- É eu acho que isso a gente não conseguiria nem se a gente quisesse, mas eu acho que eu tenho mesmo que tirar minha cabeça dessa merda, pelo menos por enquanto, eu preciso ficar vivo até o inverno que vem porque eu quero saber o que o velho vai ter pra me dizer, foi o que ele pediu pra eu fazer, é o que meu primo pediu pra eu fazer e o que a minha mãe pediu pra eu fazer, definitivamente é o que eu preciso fazer. - ele encerra o assunto sobre aquilo, parecia pouco disposto a ir adiante, mas parecia de alguma forma satisfeito, como se fosse um quebra cabeças longo demais pra se montar rápido daquela forma. ___________________ Ele aperta a mãe mais forte ainda, era como se um caminhão saísse das costas, enxuga os olhos dela com as mãos e a deixa ir, sem falar nada, finalmente eles tinham chegado num acordo. Logo ao sentir o aperto do pai no ombro ele lhe dá dois tapinhas nas costas e segue até próximo de Shaw, ele tira as carnes da churrasqueira antes que a porcaria vire carvão e as cobre com um pano, sem se demorar muito mais tá no portão da casa saindo com o companheiro. - Espero que o que ela te contou tenha te dado o sentimento de conclusão que eu acho que todo mundo precisa. - as palavras eram sérias e macias e seguidas do barulho de mensagem chegando no celular, ele saca o aparelho do bolso e olha, faz um sinal pro companheiro esperar apenas alguns segundos, parecia importante de alguma forma. - Tá tudo bem, tudo ótimo na verdade. - a mensagem seguia com um emoji sorridente e de um joínha. Logo ele entrava no carro e esperava por Shaw. |
Casa dos Algozes
- Ankou
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Re: Casa dos Algozes
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Re: Casa dos Algozes
- Ankou
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Re: Casa dos Algozes
- Ela parece nova, mas não é, família uratha, um monte de traumas escondidos... Relaxa cara, ela tá bem, a gente tá saindo da casa com ela melhor do que a gente entrou. - ele sabia que a dor passaria logo, e ele dessa vez parecia mais em paz consigo.
Ele meneou a cabeça em positivo – Não só vestir a sandália da humildade, também vestir a camisa do nosso dever ancestral, todos eles já fizeram isso e todos eles já buscaram as mesmas respostas que a gente, foi difícil pra mim aceitar isso, aceitar de que querendo eu não eu tô impotente nessa jogada, pelo menos por hora. Não adianta a gente caçar um alvo que a gente não tem, mas eu acho que uma hora essa conta vai bater, eu só espero que até lá eu consiga distinguir o que os outros fizeram de errado pra eu não fazer e cair na mesma burrada, e pior, puxar vocês pro buraco comigo... – havia uma preocupação real tanto na voz quanto na figura do Rahu, mas era como se ele se negasse viver com medo do que podia vir pela frente. - Uma pena que isso só te deixou com mais pulgas atrás da orelha, mas a gente tem muito mais informações pra trabalhar agora... – ele pausa um momento. – Sabe o que deixa os velhos mais tristes? É ver a molecada mais nova cometer os mesmos erros que fez os amigos deles não chegarem na idade deles. O que todos os Meninna fizeram quando vieram pra cá? Caçaram incessantemente e atrás de uma vingança. Lembra que eu te falei que eu não sei o que fazer, mas sei exatamente o que não fazer? Pois é. Isso é algo a não se fazer, é o que levou quatro alcateias pra morte e uma pra loucura e consequentemente pra morte também. – não havia uma sombra de dúvida na voz, ele pareceu levar a sério quando falou que deveria ser o caçador paciente a sombra, no escuro sereno e esperando a oportunidade. - Mas sabe o que é mais interessante dessa história toda? Krantz e Stuarts – Connor sorri e balança a cabeça em negativo como se lembrasse de algo – Quando eu cheguei aqui eu cheguei todo revolucionário querendo mudar a porra toda, eu levei porrada moral em cima de porrada moral, e eu tenho que agradecer meu primo por ter sido ele a ter me dado essas lições e não outra pessoa. Mas eu pensei que talvez eu pudesse ir falar com a Legião, saber o por que da relutância deles se juntarem ao protetorado, eu achava que era por que eles pregavam o jeito dos anciões, mas a coisa é muito mais pessoal, e eu não fui por que eu achava que não tinha marcas o suficiente e a verdade é que eu ainda não tenho, eu já tenho o bastante pra fazer meu primo e minha mãe me olharem diferente, e eu percebi isso hoje, mas pra eles não, pra eles eu ainda sou um moleque fedendo a leite e se eu fosse eu provavelmente ia voltar sem um braço, talvez sem o saco só por que eles são sacanas, e nem tiro a razão deles. – naquela altura já estavam chegando em casa, ele começa a estacionar o carro, mas continua falando – A diferença agora é que eles tem um intermediário, melhor, dois. Você e Franco, mas você principalmente é a chave pra isso se resolver, eles podem ter perdido uma companheira de alcateia, mas você perdeu muito mais do que isso, foi o único que se fodeu de verdade. Infelizmente a morte dela e da alfa começou uma rixa que provavelmente só você pode ajudar a acabar. – Ele termina de estacionar e olha sério pra Shaw. – Cara aquela cola que eles usaram no Atiçador, aquilo é equipamento militar, aquela budega era usada no Vietnam, eu corri atrás de fazer o dever de casa, ter eles estabelecidos e cooperando invés de espremidos no Estaleiro e se estranhando com os Uivadores, porra cara isso ia ajudar demais. A verdade que ninguém diz, é que todo mundo quer eles dentro, exceto Stuarts, Krantz e o resto dos moleques que ele fez a cabeça, mas você pode mudar isso, talvez seja o único que possa. – Ele suspira e fica visível um sentimento de pena – Chaya cara, ela é forte, mas ela não brilha... – Era a melhor maneira dele se referir a uma Rahu que ele achava “impura” demais. Ele sai do veículo e espera Shaw sair pra ativar o alarme enquanto a coisa toda se fecha sozinha. – Pensa nisso. – dizia se encaminhando a casa. |
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Re: Casa dos Algozes
- Ankou
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- Mensagem nº25
Re: Casa dos Algozes
A chave gira e Connor abre a portada casa e deixa aberta pra Shaw passar logo atrás dele.
Ele sorri, e balança a cabeça em negativo – Esquece isso cara, não tem nada haver contigo, a Legião já tomou pau dos Uivadores, mais de uma vez, aquele problema é deles, só usaram tu e Franco de pretexto pra arranjar briga, mais infantil que moleque medindo pau. – E mesmo apesar da afinidade obvia de Connor com os Uivadores naquele aspecto ele parecia bem imparcial.
- Tu entende, entende sim! – Connor aponta pra onde quer que a marca de pureza de Shaw tinha sido pintada pelo Luno. – Isso não se ganha de graça, e o Luno não te dá sem você ir pedir...
Connor meneia em negativo – Nah, isso é coisa pra tu principalmente e pro Franco, se eu aparecer lá pode deixar eles cabreiro, eu posso até ajudar a intervir por eles no protetorado, conversar com o Richard e com Stuarts, chamo até o Axel pra mediar, o que é justo, mas isso é se vocês conseguirem convencer eles de alguma coisa. – Ele se senta no sofá, nunca de forma confortável, ele nunca parece confortável dentro daquela casa. – Eles tem as mesmas preocupações que nós, num território muito menor, jogados pra escanteio, e com a paranoia de que qualquer um de nós pode querer pular na garganta deles sem nem aviso... Eles vivem um inferno que eles cavaram pra eles mesmos. – ele fica pensativo – “Vocês precisam de um alfa que não atrase vocês”, foi o que o vô disse, na moral, se eu tivesse que apostar minhas fichas o pirado é o Atiçador, mas Krantz sabe como influenciar ele, e se mantém longe do Stuarts, mas na boa eu não acho que os outros dois camaradas tão felizes com isso não, eles seguem porque é a honra deles... É o teu credo cara, uma tribo que só respeita a força, que não é necessariamente física. – ele veste uma cara intencionalmente cínica – Quem pra você parece o mais forte ali? – Connor não precisava nem responder aquela pergunta, ficava bem óbvio que ele colocava as apostava no Ithaeur de barba grisalha. |
- Faor
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Re: Casa dos Algozes
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Re: Casa dos Algozes
Vindo de : A alcateia que falta Connor é ridiculamente rápido, tanto quanto um carro de passeio que conseguia se desviar e manobrar entre árvores, dá pra ver e seguir o rastro dele e marcas de garras nas árvores onde ele se apoiou pra ganhar ainda mais impulso, daria pra jurar que eram marcas de urso. Quilômetros depois ele chega na casa pela entrada secreta a coisa toda fica aberta com uma mensagem no chão de terra. “ A mulher do padre fecha a porta e apaga isso aqui”. O cheiro dele guia até a área de lazer da casa, a camiseta azul tá pendurada numa guarda da cadeira, o corpo ainda minava suor que tinha sido enxugado na própria camiseta, ele tá na churrasqueira desembrulhando laminados que já estavam descansando no bafo umas cinco a seis horas, uma janela de costela e um pernil de cervo. Em uma bacia metálica e rasa ele dá três pancadas no osso da perna do bicho e a carne desmancha, a costela ele joga em cima de uma tábua, dava pra desmanchar ela no dedo, e o aroma suculento de carne e ervas invadia o ar e as narinas de qualquer um. Quando minutos depois estão todos reunidos ele quebra o fêmur do bicho e chupa o tutano, a coisa descia igual manteiga na boca e deixa a outra metade do osso pra quem quisesse se servir. – Ok, minha primeira decisão e ela já foi questionada, mas eu vou levar na boa. – Dizia lambendo os dedos engordurados. – No dia que a gente se conheceu eu falei com meu primo pelo celular, que eu ia continuar sendo capitão, uma brincadeira de zoeira, mas cá estamos, todo mundo sabe que desde o primeiro dia eu venho por mais ou por menos fazendo esse papel e não é agora que isso se tornou oficial que eu vou me tornar um tirano. – Ele logo desfia um pedaço de carne e joga pra dentro. - Então eu vou abrir o jogo. Vocês sabem que minha escolha óbvia seria o Axel certo? Mesma tribo, valores parecidos, essas coisas. O problema é que as escolhas óbvias tem matado muita gente da minha tribo por aqui e isso provavelmente não seria muito sábio da minha parte, eu tenho minhas razões pra escolher o Shaw, principalmente por que a gente tem uma guerra vindo pra cima, e uma hora a merda que bateu no ventilador vai respingar aqui, mas vocês sabem que eu trabalharia bem com qualquer um de vocês, por mais diferenças que a gente possa ter. – ele jogou mais um naco de carne na boca pausando um momento, tempo o bastante pra engolir e voltar a falar. – Mas o Ethan eu quero onde ele está. Tu fica mais olhando pro lado de lá que pra cá, tem hora eu poderia jurar que cê é autista. – ele se levanta – Já volto. – Ele não demora nem um minuto e volta com um fardo de latinhas de cerveja e as coloca em cima da mesa. - Continuando. O que eu não quero é sair sem um beta amanhã, mas já que minha escolha não foi bem vinda, talvez eu não tenha sido tão justo quanto eu imaginava – as palavras e confiança dele mostravam que ele havia pensado muito mais no assunto do que simplesmente ter feito uma decisão jogada, tão logo ele abria uma lata e dava três longas goladas nela empurrando o fardo mais pro centro da mesa pra que os companheiros se servissem. – Então eu quero que vocês três se lasquem e decidam isso, eu vou respeitar e aceitar a decisão de vocês, enquanto isso eu fico aqui, comendo carne, bebendo cerveja e pensando se é realmente uma boa Franco se juntar a Shaw e Amy, ou eu que to sendo paranoico. – o que se seguia agora era silêncio e um ar pensativo de Connor, enquanto ele dava espaço pros três discutirem o que queriam fazer. |
- GodsCorpse
Antediluviano - Mensagens : 3096
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- Mensagem nº28
Re: Casa dos Algozes
Franco está trajando um casaco longo preto de couro de capuz com peito aberto, exibindo uma blusa branca de linho. Veste também uma calça do mesmo material do casaco e botas escuras. Ficha | Franco puxaria a Shaw durante a "corrida" (não fazia muita questão, estava mais galopando) para puxar Shaw ao lado para discutir a ideia dele sobre "beta". Franco não puxou para o conceito da alcateia animal, mas sim para hierarquia - - Não se preocupa com o holofote. Ninguém faz pela luz o que ele quer de ti. O conceito não era estranho para o Franco, pois todo chefe de gangue na prisão tinha um outro rapaz em seu ouvido, era a mão direita e a mão direita tinha o julgamento mais pesado. Alfa, a todos os fins, era um líder, não um chefe. Ele caça junto, age junto, sua palavra não é lei, é uma opinião, uma opinião mais respeitada e seu beta serviria para guiar em seu lugar caso não tenha a capacidade, como também ser o primeiro a dar input em uma ideia errada. - Esperava o Axel, mas ele deve tar com medo do que aconteceu com a outra galera. O que aconteceu com Aqueles que caçam nas sombras. Tu é dezenas de vezes mais cabeça que eu, vai saber fazer o certo se precisar na hora. E se precisar que eu vá na frente para apresentar o trabalho de cartolina, sabe que eu faço. - brincou, mas sem seu sorriso - Na real... Ele tá limpando as mãos dele, que ele não vai querer sujar elas. Franco chegava por último na casa e tirou o casaco, deixando-o pendurado na entrada. Não estava olhando para nada nem dando tanto papo para o pessoal. Uma sombra fria cobria seus pensamentos, deixando-o mais calmo que o normal. Gelo subia a barriga em pensar no dia de amanhã, mas a perna trêmula era expectativa, não medo. Na real, mesmo com estômago revirado, um ataque com as garras ou uma mordida faria-o sair do estado imediatamente. Já passou por isso, antes de ser esfaqueado. Deitado num beliche, contando os minutos até a porta se abrir para o almoço. Ele sabia que vinha, antecipava a revanche, mas sabe que nunca vai estar preparado para aquilo de verdade. Nem como homem, nem como lobo. Connor foi naturalmente tomando papel de líder. Franco se pôs a questionar na frente de todos, mas mais pela chance de se provar do que a busca pelo posto em si. Não era o que ele queria, era pensamento demais. Ele quer a glória de estar ali, mas não a responsabilidade que arcava. Ele estava melhor instalado naquele mundo do que Francis jamais seria, literalmente nascido nele, então ao menos respeita. Dois postos foram decididos nessa noite pelo rapaz rahu e isso descia tão bem quanto uma cerveja quente: não é das melhores, porque poderia ter gelado, mas ainda é cerveja, não é? Justificado o porquê do Shaw, fazendo Francis levantar a sobrancelha para o colega de Garras - Não tenho nem o que dizer. Já fui lascado hoje pelo meu peitinho nu. - fazia menção às marcas que não tinha - Mas o medo é válido, e o Shaw tem um parafuso amais que eu. Tem isso. Franco pegou uma das cervejas, abriu devagar, bebeu devagar - Shaw e Amy não são um problema. São a solução. - cobriu a boca com a bebida, para fingir que não precisaria se justificar de sua afirmação. Estava se forçando o máximo para não dizer um "Deixa que a gente lida com isso e finge que não sabe o que vai acontecer", pois ia doer o coração do menino de qualquer forma. |
- Bravos
Semi-Deus - Mensagens : 5614
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- Mensagem nº29
Re: Casa dos Algozes
Axel Brown Logo após Connor, Axel segue em direção à casa. Manteve-se um pouco afastado dos demais. Pensava em várias coisas. Na caçada do outro dia. Na escolha de Connor. Na recusa de Shaw. No que ele mesmo sentia que deveria fazer. Chegando nas portas do fundo da casa, voltou à forma Hishu. Puxou um cigarro do bolso da blusa de flanela e acendeu. Encostado na parede ele fumou sozinho por alguns instantes até que se aproximassem os demais. Antes que eles efetivamente chegassem, ele batia as cinzas e entrava. Para jantar tinham um cervo. Axel entrou na cozinha sem falar nada. Levava o cigarro no canto da boca tal qual um velho. Pegou um prato, uma cerveja e se serviu. Só quando se sentou é que apagou o cigarro. Quando os demais chegaram, Connor expôs os motivos de sua escolha. Francis lavou as mãos. Shaw já havia falado algo antes de partir. - Eu vou falar um pouco de mim pra vocês. - Botou um pedaço grande de carne na boca e mastigou ele todo antes de voltar a falar. - O Axel da vida lá fora era um garoto de gostava de bebedeira, putaria e odiava o pai que o forçava a trabalhar. - Passou os olhos em cada um dos que estavam ali presente. - Esse cara morreu junto com o pai dele. - Um gole de cerveja. - Esse Axel aqui que vocês conhecem está tentando ter a responsabilidade que nunca teve. - Garrafa sobre a mesa. - Eu irei disputar a posição de beta se for preciso. Não que eu ache algum de vocês menor que eu. Não que eu ache que os motivos que Connor deu são inválidos. É apenas algo que eu vou fazer, pois é onde eu penso que devo estar. Fosse quem fosse o alfa. - Passou a mão pelos cabelos. - O que eu penso em fazer... E vou fazer, independente de cargo, reconhecido ou não, é garantir que todos funcionem na eficiência máxima. E isso envolve fiscalizar, cobrar e proteger. Espetou uma cenoura com o garfo e passou pra dentro. - Como inclusive fiz mais cedo. Como teria feito se a disputa do alfa ainda estivesse em aberto. Existem motivos óbvios sobre porque não seria bom dois Meninna à frente de uma alcatéia em Dover. Existem características pessoais de porquê deveria ser um e outro. - Deu de ombros. - Se tiverem algo para falar, especialmente Shaw, eu gostaria de ouvir... - Olhou um tempo para Shaw para ver o que ele diria. Depois voltou-se para o Ithaeur. - Ethan? |
- Dycleal
Mefistófeles, Lorde do Oitavo - Mensagens : 10510
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- Mensagem nº30
Re: Casa dos Algozes
Ele se cala achando que o pensamento do Axel faz muito sentindo. Depois se levanta novamente, pensando na referência que Connor fez a ele como um "Autista" e conclui que deve se desculpar pelo seu comportamento ausente e fala: - Senhores, meus irmãos, quero pedir desculpa por estar tão alheio a vocês, eu tenho me comportado as vezes como um autista, de fato, como disse o Connor, mas esse trabalho com os espíritos é ainda algo novo para mim e as vezes eu me absorvo tanto que esqueço os vivos. Mas quero dizer que admiro todos vocês e estou uno em propósito com todos, e que o mais importante é o sucesso da alcateia em realizar os seus trabalho em união, me perdoe se os magoei por algo, e pelo comportamento de um autista, neste período de recolhimento e descobertas interiores...E se senta novamente, agora, bem atento e focado.
- Faor
Mutante - Mensagens : 703
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- Mensagem nº31
Re: Casa dos Algozes
- Ankou
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- Mensagem nº32
Re: Casa dos Algozes
Pra ser honesto Amy tem mais chance de se foder nessa que outra coisa, mas se três dos caras ocupam eles e o resto te encurrala como tu sai dessa? Você tá fodido meu amigo... – ele realmente parece pensar no assunto mais um pouco – Além de que eu não sei o que a gente vai achar lá no não lugar. – ele bebe um tanto mais da cerveja e se põe pensativo.
- Suave você olhar mais pra lá do que pra cá, mas se lembre que tu é guardião dos dois mundos... – a coisa toda soava mais em tom de conselho que outra coisa, não parecia realmente chateado do modo que ele agia e falava como se não fosse necessárias as desculpas.
- Isso é esperança... – Não sabia se as coisas começavam a tomar sentido pra eles agora, mas definitivamente ele já havia dado aquele recado antes, ele se deixava sorrir sem mostrar os dentes.
Connor parece indecifrável com a palavras de Shaw, isso até ele falar sobre a família dele, o tom já não importava mais, nem a posição dele ser questionada importava mais, dava pra ver um sentimento de ofensa, por mais cuidadoso que Shaw fosse, mas depois decepção. - Eu achei que tu tivesse crescido mais nesse pouco tempo de alcateia, mas talvez eu tenha me enganado, me enganado feio. Quando eu passei pela primeira mudança eu achei que tivesse sido atingido pela “maldição” de família, foi muito doído eu entender o que era o sacrifício. Eu não espero que todo mundo entenda como eu, agora chamar Dover de parque de diversão dos Mcleary? – ele respira fundo e esfrega o rosto como um pai que se perguntava "onde foi que eu errei". – Cara tem mais uma dezena de “Edgars” na minha família que não tiveram nem a oportunidade de saber o que aconteceu, por que no geral é melhor assim, você teve a oportunidade de até mesmo compreender o sacrifício da sua mãe, ainda assim você me fala uma merda dessa, tudo na minha família foi pago com sangue e osso. – ele termina de virar a cerveja e bate a latinha em cima da mesa. - A oportunidade foi igual pra todo mundo, você podia ter ido parar lá do lado do Franco, mas você foi omisso, e quando eu te ofereci uma responsabilidade você negou. Franco fraquejou no momento que ele se achou menor como se as minhas marcas fossem parâmetro pra qualquer coisa, são o parâmetro do Axel, mas eu nunca pedi por isso. De todos vocês o que teve mais coragem e bom senso foi o Ethan, mesmo sempre distraído pro Hisil. E se eu tomei a frente dos Algozes, por omissão ou apoio é por que eu já decidi pagar o preço do sacrifício, eu aceitei fazer isso muito antes até de conhecer qualquer um de vocês. E acredite, nada me doeu mais que ver minha mãe aos prantos arrastando a cara no chão sem força pra mover os braços de tanta dor e tristeza, mas até ela entende o que eu me dispus a fazer... – Talvez os Mcleary fossem feitos de um material diferente no final das contas como dizia o tio Nestor. - Agora se vocês tem um pouco de hombridade e honra, meu papel não vai mais ser questionado até o dia em que eu cometer algum pecado do Pai Lobo. Eu nunca precisei dar essa decisão na mão de vocês, mas eu fiz porque é o certo, e por que eu não preciso e nem quero ninguém desempenhando uma função com má vontade. – por fim ele olha pra Franco esperando que ele tivesse algo a dizer sobre aquilo, e no fim ter sido questionado parecia fazer ele revigorado de alguma forma, como se houvesse ainda mais determinação no olhar. Ele abre uma segunda cerveja e dá uma golada, se servindo de mais um pedaço de carne. |
- Dycleal
Mefistófeles, Lorde do Oitavo - Mensagens : 10510
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- Mensagem nº33
Re: Casa dos Algozes
Após a fala de Connor, uma fala que não foi tão pesada quanto ele pensava, ele levanta a mão e pede para falar e diz: - Eu prometi a pouco que iria participar mais das nossas conversas e decisões e é isso que estou fazendo e Connor, você mesmo me chamou de Autista e a princípio, seria ofensivo e eu podia escolher me ofender, mas considero que você é meu irmão e se preocupa comigo e decidi fazer uma autocrítica e refleti e cheguei a conclusão que de certa forma você estava certo e me alertara para algo que eu precisava melhora e te agradeço por isso então conclamo que para o bem da nossa unidade e fortaleza, sempre sejamos francos uns com os outros e que possamos refletir sobre o que foi falado e buscar um depuramento de atitudes visando nos tornar Urathas melhores, mais fortes e unidos. Após essa fala ele dá um passo para trás e cruza os braços esperando que Franco se pronunciasse.
- GodsCorpse
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- Mensagem nº34
Re: Casa dos Algozes
Franco está trajando uma blusa branca de linho. Veste também uma calça do mesmo material do casaco e botas escuras. Ficha | Franco soltou um alto "Aaah" ao término das palavras de Axel, mas não engrenou em nenhuma crítica ou elogio à situação. Desta vez, sequer tirava alguma alegria do conflito entre amigos em seu sadismo social. Axel já havia decidido sua posição, querendo ou não. Ethan faz sua voz ser dita e a menção de "autista" tirou um risinho leve de si - Porra mano... Não vamos ficar dando nominho para os colegas... Isso é coisa de retardado... - brincou e olhou para Ethan - Não deve ser fácil com essas coisas suspirando no seu cangote o tempo todo, então nem te atrapalho. Para mim, não tem que pedir nada. - voltou à mais um gole da bebida e mais uma mordida da comida. O que seria já um momento de tensão se escalou à outro com Shaw e Connor abrindo o coração sobre as escolhas recentes, então Franco se fez ouvido após ter seu nome e sua presença levada em conta - Primeiro de tudo, vocês estão numa merda fodida que agora eu vou ter que falar como voz da consciência aqui. Pode parecer que eu me afastei de sair na lama com Connor ali na frente por marquinhas e sei lá o que, mas no fim, ninguém se importa, nem eu. Sabe por que me afastei? Porque se tem que algum merdão ir lá na frente falar, tem que ser ao menos um que entende. Eu não tenho o toque da política aqui. Cês tem? Shaw? Ethan? Ao menos nisso tento ser menos idiota. Grandes merda o crachá de alfa e o caralho. Isso aqui... - gesticulava o indicador num círculo - Isso aqui é uma porra de uma engrenagem que a gente tem que manter funcionando. Meu papel óbvio? De longe. Se for só pela lua, meu papel é falar que a gente vai morrer a cada semana que eu tiro uma soneca. Se for pelo meu passado, meu papel era dar com os ferros na cara de gente como o Connor e afogar os dentes de gente como Shaw. - Agora, uma coisa que entendi é que as merdas das decisões estão sendo feitas no momento que estão nos perguntando delas e isso que deu errado até agora. E se a gente sair amanhã com isso desregulado como está, vamo morrer. "Meu papel" vai estar feito porque avisei, né? Heh... Fomos muito educados para chegar em casa para lavar a louça que a gente fez quando trouxe a comida para casa, quando deveria ter... porra, me perdi na metáfora. Entendeu né? Apontou para o Shaw de forma meio caricata, jogando a coluna toda com o braço - Tu tá puto com que afinal? Com quem fez a escolha ou com o papel? Ou com a razão da escolha? Vamo no objetivo porra, que tu quer? Apontou para o Axel - Tu só quer teu crachá. - virou para Ethan, apontando - ... Tu tá suave. Tu tá aqui e é o que importa. Foi apontar para o Connor, mas virou o rosto e recolheu a mão. É tudo show. Voltou a olhar para ele e para o grupo - Tu tá com o que tu quer, primeiro porque eu larguei de mão e segundo porque todo mundo quis ser educado de ouvir a reunião em vez de fazer a escolha... A gente que faz as nossas regras. A gente ainda ta seguindo regra do rebanho. - ficou em silêncio, olhou para todos - Não quero ser alfa. Não quero ser beta. Quero garantir essa geleia funcionando. As possíveis consequências de cada um no seu posto a gente vai ter que aceitar e engolir agora. Pode ser? Eu quero "divisão" de tribos nas lideranças. Nem que seja eu. Eu vi o que vi em sonhos demais então isso tem que ser feito. Se eu disser "Vai Shaw", tu diz o que amigo? - perguntou para Shaw. |
- Bravos
Semi-Deus - Mensagens : 5614
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- Mensagem nº35
Re: Casa dos Algozes
Axel Brown - Shaw! - Disse Axel quando as 'acusações' do irraka pareciam ter ficado exaltadas demais. Axel entendia os pontos. Achava-os válidos, mas precisavam ser ditos com reverência. Querendo ou não, era um assunto delicado para Connor e agora ele era o alfa. Aquilo era apenas um lembrete do juramento que eles tinham, não uma censura. Connor respondeu. Ethan pontuou que todos deveriam escutar uns aos outros. Era válido. - Além disso, Connor, ninguém aqui precisa ter a reverência e a admiração que você mesmo nutre por sua família. Obviamente, ninguém irá desrespeitá-la, porém, mais por você que por ela. - Disse mantendo os olhos no alfa, sem agressividade. - Quase todos aqui tem na família algo importante, seja de dor, seja de suporte. Todos são capazes de se colocar na pele um do outro para entender. - Disse e então botou o último pedaço de carne na boca, mastigando-o enquanto Francis começava a falar. Francis aponta o dedo para Axel e algo interior parece se contorcer para decepar aquele dedo fora, mas o elodoth se controla. Quando o cahalith termina de falar, ele se levanta. - Isso não é uma câmara de vereadores para ter representatividade. Aliás, isso nem existe no nosso mundo. Olhe as cortes de espíritos aí fora e vejam se eles não iriam rir desse conceito. Esquece essa porra. - Axel falava sério. - Ou você quer, ou não quer. Não arranja uma desculpa. - Sustentou o silêncio por alguns segundos. - Shaw disse que prefere não estar na posição de beta. Lá na reunião eu te censurei, mas aqui estamos em casa. Mak Ne Sih. Se quiser disputar comigo, façamos agora. Deu um murro de leve na madeira da mesa, com os nós dos dedos. - O alfa escolhe o tipo de disputa e ele media ao final. Nada que possa nos ferir, exaurir ou enfraquecer para amanhã. Não percamos de vista o mais importante. |
- GodsCorpse
Antediluviano - Mensagens : 3096
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- Mensagem nº36
Re: Casa dos Algozes
Franco está trajando uma blusa branca de linho. Veste também uma calça do mesmo material do casaco e botas escuras. Ficha | Franco deu de ombros - Não quero. Quero que fique limpo. Se dois Meninna é de dar merda, a gente bate em quem quiser vier dar merda. Mas cês me entenderam né? A gente caiu nisso porque a gente foi deixando essas reuniões para perguntar quem é quem aqui. Eu já estou onde quero estar e confio em vocês o bastante para conseguir fazer valer esse. E como disse, eu vou me guardar para amanhã. - sorriu. |
- Faor
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- Mensagem nº37
Re: Casa dos Algozes
- Ankou
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- Mensagem nº38
Re: Casa dos Algozes
Depois da semi-balbúrdia de todos colocando seus sentimentos pra fora quando tudo fica finalmente em silêncio Connor dá uma risada. – Relaxem, eu pedi por isso. – Ele dizia como se já esperasse aquilo acontecer. Ele primeiramente se volta pra Shaw e Axel – O problema não é ser minha família ou não, o juramento não se importa com isso, ser eles só fazem as coisas mais pessoais, podia ser a Legião, os Uivadores ou quem fosse. - a voz dele já era mais serena, não dava pra distinguir se ele tava mentindo, se fazendo, ou se conseguiu abstrair o sentimento de maneira rápida ou mesmo já tinha previsto tudo aquilo. O que se seguiria parecia soar até impessoal. – Os Corvos tem um território sendo polido por noventa anos, em algum momento até onde a gente tá sentado aqui já foi território deles, eu penso um monte de merda das outras alcateias, é humano fazer isso, ou melhor é uratha fazer isso, eu só me seguro pra não falar. Sem ofensas rapazes, território é sagrado. – no fim a voz soava didática quase como um professor em sala de aula. Após isso ele se volta a Franco. – Relaxa cara, o crachá e as marcas não importam muito aqui ou nas caçadas. – Ele aponta e bate o dedo no centro da mesa. – Aqui a gente é a alcateia reunida trocando ideia e... Farpas, por que não. Mas lá fora eles são as únicas armas políticas que cada um tem, mas isso é só um lembrete, eu não vou enxugar gelo. Por fim ele se levanta, ele repete o mesmo gesto com Axel, ele não fala nada dessa vez, mas mantém testa com testa colada, um gesto simbólico e de respeito, logo ele bate uma mão pesada no ombro do Elodoth. – A gente tem uma missão pra cumprir e eu prometi sacrificar o que fosse preciso pra cumprir, a gente acabou de dificultar nossa vida, devemos ser os piores Meninna da face da terra, como se não bastasse a noissa tribo achar a gente louco, mas eu vou dar um jeito de manter a casa em ordem eu prometo. – A coisa tinha até um tom de chacota. Ele se vira e pega a metade do osso não chupado e estende pra Axel, o tutano, era a melhor parte pra Connor, e ossos de cervo eram especialmente rico neles, uma manteiga gordurosa cheia de sabor, mas o osso tinha muito mais simbolismo que sabor, tava dividindo o peso da responsabilidade que eles mesmos tinham puxado pra si. Ele começa a andar pra dentro da casa mas para depois de alguns passos. – Franco, tu não me respondeu o que tu faria se fosse encurralado por três, então vou considerar que você não sabe, e como eu também não sei você vai com a gente amanhã no grupo principal. Shaw, cuidado com aquela merda, rasga quantas gargantas você conseguir, mas se vc for encurralado cai fora, se você perder um pedaço cai fora. O mesmo serve pra todo mundo no grupo principal, se eu disser corre, é pra correr, entendido? – As palavras soavam mortalmente séria e ele chegava a repetir. – Entendido?! – quando todo mundo respondesse aquilo quase que como um esquadrão ele se dava por satisfeito. - Ethan, não faça cerimônia não, pode comer à vontade, mas a bagunça é sua. E cê tem razão eu me preocupo demais com todo mundo, às vezes mais do que eu deveria.– Principalmente quando se tratava dos Sangue do Lobo. Se voltava a seguir pra dentro, não que houvesse muita bagunça pra cair no colo de Ethan, um garfo de churrasqueira, uma bacia e uma tábua. O que queria e precisava agora era um banho e cama. |
- Dycleal
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- Mensagem nº39
Re: Casa dos Algozes
- Ankou
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- Mensagem nº40
Re: Casa dos Algozes
Mesmo avariado a semana que se seguiu Connor mal parou dois dias, ele caçava insistentemente o tempo todo, nada poderoso ou sinistro o bastante, mas espíritos velhos, da natureza, sombras e informação, tentando desentocar tudo que pudesse, Shaw era quem ele recorria pra sancionar as caçadas, não escondia que estava atrás do treco que enlouquecia os Caça nas Trevas, nem mesmo impedia de quem quer que quisesse o acompanhar, nem mesmo Franco, ainda que ele dificilmente tenha dirigido qualquer palavra pra ele naquele meio tempo. Naquele dia começou a caçar cedo, mas não no lado de lá, na reserva. Um cervo grande dividido em quatro sobre o fogo de chão junto de outras carnes menos impressionantes possíveis de se achar no mercado, mas nitidamente de melhor qualidade, compradas nos sítios e fazendas da família e conhecidos, um churrasco abundante que só os uratha iriam entender, mas que ainda demoraria horas pra terminar. Por um lado o telefone de cada um deles soou com um convite pras 20h, um churrasco abundante pra quem quisesse vir, como boas vindas, como um recomeço, regada a bebida alcoólica encomendada de Olena, que ele fazia questão de pagar mesmo que tivesse desconto, por outro os lunos sussurraram no ouvido deles as 18h pra algo muito mais sério que aconteceria antes, a alcatéia toda mais Amy, Asia e Simon, o convite pro julgamento era curto, honesto e sem rodeios. Um bilhete com a caligrafia de Connor descansa sobre o criado mudo no quarto de Shaw, nele relatava as notas das acusações.
– Connor está sentado na área da piscina em uma daquelas mesas feitas com ripas de madera pintadas de branco, nas ripas tem o nome de cada um deles entalhado a faca bowie descansa do lado cravada em um pedaço qualquer. Ele fica calado com o semblante impossível de ler até que cada um dos convidados estivessem presentes e quando ele começa a falar a coisa não muda muito, a única distração é o cheiro delicioso de carne vindo do fundo da casa. Ele toma a forma de Dalu e a primeira língua ganha potência. - Primeiramente eu gostaria de agradecer a cada um dos presentes, seria deselegante da minha parte desviar os senhores de suas rotinas sem oferecer uma cortesia de minha parte, fiquem a vontade de ao término do julgamento ficarem pros comes e bebes, isso incluí especialmente o Sr. Uivo Longo, pela presteza de comparecer em tão curto tempo. - O discurso não parecia pensado, mas a verdade é que Connor definitivamente não havia sido criado no gueto, dava pra sentir que ele devia pouco nos modos pra Sebastian, pelo menos quando ele se forçava. - Primeiro de tudo antes de declarar essa sessão aberta gostaria de declarar que assim como todos os demais presentes eu enviei uma mensagem a Uivo da Morte, até então evadido de uma caçada, deixando sua alcateia em perigo de morte, praticamente uma semana depois ele não se deu ao trabalho de comparecer portanto… - Ele não fala mais sobre, ele pega a faca e crava forte sobre a ripa onde estava o nome que ele havia dado a Ethan e o risca com força, dava pra sentir do outro lado o Caminhante se remoer, junto dos laços se rompendo, era quase como sentir dor em algum lugar do corpo que não existia, mas Connor não tremeu, nem mesmo titubeou, olhou sério pra Franco enquanto o nome era riscado e cravou a faca da mesma forma ao lado do nome dele, mas a deixou inerte. Ele se apoia na mesa e olha novamente pros presentes – Eu espero que o julgamento prossiga de forma pacífica, e da maneira mais honesta possível, Por que honesto é tudo que eu sou com a minha alcateia e com o povo. Falando nisso… - ele retira do bolso a karambit que pertencia a Olhos Vermelhos e a toma em mãos, ela parecia até mais bonitinha, limpa, com uma bainha e uma presilha pra se por no cinto. - A faquinha foi conquistada por mim arrancada de um inimigo e é de meu direito dá-la pra quem eu quiser. - ele estende em direção a Shaw e abre a deixando na palma da mão pra que ele pegasse – Não fosse por você aquele dia certamente estaríamos todos mortos, foi você quem conseguiu ligar as duas frentes separadas e conseguiu fazer com que nós lutássemos como um só novamente, você foi o melhor caçador aquele dia e eu seria um péssimo alpha de não reconhecer isso, eu pensei muito em devolver isso pro que sobrou dos Patas de Ferro pra me sentir menos canalha, mas essa decisão não é minha mais. - ele soava totalmente honesto como se fosse um lago cristalino sem nada a esconder. - Muito bem senhores, eu tenho mais convidados pra receber em um pouco menos de duas horas, espero que até lá tenham um resultado, não se acanhem de me chamar quando chegarem nele. - Ele olha pra Franco por um instante e deixa um olhar decepcionado passar por toda aquela retidão – Eu espero que não piore as coisas pra você. - ele respira fundo e olha com confiança pros dois Elodoths. - A sessão está oficialmente aberta e eu espero que depois disso esse assunto nunca mais vnha à tona. - ele estende uma mão pra Shaw como se desse a ele a palavra e se retira a passos lentos em direção dos fundos da casa ao mesmo tempo em que o corpo murcha pra forma humana. |
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