![]() | DINDINHA |
EM ITAMARACA
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-Eu devia voltar, mas estou sedenta por resolver isso, tenho que ver na vila se mais alguém sabe de algo, só sei não sei se você vai conseguir me acompanhar, mas também não acho que seja bom que sua energia perambule aqui...aquela coisa pode voltar...aproveito pra falar com sua esposa, tu me diz onde a acho ou se ela está aqui por essas bandas Felipe?
A figura fantasmagorica de Felipe fecha os olhos por um instante, e então diz,
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“Me parece que posso ir com voce, não sinto correntes me prendendo a este lugar... Moro... Morava na vila, e posso leva-la ate minha casa, onde esta Marcia, a minha esposa doente.”
O espirito aguarda Dindinha se preparar para ir, e ve a maneira sensual com a qual a agua escorre pelo seu corpo.
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“Você é muito bela, Dindinha, tal qual a minha esposa. Há de encontrar um belo rapaz e formar uma bela família...”, diz, e suspira. O destino lhe negara isso.
O caminho de volta não oferece algum perigo, e logo eles estão na vila de Itamaraca. Enquanto as pessoas cumprimentam Dindinha, nenhuma se da conta da presença do fantasma Felipe, que se ve triste pela sua situação. Depois de andar um pouco, ele mostra uma casa singela na periferia.
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“Eu moro ali. Minha irmã, Renata, cuida de Marcia, que esta acamada. Só que eu não vou entrar... Eu... Não aguentaria revê-las”, diz, com um lamento.