companheiras foram rudes, mas Aaron pegou o 'cardápio' de informações e agradeceu: - Não se importe com elas, é só despeito Rolling Eyes - Olhou os preços e eram todos um absurdo, exceto o depósito. Devolveu o 'cardápio' com um sorriso amarelo. - Vamos lembrar quando for preciso. Obrigado!

    Sobre o desdém com sua idéia, Aaron falou apenas o seguinte: - Se roubarem esta m... este objeto, a culpa não é minha. Vai ficar assim mesmo. - E jogou a caixa em sua bolsa. - Antes que vocês saiam para passear, escutem: uma vez o Martin, um cervejeiro, me contou que há dosmilanos haviam cultistas com Poder Obscuro que eram capazes de levantar os mortos. A Igreja de Odin quis esquecer isso, mas a verdade é que existiu. - Lançou um olhar para Whixa. - Eles devem ter ficado escondidos todo esse tempo e agora se acharam capazes de voltar.

    Agora que tinha posto as colegas a par do que sabia e elas iam se organizar para saírem em sua aventura e já que todos acharam tosca sua idéia de reforçar a caixa, Aaron disse simplesmente: - Vou aguardar vocês na saída da cidade. Enquanto vocês fazem isso vou buscar o Togemon.






    Hylian
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    Prólogo - O Reino Sem Coroa Empty Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa

    Mensagem por Hylian Qui Jul 16, 2020 12:11 am








    O Reino Sem Coroa


    Prólogo - O Reino Sem Coroa Prontera_city6


    @Mystic Stranger @Raijecki @Bravos

    31 de Agosto de 1999 D.GH
    Estação: Outono, Temperatura: 17ºC, Previsão: Sem Previsões.
    Localização: Prontera Capital.

    OS PROTAGONISTAS:




    O que os grandes mestres que comandavam as mais variadas guildas dos homens que protegiam e tentavam manter a paz e a ordem em Midgard fariam dali em diante seria um total mistério, mas respeitados como eram ninguém se atrevia a contesta-los ou mesmo indagar algo tão “íntimo” sobre o que eles pretendiam fazer, ou apenas deixariam a missão de salvar a raça humana nas mãos de jovens aprendizes, ainda que tivessem demonstrado bravura e heroísmo, lhes faltava visivelmente experiência, porém, ninguém ali poderia negar que se os mestres designaram aquela missão tão importante para Violet, Whixa e Aaron, ninguém ali poderia duvidar, todos os olhares curiosos se voltaram diante do trio que se reunia depois de um bom tempo separados. Se eles se mantinham fiéis uns aos outros só a aventura que estava prestes a começar diria...

    Prontera não era apenas a capital dos homens, mas também a maior cidade que Midgard já vira desde Glast Heim, superando até mesmo o império de Morroc, criada nos vasto e árduo Deserto Sograt ao sul. A cidade apavorada ainda tentava se recuperar, muito embora, ninguém ali sabia muito como agir agora que não havia rei, nem rainha e muito menos um futuro rei; ele estava morto? Será que voltaria com vida? E o símbolo obscuro que surgira? Boatos e sussurros percorreram cada canto da cidade e tudo levava a crer que Yuffaa talvez tivesse razão ao, em um segundo de assombro, ter murmurado “Glast Heim”, o império proibido. Violet, Aaron e Whixa nasceram em um momento em que a simples menção ou referência ao império antigo, o império que não deve ser nomeado traria consequências até mortais aquele possuidor de tanta ousadia, isso porquê todos sabiam que Glast Heim nunca fora um império abençoado por Odin. “Necromantes nojentos, mentirosos e repugnantes!” o trio ouvira uma mulher resmungar para o marido um pedreiro talvez meio gigante, corpulento que trazia no lombo dois sacos de cimento, mas que não parecia ser grande problema para ele “Venha Jhon, ande logo!” ordenou a mulher.




    VIOLET



    Violet seguiu o único caminho que de forma óbvia a levaria até os Correios. Um edifício alto, tão alto e estreito que Violet podia jurar que fosse uma torre, de madeira, mas uma torre torta, mas construída e inclinada sobre o nada que aparentava que desabaria com o próximo sopro do vento. O lugar era infestado de Pickys, pequenos pombinhos avermelhados e outros dourados que possuíam um crachá em seu pescoço com número de sua identidade laboral, bem como todos eles traziam amarrados em uma das pernas um pequeno saco de pano onde carregavam pequenos itens e envelopes que era a principal forma de comunicação daquela época. Existiam outras aves maiores que se encarregavam de encomendas mais importantes e, por sua vez, mais pesadas, como os Condors, jovens urubus carnicentos.

    Não havia um atendente para receber as cartas e os viajantes só adentravam a recepção dos correios se assim necessitassem de alguma informação diferenciada, do contrário, os mesmos se dirigiam para uma das seis caixas de correio coloridas que representavam uma das mais importantes capitais. Ali depositam sua correspondência e quando fosse o momento, um Picky ou Condor recolheria a mesma e partiria em nuvem fria em direção ao destinatário.


    Prólogo - O Reino Sem Coroa 8699a738470a6e83cd6fdfe068ca64b4
    O Correio de Prontera

    Criaturas que Aparecem:





    WHIXAA



    A estalagem mais próxima ficava nas redondezas da grande praça central de Prontera. Era um lugar parcialmente limpo, cheio de feno no chão, cheirando a bosta e comida de Peco-Pecos, entre outros animais que ali existiam. Uma mulher corpulenta de idade avançada, cabelos grisalhos, um olhar cansado e as verrugas que denunciavam sua avançadíssima idade aproximou-se de Whixa com respeito, como faziam os fiéis de Odin, já que eles acreditavam que Noviços e Sacerdotes eram os humanos mais próximos de Odin, acima deles apenas estava Yuffaa que era conhecida por ser a ÚNICA entre os homens a se comunicar diretamente com o todo poderoso mush..Odin.

    –  Minha querida irmã, com a glória de Odin, faça me um grande favor e leve o que precisar, pois vocês são a salvação de nossa raça e mundo, eu não poderia ficar mais feliz se não dar tudo o que eu tenho em nome de Odin! – Disse a velha sorridente e fazendo uma reverência de cabeça baixa, ela sinalizou o sinal de Odin com os dedos e beijou as mãos de Whixa como um sinal de total submissão e respeito ao grande criador.

    A idosa preparou um de seus melhores Peco-Pecos juntamente com uma carruagem que não era luxuosa, mas confortável para que três ou quatro viajantes pudessem ter uma próspera experiência pela natureza que os aguardava.


    Prólogo - O Reino Sem Coroa S14DLEp


    Criaturas que Aparecem:

    Querida irmã, você não precisa alimentar os saudosos Peco-pecos, eles se alimentam sozinhos de pequenos insetos, baratas e até mesmo minhocas que encontrarem pelo caminho. – Ela disse ao entregar as rédeas do animal nas mãos de Whixa e se aproximou dos ouvidos da noviça tomando liberdade que não era bem vista – Desculpe, querida irmã, sei que terei graves consequências em me aproximar tanto assim, mas eu não posso deixar de dizer. Prontera assim como o resto de nosso mundo nem todos estão a favor dos grandes mestres e, que Odin me perdoe, nem mesmo ele agradou a todos, tome muito cuidado, pois ao se afastar de Prontera as coisas podem ficar um tanto quanto hostis. Guie-se sempre pela margem do grande Rio de Britoniah, para além da Floresta dos Sussurros, Geffen os espera!

    Dito, a mulher se afastou preocupada com o que quer que lhe pudesse acontecer por se aproximar demais de uma serva de Odin, quê “blasfêmea”!


    Prólogo - O Reino Sem Coroa Images?q=tbn%3AANd9GcTyRZSoGhQMzOaW_SNA8jk9gc2gRhW3uCgf7g&usqp=CAU



    AARON



    Aaron dirigiu-se com suas fiéis e rentáveis muambas para o limite oeste de Prontera, percorrendo quilômetros de estradas de pedra e atravessando amontoados de casas e demais edifícios, onde encontrara pelo caminho seu fiél cacto escudeiro, companheiro de longas aventuras. Togemon parecia contente e de bom humor, pois não estava agressivo deixando amostra as centenas de agulhas finas e pontudas que sobressaiam de seu corpo quando seu humor era alterado, ou mesmo quando estava por defender seu território ou ajudar seu querido mercador em suas peripécias.

    O jovem mercador não demorou muito para relembrar como era bela a capital dos homens e, também, como era alta e imponente a muralha que cercava o município mais  importante de Midgard e também não poderia deixar de notar a quantidade de espadachins e cavaleiros que percorriam a cidade como guardas a manter a ordem no recinto. Também no caminho para a extremidade oeste, notou que o comércio se fechava pouco a pouco e os comerciantes, em sua grande maioria, da guilda da Forja deixavam seus postos para retornarem a suas casas, ou mesmo ao botecos onde se embebedariam de rum ou qualquer tipo de bebida que os fizesse se lembrar da maravilhosa cidade portuária de Alberta e o quão diferente ela era da capital – não havia um só homem que não sentisse a diferença entre ambas as cidades.




    TODOS



    Uma vez que o trio finalmente havia se juntado ao portão do lado oeste da cidade, encontraram lá um jovem de idade muito aproximada a deles. Trajava rouparia clássica da guilda dos aprendizes de cavaleiros, ou mais conhecida como Espadachins e trazia firme nas mãos uma espada um tanto gasta, mas muito afiada, um escudo de madeira clássico que se poderia encontrar em qualquer lugar, talvez trajava uma armadura acolchoada comum de segunda mão, botas de couro ralo e luvas de mesma fabricante, era um weas... Brinks! O garoto aproximou-se do trio logo que notara a presença dos mesmos e com um sorriso sincero cumprimentou seus colegas:


    Prólogo - O Reino Sem Coroa G0weTQt
    Hergos - O Espadachim


    Então vocês são os três que meu mestre me dissera, Violet, a noviça, Whixa a mercadora e Aaron, o gatuno? – Disse em uma reverência educada e respeitosa como era conhecida pela guilda das espadas – Eu sou Hergos, da guilda dos Espadachins, muito prazer! – Hergos animado balançou sua espada de forma não muito esperta e com a pouca experiência quase a perdera de vista, mas conseguira o bom feito de apoia-la sobre o solo duro da estrada – Não se preocupem, se algo acontecer, minha espada manterá a ordem! – E batera três vezes sobre o peito coberto pela armadura.

    A finalmente saída oeste de Prontera era como uma grandiosa e quase infinita campina aberta, repleta dos mais variados monstros considerados de baixo nível. Jardins floridos para dos os lados contemplavam o lar de criaturas como os fofos Lunátics, pequenos coelhinhos inteligentes que dividiam o lar com as ilustres bolinhas rosas, os Porings, ali também era possível encontrar Fabres e seus casulos e Rockers, famosos grilos guitarristas. Não tardara muito tempo de caminhada até que eles ao seguirem próximos da margem do Rio Britoniah, se vissem em uma bifurcação e diante da placa que dizia: “Vila dos Orcs” ao sudoeste e “Floresta dos Sussurros” ao noroeste.

    Criaturas que Aparecem:

    Mestre Roann me disse que ambos os caminhos poderemos chegar a Geffen, a famosa cidade dos feiticeiros – Comentou Hergos pensante – O que acha, Aaron, jovem noviço, o que Odin diz a você? Ah não, a noviça era Violet, não? Estou enganado? Então quem era o tio do macaco?



    Infos - OFF escreveu:
    As criaturas que aparecem fora de Prontera, Lunatics, Porings e etc, vocês podem atacar para ganharem experiência, itens e até mesmo Zeny$, fica a critério de vocês se querem explorar o lugar ou passarem a diante fazendo a escolha no final do post.



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    Prólogo - O Reino Sem Coroa Empty Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa

    Mensagem por Mystic Stranger Qui Jul 16, 2020 11:18 pm






    Violet Hallan, a gatuna

    Ao chegar no correio, a gatuna torceu o nariz para o local que fedia a Pickys e Condors. Violet, já tinha escrito a mensagem que queria mandar a Ragnar, o bardo durante o caminho: " Quero saber notícias: Ouviu sobre algo estranho? O que tem para me contar sobre Necromantes?". Deixando sua pequena carta em um dos correios disponíveis ali, voltou seu caminho para os portões de Ponteira onde se encontraria com os outros e finalmente poderiam partir.

    No meio do caminho assobio mais uma vez chamando seu companheiro Thief, para que chegassem juntos a saída da grande cidade, que agora se encontrava completamente vazia suas ruas. O que havia acontecido ali, deixou o povo realmente inseguro do que poderia acontecer dali pra frente. E a jovem gostaria de não se preocupar com aquilo, mas era algo inevitável.

    Já todos juntos, Violet ajeitava algumas coisas na carroça e dava uma bela olhada no que Whixa havia conseguido para eles seguirem viagem. - É parece que dá pro gasto. - E então abriu um sorriso amarelo para a noviça, uma das coisas que adorava fazer era provocar e iria continuar, caso não tivesse reparado no garoto que vinha na direção deles. Sua reação ao que o garoto dissera em sua apresentação, foi rir alto e quase chorar quando ouviu que ela era a noviça. - Começou muito bem, mas embora eu tenha esse rostinho de Santa, Santa no soy. - ela riu mais um pouco e se aproximou do garoto batendo em suas costas. - Na verdade eu sou a Gatuna, aquela ali é a Noviça, apesar das vestimentas - cochichou a última parte para o garoto - E esse aqui! Meu camarada, que pulou fora no último minuto e arregou é o mercador. - deu um sorrisinho para Aaron.

    Assim que saíram de Prontera, deixando para trás os grandes muros da cidade, Violet permanecia vigilante no caminho, embora a paisagem fosse muito bela e monótona nunca podia deixar sua guarda baixa e quando chegaram a uma bifurcação no meio da estrada, mas uma vez foi ouvida a voz do espadachim, que se enrolava todo quando a abria. - Aah que bela companhia o Comandante Roan nos deu. - a jovem revirava os olhos enquanto falava baixinho, quem estivesse ao lado dela a escutaria. - Essa será uma longa viagem.







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    Mensagem por Raijecki Dom Jul 19, 2020 8:43 pm






    Whixa Vaae, a Noviça Rebelde


    Prólogo - O Reino Sem Coroa QApfyp1

    ***

    Whixa então se dirigia até o estabulo da cidade e logo de cara tinha de tapar seu nariz e boca com um lenço diante de tal grande fedor incrustado naquele local. "Ããããinnn... Ecaaa.... Esses relaxados poderiam limpar melhor esta espelunca!"

    Então uma mulher tão velha que fazia os músculos do rosto de Whixa se retorcerem de repúdio a recebia, fazendo á típica reverencia de respeito a membros religiosos. A noviça então retribuía o gesto com certo receio e ainda com o pano cobrindo seus orifícios da face.

    - Que Odin á abençoe minha senhora. - Á dizia rapidamente. Whixa então fazia seu pedido e recebia total aprovação do mesmo, e a mulher parecia mais grata em doar e ajudar a causa de Odin do que de investir e melhorar o seu próprio estabelecimento. "Como tirar doce de criança...." - Whixa sorria por detrás do pano. Então a velha beijava sua mão, o que exigia da noviça uma força de vontade incrível para aceitar aquele gesto, mas como já havia bem aprendido, as aparências e títulos eram tudo naquele mundo.

    - E ele á receberá de braços abertos quando for a hora minha generosa senhora. - Ela a dizia, colocando sua mão antes beijada agora em cima da cabeça da mulher, em sinal de benção.

    - Agora vejamos a grandiosidade desta sua generosidade... - Avistando a carruagem e o peco-peco que a conduziria, Whixa não se desapontara, pois o veículo parecia ser capaz de aguentar a viagem toda bem como sua bagagem. E ela também não teria como exigir algo melhor de alguém que possuía um estabelecimento como aquele.

    Quando Whixa tomava as rédeas do animal e se preparava para dar as costas á aquele lugar, a velha se aproximava indevidamente e cochichava em seu ouvido, uma atitude que deixava a noviça bastante irritada, a ponto de morder sua lábio inferior para se segurar e não repudiar fisicamente aquela atitude. - Agradeço sua preocupação senhora, mas eu sou uma noviça experiente, Odin me protege sempre pois está em meu coração e alma. Sei que teve boa intenção, mas infelizmente os braços de Odin se fecharam, e a senhora precisará de outro ato de generosidade para o convencer do contrário, sugiro começar a rezar. Até. - Ela a dizia em tom autoritário e então deixava o local de vez, guiando o animal e a carroça até o ponto de encontro.

    Ao chegar lá, entregava as rédias para o mercador e o dizia:

    - Jovem Aaron, estou confiando a você este importantíssimo trabalho de guiar a carruagem. Ela me custou cerca de quarenta Zeny, portanto já pode me passar a sua parte e que Odin o guie nesta empreitada. - Ela então olhava para a gatuna e continuava com a cobrança. - A sua parte também irmã, todos devem contribuir. - E então adentrava a carruagem e ajeitava seu cantinho, com todas as suas bagagens. Então outro aventureiro surgia, se apresentando como "Hergos" e confundindo todos os nomes dos outros três, incluindo o de Whixa.

    - Que Odin lhe abençoe com mais inteligência meu caro Hergos, pois me parece que não foi só de músculos que nascera desprovido. - Ela dizia ao cavalariço da janela da carruagem e logo voltando ao seu canto, que agora já contava com algumas almofadas bem confortáveis e um colchonete para seu sono sagrado. Todos seus itens, claro, eram de cor magenta.

    Durante o começo da viagem, ao ouvir o mercador e o novo integrante de nome estranho conversaram sobre qual caminho seguir, a noviça abria a janelinha que dava visão aos dois que guiavam  o peco-peco e então dizia mais uma vez em seu tom autoritário:

    - Em nome de Odin que guia nossos caminhos, sigam pela margem do grande Rio de Britoniah, para além da Floresta dos Sussurros! - E então com um sorriso falso a fechava tão rápido quanto a abrira e voltava para seu canto e suas coisas fofas.

    - Sim minha cara, temo que realmente será... - Respondia ao comentário de sua companheira de viagem e carruagem Violet.






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    Mensagem por Bravos Seg Jul 20, 2020 5:20 pm






    Aaron, o Mercador

    Era um gosto encontrar Togemon tão alegre e receptivo. Aaron derramou uma tigela de água sobre ele, para que pudesse se hidratar antes que eles tomassem a estrada. Como foi o primeiro a chegar, observou um tempo a cidade e a viu bem diferente de Alberta. Era uma pena que as cidades não se parecessem tanto com Alberta.

    Violet foi a primeira a chegar, depois Whixa. Que, aliás, estava cobrando por um peco-peco e uma carroça. - De maneira alguma eu vou pagar por uma negociação mau feita. - Disse balançando veementemente a cabeça em negativa. Então apareceu uma quarta figura, Hergos, como se apresentou. Era um espadachim que não parecia ser muito promissor. A gatuna apresentou adequadamente cada um e Aaron aproveitou para se justificar: - Se eu quisesse ganhar a vida fácil, eu trabalharia deitado. Prefiro o trabalho d... Árduo!

    Whixa passava a direção da carroça para o mercador. Ele colocou suas coisas ao lado, entre ele e Hergos, e fez o peco-peco começar a andar. Eles passaram pelos campos que estavam repletos de pequenas e fofas criaturas. Sempre tinham a possibilidade de parar um pouco e descer o cacete nelas, mas Aaron costuma achar isso demasiado bárbaro, de forma que seguiu adiante até a primeira bifurcação.

    Hergos mais uma vez trocou quem era quem e Aaron lhe disse com simplicidade: - Você é burro, Hergos. Tente fazer associações: Whixa é uma noviça, mas uma *noviça rebelde*. Aí você lembra do filme e lembra dela. Violet é mais fácil, é só ver a cara de trombadinha que ela tem. Mas aposto que quando ela roubar suas coisas logo você irá decorar a sua profissão. Quanto a mim, é só lembrar que você não iria querer fazer negócios com nenhuma das duas. Quer dizer, dependendo do negócio até sim, mas estou falando de comércio. - Esperava ter ajudado o jovem espadachim, mas ele não parecia ter entendido.

    - Whixa, por que deveríamos seguir para a Floresta dos Sussurros? Esse lugar tem um nome tenebroso. - Questionou ao mesmo tempo que já punha o peco-peco na direção sugerida. Ele pessoalmente não tinha preferências. Na verdade talvez conseguisse vender algo na Vila dos Orcs, mas era péssimo quando eles não entendiam o conceito de pechincha e queriam levar as coisas na brutalidade.






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    Prólogo - O Reino Sem Coroa Empty Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa

    Mensagem por Hylian Qua Jul 22, 2020 5:14 pm








    O Reino Sem Coroa


    Prólogo - O Reino Sem Coroa 08a200583794b674f04c6ce89109e6ea


    @Mystic Stranger @Raijecki @Bravos

    31 de Agosto de 1999 D.GH
    Estação: Outono, Temperatura: 14ºC, Previsão: Sem Previsões.
    Localização: Floresta dos Sussurros.

    OS PROTAGONISTAS:









    TODOS



    –  Nossa... – murmurou Hergos sem jeito diante do absurdo comentário do mercador Aaron. O espadachim ficou em silencio por alguns poucos segundos até finalmente encarar Aaron novamente e perguntar-lhe um sincero – Mas você está bravo? Anime-se, companheiro!

    Em conformidade com todos que compunham aquele grupo de quatro aspirantes a aventureiros de Midgard, eles rumaram para o noroeste em direção a tão misteriosa Floresta dos Sussurros, o que não era nenhuma incógnita aquele nome tão sugestivo. A floresta não ficava muito longe dos arredores de Prontera, a quem desejasse chegar em sua orla deveria seguir o Rio Britoniah por não mais do que uma ou duas horas se estivessem com montarias ou algum meio transporte como era o caso.

    Quando já não era mais possível ver as torres e as muralhas do grande Castelo de Prontera no horizonte longínquo que já anunciava o fim da tarde e inicio da noite, era que começavam a notar os primeiros indícios de que a Floresta dos Sussurros se aproximava e a orla da mesma não estava longe. O famoso Rio de Britoniah seguia a diante cortando a floresta imune aos efeitos que se poderia encontrar naquele lugar. Tão pronto eles chegaram diante da orla os Peco-pecos cessaram seu caminhar e a carruagem, por sua vez, freara com um solavanco bruto.

    “Ought” reclamou Hergos ao quase cair do assento dianteiro onde acompanhava Aaron em sua exímia tarefa de motorista.

    A Floresta dos Sussurros estava logo a diante e ela não parecia nem de longe um amontoado de árvores, grama e arbustos quaisquer, muito pelo contrário. Aquele lugar parecia não ser iluminado com a luz externa e era impossível enxergar muito mais do que vinte ou trinta metros a dentro. A vegetação ali era diferenciada tanto em seu formato e espécies que é eram exclusivas do lugar. Haviam ali uma espécie diferenciada de um fruto que nenhum deles jamais viu antes. Redondo e com a casca lisa tinha uma cor alaranjada e um brilho incomum, não havia caule e exalava um cheiro agridoce muito agradável.

    Aaron e Hergos foram os primeiros a notarem que próximo ao estranho fruto havia alguém, uma mulher de idade bem avançada pela sua aparência física, os olhos cansados, o rosto coberto com rugas e as deformidades naturais da raça dos humanos, os cabelos grisalhos e tão finos que pareciam que só continuavam em sua cabeça porquê estavam amarrados em um coque. A idosa trajava um vestes velhas de um vestido que parecia ter uns cem anos. Trazia na boca um lindo cachimbo feito a mão, se apoiava em um no que parecia ser um pedaço de madeira de alguma árvore que provavelmente perdera sua vida nas últimas décadas. Ela trazia consigo uma gargantilha de ferro que se encaixava bem no entorno de seu pescoço, de longe era o único objeto que não parecia envelhecido e de valor que a pobre senhora carregava consigo.


    Prólogo - O Reino Sem Coroa SwRcYcB
    Fruto Misterioso


    Prólogo - O Reino Sem Coroa Fc5NsFQ
    ????


    Olá, aventureiros, o que os trazem Floresta dos Sussurros? Estranho ver forasteiros por aqui... – ela dizia num misto de profunda tristeza e calmaria.

    Boa tarde, vovó! – Cumprimentava Hergos animado ao pular da carruagem e dar alguns tapinhas nas costas de um dos Peco-pecos que não parecia nada convidativo com a situação – Estamos rumando em direção a Geffen, a cidade dos conjuradores de magia, temos uma encomenda muito valiosa  e importante para levar para um tal de Ulrico, Ulvico, Shvico, não espere... Simul... Ah! Ulrich!

    A velha o encarava com uma expressão surpresa no rosto, talvez nunca tivesse tido a oportunidade de conhecer uma espécie humana tão exótica quanto Hergos se mostrava ser e se o resto do grupo fosse igual, ela certamente desejaria ter poderes para desaparecer dali.

    Bem... – ela pigarreou olhando outra vez para o fruto misterioso e então dando a atenção ao demais – Crianças, a Floresta dos Sussurros não é um lugar que aventureiros como vocês geralmente optam por passar, mas se preferem este caminho eu lhes darei uma dica – Ela aproximou-se lentamente de Aaron, Violet e Whixa estudando-os bem com seus olhinhos mirrados – A Floresta dos Sussurros tem este melódico nome por conta dos sussurros que os aventureiros que se atrevem a adentra-la escutam, do inicio ao fim. É um grande amontoado de árvores, não é fácil e nem rápido atravessa-la. O segredo é ignorem os Sussurros que irão ouvir para que o pior nunca chegue a vir... Ah! Tomem! – Ela pegou o fruto e colocou nas mãos de um deles – Se acontecer algo dividam este fruto...

    Os protagonistas notaram que ela carregava um medalhão enferrujado quase do tamanho de um pires junto ao peito com o dizer: Lady.



    Infos - OFF escreveu:
    Vocês aqui podem rolar algum teste, ou simplismente tentar descobrir mais sobre a floresta com a pobre senhora indefesa e misteriosa. Vocês ainda podem escolher outro caminho se quiserem kkk. Quaisquer dúvidas não hesitem em resolverem sozinhos, obrigado! =).



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    Prólogo - O Reino Sem Coroa Empty Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa

    Mensagem por Bravos Sáb Jul 25, 2020 8:18 pm






    Aaron, o Mercador

    - Eu bravo? Jamais. - Disse revirando os olhos. Eles seguiram pelo rio até finalmente chegar ao limite para a Floresta dos Sussurros. Ela parecia realmente medonha e bem diferente de tudo que haviam passado antes. O lugar parecia demasiadamente escuro e bizarro. Havia contudo, uma fruta que lhe chamara atenção. Aaron estava dando uma olhada nela quando percebeu a presença de uma velha ali. Hergos começou a contar todo o objetivo deles. Aaron tirou seu sapato e sapecou na cara dele.

    - Você não pode sair dizendo o que vamos fazer pra qualquer velha que a gente encontra por aí! - Tinha o cenho franzido. - Senhora Lady, é esse seu nome? - Disse, observando o colar metálico que ela carregava. - Nos diga: o que são esses sussurros? E como essa frutinha pode nos ajudar? - Eram questionamentos importantes. Talvez isso fosse dizer o que eles deveriam fazer.

    O mercador se voltou para suas companheiras para comentar: - Acho que vamos precisar de boas lanternas e, dependendo de como forem esses sussurros, uma proteção auricular. - Depois voltou a se virar para a velha e lhe perguntou: - Por quanto vende esse cachimbo?






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    Prólogo - O Reino Sem Coroa Empty Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa

    Mensagem por Mystic Stranger Dom Jul 26, 2020 7:51 pm






    Violet, a gatuna

    Violet sorria com a audácia da noviça em lhe pedir seu precioso dinheirinho e então se aproximava da moça lhe olhando divertida. - Não tenho culpa se teve que gasta seu dinheiro minha cara, mas se quiser que eu pague com outra coisa, estou aberta para negócios. - e se afastou seguindo para dentro da carroça onde revirava os olhos com a tamanha organização de sua companheira, onde os garotos já se encontravam a postos.

    Já em viagem para Geffen eles seguiam pelo caminho que levava para a floresta dos sussurros, já era tarde da noite quando quando sentiu o solavanco que a carroça fez ao parar bruscamente. Seu instinto foi sacar uma de suas adagas e ficar em alerta, descendo da carroça logo em seguida. Violet pegou bem a hora em que Hergos lhes entregava de bandeja ao estranha senhora que se encontrava bem ali, perto de um fruto estranho. E teve vontade de matá-lo, se o próprio Aaron não tivesse feito algo para o garoto se calar

    Ao se aproximar dos meninos, Violet aproveitou para dar um tapa na nuca do rapaz idiota. - Da próxima vez faz direito e entrega as nossas cabeças em uma bandeja. - e após dizer isso para o garoto, ela mirou a mulher que começava a filosofar sobre a floresta e dizer que ela tinha esse nome porque bla bla bla - Ava! É mesmo? Se não tivesse sussurros, não teria esse nome né minha senhora.

    Ja que aquele fruto era importante, achou melhor que a Whixa pegasse e guardasse o fruto. Então apenas passaria mais uma olhada em volta, tendo pegar alguma coisa estranha no ar, antes de seguirem a diante.






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    Prólogo - O Reino Sem Coroa Empty Re: Prólogo - O Reino Sem Coroa

    Mensagem por Raijecki Seg Jul 27, 2020 2:36 am






    Whixa Vaae, a Noviça Rebelde


    Prólogo - O Reino Sem Coroa QApfyp1

    ***

    Whixa arregalava os olhos tanto para a audaciosa resposta de Aaron quanto para a de Violet sobre o pagamento da carroça. - E é assim que Odin os castiga e a igreja os condena, só posso lhes dizer que rasarei por suas almas. - Ela os respondia tentando ao máximo transparecer uma calma e um tom assertivo e confiante. "Esses malditos! Ainda irão me pagar, ah se irão!"

    Então durante a viagem houve uma bifurcação onde Whixa pedia para seguirem por um determinado caminho, e é claro que o suposto mercador de que Whixa começava a achar que estava tentando atrapalhar aquela comitiva a questionava do porque aquele caminho, e ela o respondia breve, abrindo e fechando rapidamente e com certa violência a portinhola da cabine:

    - Nunca ouse questionar a minha intuição, mercador. Sou a representação de Deus Odin aqui, e sua vontade é inquestionável. - Ela então e virava para sua amiga Violet e com uma face embebida de raiva e indignação á falava. - Não podemos deixá-los se criarem, se não vira bagunça.

    Ao se aproximarem da tal floresta, avistavam uma velha solitária logo em frente a entrada. Hergos, que Whixa não conseguia compreender em como ele tinha a capacidade de ser ainda mais idiota do que Aaron, começava a contar todo o plano, todo o objetivo da missão para aquela figura misteriosa.

    - Aaron! Pelo amor de Odin, pare este energúmeno! - A noviça explodia de vez e soltava toda a sua indignação diante da janela acima da porta da carruagem. O mercador então já entendia e corrigia com uma sapatada na fuça do idiota e logo depois Violet também exercia sua própria punição. "Não tem como, vamos ter de sumir com esse idiota antes que ele coloque tudo a perder..." - Pensava a noviça, já também bolando alguns planos de como de fato tirar aquela ideia de sua mente e coloca-la em prática.

    A velha explicava sobre a floresta e seu nome enquanto a Whixa se aproximava lentamente de todos, sempre atenta a quaisquer emboscadas que poderiam haver. - Hum, talvez tenha razão, venham aqui um pouco... - Ela respondia a ideia de Aaron e então os chamava - apenas Aaron e Violet - para um canto para poderem cochichar. - Eu vou ativar meu santuário aqui, então tentem enrolar essa senhora para que eu possa detectar e entender se podemos confiar em suas palavras ou não. Ah e, bem, acho que precisamos dar um jeito naquele Hergos, não confio nem um pouco nele e Odin já me alertou sobre isso. Fiquem de olho nele. - Ela então voltava para dentro da carruagem, ajeitava-se em joelhos diante de uma pintura representativa de Odin e então começava a rezar, tentando invocar seu feitiço de nome "Santuário".

    Off: @hylian, me diz como faço pra usar esse feitiço, se tenho que rolar só os dois d6 se tenho modificador ou se tenho de prepara-la antes.



    "
    Santuário


    Conjure este feitiço sobre uma área com limites claros e a consagre à sua divindade. Enquanto permanecer dentro da área, você será alertado de qualquer ação maliciosa que ocorrer ali dentro. Qualquer criatura curada dentro da área consagrada recupera +1d4 PV."







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    Mensagem por Mystic Stranger Seg Jul 27, 2020 4:40 pm

    Teste de percepção (PER+1)

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    4 , 6
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    Mensagem por Raijecki Seg Jul 27, 2020 5:08 pm

    Teste do feitiço (+2 INT) :

    Raijecki efetuou 2 lançamento(s) de dados Prólogo - O Reino Sem Coroa Dice10 (d6.) :
    4 , 1
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    Mensagem por Hylian Qua Jul 29, 2020 4:25 pm








    O Reino Sem Coroa


    Prólogo - O Reino Sem Coroa 08a200583794b674f04c6ce89109e6ea


    @Mystic Stranger @Raijecki @Bravos

    31 de Agosto de 1999 D.GH
    Estação: Outono, Temperatura: 14ºC, Previsão: Sem Previsões.
    Localização: Floresta dos Sussurros.

    OS PROTAGONISTAS:









    TODOS




    – Ought! – Resmungou Hergos quando Aaron lhe repreendia por sua ignorância e ingenuidade – Ta bom, ta bom, me desculpe, mas o que pode fazer uma velha? E ela parece ser tão simpática...


    ***


    A Mulher já de mais idade fingira ignorar os desentendimentos saudáveis entre o grupo de amigos jovens. Suas lembranças iam longe quando o assunto era sua juventude e os bons momentos que passara com seus melhores amigos que, naquele momento, talvez já não recordassem tanto assim, uma pena, ela guardaria as lembranças de sua história no coração, onde nenhum deles deixou de estar.

    Ora, querido, nunca ouviu falar da Floresta dos Sussurros? – A pergunta fora mais retórica, pois ela tinha consciência de que os quatro aventureiros não pareciam ter se quer alguma ideia de onde estariam – Sim, podem se referir a mim como Lady! Há aproximadamente dois mil anos, quando houve o grande cataclismo e o fim do império que vocês bem sabem... – Ela pigarreou, visivelmente no momento em que diria o nome de Glast Heim – Não preciso lembra-los que dizer esse nome é um crime em nossas terras... Bem, o final da grande batalha e o exército daquele império se deu neste lugar, onde hoje é a Floresta. Dizem que é possível ouvir os sussurros dos dois exércitos, ainda é possível sentir a presença dos grandes combatentes de ambos os lados e poucas pessoas conseguiram atravessar a floresta sem ficarem malucas...

    Quando os três protagonistas se juntaram afastados para decidirem o que fariam. Hergos e a idosa continuaram próximos e pareciam conversar sobre algo em tom baixo, mas o assunto não se estendera muito, pois logo eles voltaram para a despistar Lady de modo que ela não percebesse as reais intenções de Whixa.

    Como vocês bem devem saber. Ao final das grandes guerras santas, os guerreiros vitoriosos são levados um a um pelas divinas Valkyrias que os levam para o paraíso e lá terão o descanso eterno. – Lady se virara de costas no exato momento em que Whixa tentava conjurar sua magia no interior da carruagem – Essas frutas misteriosas são resquícios e grande prova de que elas estiveram por aqui. Dizem que essas frutas trazem a paz as mentes perturbadas que passam por aqui... Porém, se ao comer a fruta, sua mente estiver em paz, então o efeito é reverso...

    Violet notara no mais longínquo da escuridão da mata fechada, onde a pouca luz daquele fim de tarde já não mais conseguia infiltrar, um brilho prateado que ascendia destacando-se no breu absoluto. Tinha um par de olhos azuis-safira e o resto do rosto era completamente oculto pela escuridão – SENHOR VERMILION – ela escutara uma voz estridente ressoar em sua mente latejando criando um som agudo suficiente para doer seus tímpanos e a dor só passara quando o grito foi trocado pela doce e esganiçada voz da velha Lady. Se ela voltasse a olhar na direção onde antes vira o brilho prateado, já não encontraria mais nada ali, exceto o breu total.

    Whixa se acomodava dentro da carruagem na tentativa de conjurar sua magia, porém sentindo quaisquer dificuldades que pareciam atrapalha-la, ela precisaria de algum tempo mais para que sua mágica saísse o mais próximo da perfeição.

    Tome cuidado, jovem gatuna... Os Sussurros não devem dominar seus pensamentos... – Disse ela em tom preocupado – E digam a companheira de vocês que esta é uma terra tomada pelas tristezas do passado, ela talvez tenha problemas em se conjurar o santuário em terras profanas...



    Infos - OFF escreveu:
    Façam a escolha de vocês. Podem continuar interagindo com a velha, ou tentarem novamente uma nova percepção ou magia para tentarem desvendar algo, ou podem ser corajosos aventureiros e seguirem em frente. Vocês também podem decidir irem para o caminho da Vila dos Orcs... Os verdinhos ficarão felizes em recebê-los!!!



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