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    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras

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    Mensagem por Raijecki Seg Ago 31, 2020 11:31 pm

    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  77OD2DL




    I






    3º de setembro de 2018


    TODOS

    Após o grande evento de quadribol e a revelação - nada sutil - da presença do dragão branco de olhos azuis, todos se retiravam do campo e tinham o tempo livre para conversarem até a hora do jantar, onde nada demais acontecia, isso se você não considerasse as reclamações em alto e bom som - todos em um agudo de doer o tímpano - da zeladora Orácea sobre alguns alunos incheridos que haviam soltado bombas de bosta em sua sala após a mesma ter apreendido certas balinhas de vômito vendidas aos corredores.

    Após o jantar, que não tinha outro assunto na boca de todos que não sobre quadribol e o dragão branco, todos eram guiados pelos seus respectivos monitores chefes de volta até suas casas comunais. Lá, adentravam - após mais algumas horas de conversas e brincadeiras - no sagrado - e único de cada um - mundo dos sonhos.


    Charlie Thorps


    Charlie estava em uma sala úmida e fria, toda construída em pedra rústica e com um teto abobadado. De uma janela ele poderia observar, bem lá em baixo, as ondas agitadas e violentas se chocando contra as rochas da costa. Sua cabeça latejava de dor, como se estivesse em um estresse profundo.

    Estava sentado perto á janela, de bruços sobre a mesa e alguns pergaminhos cheios de anotações em linguagem estranha, porém ainda sim reconhecível. Então vários gritos de pavor e dor eram ouvidos do andar de baixo daquela sala, ainda que um tanto abafados pela distância, assim como sons característicos de magias sendo lançadas bem como poções explodindo, provavelmente em processos de fabricação ou invenção.

    Então uma explosão bem ao seu lado lhe jogava com força contra a parede contrária, gerando algumas costelas quebradas no processo. A dor era inacreditável, e seus gritos poderiam ser ouvidos praticamente por todo o lugar. Muita raiva, indignação, medo e desespero eram sentidos, como se algo estivesse por chegar e tomar o que quer que fosse que ele achava ser seu por direito. Então passos rápidos eram ouvidos da escada sala a fora, e ele sabia bem quem eram. Sabia que não poderia ser capturado, não com vida, então com muito esforço, sacava sua varinha e a apontando para sua cabeça, lançava uma magia azul brilhante, antes de tudo ficar escuro.

    Charlie então, ouvia duas vozes graves e imponentes dizendo:

    - Ele se foi?

    - Não teria tanta certeza, malicioso ele é.

    - Devemos queimar o corpo?

    - Sim, talvez isso possa nos garantir certa tranquilidade.

    Então da escuridão ele sentia seu corpo pegar fogo, queimando lenta e agonizantemente por horas e horas, sem nem poder gritar, pois não possuía mais voz. Então uma outra voz lhe chamava:

    - Oh seu arrombado! Acorda de uma vez! - Então seus olhos abriam arregalados pelo susto e revelavam o suor que exalava durante aquele pesadelo. Havia encharcado os lençóis e se remexido tanto que os travesseiros e a coberta haviam sido atirados ao chão. Então ainda tentando focar sua visão na voz que o chamava, enxergava uma luz vindo em sua direção e então seu colchão saltava para cima, fazendo seu nariz se chocar com o teto, causando uma leve lesão e torção.

    - Ah, agora sim, vá se arrumar bela adormecida, temos de tomar café e depois treino e treino! - Era o capitão Luke Finnick, que não parecia nada feliz com o atraso de seu novo batedor. Olhando em volta, via que seus amigos também ainda estavam por levantar, e suas caras também não eram nada boas. Pareciam terem visto um bicho papão, assim como ele próprio.


    Ekon Mbah


    Ekon estava sentado em uma mesa redonda, junto de outros seis homens, todos trajando armaduras de placas de aço, decoradas com símbolos pintados em forma de dragões. Sentia sua barba longa e espessa bem de baixo de seu nariz penicar quando tentava dizer algo.

    Então avistava que havia um lugar vago entre os sete cavaleiros, em uma cadeira bem maior e imponente da sua e da dos demais. Porém, assim como determinavam as regras do reino dos sonhos, não haviam regras e nada fazia sentido. Uma hora estava sentado junto a outros e em outra estava sobrevoando um ser grande e escamoso, que sobrevoava uma grande e sangrenta batalha campal. Até o ser acabar atingido por um raio esverdeado e ele despencar junto em queda livre. Cada segundo no céu era uma agonia cada vez maior. Sentia que seu peito explodiria a qualquer momento e que seu coração saltasse dali diante de tanta tensão e medo da morte iminente.

    Tentava sacar sua varinha da cela, mas com os movimentos violentos que aquele animal fazia após ser morto tão abruptamente, a força do vento o impedia de ter sucesso em sua ação. Tudo o que restara agora era aguardar o inevitável choque ao chão e o adeus ao mundo dos vivos. E então fechava seus olhos, na tentativa de conter as lágrimas que voavam para todos os lados, e uma voz o chamava:

    - Anda goleiro, não temos muito tempo! - Ele despertara milésimos antes de tocar o chão e virar uma pasta gosmenta junto ao animal, em um solavanco que chegava a bater sua cabeça na beliche de cima, onde jazia seu colega time com uma expressão tão pálido quanto a dele.

    - Ah bom, agora só falta a bela adormecida ali que não quer acordar, está se mexendo que nem uma lagartixa, deve ser um bom sonho né? - Era o capitão Luke que o acordava, e claramente teria sido ele também com seus outros colegas.


    Thomas Thompson


    Thomas estava sentado em uma mesa redonda, junto de outros seis homens, todos trajando armaduras de placas de aço, decoradas com símbolos pintados em forma de dragões. Sentia sua barba longa e espessa bem de baixo de seu nariz penicar quando tentava dizer algo.

    Então avistava que havia um lugar vago entre os sete cavaleiros, em uma cadeira bem maior e imponente da sua e da dos demais. Porém, assim como determinavam as regras do reino dos sonhos, não haviam regras e nada fazia sentido. Uma hora estava sentado junto a outros e em outra estava acorrentado em um espécie de calabouço medieval. Uma corrente para cada braço e perna, sendo esticado até seus músculos romperem e de sua garganta se rasgar de tantos berros de dor.

    Uma mulher alta e esbelta parava em frente a ele com um olhar de total desprezo. Tinha o cabelo amarrado em um coque e uma espécie de diadema com uma grande pedra brilhante em seu centro fixada em sua cabeça. Ela girava uma varinha e as correntes puxavam cada vez mais seus membros, mesmo que no final ele já não sentisse mais nada.

    - Onde ele está?! Responda seu maldito! - Então uma explosão era ouvida nos andares superiores de onde quer que ele estivesse, e a mulher enfurecida e mordendo o lábio superior a ponto de tirar uma lasca de pele e sangue, lançava uma magia esverdeada em sua direção, quando tudo ficava mais negro que o preto. Até uma voz o chamar:

    - Thommy, acorda! Bora treinar! - Ele despertara com o suor pingando de sua testa e com o lençol revirado. Piscando para tentar enxergar melhor e entender o que estava acontecendo, avistava Luke Finnick acordando os demais colegas de time para irem treinar. Ekon estava logo abaixo de sua beliche, e pelo jeito que acordava, também não tinha tido a melhor das noites.

    - Ah bom, agora só falta a bela adormecida ali que não quer acordar, está se mexendo que nem uma lagartixa, deve ser um bom sonho né? - Luke dizia, apontando sua varinha em direção a Charlie, que parecia bastante aflito com seu pesadelo.


    Charlie Thorps, Ekon Mbah & Thomas Thompson


    Após acordarem e se levarem, partiam logo atrás de Luke, Liana e Nera em direção ao grande salão, para tomarem o café da manhã antes de partirem de vez ao pesado treinamento que os aguardava. Notavam que Reynard parecia ter acordado antes dos demais, e Luke tratava de sanar as suas dúvidas sobre isso:

    - Ele já deve estar lá, acordou antes que eu, isso se ele sequer dormiu, vai saber, parecia tão pálido quanto vocês. - Chegando no grande salão, o cheirinho de café recém passado poderia acordar e melhorar o humor de qualquer um. E tinham o local só para eles, já que essa era a vantagem de marcarem um treinamento tão cedo de manhã. Reynard jazia tomando sua xícara de café e lendo o jornal "O profeta diário" edição matinal, enquanto enfiava algumas salsichas em pãezinhos cumpridos em sua boca.

    - Ah! Até que enfim, achei que iria para o treino sozinho! Não consegui dormir direito com vocês se mexendo e gemendo feitos animais! - Ele os dizia. A mesa estava farta como sempre, e o cardápio ia desde cereais e jarras de leite, até bacon com ovos, cachorros quentes e sucos diversos feitos na hora.

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    - Mijou na cama Thommy? - Perguntava a Thomas com um risinho abafado com as mãos a batedora do time, Liana. Sua amiga e artilheira Nera também ria, e comentava logo em seguida:

    - Hahaha! Vai ver eles sentem falta dos fantasmas sabe? Talvez eu deva pedir para meu pai e para minha tia trazerem alguns de volta! - Então entre risadas e garfadas de encher o bucho, os bruxos enfim estavam prontos para deixarem o salão e partirem para o tão esperado - talvez menos para Charlie - treino de quadribol.

    ***

    No vestiário antes do acesso final ao campo, Luke passava a seus colegas de time as novas instruções táticas e de treino. Todos ficavam sentados em alguns bancos de madeira nada confortáveis enquanto o capitão ficava de pé em frente a um quadro negro, onde com sua varinha escrevia e desenhava aquilo que desejava que seus jogadores aprendessem.

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    - É importante aprender o motivo de termos sido derrotados ano passado. E eu tenho uma ideia... E não, não foi porque você não estava no time Charlie! - Luke dizia e já se adiantava com alguns supostos comentários que Charlie largaria.

    - Perdemos porque nosso apanhador não pegou o pomo ora! - Falava em tom ríspido Reynard, olhando em direção ao apanhador do time.

    - Também, mas não foi só por isso, nós utilizamos demais a formação cabeça de falcão, e aí ficamos sem muita defesa e...

    - Ah nem vem! Eu e o Luccin fizemos o que podíamos! E cala a boca Charlie! - Respondia Liana, enfurecida pela suposta acusação de seu irmão e já prevendo que o novato do time falaria algo inoportuno.

    - Tá tá, não estou acusando ninguém, o que quero dizer é o seguinte, precisamos de uma formação defensiva mais elaborada assim como também uma ofensiva, então pensei em utilizarmos o rebate falso, até porque ninguém melhor para pregar um peça nos adversários do que o Charlie aqui! E aí poderíamos passar a utilizar a pinça de Parkin para atacar, o que acham? Na verdade nem sei porque perguntei, já que quem manda aqui sou eu, todo mundo pro campo, agora! - Luke passava suas instruções e todos pegavam suas vassouras e voavam alto até se posicionarem em volta do mesmo, que indicava onde cada um deveria ficar e quais movimentos deveriam realizar.

    Ele começava ajudando Charlie com sua nova posição, em como se comportar e sobre a regras que devia e que não deveria seguir, isso caso o árbitro - que este ano seria a lendária Gina Weasley - não estivesse vendo. A tática do rebote falso se baseava em girar o bastão e rebatar o balaço para trás ao invés de para frente, confundindo os adversários e abrindo possibilidade para que os artilheiros avançassem contra eles.

    - Não é nada difícil, só precisa tirar essa sua má vontade da cara e voar! Vai! - Ele dava um pontapé em Charlie para que o garoto começasse logo seu treinamento, e então Liana emparelhava sua vassoura com a de Charlie e tentava guiar seu colega de posição.

    - Ok, agora vocês! - Luke chamava os demais. - Apanhador, vai! Pega! - Luke largava o pomo de ouro para que o apanhador começasse a treinar, que Thommy mal conseguia enxergar logo de inicio.

    - Ótimo, agora Ekon vá para os arcos que vamos te encher de bolada! Em formação! - Então os três artilheiros treinavam os movimentos básicos da pinça e lançavam as goles até os arcos, onde o goleiro deveria defender.

    Off: Seguinte galera, vamos começar com os testes de treinamento. Cada um de vocês rolem suas habilidades de quadribol - só elas, sem o atletismo - cinco vezes valendo cada uma destas dois pontos de expêriencia. Chegando a dez pontos - isso se tirarem no mínimo um sucesso mediano (de 11 em diante) aumentam em 1 o valor desta perícia de posição. Caso rolem sucesso marginal, aí só vale um ponto de XP. Se falharem, aí vai diminuir em 1.

    No caso do @hylian, ele não vai aumentar o valor de quadribol porque ele não tem, e sim ganhar esta perícia com valor 0, ou seja, não terá bônus nem penalidade quando precisar dela. Caso ele faça treinos extras, aí pode aumentar sim, ou tirando críticos. Rola os seus testes com mais sua perícia de voar e só (Se tiver bônus de vassoura também conta).



    Mackenzie Baker


    Mackenzie estava sentada em uma mesa redonda, junto de outros seis homens, todos trajando armaduras de placas de aço, decoradas com símbolos pintados em forma de dragões. Sentia uma barba longa e espessa bem de baixo de seu nariz penicar quando tentava dizer algo. Ela agora era ele, o que deixava as coisas ainda mais estranhas.

    Ela notava que havia um lugar vago entre os sete cavaleiros, em uma cadeira bem maior e imponente da sua e da dos demais. Porém, assim como determinavam as regras do reino dos sonhos, não haviam regras e nada fazia sentido. Uma hora estava sentado junto a outros e em outra se encontrava em uma câmara obscura e decrépita. Estava toda acorrentada por grossas correntes que envolviam todo o seu corpo em movimentos circulares que a apertavam cada vez mais que tentasse lutar contra.

    Então alguns guardas a puxavam e com violência abriam sua boca e retiravam a força sua linguá para fora.

    - Assim minha senhora? - Um dos guardas perguntava a uma mulher alta e esbelta que se encontrava logo atrás dos demais, com seu rosto escondido entre as sombras, porém vestindo um diadema com uma pedra brilhante em seu centro.

    - Perfeito. - A mulher respondia e então com um simples gesto de varinha lançava um feitiço invisível na direção do acorrentado, cortando sua linguá instantaneamente. - Arrá! Onde está sua sinceridade agora?! - Um misto de dor, raiva, angustia e principalmente medo eram sentidos de forma descomunal, a ponto de fazer seu coração parar. Então uma voz a despertava:

    - Mack! Mack! Acorda garota! - Era sua amiga Gise, que a cutucava freneticamente com as duas mãos. - Você tá bem? Desse jeito vai acordar o castelo todo! - Mackenzie esfregava os olhos e reparava que todas as suas colegas de quarto a encaravam com os olhos arregalados. Ainda estava escuro pelo que podia perceber pela janela da torre do dormitório da Corvinal.

    - Você não parava de gritar, mas não eram palavras, pareciam grunhidos, como se não conseguisse falar...


    ***


    Eram oito horas da manhã e a hora do café enfim chegava. A garota mal conseguira dormir naquele resto de noite e desconfiava que suas amigas também não. Chegando ao grande salão para o desejum, encontrava como sempre todas as mesas fartas de várias tipos de alimentos, para todos os gostos. A primeira aula do dia seria transfiguração junto aos alunos da Grifinória com o professor Luca Hawkins, ele que assim como a Madame Pryce, era um dos poucos remanescentes do ano anterior.

    - Aoooooouuuu... Que sonooooo! - Bocejava e se espreguiçava a colega corvina Abigail Lane, também do quarto ano.

    - Que foi? Não dormiram bem? - Perguntava o entusiasta de dragões James Webster. - Ficaram até tarde conversando sobre o dragão branco né?! Aquele voo dele foi massa demais!

    - É, foi, mas acho que alguém aqui exagerou nas soníferas ilhas... - Comentava Gise, com um sorrisinho amarelo e um olhar cansado em direção a Mack.

    Do outro lado do salão, Mack conseguia observar - além dos garotos da Sonserina que estavam suados e exaustos pelo treino matinal - que suas amigas da Grifinória também não pareciam ter dormido bem.


    Lykke Losnedahl


    Lykke estava sentada em uma mesa redonda, junto de outros seis homens, todos trajando armaduras de placas de aço, decoradas com símbolos pintados em forma de dragões. Sentia uma barba longa e espessa bem de baixo de seu nariz penicar quando tentava dizer algo. Ela agora era ele, o que deixava as coisas ainda mais estranhas.

    Ela notava que havia um lugar vago entre os sete cavaleiros, em uma cadeira bem maior e imponente da sua e da dos demais. Porém, assim como determinavam as regras do reino dos sonhos, não haviam regras e nada fazia sentido. Uma hora estava sentado junto a outros e em outra se encontrava em uma batalha medieval e mágica.

    Empunhava uma espada longa de duas mãos e com um movimento cheio de raiva e excitação, desferia um golpe contra seu inimigo que o cortava ao meio, espalhando sangue e vísceras a ponto de pintar o campo de vermelho. Ela gritava para que seus companheiros avançassem até um castelo logo ao horizonte. Então um dragão se chocava com o chão junto a seu cavaleiro, causando um grande estrondo, onde sobravam apenas restos mortais e ainda mais sangue. Uma dor e revolta tomavam conta de seus sentimentos, pois mais um companheiro havia caído.

    Guardava então sua espada de volta a bainha em suas costas e sacava sua varinha, a utilizando para então aparatar para mais perto dos outros, pois o cansaço já fazia seus estragos em seu físico. Desaparatava então sentado em uma grande e cumprida mesa, mas com apenas ele presente. Bebia um cálice de vinho enquanto lágrimas caíam por seu rosto. Então uma convulsão estomacal o obrigava a vomitar tudo, e percebia que não era só o jantar, mas também havia sangue entre os dejetos. Então seu coração parava e sua visão enegrecia por completo.

    - Lykke! Lykke! - Ela então despertava, com o suor ainda escorrendo por seu pescoço. Piscando para enxergar melhor, percebia que uma garota que a acordava. Era a monitora chefe da casa dos leões, Victoire Weasley.

    - Teve um pesadelo também queridinha? - Ela percebia que sua amiga Axcelandra - que dormia na beliche de baixo - também não parecia ter dormido bem.


    Axcelandra Maverickson


    Axcelandra estava sentada em uma mesa redonda, junto de outros seis homens, todos trajando armaduras de placas de aço, decoradas com símbolos pintados em forma de dragões. Sentia uma barba longa e espessa bem de baixo de seu nariz penicar quando tentava dizer algo. Ela agora era ele, o que deixava as coisas ainda mais estranhas.

    Ela notava que havia um lugar vago entre os sete cavaleiros, em uma cadeira bem maior e imponente da sua e da dos demais. Porém, assim como determinavam as regras do reino dos sonhos, não haviam regras e nada fazia sentido. Uma hora estava sentado junto a outros e em outra se encontrava em um grande e iluminado salão. Tocava uma música dançante com instrumentos bastantes rústicos, porém operados de forma magistral. Estava dançando com uma dama com o rosto coberto por uma máscara. Sentia seu coração pulsar e seu sangue ferver a cada toque.

    - Me apresente seus aposentos... - Ela cochichava em seu ouvido de forma provocativa e suas pernas bambeavam levemente. Então ao chegar até lá, ela fechava as portas e ao beijá-lo de forma intensa, o apunhalava bem em seu peito, sem nenhuma chance de defesa. Encarava a moça com os olhos arregalados e com a voz tomada pela súbita dor.

    - Malicioso, eu sou. - Ela lhe dizia, com um sorriso de satisfação estampado em seu rosto, enquanto lambia a adaga antes fincada no peito de Axcelandra. Então sua visão ficava turva e ela já não enxergava mais nada, até uma voz a despertar daquele pesadelo sem sentido.

    - Axcel! Acorda garota! - Era a monitora chefe da casa dos leões, Victoire Weasley. Axcel estava pálida e toda suada, como se estivesse entrado para o time de quadribol durante a noite e Rômulo a fizesse ter tido treinos extras sem parar. - Ah, até que enfim, agora só falta dar um jeito na sua amiguinha aqui... - Ao ouvir aquilo, ainda retirando as remelas dos olhos e recuperando a visão, avistava que Lykke - que dormia na beliche de cima - se chacoalhava toda de um lado a outro, como se estivesse sofrendo uma dor intensa na região do ventre, onde suas mãos apertavam.


    Axcelandra Maverickson & Lykke Losnedahl


    Eram oito horas da manhã e a hora do café enfim chegava. As garotas mal conseguiram dormir naquele resto de noite e desconfiavam que suas colegas também não. Chegando ao grande salão para o desejum, encontravam como sempre todas as mesas fartas de várias tipos de alimentos, para todos os gostos. A primeira aula do dia seria transfiguração junto aos alunos da Corvinal com o professor Luca Hawkins, ele que assim como a Madame Pryce, era um dos poucos remanescentes do ano anterior.

    - Que cara é essa Axcel? Saudade do pirraça? - Perguntava Rômulo com um pedaço de torrada na boca, logo ao avistar a garota. - Isso é *Nhoc* uma espinha?

    - Eu digo, não entendo vocês mulheres! - Esperneava o goleiro dos leões, David Austin. - Ela nem foi no evento de quadribol... - Completava, em tom desanimado. Axcel e Lykke notavam que ele não parava de olhar para a mesa da Corvinal.

    - Calma cara, tenho certeza que é só provocação. Tipo a Axcel, né Axcel? Ela gosta de mim porém se faz de difícil! - Comentava Rômulo na tentativa de animar o amigo, mas arrancando risadas e olhares até Axcelandra.

    - A Axcel gosta dele? Sabe que nunca tinha notado? - Dizia Thiago Sirius, logo se atracando em alguns pedaços de bacons com ovos.

    Do outro lado do salão, as duas conseguiam observar - além dos garotos da Sonserina que estavam suados e exaustos pelo treino matinal - que sua amiga da Corvinal também não pareciam ter dormido bem.  






    Mystic Stranger
    Cavaleiro Jedi
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    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  Empty Re: [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras

    Mensagem por Mystic Stranger Sáb Set 05, 2020 6:29 pm



    Mackenzie Baker






    Após aquele grande acontecimento do dragão branco ter alçado voo pelos céus da Escócia, deixando Mackenzie, ainda mais apaixonada pela criatura. Dizendo baixinho para quem estivesse perto ouvir. - AAh ele está melhor, finalmente pode ir para casa. - Balançava a amiga pelo ombro dizendo o quanto aquele dragão era magnífico. Após se despedir da bibliotecária, lhe dizendo para marcarem para tomarem um chá, ela se juntaria a Axcel caso ela fosse junto se encontrar com os outros da turma, para um breve momento antes de jantar. - Respondendo sua pergunta antes da aparição do dragão… Se tem haver com ele eu não sei, mas que é algo haver com o legado e que devemos sim o proteger. Precisamos primeiro abrir o baú para ter mais certeza. - Ela estava agarrada ao um livro que pegara na biblioteca e caminhava ao lado de menina grifana.

    Depois de conseguirem achar os outros, ou se não tivesse ido juntas para o mesmo local. Mack seguiria seu caminho a até a sala comunal da corvinal, após um ótimo jantar e tomar um banho relaxante. Conversaria algum banalidade com suas amigas e depois se arrumaria sob as cobertas para finalmente dormiria, seguindo para um mundo de sonhos.

    ***

    Se encontrava sentada em uma mesa, redonda e ser cada por outras cadeiras onde se podia ver seis homens vestidos com armaduras de aço e em seus trajes traziam o símbolo de um dragão. Ela se via no corpo de um deles, sentia a barba lhe pinicar o nariz. Sua mente vagava por várias cenas, e no mundo dos sonhos tudo se mudava rapidamente. E na cena que se encontrava agora era completamente aterrorizante, enquanto tentava se liberta, se sentia cada vez mais preza e a sensação de não poder se soltar, só lhe causava mais pânico.

    Guardas a seguravam e abriam sua boca com violência e puxando sua língua. “Não! “ tentava se libertar, tentava gritar por ajuda mas nada acontecia. Então uma mulher lhe arrancava a língua, lhe dizendo palavras que lhe causavam sofrimento. Ela gritava e se debatia, tentando se soltar, enquanto lágrimas grossas saiam de seus olhos. Podia ouvir seu nome ser chamado de longe e ao finalmente abrir seus olhos, pode encontrar Gise a lhe sacudir. Sua reação foi de abraçar a garota e chorar de soluçar, enquanto essa lhe falava o que ela tinha feito durante o sono. - Tive… Tive um pesadelo muito ruim… - dizia entre soluços- Eu não conseguia me soltar… Eu… - E voltava a chorar. Após um tempo assim, se desculpou com as meninas e disse ja estava bem, mesmo sua cara não demonstrando isso.  
    ***

    Ja estava de manha, e Mack ja estava de uniforme, não havia voltado a dormir e agora se direcionava para o grande salão, para o Jejum matinal. Havia tentado disfarçar suas olheiras com um pouco de corretivo, mas o cansaço continuava ali. A mesa estava farta como sempre e Mackenzie sem muita fome, mas mesmo assim se forçou a comer alguma coisa leve.

    Estava viajando nos seus pensamentos quando ouviu a voz de James questionar sobre estarem com sono. Encolheu os ombros quando Gise lhe lançou uma piada em relação a noite passada. - Foi mal gente, o pesadelo foi real demais. - e deu um sorriso tímido para eles - Talvez eu deva parar de ler livros de terror antes de dormir. - e bebeu mais um pouco de seu suco de manga. Seus olhos vagaram para a mesas dos sonserinos e dos grifanos, vendo o quanto os meninos estavam exaustos do treino e procurando pelas meninas, que também pareciam não ter dormido bem. Precisava dizer a eles o quanto o sonho que teve foi real demais. A cena daquela mulher ainda rondava em sua mente...






    Hylian
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    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  Empty Re: [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras

    Mensagem por Hylian Qua Set 09, 2020 5:25 pm










    Charlie Thorps






    Horntail



    * *



    Charlie Thorps ficara completamente paralisado com os olhos fixos no dragão grande e onipotente que surgia por sobre o estádio de Quadribol. Era surreal, magnifico, não havia palavras que pudessem descrever as emoções que o jovem quartanista sentia, enquanto seu cérebro tentava processar o que os olhos claros insistiam em ver. Era real? Ele pensou consigo mesmo, ou talvez mais um ‘truquezinho” de magia feito pelo corpo docente, não! Ele concluiu, era real, ele podia sentir a presença onipotente do animal, e talvez ele e os demais membros do covil tivessem uma ligação maior com aquele evento inusitado. Charlie buscou de onde estivesse a localização da diretora, forçando os olhos caso ela estivesse muito distante, ela também era um membro, indesejável, mas um membro do covil. O sonserino se perguntou naquele momento se aquele dragão seria o Olho-de-Opala.

    Finalmente ele voltara a si quando a diretora dera o resto do dia livre e o dragão havia desaparecido no horizonte. Sentindo-se cansado, mas ainda tomando uma energia incomum, ele agradeceu a Sra. Thompson pelo resto do dia livre e por não ter que provar suas habilidades profissionais com o Quadribol naquele momento. Buscou por Ekon e Thomas, seus fiéis escudeiros e juntos seguiram guiados pelos monitores chefes até seus salões comunais, enquanto ouviam a insuportável zeladora bufar, após descobrir o acontecido em sua sala.

     Eu não acredito que nunca tive essa ideia! – debochou Charlie entre risos  – Pelo menos a bosta vai esconder aquele mal cheiro dela...
    Ao adentrarem o salão comunal, uma ligeira sonolência tomara conta do jovem Thorps que se espreguiçara ainda no salão principal da Sonserina. –
    Bem, façam silêncio, pois eu vou é dormir! – comentou ele para o resto da casa. E desapareceu pelo dormitório.

    Charlie adormecera tão rápido quando se deitara na cama, pelo menos era o que se lembrava. Em um piscar de olhos e ele mergulhava em um sonho complexo e esquisito do inicio ao fim. Ele se lembrava de estar sentado de bruços sobre uma mesa repleta de pergaminhos estranhos, em um aposento de pedras rústicas, sentia fortes dores de cabeça e podia ouvir e assistir através da janela próxima as ondas agitadas. Lembrava-se também de ouvir gritos e logo depois, como se presenciasse uma conversa estranha e sem muito contexto entre o que ele imaginou ser dois homens, mas de que corpo falavam, o dele? Queriam ao próprio Charlie Thorps morto? Sentia seu corpo doer como um todo, até que finalmente uma voz conhecida o trouxe de volta a consciência.

    Thorps sentia-se mais cansado do que antes de ter dormido, estava suado e seu corpo úmido, ainda sonolento e com dificuldades de entender o que era real e o que era uma peça de sua mente, ele pode ver um clarão dominar seus olhos e de repente seu corpo ela lançado para cima junto ao colchão e seu nariz chocado contra o teto e finalmente ele fora trazido a si. –
     OUCH!

    Quando o colchão voltara para seu lugar original e o corpo de Charlie despencara sobre o macio, ele ignorou o Capitão do time ao qual fora obrigado a entrar e buscou seus amigos que pareciam estar assustados tanto quanto eles, talvez tivessem tido algum pesadelo ou, talvez o mesmo, ele se perguntou. Finalmente eles deixaram o salão comunal guiados por Finnick e as meninas em direção ao salao principal, onde tomariam seu café da manhã antes que pudessem, por fim começar o primeiro dia de treino do jogo. Reynard, que era de quem Charlie menos gostava, se é que ele tinha qualquer apreço, já estava por lá. Sem muita vontade de comunicação com os demais, Thorps sentou-se um tanto afastado, servindo-se de ovos mexidos com bacon com um copo de milk-shake. Sentiu vontade de conversar com seus amigos, mas achara que não era o momento oportuno com tanta gente desnecessária junta.

    No vestiário, Charlie começou a ser bombardeado por suposições que, em realidade não aconteceram, já que ele se manteve em silêncio quase todo o momento em que estiveram todos ali discutindo sobre derrotas passadas, mas ele não pode deixar de responder Liana que estava longe de ser grande coisa, como realmente acreditava ser.
     Cala a boca? Não tenho culpa de você ser tão ruim que ajudou a afundar esse time. –  Retrucou Thorps aborrecido – Fazemos o que podíamos, se nem assim conseguiram algo, então talvez seja o momento de trocarmos de jogadores, não é mesmo? L-I-A-N-A...

     É por isso que esse time perdeu... –   murmurou ele mais para si do que para os demais, quando Finnick dava mais uma vez uma demonstração clara de como ser um péssimo capitão, a vergonha da própria família, pensou Charlie revirando os olhos.

    Definitivamente, Charlie Thorps não parecia nada feliz em estar ali com aquele bando de idiotas incompetentes que levaram o time da serpente para o buraco e cometeriam o mesmo erro novamente e de novo e de novo até que resolvessem o problema, mas com aquele idiota como chefe da casa, que esperança teríamos?

    Embora com mal humor, Charlie tentava aprender o que diabos seria a ideia do capitão para que tivessem alguma chance naquele ano e antes que ele pudesse lhe dar um ponta pé, Charlie gritou “up” e sua vassoura avançou com agilidade para a mão direita do menino como se fosse magnético. Mantinha o taco bem seguro em sua mão esquerda e estava pronto para “mergulhar” nas alturas, sentindo o vento ricochetear em seu rosto e a emoção de sentir o chão firme se distanciar de seus pés e seu único suporte era o cabo da vassoura bem encaixado entre suas pernas, que sensação! Ele ignorava a tentativa de Liana em guia-lo sabe deus aonde.






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    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  Empty Re: [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras

    Mensagem por Bravos Qui Set 10, 2020 2:00 pm



    Ekon Mbah





    Dava um gole no seu café enquanto tentava acordar de fato. Reynard reclamou dos gemidos dos colegas. - Eu também acho péssimo quando vou tomar banho e você está gemendo no banheiro. Desagradável... - Disse sem levantar os olhos. Havia tido um pesadelo bizarro e não sabia o que queria dizer. Mas certamente iria compartilhar com os colegas, pois parecia fazer referência aos dragões. Talvez o fato de ter visto tão de perto um dragão erguendo vôo o havia impressionado. - Eu acho que os fantasmas deveriam voltar mesmo, eles não faziam nada de mau. - E a realidade era que eles ainda não sabiam o porquê da 'expulsão' dos famigerados fantasmas de Hogwarts.

    Ainda tentando acordar, Ekon seguiu para o vestiário e então estava escutando o capitão do time explanando. Quando falou da defesa, se manifestou: - É verdade, nossa defesa é falha. Não tem goleiro que dê jeito de cobrir 3 argolas se os artilheiros chegam sem marcação... - Lukke traçou a estratégia que pensava em usar e eles seguiram para o treinamento.

    Ekon deu um murrinho no ombro de Thomas. - Boa sorte! Tenta usar sua visão periférica, ela nasceu pra notar movimentos. É mais fácil notar um movimento que ver um pomo minúsculo. - E então, passando por Charlie, deu outro conselho: - Baixa essa bola e tenta aprender, quando você for bom 'cê vai poder se gabar. - Sabedoria.

    Seguiu para as argolas, erguendo-se com sua vassoura. Sobre o comentário que iam fuzilá-lo de arremessos, ele disse somente para si: - Vocês vão tentar!





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    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  Empty Re: [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras

    Mensagem por Shmul Qui Set 10, 2020 4:59 pm



    Thomas Thompson





    Espantou-se com aquela criatura magnífica cruzando os céus. Nunca havia visto um dragão ao vivo, visto que o(s) último(s) torneio(s) Tribruxo(s) não aconteceu(ram) em Hogwarts. Se enchia de orgulho pois se considerava um “dragão”.
    Durante a janta riu da noticia da bomba de bosta e do comentário maldoso de Charlie - Parece que Orácea não vai ter vida fácil. Pelo menos assim ela desgruda do nosso pé, eu acho.
    Depois de se despedir dos colegas no salão comunal se recolheu para uma noite desagradável de sono. Um terrível pesadelo o acometeu tornando seu sono agitado. Havia uns cavaleiros, uma mulher esbelta, um diadema, explosões e muita dor. Foi então despertado por Luke, e se levantou de sobressalto. Os lençóis estavam encharcados e parcialmente caídos no chão. Percebeu que Charlie também teve uma péssima noite, quando o garoto foi apontado pelo capitão do time.

    Durante o café da manhã ouviu os comentários de Reynard e a retrucada de Mbah, reparando que o outro amigo também teve pesadelos. Será que não era mera coincidência? Pensou em comentar com os amigos seu sonho, mas a zoação de Liana e Nera o deixaram encabulado e irritado num primeiro instante, mas logo ele tentou reverter a situação e disse – bem, eu bebi bastante água ontem a noite – deu de ombros de modo zombeteiro - Azar o do Ekon que dorme na parte de baixo da beliche. Deve ter se refrescado. – riu.

    No vestiário ele tentou absorver as informações do capitão, mas os pesadelos da noite passada ainda o atormentavam, deixando ao garoto absorto, inclusive atrapalhando seu treino devido à noite mal dormida.

    Recebeu o murrinho de Ekon e o conselho, mas a expressão de Thompson entregava seu cansaço e despreparo. – Tô bem não, Ekon. – Seu treino foi um fiasco.





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    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  Empty Re: [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras

    Mensagem por Lnrd Sex Set 11, 2020 12:19 pm



    Axcelandra Maverickson







    "Não acredito nesses uniformes novos", dizia a si mesma, numa voz estranha, distante e embolada, quase como se dita dentro d'água. Reconheci a o próprio tom, mas, quando tentava pensar nele, parecia o de outra pessoa. "Não acredito nesses uniformes novos". Instintivamente, o nome da novíssima diretora vinha à lembrança e, de alguma forma, sabia que aquela filhota de troll havia mudado também os uniformes de Hogwarts. Uma pontada de raiva passava por ela e apertou os dedos na pesada luva metálica.

    Não era o que ela queria, mas parecia conformada com a armadura, a barba e a função que lhe foram dadas, apesar de não saber ao certo quando tudo aquilo havia se passado. Possuía apenas a certeza de que devia honrar o lugar dela. Era uma questão de legado.

    Estava agora junto a uma bela mulher e sentimentos inesperados a atravessavam. A situação a assustava e, ao mesmo tempo, parecia acostumada àquilo. "Claro, uma menina. Por que não? Nessa escola não tem homem que preste mesmo, a não ser o senhor Vaganay, o Glover, e o... ". A pontada no peito interrompeu-lhe as palavras.

    "Então é assim? É assim que eu morro?! Mas que grande bos...". Era decepcionante. Todos os planos, tudo o que havia feito pra terminar daquela maneira. Ela encarava o próprio futuro com um gosto amargo na garganta, apesar de tudo dizer a ela que aquilo não era exatamente o que viria a acontecer... . O tempo dos sonhos era estranho.

    Quase bateu a cabeça no "teto" da cama ao ouvir o chamado de Victoire. Esquecera momentaneamente o sonho, inundada pela urgência dos horários e tarefas, apesar de um sentimento estranho ainda permanecer. Enquanto se arrumava, não parava de pensar na aventura surreal que tivera.

    Perdida estava nos próprios pensamentos quando ouviu a voz do capitão do time. Por algum motivo – bem, por vários motivos – o timbre dele começava a incomodá-la e ela quase quebrou um dente ao errar a pressão da mordida numa maçã após o comentário dele – o qual não parara por aí.
    - Sim, sim. Tanto que minha espinha de estimação chama “Romulito”. Assim, toda a vez que me olho no espelho, lembro com todo o carinho o quanto ele é incômodo e eu preferia estar me livrando dele – respondeu naquele tom de provocação que os estudantes usavam entre si. – Mas... de quem vocês estavam falando? – questionou os colegas de David, virando-se e notando a presença um tanto quanto desajustada de Mack, fazendo-a lembrar da noite inquieta que tivera.

    Em meio à algazarra do café da manhã, virou-se para a Lykke e perguntou baixinho: "Você acordou passando mal ou também estava tendo um pesadelo?".









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    Mensagem por Khaleesi Sáb Set 12, 2020 9:47 pm

    Lykke Losnedahl
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    Sempre que olhava fotos ou pinturas de Dumbledore, imaginava como seria ter uma barba majestosa como a dele, pensava o quão injusto era que homens podem escolher se querem ou não ter um belo bigode, enquanto sou obrigada a me contentar com um rosto sem pelos. E ali estava, com pelos tão grossos que incomodavam, mas por mais que quisesse tocar e coçar, não podia.

    Em batalha, tentava vacilar antes de atacar, mas meu braço parecia ignorar minha vontade, um calor sempre tomava conta do meu corpo, fazendo os golpes se tornarem... satisfatórios? Um atrás do outro, sangue jorrava e não era tão ruim quanto imaginei que seria. Só quando perco um aliado sinto o pesar do luto, mas nada foi tão perturbador quanto a sensação de literalmente vomitar minha liv para fora do corpo.
    ...

    Mesmo desconfiando que Axcel também não havia dormido bem, evito tocar no assunto, já que traria de volta algumas lembranças que não gostaria de ter sobre o sonho. Essa manhã bem que poderia ter começado melhor.

    No Salão Principal, esperava animar meu dia com uma boa refeição e algumas xícaras de café.
    – Ei, eu estava lá.
    – digo, quando Austin reclama sobre “garotas”. Percebo que ele olhava para a mesa da Corvinal, mas resisto à tentação de questionar.

    – Se você gosta de alguém, não deveria tentar ser legal?
    –  pergunto, enquanto passo manteiga em uma fatia de pão. Claro, não entendia muito sobre esse assunto, mas se teoricamente quisesse dar em cima de Axcel, estava certa em ir ao jogo de quadribol ao invés de à biblioteca? Não faz sentido, seria muito mais fácil para Mack flertar com ela lá na torre, falando de livros e tal. Quando a corvina se aproxima, instintivamente respondo à pergunta de Axcel
    – Mackenzie, é claro! Ela não estava no jogo porque estava na biblioteca com você.
    – aceno para a bruxinha de azul
    – Oi, Mack, estávamos falando de você.


    Sussurro para a amiga quando ela me pergunta sobre como passei minha noite.
    – Segunda opção, com certeza. Quer dizer, o sonho começou legal, eu tinha uma barba maneira, mas aí pessoas e dragões começaram a morrer, até eu mesma morri no final. Parou de ser legal bem rápido.



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    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  Empty Re: [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras

    Mensagem por Raijecki Qua Set 16, 2020 5:10 pm

    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  77OD2DL




    II






    3º de setembro de 2018


    Mackenzie Baker


    - Que é isso Mack?! - Dizia baixinho Gise ao recebe o abraço desesperado da amiga. - Calma, calma, foi tão ruim assim? - Ela então passava sua mão na cabeça da amiga a fins de tentar confortá-la e acalmá-la. As outras garotas avistavam o estado emocional crítico em que Mack se encontrava e também a abraçavam, lhe dizendo que estava tudo bem e que ninguém lhe faria mal.

    - Aqui, deixa eu te limpar... - Gise então sacava sua varinha e lançava uma magia ao rosto da amiga, fazendo com que as lágrimas desaparecessem na tentativa de causar um bem estar maior para a sua amiga. - Pronto, tente deitar e relaxar, qualquer coisa eu estou logo acima de sua cabeça! - Ela lhe dizia e logo saltava para a beliche de cima, seguida das outras colegas que também tentavam voltar a terra dos sonhos.

    ***

    - Por favor amiga, não quero te ver naquele estado de novo, parecia em tortura! - Respondia Gise aos pedidos de desculpas de Mack.

    - Você teve pesadelos é? Uma vez ouvi dizer que uma cerveja amanteigada antes de dormir resolve e... - Dizia James, sendo interrompido instantaneamente em seguida por seu irmão mais velho, o monitor chefe da casa dos corvinos, Evan Webster.

    - E aí você levantou para ir ao banheiro umas cinco vezes, não é a toa que não teve pesadelos, nem dormiu direito...

    - Evan! Essas coisas não se diz na frente das garotas! - Retrucava James, com um vermelhão no rosto.

    - Escuta aqui Mack... - Dizia Abigail Lane ao se aproximar de Mackenzie e de Gisella. - Geralmente pesadelos desse tipo surgem por guardarmos algo só para nós que nos deixa muito estressados, talvez se expressar melhor ajude.

    - Você tem algum segredo Mack? É sobre aquele esquisito da Sonserina né? - Perguntava Gise com alguns risinhos abafados com a mão.

    Lykke, a amiga de covil da Grifinória, a cumprimenteava percebendo que a mesma os observava. Então após mais um tempo e animadas interações, era hora da aula de transfiguração com o professor da casa dos leões e ex vice-diretor, Luca Hawkins.


    Charlie Thorps, Ekon Mbah & Thomas Thompson


    Charlie tentava ignorar sua colega de posição e se deixava levar por seu forte orgulho. Não deu outra, pois logo se distraíra - talvez por ainda não estar acostumado com as novas exigências daquela treino - e era acertado com tudo por um balaço, fazendo-o perder controle da vassoura, batendo com força contra um dos pilares da torre de torcida e cair de bunda ao chão logo após.

    - Isso é que dá achar que é melhor que os outros Charlie, ou você engole esse seu orgulho e aprende ou os adversários irão te devorar. - Dizia Liana, se aproximando do garoto que ainda gemia pela recente contusão. - Anda, não foi nada demais! Já fiz muito pior contra aqueles engomadinhos da Grifinória! - Charlie então se dava conta de que o balaço fora jogado contra ele pela própria Liana.

    Voltando então ao treinamento, ele acabava - após mais alguns tombos e contusões - entendendo as funções que deveria exercer para com o time e a si mesmo. Tão logo pegava o jeito, já dava sinais de ter nascido para aquilo, o que surpreendia a própria colega de equipe.

    - Ok, fiquei surpresa. Achava que você era só um rostinho bonito atrás de uma corvina bobinha, mas me enganei. Conto com você para o próximo jogo parceiro! - Ela estendia a mão á ele em sinal de aprovação e amizade. - Mais alguns treinos e você pode se tornar um craque! Agora vamos que estou faminta...

    ***

    Thommy guiava sua vassoura em disparada atrás do pomo do ouro. Ele era o principal responsável pela vitória do time, portanto não poderia se deixar sucumbir pela iminente pressão. Porém talvez pelos recentes pesadelos e acontecimentos, sua cabeça não estava no lugar. Parecia distraído demais e acabava por deixar passar várias chances de capturar o pomo. Em uma dessas quase era atingido pelos balaços de Charlie, que ainda tentava aprender o melhor jeito de rebater em um. Colocando mais velocidade ele foi capaz de emparelhar com o pomo, porém dessa vez um  balaço de Liana o acertava, fazendo-o recuar um pouco para disfarçar a dor que sentia.

    Então recuperado, ele dava uma volta por detrás das torres e encontrava novamente aquela minúscula bola dourada, que parecia zombar de suas capacidades conforme dançava soberano sobre o ar. Ele investiu com tudo e após algumas tentativas, conseguia enfim captura-la. Porém, fora a única vez em todo o treinamento. E ele sabia bem que precisava melhorar se quisessem ter chances de serem campeões.

    - Já chega por hoje, vamos nos lavar e seguir para o café da manhã! - Ele ouvia por fim o capitão gritando, já guardando as goles junto a Ekon, Reynard e Nera.

    ***

    Ekon recebia vários arremessos dos artilheiros, mas estava focado e determinado a se provar de uma vez por todas. Ele conhecia bem o estilo de seus colegas, bem como as novas instruções que o capitão os havia passado anteriormente. Para ele, não era questão de prever o movimentos dos adversários como a maioria dos goleiros faziam, mas sim de os ler e decifra-los por completo, para assim defender a sua meta de forma exemplar.

    - Caramba, não sei se estamos enferrujados ou se nosso goleiro resolveu fechar os arcos! Não ta passando nada! - Gritava Reynard para os outros colegas artilheiros.

    - Talvez seja os dois... Agora pega essa! - Nera respondia Reynard e então avançava para tentar driblar Ekon movimentando sua vassoura em um zigue-zague tonteante. Uma tola ação, pois o goleiro já havia percebido sua intenção e apenas permaneceu imóvel até ter uma distancia segura para sair e fazer a defesa.

    E assim se sucedeu o fim do treinamento para ele, como diz o ditado, "não deixando passar nem um alfinete", Ekon sentia que tinha melhorada suas habilidades e já ansiava pelo primeiro confronto contra os leões.

    Após retirarem o suor do corpo e vestirem o uniforme escolar, estavam prontos para o tão esperado café da manhã antes da primeira aula.      

    Off: @Hylian teve sucesso em aprender a perícia "Quadribol - Batedor", com o valor de 0, podendo aumentá-la caso faça mais treinamentos com uma sobra de 5 XP. @Shmul só obteve um único sucesso, mas como foi crítico, compensou os que tinha perdido e acumulou 2 de XP, para caso faça novos treinamentos na tentativa de aumentar a perícia de "Apanhador" que permanece na mesma. @Bravos aumentou sua perícia de "Goleiro" em 1 e ainda tem mais 1 de XP caso faça algum outro treinamento extra. Fichas já atualizadas.


    Axcelandra Maverickson & Lykke Losnedahl


    - Você sabe que é brincadeira né? - Respondia Rômulo ao perceber a atitude de Axcel. - Mas cá entre nós, até me sinto honrado de você ter posto meu nome em você. - E então lançava uma piscadela sacana.

    - Ah, oi Lykke, nem tinha te visto aí... - Respondia o goleiro dos leões para a menina dos cabelos cor de gema. - Ah sim, deveria mesmo, mas e quando você é legal e a outra pessoa não da a mínima para você? O que eu faço Lykke?! - Ele chegava perto de Lykke a ponto de ser assustador. Tinha a face chorona e revoltada.

    - Calma cara! Deixa a garota em paz, até parece que ia casar com aquela corvina! - Dizia Rômulo, já tentando segurar o amigo e traze-lo de volta a razão.

    - Você entende de romances Lykke? Acho que o Glover pode te pedir aju- - Tentava falar o garoto Weasley Potter, mas interrompido com um tapa seco nas costas por Glover, que fazia uma careta de poucos amigos á ele.

    - Nã...Não de bola prrr...pra ele Lykke! - Ele dizia, já enchendo a boca de bolachas de mel e bebendo um leite quente em sequência para poder empurrar tudo goela a baixo.

    Após mais um tempo e animadas interações, era hora da aula de transfiguração com o professor da casa e ex vice-diretor, Luca Hawkins.


    Grifinória & Corvinal


    As duas turmas se juntavam na apertada sala de transfiguração. Era uma lástima para quem gostava de Luca vê-lo rebaixado daquela maneira. Ele de fato era um tanto rabugento, mas detinha um bom coração, sendo principalmente adorado pelos membros de sua casa, a Grifinória, pois sempre os ajudava como podia e por suas fervorosas torcidas nos jogos de quadribol. Mas agora ele parecia abatido e deprimido, sempre bebendo de seu cantil de aço inoxidável quando podia, sendo flagrado mais de uma vez caído aos corredores do castelo.

    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  YH8lQvA
    Sala de transfiguração

    - Muito bem turma, abram na página um do capítulo quatro. - Ele então se levantava de sua cadeira acolchoada - fazendo o seu novo familiar, o sapo "Nervus" arregalar seus grandes olhos por sua ação - e após um gole de seu cantil, limpava sua boca com a outra mão virada para baixo e continuava. - Hoje aprenderemos a transfiguração de rimas. Alguém consegue me dizer algo sobre isso?

    Off: Já sabem, professor da Grifinória, +2 para alunos desta casa nos testes. Primeiro de conhecimento se sabem, e aí se tirarem mais de 6, rolam intriga e o maior vence, podendo responder e ganhar pontos.  






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    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  Empty Re: [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras

    Mensagem por Mystic Stranger Qui Set 17, 2020 11:00 am



    Mackenzie Baker






    Mackenzie fora consolada depois de seu pesadelo, mas ainda sim não conseguiu voltar ao sono de antes, as imagens ainda a assustava. Não demorando a amanhecer, para enfim irei tomar seu desjejum. Conversar com seus amigos corvinos, lhe trazia um sensação boa e fazia se sentir melhor. - Não irá ver… - “Assim espero”- Foi apenas um pesadelo muito ruim. Já nem lembro mais o que aconteceu. - Se sentia mal por ter que esconder o que realmente aconteceu, mas não queria envolver Gise naquela coisas que estava acontecendo ultimamente. Sua atenção voltou para James que falava sobre tomar cerveja amanteigada, e deu um pequeno risinho quando foi dedurado pelo irmão e monitor da casa. Abigail, que estava mais interessada em saber sobre o sonho e se ela tinha algo a esconder.

    - É claro que não! - Tinha se exaltado, quando Gise perguntou se tinha algo haver com Charlie - Quer dizer, não há nada de errado. Nem com Charlie e nem com nada. - E sem delongas, sua atenção caiu sobre Lykke, que parecia lhe chamar atenção. Terminou seu desjejum e seguiram para a aula, que já estava para começar.

    Durante o caminho ela puxou Gise e seguiu em direção aos Grifamos. Chegando a tempo de ouvir Lykke falar seu nome. - Oi meninas! - disse olhando para as garotas, tentando passar a mensagem que precisavam conversar urgentemente. E  depois direcionou seus lindos olhos para os garotos. - Oi, meninos! Oi, David! - Ela sorriu para ele, de um jeito fofo e contido. - Lykke, ouvi meu nome, estava me procurando? - e ficou curiosa quando essa disse que falavam dela. - Sério, sobre o que falavam de mim?

    Após descobrir sobre o que era ou não, perguntaria como foi o evento de quadribol diretamente a David. Sempre o olhando nos olhos, e sendo gentil e atenciosa.

    ***

    Ja na sala, onde teriam aula de transfiguração, Mack se sentava nas primeiras mesas como sempre. Não era muito boa naquela matéria, mas sempre tirava um tempo para se aprimorar nela. Então, nem se atreveu a levantar a mão, quando o professor fez a pergunta. Permaneceu apenas prestando atenção, enquanto sua mente vagava para aquele pesadelo o que aquilo queria dizer, se fosse como  Abigail tivesse dito. “Devia revelar o que está escrito no pergaminho, para os outros?”






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    Mensagem por Bravos Sáb Set 19, 2020 12:14 pm



    Ekon Mbah





    - Rá! Te peguei! - Bradou enquanto pegava o último tiro contra ele. Estava em ótima forma, o treino foi produtivo. Desceu ao chão visivelmente banhado de suor, mas satisfeito com a própria atuação. Charlie, com algumas marchas roxas, e Thomas que parecia ainda um pouco perdido se aproximaram também. - E aí? Como foi o treino de vocês? Charlie já sabe pelo menos se defender dos balaços? Thommy, como foi? - Estava animado e esperava que o treino tivesse sido tão proveitoso quanto o dele.

    Depois de se banhar e por a farda da escola, sentou-se novamente perto dos amigos, agora falando com mais confidência: - Uma coisa... Vocês tiveram sonhos estranhos com uma espécie de Távola Redonda dos Dragões? Eu tenho a nítida impressão de tê-los visto no sonho e pelo que Reynard falou, todos nós estivemos perturbados durante a noite. - Não sabia se aquilo queria dizer alguma coisa, mas deveria. Afinal no dia anterior haviam recebido a mensagem 'final'. Porém, não haviam ainda aberto o baú. A desgraçada a Mackenzie fazendo-os esperar.

    - Andem, vamos tomar o segundo café, se nos atrasarmos a Sonserina vai ficar com -144 pontos, depois do show do Charlie de ontem. - Pegou as coisas e seguiu em direção ao salão.





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    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  Empty Re: [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras

    Mensagem por Shmul Seg Set 21, 2020 5:23 pm



    Thomas Thompson





    O pomo de ouro havia dado um “baile” no garoto. Parecia que os eventos do dia anterior, a batalha de Hogwarts e os pesadelos da noite mal dormida estavam comprometendo seu treino e sua evolução. Que azar! - Hoje o treino foi péssimo. Não me senti muito bem. Espero ter melhorado até o inicio da temporada – disse em tom desanimador. – Mas eu vi você defendendo tudo, Ekon. Estava inspirado hoje, hein!? E o Charlie me surpreendeu, também. Parabéns!

    Já no vestiário, confirmou a pergunta de Mbah. – Sim, eu tive um pesadelo beeeeeem sinistro. Até por isso meu treino quase não rendeu. Haviam cavaleiros, uma távola, uma bruxa alta e magra e maligna com um diadema grande.– tentava se lembrar dos detalhes.

    Seguiu com seus amigos para a próxima aula.





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    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  Empty Re: [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras

    Mensagem por Hylian Ter Set 22, 2020 12:54 am










    Charlie Thorps






    Horntail



    * *



    Charlie jamais imaginou que passaria por tamanha humilhação sendo quem era, um Thorps, único herdeiro de uma das maiores e mais influentes famílias Sonserinas da Grã-Bretanha, não, pensou ele revoltado, do mundo é claro! Sentiu seu corpo dar um pinote quando fora atingido pelo balaço e aí sentiu a si mesmo contorcer no ar e ser jogado com violência sobre o chão caindo de bunda. Não sei, mas o narrador desse personagem entendeu a referência vingativa e quer deixar claro que haverá retaliação.

    O britânico se levantou sem maiores problemas, já que o golpe não o machucou muito, apenas sentia uma leve ardência em suas nádegas brancas que serviram de amortecedor em sua queda causada propositalmente. Charlie agradeceria sua própria bunda, se isso não fosse estranho demais para si fazer. Thorps lançou um olhar sério, o que era muito raro de se ver, já que seu olhar era quase sempre debochado ou até mesmo feliz, alheio aos problemas do mundo.

    Estúpida! – vociferou o britânico com orgulho ferido. Charlie puxou sua varinha quase que inconscientemente apontando-o para a Liana – ESTUPEFAÇA! – gritou ele desejando vingança, antes mesmo que as últimas palavras de Liana pudessem chegar aos seus ouvidos. – Acha mesmo que eu vou ser amigo de uma qualquer feito você?!


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    Mensagem por Khaleesi Sex Set 25, 2020 10:51 pm

    Lykke Losnedahl
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    – Ah, n-não sei... Comprar um presente?
    –  respondo incerta à pergunta de Austin. Já estava na terceira fatia de pão com manteiga quando Mack pergunta sobre o que estávamos conversando. Não é um pouco inconveniente tirar palavras da boca dos outros? Encho minha própria com mais um pedaço de pão e aponto para os meninos, passando a bola para eles responderem.
    ...

    Quando o professor cita transfiguração de rimas, meu braço se ergue quase que instantaneamente. Com um sorriso no rosto, respondo de forma confiante
    – Feitiços em rima servem para fortalecer uma magia. Isto é, usando rimas, é claro! Como se escrevendo música ou poesia, também são usados na criação de novos feitiços pelas possibilidades quase ilimitadas de uso.


    Depois de algum tempo, me viraria para as garotas
    – Axcel, lembra daqueles sonhos que tivemos? Aposto que Mackenzie saberá o que significa.

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    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  Empty Re: [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras

    Mensagem por Lnrd Seg Out 05, 2020 8:01 pm



    Axcelandra Maverickson







    A boca se escancarou e, como dizem por aí, o "queixo caiu" diante da indiscrição da amiga. Mas como de todo o mal pode vir algo de bom, ao menos podia fazer a linha "Pollyanna" e tentar ver o lado positivo das coisas: o "crush" de David com Mack estava exposto e não havia mais como recuar - e, por sorte, o sentimento parecia reciproco.

    Já em relação a ela e Rômulo... não gostava de admitir, mas outras ideias começavam a passar pela mente dela, pensamentos que eram certeza de confusão. Talvez pudesse "usar" Rômulo para sair daquela lambança toda... afinal, ele não era "de se dispensar".

    Mais tarde, na aula, ouviu atentamente a explicação da amiga sobre rimas, mas a mente dela não estava mais exatamente na matéria. Estava era 200% tensa de Lykke resolver dar uma demonstração mandando algum tipo de “rap freestyle” em frente à turma.

    Seria o auge do inesperado, e provavelmente algo que a garota seria capaz de fazer sem pensar duas vezes.









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    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  Empty Re: [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras

    Mensagem por Raijecki Sáb Out 10, 2020 5:39 pm

    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  77OD2DL




    III






    3º de setembro de 2018


    Charlie Thorps, Ekon Mbah & Thomas Thompson


    Charlie realizava mais um de seus chiliques de criança mimada que não aceita nada mais do que submeter os outros a seu bel prazer e tentava se vingar de Liana. Ele pretendia lançar  - com muita raiva e indignação - um estupefaça na direção da garota, porém sua magia simplesmente falhava miseravelmente, de forma completamente vexatória, com a ponta de sua varinha bufando algumas faíscas e fumaças azuladas.

    - HAHAHAHA! Broxou é Charlie?! Tadinhooooo, vou te mostrar como se faz! - Ela então levantava sua varinha e lançava contra o herdeiro Thorps o mesmo feitiço estuporante, que dessa vez o acertava em cheio, lançando-o a vários metros para cima.

    Thommy e Mbah conversavam sobre o treino junto ao capitão Luke e a artilheira Nera quando viam seu novo batedor passar voando por cima de suas cabeças.

    - Mas que porr... Liaaaanaaa!! - Gritava Luke na direção de sua irmã mais nova. Porém, Charlie conseguira se recompor ainda em ar e evitar o pior, que seria se chocar de bunda contra algumas vassouras que se encontravam empilhadas em um montinho logo abaixo de uma das torres de torcida da Sonserina. Ele girava seu corpo como um pião e conseguia se equilibrar a tempo, evitando então o choque ao chão em um movimento de rolinho.

    - Não é que ele é bom mesmo na esquiva? Agora entendi o porque de Luke ter colocado ele no time. - Dizia Nera aos demais.

    - Foi ele quem começou! - Liana esperneava em sua defesa quando seu irmão vinha a ela tirar satisfações. A volta ao grande salão era conturbada, para não dizer outra coisa, com Charlie, Liana e Luke se estranhando por todo o caminho até lá. E o almoço não era diferente, precisou de várias ameaças de trabalhos extras para Liana e de expulsão para Charlie para que os dois pelo menos parassem de tentarem estuporar o outro, por enquanto é claro. Então a hora da próxima aula dos Sonserinos em conjunto com os Lufanos chegava...
     

    Sonserina & Lufa-Lufa

    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  AesvL3i

    A aula de herbologia com o professor e novo chefe da casa dos leões, Neville Longbottom, seria nos canteiros de plantação nos fundos da estufa três, onde geralmente eram as aulas mais didáticas. Os fundos eram onde os alunos colocavam de vez a "mão na massa".

    - Vamos pessoal! Aproximem-se! - Neville os chamava, bastante empolgado para lhes mostrar a sua nova aquisição herbácea.

    - Sabem o que tenho aqui em minhas mãos? - Ele perguntava com um sorriso de orelha a orelha.

    - Não sei, um frasco com líquido azul? - Respondia um desinteressado aluno da Lufa-Lufa, causando alguns risinhos dos outros colegas, tanto do lado dos herdeiros de Salazar quanto dos de Helga.

    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  SHcVsM5

    - Haha! Apesar de sua observação ser certeira senhor Tyler, este frasco aqui é muito mais do que aparenta! Cheguem perto por favor! - Ele então os guiava até uma certa distância dos fundos da estufa, onde se encontrava um pequeno canteiro, circundado por algumas pedrinhas brancas brilhantes e então despejava algumas poucas gotas daquele líquido azulado e brilhante que o frasco continha.

    Então antes mesmo do líquido se chocar com a terra, vários fios se esticavam das gotas e se entrelaçavam, formando uma espécie de tronco de arvore, logo se prendendo e fincando suas raízes na terra. Então com o passar de apenas alguns segundos, uma pequena muda de árvore tomava conta daquele pequeno canteiro. Antes azul, conforme as raízes se esticavam e se fixavam na terra, sua coloração mudava para o típico marrom-esverdeado, porém em seu tronco algumas áreas circulares começavam a se abrir, como se fossem espaços, ninhos que brilhavam em um azul ainda mais forte e luminoso que o líquido do frasco.

    - Isso senhoras e senhores, é uma Fádista Sápphira, á arvore mais rara de todo o mundo bruxo. Ela é o lar principalmente das fadas luminosas, mas pode abrigar outros tipos, desde que eles a ofereçam algo em troca, é claro! Como eu consegui isto é segredo, mas quero que vocês estudem bastante sobre elas! Será bastante importante daqui para a frente...

    - Uau! - Alguns alunos exclamavam quando se deparavam com a beleza da planta, que crescia rapidamente.

    - Uau mesmo! Observem que no lugar de suas folhas brotam pequenas frutas azuladas, que é de onde vem o líquido deste frasco! Mas não se enganem, muitos bruxos se feriram gravemente para que esta quantidade possa ter chegado até aqui, pois as fadas defendem a árvore com suas próprias vidas caso seja necessário!

    Então a aula prosseguiu com os ensinamentos empolgados do professor, onde todos aprendiam o modo mais apropriado de se ofertar algo para a árvore - que no fim da aula já detinha o tamanho de uma criança de quatro anos - e falhavam miseravelmente no processo, sendo rejeitados com algumas mexidas de galhos como uma dama rejeita seu pretendente, com extrema e ríspida cordialidade.

    - Mas olha só que abusada! Vou queimar essa metida! - Reclamava Liana, bufando e sendo segurada por algumas colegas. Os Sonserinos e os Lufanos ganhavam e perdiam mais alguns pontos das casas durante o processo e então se despediam daquela aula, deixando a bela árvore para trás já com alguns pequenos e luminosos seres que sobrevoavam-na animados e agitados.

    Off: Para agilizar esta bagaça, vou considerar 50 pontos para as duas casas e seguir com a história. Taça das casas já atualizada.  

     
    Grifinória & Corvinal


    - Excelente senhorita Losnedhal! Cinquenta pontos para a Grifinória! - Dizia o professor, feliz e orgulhoso com o acerto da aluna de sua casa. - Como a vossa sábia colega já ia dizendo, a transfiguração em rima visa aprimorar, efetivar, maximizar, através de um conjunto de palavras em rima formando uma pequena estrofe como uma poesia. E nesta aula treinaremos a rima e o feitiço que transformará água em rum! - Ele então indicava para que os alunos pegassem cada um um cálice de água que se encontrava acima de uma mesa, ao fundo da sala.

    - Ha! Claro que sim, sobra mais rum pra ele encher a cara.... - Comentava Gise para com Mack e as outras garotas, que quase em uníssono gargalhavam abafadas com a mão sobre a boca.

    Hawkins puxava sua varinha e com um accio muito bem declarado, fazia o cálice voar para sua mão sem derramar uma gota d'água sequer. - Muito bem, aqui vai um pequeno exemplo! - Ele então balançava sua varinha conforme proclamava a curta - porém eficiente - estrofe.

    - Olho de coelho, harpa a tocar, faça dessa água, rum virar! - Ele então virava o cálice, despejando o líquido que agora era bem avermelhado e detinha um cheiro mais forte e fervoroso, em uma bacia logo abaixo. - Hum, este aqui ficou bem no ponto... Agora tentem vocês, e cuidado para não transformarem em cachaça, pois a composição dos dois é bem parecida! Declarem bem a rima!

    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  Bcj88ET
    Exemplo da coloração do líquido

    Alguns minutos depois, apenas poucos alunos conseguiam um líquido um pouco parecido com o do professor. Talvez aquilo não fosse tão fácil quanto parecia.

    - Por hoje é só turma, no começo é assim mesmo, se a arte da transfiguração fosse fácil, o senhor Glover ali tomaria meu emprego! - Ele se despedia de todos, sem antes apontar para o jovem Glover, que acabava por colocar fogo em seu cálice após uma rima mal feita. - Até a próxima! Dispensados! - Eles terminavam a aula com mais cinquenta pontos ganhos para cada casa, e se não fosse pela astúcia da garota dos cabelos cor de gema da Noruega, teriam acabado empatados.


    QUADRIBOL


    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  MJY7UMO

    A semana passava corrida para os jovens bruxos. Todos passavam pelas mesmas aulas dos demais, aprendendo o que podiam ou o que conseguiam. Mas a rotina dos membros do covil não era a mesma dos demais, pois seus pesadelos aumentavam e se repetiam a cada noite que passava.

    Então a primeira partida da taça de quadribol enfim chegava, e toda a escola se via em volta a um grande e fervoroso evento esportivo, onde até alguns pais compareciam nas arquibancadas para poderem observar e torcer por seus amados filhos.

    No vestiário antes da primeira partida, os capitães das equipes tentavam animar seus colegas, deixá-los empolgados e confiantes para o embate. Na entrada do campo, os adversários se encontravam, e logicamente não faltavam provocações.

    - Veio me ver ganhar mais uma Finnick? - Zombava o capitão dos leões, Rômulo Enzonelli, já trazendo risos de seus colegas e olhares indignados e raivosos de seus rivais.

    - Ganhar uma fratura nessa sua cara de merdeiro? Sempre! - Retrucava Luke Finnick, já com os parceiros de elenco pilhando ainda mais o ambiente.

    - Vou comer seu fígado Thorps e depois enterrá-lo junto aos seus pobres pais! - Gritava ao meio da movimentada passagem ao campo o quartanista Jonathan Glover para com o novo batedor da Sonserina. Todos paravam suas ações e o encaravam com um olhar apavorado.

    - Caramba Glover, pega leve... - Lhe dizia Rômulo.

    - Acho melhor irmos logo galera... - Pedia Luke aos demais.

    - Exagerei? - Todos ouviam Glover perguntar á seu capitão antes de se subirem em suas vassouras e se afastarem de vez até se reencontrarem ao alto no centro da arena. Os gritos eufóricos e inúmeros fogos de artificio deixavam o trabalho de audição dos jogadores quase impossível de acontecer. Com as bolas e o pomo estava a arbitra do torneio, a professora de Voo, Gina Weasley, ex-extrela das Harpias de Holyhead.
     
    - Vamos começar! Laaaaa VAI! - Gritava a juíza, pois começava o clássico e acirrado embate entre duas das mais rivais casas do mundo bruxo.

    Off: Vamos começar - e terminar - esse torneio de quadribol galera! Vou deixar aqui em baixo as regras para a partida e já podemos começar com as rolagens. Os demais não se preocupem que vão ter o que fazer durante os jogos, mas dessa vez vou deixar para você decidirem aonde estavam quando a partida começou! E também podem decidir se seus pais - ou no caso do Charlie a avó - compareceram ao jogo!

    Regras do quadribol:







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    Cavaleiro Jedi
    Mystic Stranger
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    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  Empty Re: [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras

    Mensagem por Mystic Stranger Seg Out 12, 2020 8:58 am



    Mackenzie Baker






    A aula prosseguiu o mais calma possível, sem muitas surpresas. Uma das alunas das alunas da grifinória, respondeu com muita clareza a pergunta do professor, que deu mais detalhes- completando a resposta. Mackenzie, se perdia em seus pensamentos, aquela não era sua aula favorita. O pesadelo queria lhe dizer algo, e talvez se soubesse que os outros também estariam passando pelo mesmo que ela. Pudesse achar a resposta para aquilo tudo.

    Ouviu Gize dizer uma gracinha, enquanto o professor demonstrava como fazer a transmutação. Mack, empurro o ombro na amiga é lhe lançou um olhar empreendedor. Seus olhos então se desviaram até David, que a havia ignorado na frente de todos e saiu andando. Ele não parecia ser um garoto tímido, era do time e tinha toda uma legião de fãs. Talvez ela tenha feito algo de errado? Seus olhos logo desviaram de volta para o professor que continuava a dar a aula. Sua cabeça estava tão cheia que o máximo que conseguiu foi um chá de ervas.

    ***
    As aulas se passaram rápidas durante a semana, uma semana não muito boa pelo menos para a filha dos padeiros. Mackenzie, vinha tendo pesadelos atrás de pesadelos e suas noites de sonhos não eram mais as mesmas. Vira e volta, a pagavam bocejando pelos corredores e aulas.

    E então o tão esperado evento de quadribol havia chegado. A escola estava completamente em euforia total, todos muito animados para o clássico entre Grifinória e Sonserina. E a garota se viu pela primeira vez em crise. Seus amigos do covil estariam lá, mas também seu crush. Não sabia como agir em relação a eles. Mas de uma coisa ela tinha certeza naquele momento, Charlie, seria a primeira vez dele em ação. E se encontrava nervosa em relação a ele. E então por isso, naquele momento estava se encaminhando para onde eles estariam. O garoto parecia muito irritado naqueles dias, e não teve muita chance de conversar com ele. Queria encontrá-lo  antes que fosse para o vestiário, assim ficariam mais a vontade.

    A garota andou furtivamente até perto de onde os garotos passariam e espero até pode ter a chance de puxar Charlie, para onde ela se escondia. E ao fazer isso, Charlie poderia ver o quanto ela estava envergonhada por ter feito algo tão ousado como aquilo.

    -Fi..Finalmente, assim podemos falar. - Ela passava uma mecha de cabelo por trás da orelha. - Eu fiquei chocada quando descobri que te colocaram no quadribol, deve está muito irritado. Mas tenho certeza que vai ser sair bem. - Ela então olhou para o garoto. -Precisamos nos reunir no covil, a semana passou tão rápido que ainda não tivemos oportunidade de ir lá. Temos que abrir aquele baú de uma vez, os pesadelos estão me deixando louca. - Ela respirou fundo, é finalmente olhou o garoto nos olhos, sorrindo para ele. - Enfim, quero desejar sorte para você e os garotos. Estarei torcendo por vocês, até que joguem contra nossa casa. - Ela sorriu de uma forma orgulhosa. - Por que quando formos nós lá, vocês irão chorar.

    Ela então o abraçou forte e saiu de lá, sem antes não esqueça de lembrá-lo. -Avise aos garotos, Vamos nos reunir mais tarde.

    Mackenzie seguiu para as arquibancadas, para perto de sua amiga, pelo caminho tentou achar as garotas - companheira do covil - para dizer que se reunisse mais tarde. O jogo já estava para começar e Mackenzie, nem sequer fazia ideia de como aquilo seguiria.  Procurou pelo David, no local onde estaria posicionado e lhe desejaria sorte em silêncio.







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    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  Empty Re: [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras

    Mensagem por Hylian Seg Out 12, 2020 7:27 pm










    Charlie Thorps






    Horntail



    * *




    Charlie Thorps poderia ser muitas coisas, e uma dessas que representava bem suas origens era o orgulho e como ninguém, ele certamente detestava senti-lo ferido ou mesmo humilhado e de forma pior, em público. A doce irmãzinha de Luke Finnick que aguardaria, pois mexera com um Thorps. Ele cultivaria seu desejo de vingança em silêncio, ambicionando o momento certo para fazer aquela estúpida Finnick ajoelhar-se diante dele arrependida, talvez ele estivesse exagerando, mas não aos olhos de Salazar Slytherin, a quem ele tinha grande admiração, afinal, ele não foi selecionado para a casa das serpentes atoa, não...

    Seu atrito com Liana Finnick não foi esquecido nem por eles e nem por seus colegas que faziam questão de lembra-lo todos os dias e em todas as ocasiões que podiam, mas Charlie agia de uma maneira distinta, cada ódio que cultivava dentro de si era um incentivo a mais para atuar em sua vingança e ele não pediria ajuda, não, ele faria aquilo sozinho e talvez não existiria testemunhas. Maldita Finnick! Cada vez que a víbora se aproximava ele não demonstrava rancor, nem mesmo qualquer apreço, muito menos tratava-a diferenciadamente, era uma qualquer conhecida.

    Mas sua semana foi corrida e ele tinha mais com o que se preocupar do que apenas planejar sua vingança. Seus pesadelos ficavam cada vez piores, eram estranhos e não havia um só dia que ele não despertasse suando frio. Durante as madrugadas vez ou outra ele buscava por seus melhores amigos, Ekon e Thomas, desejando saber se eles também estavam na mesma situação ou não.

    Ekon, Thomas... – chamou ele em murmúrios o mais baixo que pudesse para não acordar mais ninguém. – Aqueles malditos pesadelos de novo, vocês também? O que acham de irmos espairecer? – era um convite de honra como a de um rei para seus melhores súditos, eles não podiam recusar – o que acham de irmos ao covil?

    Talvez fosse o nervosismo, talvez Charlie estivesse começando a entrar no clima do jogo mais do que gostaria admitir, pois aquela noite em questão era a véspera do jogo.  Com o convite aceito, o trio de amigos deixou o ninho das serpentes e rumaram furtivamente na direção em que seus amuletos os indicava que seria a entrada do covil.

    Aqui... – sussurrou Charlie ao ver a escadaria que os levaria para seu destino final.

    Uma vez no covil, Charlie sentou-se sobre seu trono feito de almofadas sobre um pequeno caixote que servia de palanque deixando-o acima dos demais que se ajeitavam sobre o tapete mal cheiroso que cobria o assoalho frio do lugar.

    Ainda não conseguimos nos reunir... – disse Charlie – desde que encontramos a Sra. Estranha aqui... – ele completou pensativo, desejando que Mackye e os outros estivessem ali, talvez eles pudessem discutir algo. – O que vocês têm sonhado?

    No dia do grande evento de Quadribol, Charlie jamais admitiria, mas sentia como se seu coração estivesse quase escapando por sua garganta, talvez um misto de medo e ansiedade ao mesmo tempo. Finalmente era hora de seguir para o vestiário, Thorps ajeitou-se como podia e mesmo atrasado, tentando descobrir qual seria o novo sermão de Luke e o chefe de sua casa, ele se divertia com a situação, sem nem mesmo imaginar ele não notou a presença de ninguém, apenas uma mão que o puxou de repente para  o cantinho.

    Macky?! – ele exclamou surpreso – Eu devo lhe dizer que, Mack’n Cheese que sou de família, não fica muito bem você me puxar pro cantinho, o que vão dizer? Pelo menos me pague um uísque de fogo, ou uma cervejinha amanteigada para eu entrar no clima...

    Ele então parou com suas piadinhas quando notou que Mackenzie o olhava preocupada e séria ao mesmo tempo.

    É claro que vou bem, sou um Thorps! – respondeu ele tentando parecer que estava seguro de si. – Espere, você também está tendo pesadelos, que curioso, todos nós estamos pelo jeito... Será que nossas mentes estão de alguma forma conectadas? Me diga, Mackye o que eu estou pensando agora? – ele a encarou demonstrando estar muito interessado em descobrir sobre sua teoria – Ah, Ekon e Thomas vão precisar de sorte mesmo, coitados, eu até tentei ensinar eles algumas táticas, mas você conhece aqueles dois... – ironizou Thorps revirando os olhos. Ele não respondeu a provocação da corvina, pelo menos não em palavras, mas sentiu-se mais vivo ao ter passado aqueles cinco minutos tão próximo de seu crush quanto era possível. Ele fez biquinho, no exato momento em que Mackenzie Baker o abraçou como um amigão e o desejou sorte.

    Um abraço... é tudo o que a gente ganha – reclamou ele quando Mackenzie estava longe demais para ouvir – Nem se quer um beijinho, nada, assim são as mulheres, são todas víboras mesmo, pena eu não ter vocação para cruzar varinhas! – resmungou ele revoltado, enquanto caminha solitário até o vestiário.

    Logo que todos estivessem prontos no vestiário, Charlie ignorou os demais e apoiou suas mãos sobre o ombro de seus melhores amigos, Ekon e Thomas –
    não se preocupem, vamos vencer com vontade, são Gryffindors, ora por favor... – dito isso ele puxou sua vassoura e rumou ao lado dos demais para a “arena”.

    Você é doente, Glover, assim como aqueles que te puseram no mundo, um bando de sangue ruins, mas é isso que a Gryffindor conseguiu, não? Reunir a ralé... – respondeu Charlie com um sorrisinho debochado no canto de sua boca. Ele geralmente não fazia aquele tipo de comentário e tão pouco tinha realmente qualquer preconceito com qualquer casa que fosse, mas, naquele momento talvez o quadribol estivesse aflorando nele um “nacionalismo” referente a casa que pertencia e o desejo de vencer era eminente.

    O jogo se deu inicio com o “vai” da juíza e as quatorze vassouras espalharam-se pelo grande campo de Quadribol de Hogwarts. Com sua vassoura firme nas mãos e entre as pernas, Thorps sabia seu objetivo e era sair em busca de uma das goles que usaria como arma para atrapalhar o time inimigo e proteger o seu próprio. Ele estava determinado a não deixar nenhum vermelhinho “vivo” sobre vassouras que pudessem atrapalhar sua vitória. Localizou um dos balaços e segurando a vassoura com uma das mãos e a outra firme com seu taco para rebate-la, ele fizera um golpe rápido com sua força, na tentativa de desviar a bola de ferro na direção do time inimigo.





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    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  Empty Re: [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras

    Mensagem por Shmul Qui Out 15, 2020 5:28 pm



    Thomas Thompson





    O embate entre Liana e Charlie deixou Thomas com os cabelos em pé. Aquilo era um pesadelo. Já imaginava o quanto de estresse aquele evento renderia, um grande amigo e sua possível namorada se digladiando. Tentou não rir do comentário de Nera, mas alguma coisa escapou. Depois cruzou o olhar com o de Liana e fez uma careta de espanto com aprovação – Essa foi potente! – depois se aproximou de Thorps e prestou algum tipo de ajuda que o garoto aceitasse.

    A aula com Neville tinha tudo para ser tediosa e estava sendo, até que ele apresentou a tal Fádista Sápphira. Era impressionante a beleza daquela planta, e mais ainda saber da raridade. Foi Thomas um dos que seguraram Liana – Eeeeei, relaxa! Você vai estuporar todo mundo hoje, diaxo? Por falar nisso, pega leve com o “Modelo” - se referindo a Thorps – por que até onde eu o conheço, ele não vai deixar barato. Não que você não saiba se defender.

    Foi acordado no meio da noite pelo amigo – infelizmente. Esses pesadelos estão cada dia piores. Bora lá pro covil. – e uma vez lá dentro, enquanto os outros se aconchegavam, Thomas procurou no recinto por uma possível intrusa, como da outra vez, depois encarou o local de onde ela aparentemente surgiu. – Tá muito corrido esse inicio de ano, além disso, a Macky tá de palhaçada com a gente. Por que ela não contou de uma vez o que tava escrito na porcaria do pergaminho? Inferno! – depois ele repetiu a conversa que tiveram sobre o sonho de morte, depois outros sonhos que andava tendo, como o dos fantasmas pedindo por socorro. Eventualmente ele tentou sondar e apaziguar a raiva do amigo para com Liana - Hey, deixa isso da Liana quieto, mano. O que passou, passou, não é mesmo? - engoliu seco com a possível reação do amigo.

    O grande dia chegou. O campeonato de Quadribol se iniciava. A troca de insultos momentos antes do apito acirrava os ânimos. Ele disse posteriormente apenas para seu time, com bastante ódio no coração – Vamos arrebentar esse bosta desse Glover!

    Diferente do primeiro treino, Thompson se sentia concentrado e esperançoso, tanto é que logo de cara teve uma grande oportunidade de agarrar o Pomo de Ouro. Foi por pouco!





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    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  Empty Re: [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras

    Mensagem por Bravos Qua Out 28, 2020 4:49 pm



    Ekon Mbah





    Já no covil, Ekon gastou um tempo para explicar seus pesadelos: - Eu sonhei com um grupo de magos que se reuniam em torno de uma távola redonda, algo parecido com a história-trouxa do tal Rei Arthur... - Se impressionou consigo mesmo de lembrar daquela referência, mas ele estava fumando cigarro-bruxo e provavelmente era por causa disso. Soprou uma nuvem de fumaça que tomou a forma de um corcel que correu indomável para cima. - E eu era um deles, mas estava mais velho e barbado. E de repente estava montando um dragão, voando por aí, até ele ter sido atingido por um Avada Kevadra e cair... - Demorou para contar o desfecho, mas era óbvio: - Na queda eu também morria...

    Thomas contava seus pesadelos com fantasmas pedindo ajuda. Ekon deixou aparecer no seu semblante uma urgência. - Será que tem a ver com aqueles paus-mandados que apareceram na cerimônia de abertura do ano letivo? Os fantasmas não apareceram desde então... Acho que temos que fazer alguma coisa. Mas você está certo, a Mackenzie está frescando com nossa cara.

    No outro dia a aula de herbologia foi chatíssima. Aliás qualquer aula seria, pois já estava animado para o jogo de mais tarde. As provocações começaram cedo e algumas passavam qualquer limite de aceitável. - Pelo amor de Deus, tem gente que é doente. - Limitou-se a responder. Logo mais estava dando tapinhas das costas de Charlie e Thomaz. - Charlie, tente acertar os de uniforme vermelho, veja lá, hein?! Hahaha  

    E subia em sua vassoura, indo em direção aos arcos que iria proteger. Estava concentrado e logo no primeiro tiro contra a Sonserina, ele partiu para um movimento clássico de drift aéreo com sua vassoura, para desviar a bola do seu alvo.





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    [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras  Empty Re: [!ON!] Capítulo II - Entre Dragões e Vassouras

    Mensagem por Khaleesi Qua Out 28, 2020 11:24 pm

    Lykke Losnedahl
    scarlet & gold
    – Rosas são vermelhas, violetas são azuis, transforme essa água em álcool... Como fez Jesus?
    –  mesmo um pouco insegura, acreditei que a rima funcionaria. Quando o líquido transparente se escurece até um tom intenso de bordô, percebo que precisaria de um pouco mais de prática. Alguns copos são desperdiçados no processo, criando variedade suficiente para Hogwarts fazer negócios com o Três Vassouras, mas acabo conseguindo transfigurar um copo de rum antes do fim da aula.

    Puxo conversa com Axcel quando estamos livres
    – Ei, nem conseguimos conversar sobre aqueles sonhos. É super estranho, né? O que você acha que eles significam?

    ...

    Os pesadelos continuaram e definitivamente não ficaram menos perturbadores, porém fazia o melhor que podia para mantê-los longe de meus pensamentos enquanto estava acordada.

    Antes que pudesse perceber, já era dia do primeiro jogo da Taça de Quadribol e estava estranhamente animada para assisti-lo. Nunca, e digo nunca mesmo, fui fã ou tive o mínimo interesse em assistir estudantes voando rápido demais, aguardando serem atingidos. No entanto, depois de assistir ao treino da semana anterior, sentia que havia pego o espírito esportivo e estava pronta para gritar em nome da Grifinória.
    – Vai vir comigo assistir ao jogo, né Axcel?
    – pergunto para a amiga antes de sair do dormitório feminino.

    Quando se tem a minha altura, é fácil se estreitar entre multidões, então chegar até a primeira fileira das arquibancadas não foi um trabalho muito difícil. De onde estava, conseguia ver o banco de reservas na minha frente. Grito quando o time de uniforme vermelho sai do vestiário.

    No começo, me contentava em berrar quando vassouras se aproximavam dos aros e seguia a deixa das vaias que aconteciam sempre que um sonserino passava por perto da arquibancada, mas começo a me sentir um pouco deslocada quando um garoto começa a assoprar vigorosamente sua corneta dourada ao meu lado. Ele veste as cores da minha casa, mas não consigo reconhece-lo. O jogo se acalma e percebo ser a única pessoa naquela fileira sem qualquer adereço esportivo, então faço o que qualquer pessoa faria no meu lugar: me viro para falar com o menino desconhecido.

    – Oi, eu sou Lykke!
    – digo, com um sorriso exagerado.
    –  Então, desculpa te encher o saco, mas é que eu tô meio triste porque meu pai esqueceu de colocar minhas coisas de torcida na mala e agora tenho que assistir o jogo com esse uniforme sem graça...
    – olho para a cartola vermelha com insígnia de leão que ele tinha na cabeça e imediatamente mudo minha expressão para um olhar triste.
    – Enfim, eu percebi que você trouxe vários, né. Será que poderia me emprestar alguma coisinha só por essa partida?



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