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    Capítulo 1 - Primeiro Jogo

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    Mensagem por Bastet Qui Out 08, 2020 10:13 pm




    Primeiro Jogo

    Anthony apenas suspirou vendo que o garoto tava relutante em obedecer, apesar de ter quase destruído a porta e atacado os próprios amigos. Percebia que não adiantava conversar ali com ele, tudo ia ser motivo pra revolta e drama infantil.

    Seu pensamento foi confirmado quando Connor se emburrou, mesmo tendo sido ele a acusar Anthony de coisas que o homem não faria. Apenas falou que conversariam melhor na pescaria e voltou a mencionar o jogo novamente, frisando que era importante ele não entrar.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 MhQDf9T
    Anthony:  É melhor não falar pra sua mãe, por enquanto, sobre tudo o que está acontecendo contigo. Depois de você entender, deixarei você decidir se o risco vale a pena...


    Disse, apenas e deu um xau pro menino, que saiu como se a mãe não tivesse dado educação pra ele. Connor não veria isso, mas o psicólogo revirou os olhos, percebendo que “ter” sua própria criança não era tão fácil quanto apenas orientar as crianças alheias.

    ***

    Connor entrou na sala da mãe, que estava arrumando alguns materiais em uma mesa grande, na maior parede da sala, que estava repleta de tintas papéis, giz-de-cera etc. Quando viu o filho, deu um sorriso e aceitou o beijo, dando um também na testa dele e vendo ele ir se sentar.

    A mulher se aproximou, pensando no que ia dizer.  Connor sabia que aquela cara não era muito boa.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 89m8DIv
    Grace: Quero, querido... Eu não gostei do que aconteceu mais cedo. Nem sei se engoli completamente a explicação de Anthony...


    Ela se encostou na própria mesa, cruzando os braços.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 89m8DIv
    Grace: Você nunca foi de fazer bagunça assim... Nem de destruir nada que não fosse seu. O que aconteceu lá?


    Perguntou, dando uma chance do menino se explicar. Geralmente, a mãe sabia quando ele mentia... Talvez precisasse de um jeito de dizer a verdade, sem dizer ela completamente, como tinha feito no dia de sua primeira transformação.

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    Mensagem por scorpion Sex Out 09, 2020 4:25 pm

    Connor apenas assentiu com a cabeça quando Anthony disse para não contar para a sua mãe ainda... Ele realmente não contaria. A mãe já tinha muitos problemas para se preocupar e o que ela não precisava era saber que tinha um Lobisomem dormindo no segundo quarto.

    Caminhou pelos corredores e foi até a sala da mãe, no caminho pensando no que falaria... no fim, ele sabia que os segredos começariam a cair por terra...

    Entrou e deu um beijo na mãe. Ela estava com a cara meio abatida? Não sabia dizer... tentou puxar um assunto para enrolar.

    Connor: Muito trabalho, mamãe? A sra. parece bem cansada...

    Mas Grace não era boba e sabia que ele tava querendo levá-la no pagode, então já foi logo inquirindo o filho. Ela demonstrava não ter engolido bem a história de Anthony e ainda frisava o bom corpotamento do garoto na escola. Na verdade, o comportamento de Connor sempre fora exemplar e motivo de muitas mães enxerem seus amigos com "porquê você não é como o Connor?"
    Ele sentou e bufou...

    Connor: Eu... não queria que a senhora tivesse visto aquilo. Eu... eu tava puto da cara, mãe. Digo... muito bravo mesmo.

    Botou os cotovelos em cima da mesa e apoiou o queixo nas mãos, olhando pro lado.

    Connor: É que tem uma garota, sabe...? E eu... bem.... eu acho que gosto dela. Não! Eu... eu tenho certeza, sabe? E ela é bonita, inteligente e...

    Agora era a hora da mentira.

    Connor: E a gente tava conversando e.... bem... a gente decidiu que quer ficar junto, sabe? Aí... bem, quando ela me deu um beijo... não! Fui eu quem deu nela...? Não, pera! Eu não me lembro agora... Mas assim... quando a gente se beijou... eu não sei. Eu acho que fiquei muito excitado e tive medo que ela percebesse e o Ethan acabou vendo e eu.... bem, eu fiquei puto! Foi.... foi só isso...

    E agora? Vai engolir essa, Grace?
    Meteu a cara na mesa e escondeu-a com os braços acima da nuca.

    Connor: Ah, droga! Olha o que eu tô contando pra inha mããããããeeeeee...

    "Ai, que vergonha do caramba!"
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    Mensagem por Bastet Dom Out 11, 2020 2:45 pm




    Primeiro Jogo

    Grace lançou um olhar mortal para o filho, quando ele começou de conversinha fiada. Os olhos dela diziam “conheço essa tática”.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 QoRIdXw

    Por fim, o filho começou a contar o que havia acontecido na sala do zelador.  Como ela havia previsto, ele tava bravo... Anthony tinha alertado sobre como as mudanças hormonais agiam nessa idade, nos meninos. Grace não estava pronta pra lidar com aquilo... Queria muito que Joseph estivesse vivo ainda, pra conversar com o filho sobre.

    Quando a conversa foi tomando o rumo da “excitação”, ela quase praguejou o marido por ter morrido.  Estava chegando a hora de ter “aquela conversa” e ela não fazia ideia de como fazê-lo sem o filho correr ou começar a achar aquelas coisas “ruins”. A mulher sabia que era um assunto que, se não bem tratado, poderia causar traumas ou afastar Connor dela.

    Ela olhou pro menino, ouvindo Connor contar sobre a “garota”, que ela tinha certeza ser Alissa, de como gostava dela etc. “Eles se beijaram... Ai meu deus. Meu filhinho... Tão novo. Peraí. Ele sabe o que é ficar excitado?” – os pensamentos dela estavam quase em parafuso. Connor podia ver a confusão nos olhos dela.

    Por fim, Grace suspirou e puxou a cadeira, pra sentar na frente do filho.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 89m8DIv
    Grace: Filho… Vamos por partes. Primeiro, não importa o motivo, fazer o que você fez não tem desculpa. Eu sinto muito, mas vou precisar por você de castigo... Aproveite o jogo de hoje, pois vai ficar uns dias sem poder brincar com seus amigos e sem videogame.


    Começou pela parte mais fácil, afinal, ela era mãe há treze anos e sabia como conversar sobre castigos e comportamentos.  Logo afastou a franja do olho, olhando pra Connor.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 89m8DIv
    Grace: Sobre a “garota”… Eu sei que você está na idade de começar a pensar nessas coisas de beijos... Mas vocês ainda são muito novos pra entender tudo o que pode acontecer a partir daí. Eu gostaria de conversar com você, com ela e com a mãe dela. Você pode conseguir o telefone da Mar... da mãe dela pra mim?


    Ia terminar por aí, mas emendou em outra pergunta.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 89m8DIv
    Grace: Você ficou excitado... De estar animado de estar com ela? Ou... outra coisa?


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    Mensagem por scorpion Seg Out 12, 2020 12:21 am

    Castigo??? Aquilo não era justo! Desde que Anthony entrou na vida do casal, este já era o segundo castigo em menos de 1 mês que o menino pegava. Aquilo deixava ele extremamente revoltado, porque Connor nunca precisou ser castigado. Sempre fora um menino exemplar. Ele não conseguiu esconder a sua chateação com aquilo.

    Connor: De Castigo? Mas... mas.... Isso não é nem um pouco justo! Eu não fiz nada demais... eu só.... eu só não soube como reagir. Não é minha culpa, mãe!

    Reclamou cruzando os braços e bufando... Aí Grace depois vinha com a conversa de que eram muito novos... e de que ela queria conversar com a mãe dela e com ela. Aquilo deixou Connor roxo... não sabia se era vergonha ou indignação.

    Connor: Ah, mas nunca! Nem em mil anos! Mãe?!?! Qualé?!?!

    Abriu os braços, ficando um pouco exaltado. Se acalmou um pouco.

    Connor: Olha, mãe... se você quer conversar comigo, tudo bem... mas não tem nada a ver você conversar com ela e muito menos com a mãe dela. Tipo... Eu prometi a ela que não iria contar a ninguém! Ninguém no mundo! E se ela souber que eu contei pra alguém, mesmo que seja você... a minha palavra não vai valer nada. O papai sempre disse que um homem precisa manter a sua palavra! Ele dizia "Você pode não ter 1 centavo no bolso, mas enquanto as pessoas confiarem na sua palavra, você será alguém". Se a Alissa souber que eu falei, ela não vai amis confiar em mim! Pior! A mãe dela pode mandar ela terminar comigo, poxa. É isso que você quer?

    Putz! Entreguei o nome da Alissa.... mas pera! Era hora do armamento pesado! Se prepara, Grace.... tem um míssil indo na sua direção e o nome dele é...

    Connor: Olha, mãe... eu prometi aceitar você e o Anthony. Eu fiz amizade com ele... e até vamos sair pra pescar. Se você me tirar a Ally... você vai ter o Tony... e eu? Vou ter quem? É isso que você quer?

    Levantou os olhos chorosos...

    Connor: Me ver triste enquanto você está feliz? Ter alguém e eu ficar sozinho?

    Era hora de ser mais sincero que nunca.

    Connor: Eu... eu gosto real dela. Penso muito nela... e ela em mim. Mas nós não tamos fazendo nada errado. Ela pediu que eu prometesse não contar a ninguém e eu quebrei a promessa... porque confiei em você.

    Isso mesmo, Grace.... se você quebrar essa confiança, talvez ela nunca volte.
    Aí a mãe veio com o papo de excitação... Ele olhou para os lados, como se dissesse "mas é óbvio que não".

    Connor: Mãe.... eu tenho 13 anos. Tamos na Era da internet. Eu já acessei vários sites, sabia? É só porque eu nunca tinha beijado alguém antes. E nem foi um beeeeeeeeeijo de verdade não. Foi só um...

    Fechou os olhos e simulou um selinho na própria mão, fazendo um barulho de "smack".

    COnnor: Foi só aquela bitoquinha... Tipo que nem os Pinguins de Madagascar falam "Que nem uma bitoquinha na sua irmã!".... Só que ela não é minha irmã.

    Se a mão não tivesse mais muito a falar, ele iria se levantar.

    Connor: Eu preciso ir pra minha aula de novo e depois me preparar pra concentração do jogo, mamãe. Me deseje sorte...

    Antes de sair ia dar um abraço carinhoso nela.

    Connor: Eu tô muito feliz com ela, mamãe... mas a senhora ainda é a minha mulher preferida, mesmo sendo velha, você é linda!

    Ah... a sinceridade infantil....
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    Mensagem por Bastet Seg Out 12, 2020 6:29 pm




    Primeiro Jogo

    A mãe só estava sem graça com aquele papo que ela não estava esperando ter, naquele momento, mas a fala de Connor fez Grace ficar séria. Séria demais, na verdade, de um jeito que o menino nunca tinha visto... Nem na arte mais grave que já tinha feito.  Não foi por ele reclamar do castigo, mas sim das comparações que fez.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 89m8DIv
    Grace: Connor Scott, cuidado com o que você diz. Eu não tenho a sua idade pra você falar assim comigo. Eu sou sua mãe e se digo que quero conhecer a mãe de Alissa, eu vou conhecer. Preferia que fosse com você, mas se for pra ficar tendo esse comportamento, não sei nem se vou permitir esse namoro.


    Se levantou, ficando de braços cruzados, enquanto o olhava.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 89m8DIv
    Grace: A minha vida pessoal não está em negociação com você. Eu te consulto pois sei que as minhas escolhas podem te deixar feliz ou triste e eu te amo, não quero que viva infeliz por minha causa. Mas eu sou adulta e não preciso da sua permissão para fazer nada. Você, ao contrário, precisa.


    Ela estava com lágrimas nos olhos, se sentindo bastante magoada de ele falar que ela preferia estar feliz e ele triste e sozinho.

    Nem ligou pra qualquer coisa que ele falou depois. Nada amenizou o sentimento que a fala do filho tinha tido nela, que sempre tinha feito de tudo para ele ser feliz... Principalmente após perder o marido, época que viveu inteiramente pelo filho.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 89m8DIv
    Grace: Você vai jogar hoje. Depois vai voltar pra casa comigo. Está de castigo por tempo indeterminado. É bom você começar a pensar nos sentimentos dos outros, ao falar. Não só nos seus. E quero o telefone da Mary até antes do jogo, se não você nem entra


    Os lábios dela tremiam, como se detestasse brigar com ele daquela forma. Sabia que ele era novo e era normal que as falas impensadas acontecessem... Até gostava da sinceridade e do drama do filho...  Mas ele não era mais criança pequena. Precisava começar a criar empatia com as demais pessoas.
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    Mensagem por scorpion Seg Out 12, 2020 8:26 pm

    Connor desconhecia a maneira dura como Grace falava com ele. A mãe nunca tinha tido palavras tão duras com ele... nem mesmo na pior bronca de todas. Connor sentiu vontade de sumir naquela hora... de se transformar em um lobo, se pudesse e correr pela floresta, saindo da cidade.... do estado. De não voltar a forma humana por um bom tempo, pra não ter mais problemas humanos. A mãe o havia colocado entre a cruz e a espada... ele teria de entregar o lance todo com Alissa, ou ficaria sem jogar? Não que ligasse muito pro jogo. O esporte nem era o que mais o atraía... Ele estava mais no time por questão de orgulhar o pai e a mãe, do que por ele mesmo.

    Enquanto Grace falava, Connor ficou calado... os olhos dele foram se enchendo de lágrimas e ele foi mordendo a própria boca, enquanto os lábios tremiam. Quando piscou, as primeiras gotas rolaram e ele logo as secou com o antebraço, pra logo levantar a cabeça e voltar a olhar Grace. Não estava bravo com ela... estava mais para... decepcionado? Crianças de 13 anos normalmente não entendem muito bem as coisas... ele não estava visualizando que a mãe tinha se ofendido por ele ter cogitado ela fazer algo para o mau dele... Ele estava enxergando que ela apenas queria controlar a vida dele e ficar entre ele e a sua primeira paixão. Que por sinal, não era uma paixão normal... pois além de ter sentimentos ali, havia também as sensações do lobo, que ele não sabia explicar: cheiro, gosto da pele, temperatura do tato... tudo muito confuso, que apenas os seus hormônios sobrenaturais poderiam explicar.

    Grace continuou falando e disse que queria o telefone de Mary, a mãe de Alissa... coisa que ele não tinha Mais lágrimas rolaram e ele baixou a cabeça, meneando negativamente enquanto secava as lágrimas com o casaco. Uma criança rebelde teria levantado a cabeça e dito "Te odeio!", mas isso era algo que Connor jamais falaria para Grace. Ele a amava demais e sempre reconhecia tudo o que ela fazia por ele... por isso ele não entendia a razão dela estar sendo tão dura com ele. Afinal... qual o problema de duas crianças se gostarem? Não estavam fazendo nada errado! Não namoravam pelados, nem se beijavam direito! Por mais que Connor fosse popular, ele não tinha amigos verdadeiros como Alissa... e se era pra gostar de alguém, porquê não de alguém que sempre o tratou como um príncipe?

    Quando a mãe terminou de falar, o rosto de Connor estava inchado e seus olhos já bem avermelhados... Ele evitou olhar para ela de começo, mas no fim, não resistiu.

    Connor: Tudo bem, senhora Scott...

    "Senhora Scott"? Ele NUNCA a chamou de "senhora" na vida. Sempre fora "mãe" "mamãe" "mamãezinha" ou algum apelido mais fofo. Entretanto, não havia desrespeito ou ironia em sua voz. Só uma falta de carinho que ele nunca sentiu antes.... uma frieza que não era costumeira de alguém que acordava pulando na cama de Grace e gostava de beijar ela todo dia a toda hora.

    Connor: Eu não vou mais namorar com ela. Ela já vai me detestar quando souber que sou um mentiroso que não consegue guardar um segredo mesmo...

    Desta vez não estava fazendo drama. Ele tremeu nas pernas ao pensar no que Alissa faria quando soubesse que ele teve que contar pra mãe, mesmo sem ter escolha. Afinal... o que ele diria? "hey, mãe! Sou um lobisomem, mas não surte! Prometo não roer os móveis e nem os ossos dos habitantes de Spring Valley!"?

    Ele se levantou e disse, olhando pra baixo.

    Connor: Tudo bem se eu não entrar no jogo. Na verdade... tudo certo se eu não jogar mais no time. Eu só tava nesse time idiota pra orgulhar você e o papai... eu não me importo mais...

    Já havia falado tudo o que devia... e dessa vez, sem dramas. Tudo sendo 100% sincero do coração.

    Connor: A senhora já acabou? Eu posso ir embora?

    Não estava carinhoso ou amoroso, como sempre... estava frio e metódico, como se soltasse palavras decoradas a um estranho. Não queria mais falar com Grace, nem ficar na presença dela. Por mais que a amasse, estava muito magoado e queria ficar só... por um bom tempo.
    Ele lembrou...

    Connor: O Anthony disse que tinha algo urgente pra falar com a senhora. Disse que era coisa que não podia esperar...

    Se Grace saísse, era a hora para furtar da bolsa dela os comprimidos de calmantes que a mãe tomava...
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    Mensagem por Bastet Ter Out 13, 2020 7:52 pm




    Primeiro Jogo

    A mãe ergueu o olhar quando ele a chamou de senhora Scott, mas não disse nada. Provavelmente mais tarde conversaria com o filho, ambos de cabeça mais fria, mas estava nervosa demais para pensar em qualquer coisa.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 89m8DIv
    Grace: Se ela quer manter a relação de vocês em segredo, algo errado deve ter. Eu não vou discutir contigo minhas motivações, Connor. Sou sua mãe e sei o que é melhor para você.


    Disse, sem olhar pra ele, arrumando a mesa de forma quase automática.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 89m8DIv
    Grace: Se você vai largar o time por ter sido apenas contrariado,  eu e seu pai te ensinamos muito mal mesmo.  Vá, eu depois eu falo com o Anthony, está na hora da minha aula agora


    Os dois estavam magoados e não se entendiam naquele estado de ânimo, não adiantava conversarem daquela forma. Se o filho reparasse, ela tava se segurando para não chorar. Isso dificultaria os planos dele de conseguir os calmantes.

    ***

    Quando ele saiu da sala, ninguém o estava vigiando. Podia fazer o que bem entendesse, voltar pra aula, ir correr, treinar, procurar Alissa... Bem, estava à sua escolha, mas tinha de pensar rápido – o menino podia ouvir o monitor andando no corredor ao lado do que ele estava.

    Tinha o tempo de mais uma aula e mais algumas horinhas até o jogo.


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    Mensagem por scorpion Qua Out 14, 2020 12:48 am

    Connor ficou calado o tempo todo que ela falou. Porque ela não percebia que Alissa era envergonhada e podia ter medo do que a mãe ou a irmã diriam? Afinal, a irmã dela era cruel, né? Podia não ser a irmã de Nicky, mas era sim bem cruel, pelo que ele sabia... Alissa não queria nada de errado... e o que a mãe estava fazendo era tão injusto com ele que aquilo só o decepcionou mais e mais. Se Grace soubesse de metade do que estava acontecendo com o filho, saberia que ele estava uma pilha de nervos, com mil coisas acontecendo ao mesmo tempo e ele não tinha a menor ideia de como reagir. Na verdade, quem é que saberia como reagir se descobrisse um dia desses que era um Lobisomem?

    Depois que ela o mandou sair, ele limpou as últimas lágrimas e se levantou. Estava frustrado com a mãe, que ele esperava o mesmo apoio que deu a ela e Anthony, mas não recebeu nada em troca. Estava chateado consigo mesmo porque confiou em Grace e aquilo voltou contra ele mesmo, como um tiro saindo pela culatra. "Idiota!" - pensava "Como sou idiota! Porque simplesmente não menti? Qualquer desculpa seria mais plausível!" Pior! Estava chateado consigo mesmo por ter falhado em manter a sua palavra com Alissa, que se tornou tão especial pra ele, graças à maldição que estava sofrendo ali...

    Estava revoltado! Sentia-se desafiado por todos os lados.... Anthony entrando em sua cabeça e mandando-o sentar como um cachorrinho... Grace que queria tirar dele a melhor sensação de sua vida.... Será que ela não percebia que ele nunca mais amaria na vida? Era Alissa e pronto! Meninos de 13 anos sempre acham que vão casar e morrer velhinhos com a primeira pessoa que beijaram! Fato! Porque meninos tem cocô na cabeça nesta idade...

    Pensava rangendo os dentes. "Pois quer saber? Ela disse que me ensinou mal? Ela pode ter ensinado, mas não o papai! Papai sempre disse pra ser forte e não recuar... pra enfrentar os inimigos com coragem! Pois eu não vou ter pena de ninguém! Hoje, no jogo, eu vou atropelar e machucar e arrebentar quem ficar no meu caminho! Essa escola vai precisar de ambulâncias!"

    Deu uma pancada no armário, sem ter noção de sua força, amassando um pouco a porta de lata. O brilho nervoso no olhar sumiu um pouco e ele olhou para o amassão...

    "Cara... o que eu tô fazendo? Eu não sou assim... eu não machuco quem é mais fraco que eu... O que o papai pensaria?"

    Sentiu-se envergonhado de seus pensamentos e caminhou em direção à sala... Não conseguiu pegar os calmantes de Grace, então iria ter que confiar na sua capacidade de manter o Lobo preso dentro de si. Se tivesse uma oportunidade depois, ele o faria, mas senão.... iria jogar no seco mesmo.

    Entrou na sala.

    Connor: Com licença, senhora (nome da profa.)

    Sentou-se em sua cadeira de volta e falou com a parceira.

    Connor: Cadê? O que eu perdi?

    Enquanto falava com Nicky, olhou para Alissa e sorriu, dando uma piscadinha de olho.
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    Mensagem por Bastet Qui Out 15, 2020 4:03 pm




    Primeiro Jogo

    Apesar da fúria que consumia seu peito, Connor conseguiu se acalmar a caminho da sala de aula. Apesar da briga e de tudo o que tinha acontecido, o menino escolheu voltar para a aula e ser o bom aluno que todos sabiam que ele era.

    A aula da professora de redação já tinha acabado, mas as carteiras ainda estavam na formação do trabalho... Provavelmente alguém tinha pedido pra ficarem daquela forma e a senhora Spoelstra, nova prof de biologia, não se importou. Ela era muito bonita, alta, magra, cabelos longos e loiros e uma feição gentil. Estava substituindo a outra professora que estava grávida.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 DZKeXaE
    Laura: Bom dia, pessoal. Me chamo Laura e vou dar aula um tempinho pra vocês. Ah, claro, entra... Como é seu nome?


    A mulher perguntou para Connor e, após ele responder, falou para ele se sentar e continuou explicando.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 DZKeXaE
    Laura: Eu dou aula para o pessoal do ensino médio... Então daqui uns anos, provavelmente, vamos nos encontrar novamente. Então espero que possamos nos dar bem!


    A mulher continuou falando, começando a aula. A verdade é que não era incomum professores se revezarem entre as duas escolas da cidade. Não tinham tantas turmas assim para exigir exclusividade... E, bem, eles precisavam complementar as horas para ganhar um salário digno. Provavelmente os alunos da sala encontrariam Laura, algumas vezes, antes de mudarem de escola... não só naquela substituição. E isso parecia deixar Nick bastante incomodada.

    Estava sentada na mesa, meio que escondida. As bochechas tavam vermelhas e um bico gigante se formava em seus lábios. Se Connor reparasse bem, a amiga e a professora se pareciam demais.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 Z5TD9pF
    Nichole: Ai, você perdeu minha mãe virando nossa professora! Ela prometeu que isso ia demorar pra acontecer! Por que a outra professora tinha de parir logo agora?


    Nick dizia, reclamona, se ajeitando na cadeira pra começar a anotar. Ela gostava bastante da mãe, mas não queria ela a vigiando o dia todo no colégio.

    Alissa deu um sorriso animado quando Connor deu uma piscadinha pra ela e ajeitou as trancinhas, quase inconscientemente. Logo cochichou algo com uma das meninas do seu grupinho e voltou a prestar atenção na aula.

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    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 Empty Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo

    Mensagem por scorpion Qui Out 15, 2020 8:36 pm

    Connor estava distraído entrando na sala. Assim que entrou, deu de cara com uma loira enorme que se parecia com a Nicky. Ele estancou na porta da sala até de maneira cômica e encarou.

    Connor: Ai, Jesus! Quem é você?

    A professora se apresentou e perguntou o nome dele. Connor respondeu, da maneira meio tímida que tinha com adultos, mulheres e qualquer pessoa mais bonita que ele....

    Connor: É Connor... Connor Scott, senhora. Sou filho da professora Grace, do jardim de infância, muito prazer.

    Não deu a mão nem nada. Só caminhou até a sua carteira e já que não era pra separar, só fez se sentar e abrir o caderno pra copiar alguma coisa que precisasse. Quando Nicky falou aquilo, ele riu.

    Connor: Ah, pelo menos não vai durar tanto... pelo menos a sua mãe não fica te dando beijo no corredor...

    Mas o sorriso sumiu quando ele lembrou que estava bravo com a mãe... e só voltou quando viu Alissa sorrindo pra ele e ajeitando aqueles cachinhos lindos que ela tinha. Que coisa estranha... então era assim que era estar apaixonado? Ficar com cara de bobo só porque uma menina ajeita o cabelo?

    Iria tentar ficar quieto até o fim da aula, onde estava tentando se concentrar para o jogo. Neste tempo todo, ele tentaria ficar pensando em coisas boas... Alissa, seu pai, o jogo.... iria tentar se manter o mais calmo possível
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    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 Empty Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo

    Mensagem por Bastet Sáb Out 17, 2020 4:28 pm




    Primeiro Jogo

    Laura deu uma risada com o “ai Jesus” de Connor e indicou para ele sentar após se apresentar.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 DZKeXaE
    Laura: Você é a cara da sua mãe, Connor. Fico feliz que seja amigo da minha menina


    A mulher disse e, instintivamente, Nichole afundou mais na cadeira. Se fosse possível, provavelmente a loirinha estaria com a cara enfiada no chão, naquele momento. Olhou pro amigo, revirando os olhos. Na cabeça dela, a situação que passava era muito pior que qualquer outra e não adiantava Connor tentar amenizar.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 Z5TD9pF
    Nichole: Você vai ver no final da aula, que vergonha. Ali, ela trouxe lanche. Não que eu não vá comer, minha mãe faz um sanduíche de pasta de amendoim com geleia delicioso... Mas ela vai me dar com um beijo, grr


    Devia ser engraçado aos olhos de Connor. Ele já estava tão acostumado com a mãe dando aula na mesma escola que ele estudava... Que já nem se importava. Vez ou outra era zoado pelas marcas de beijo, mas as pessoas não insistiam, já que o menino não caía nas provocações.

    Já pra Nick, aquilo era novidade. A mãe era professora no ensino médio, ainda distante da realidade da jovem... Aquela cidade tinha trazido a “desgraça familiar na escola” muito mais cedo do que o esperado.

    ***

    Após a aula,  Connor teria paz para tentar se acalmar. Os corredores ficavam vazios, com os alunos indo pra casa ou se concentrando nos clubes e treinos.  A mãe tinha deixado o dinheiro dele no armário, quando o menino não foi buscar o dinheiro pra almoçar, e estava trabalhando nas coisas dela, pois coordenava o clube de artes da escola.

    Durante a tarde, ele faria algo pra conseguir os calmantes? Tentaria a mãe, a enfermaria ou a sala do técnico?.. Pediria pra Alissa pegar uns calmantes da casa dos avós? Procuraria  Ethan, cujo irmão tinha certas “pílulas” ilegais?

    Ou simplesmente confiaria em seu autocontrole?

    ***

    Independente das escolhas dele durante a tarde, às 16h horas ele tinha de estar no colégio novamente, aquecido e pronto pra ouvir as instruções do pai de Jacob no vestiário.

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    Mensagem por scorpion Sáb Out 17, 2020 6:18 pm

    Connor sorriu para a nova professora.

    Connor: A cara da professora Grace? Naaaah! Minha mãe é linda, professora. hahaha!

    Brincou. Então, caminhou e sentou, ouvindo as reclamações da Nicky.

    Connor: Bom, pra mim é fácil. Normalmente eu tô sempre com uma marca de batom no colarinho, mas os meninos nem me perturbam mais. Antes eu fingia que era uma menina mais velha que me deu um beijo e alguns deviam ficar com inveja... Aí depois que eles descobriram que a minha mãe é a professora Grace, eles ficaram com mais inveja ainda, já que minha mãe... E A SUA (já adiantou pra ela não achar que ele chamaria a mãe dela de feia)... são umas das poucas adultas bonitas da escola. Mas no seu caso...

    Ele estava rabiscando o caderno...

    Connor: ...Não tem muito o que fazer. Apesar de que meninas são beijoqueiras mesmo. Tudo de vocês tem borboletinhas, beijos ou florzinhas~(ou ETs)... então não é grande drama. E tem a sua irmã também, né? Se alguém mexer contigo, ela vem aqui e rouba os rins do infeliz. Tais segura!

    Ele parecia um pouco mais animado. Ter uma nova professora parecia ter animado o garoto, além dela ser muito bonita e simpática. Na verdade, era uma adulta bem bonita mesmo. Pegou uma folha de caderno e escreveu... "Te vejo no jogo, tá? Bjos muitos bjos!" Havia tb um coração flechado e um A&C. Dobrou e apertou forte na mão.

    Connor: Ih, droga! Tô com a caneta da Alissa.... Vou ali devolver.

    Foi rapidamente até a mesa de Alissa e falou normalmente....

    Connor: Toma sua caneta de volta. Muito obrigado!

    Colocou a caneta e o bilhetinho amassado na mesa dela e sorriu, indo de volta pra sua mesa.

    --------------------------------------------------------------------

    Connor foi até o armário pegar suas coisas e viu que sua mãe deixou o dinheiro do almoço lá.
    Naquele momento, ele sentiu um aperto no peito, pois viu o quanto sua mãe cuidava dele... uma pena ela ser tão incompreensiva, porém o dinheiro viria bem a calhar... porque a sua única possibilidade seria roubar da enfermaria... e roubar era algo que Connor abominava.

    Quando a aula acabou, ele foi até Alissa para conversar. Chegou sorridente como sempre, afinal... ela sempre o fazia sorrir.

    Connor: Oi! E aí? Como foi a aula? Você vai pro jogo, né?

    Iria conversar um pouco com ela e, se ela topasse, iria pedir pra irem caminhando juntos até a casa dela.

    Connor: Ei, eu tava pensando... posso te acompanhar até a sua casa?

    Se ela o acompanhasse ou não, Connor iria passar em uma loja de produtos veterinários.

    Connor: Pera! Quase esqueci! Preciso comprar o remédio do Thor.

    Entraria e usaria o dinheiro do lanche para comprar calmantes caninos, para cães grandes. Um lobo certamente pesava mais que um menino de 13 anos, então alguns calmantes deveriam bastar...
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    Mensagem por Bastet Seg Out 19, 2020 7:16 pm




    Primeiro Jogo

    Nick estava com uma tromba quase do tamanho da de um elefante, que ficou ainda maior quando Connor falou de Lorra a proteger. Era verdade que a fama da irmã já tinha a livrado de muita zoação de outras pessoas... Mas, naquele dia em específico, tava bem braba com ela.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 Z5TD9pF
    Nichole: Capaz é de ela fazer torcida pra quem tiver mexendo comigo!  Quer apostar que ela vai aprontar alguma, até o final da semana, e encrencar nós duas? É a cara dela!


    Falava baixinho, pra mãe não ouvir, logo viu o amigo levantar, voltando a prestar atenção na aula.

    As amigas de Alissa deram uma risadinha quando você se aproximou e a menina cutucou as outras duas, como quem diz “ouu se toca”. Logo olhou pra Connor e sorriu, franzindo a sobrancelha com a história da caneta, mas logo entendendo o plano do namoradinho. Esperou ele sair e abriu o bilhete, dando um sorriso e assentindo, olhando pra ele.

    ***

    Após a aula, Alissa também foi até o armário guardar os livros e ficou toda animadinha quando viu Connor.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa: Vou! E vou chegar cedo pra sentar perto da grade!


    Ela disse, toda orgulhosa. Estava se desafiando em ir ao jogo e depois na festa dos jogadores, mas ela via aquilo como uma coisa boa: ia deixar Connor ~seu namorado bonitão e fortão ~ feliz.

    Aceitou a companhia dele e foi andando, contando sobre os cartazes que tinha feito pra torcer. Além dos bonés customizados.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa: A vovó costurou! Por que o que eu fiz com cola bastão ficou torto e caindo. Ela disse que se a gente quiser ir pra lá depois da festa tá tudo bem, pois vai ser lá perto. Ah, tá! Vou comprar um ossinho pro Ruffus também...


    Ela entrou, escolhendo o ossinho e deixando Connor falar com o balconista. O menino não teve problemas em comprar o remédio, mas não sobrou dinheiro pra ele comer. Quando saíram, Alissa ensaiou falar uma ou duas vezes, até que tomou coragem.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa: Ai, eu não consegui guardar segredo da Ashley e da Brit... Me desculpa! Elas disseram que não vão contar... Mas pegaram a sua caneta e ficaram desenhando corações nela!



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    Mensagem por scorpion Seg Out 19, 2020 9:37 pm

    Connor apenas riu quando Nicky contou que talvez Lorra fosse aprontar algo pra encrencar as duas. De fato, aquilo era difícil de acreditar... Nicky... encrencada? Ela possivelmente seria a última suspeita de qualquer coisa ruim que acontecesse no mundo.

    Esperou a aula acabar e quando Alissa o encontrou e ficou animada, ele também ficou.

    Connor: Hmmm... Gostei da ideia! Eu vou marcar o meu primeiro ponto na vida em sua homenagem! Claro... não vou pdoer gritar isso, lá, mas já fica sabendo que, quando Connor Scott marcar o primeiro Touchdown de sua vida...

    Ele fazia gestos imitando um quarterback lançando a bola.... olhou para ela e sorriu.

    Connor: ...Vai ser em homenagem à linda namorada dele! TCHÁÁÁ! Touchdooooown! E a galera vai à loucura! Mas ele só tem olhos pra uma pessoa... A moreninha na platéia, com os olhos mais...

    Se tocou que estava fazendo um papelão. Coçou a cabeça e riu desconcertado.

    Connor: Hahaha! Você entendeu.... né? Hahahaha!

    Estava bem sem graça. Caminhavam pela rua em direção à loja veterinária quando ela comentou dos bonés. Connor realmente adorava a avó de Alissa. Ele achava que o avô dela não gostava muito dele, mas a avó dela... a moça era um amor de pessoa.

    Connor: A gente fica só um pouco na festa. Com tudo o que aconteceu, a gente não teve muito tempo de ficar juntos, né? A gente faz assim... a gente fica até a hora que você quiser. Não tô afim que você fique lá se não tiver legal... e eu vou adorar irmos pra casa da vovó...

    Acabou chamando ela e vovó, tendo em vista que a única avó que tinha era a mãe de seu pai e ela morava muito longe e nunca foi uma avó presente. Depois da morte do pai, soi que ela sumiu mesmo.

    Connor: ...Ela é um anjo de pessoa. Eu gosto demais dela.

    Entraram na loja de animais e eles compraram o que foram comprar. Quando estavam saindo, ela contou sobre as meninas. Aquilo foi como tirar um elefante dos ombros dele. Ele parou, fechou os olhos e suspirou...

    Connor: Nossa! Ainda bem que você contou pra alguém!

    Deu um abraço nela.

    Connor: Eu tava me culpando até agora! Tive que contar pra minha mãe... ela me botou na parede e eu não sabia o que dizer e acabei contando, mas juro juro juro que foi só pra ela! E.... e tá tudo bem você ter contado pras suas amigas. Eu realmente só sugeri o segredo por sua causa... mas eu não tenho vergonha de estar com você.

    Sorriu. Olhou para o chão e viu uma flor dente-de-leão.

    Connor: Olha! Um dente-de-leão.

    Abaixou e arrancou-a.

    Connor: Posso?

    Iria colocar no cabelo dela. Olhava com uma cara meio abobada... porque até o cheirinho dela o agradava.

    Connor: Nossa... você é a garota mais bonita que eu já vi.
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    Mensagem por Bastet Ter Out 20, 2020 8:27 pm




    Primeiro Jogo

    Alissa ficou olhando pra ele, enquanto ele fazia aqueles gestos, com uma carinha de boba alegre.  Deus umas risadinhas e negou com a cabeça, balançando as trancinhas pra lá e pra cá.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa: Não não...termina... Com os olhos maiiis?


    Perguntou, com as bochechinhas vermelhas, antes de ambos saírem pelo corredor da escola, em direção à saída.  Nem ligou quando Connor chamou a avó de vó. Todos deviam ter uma avó como a dela mesmo e Alissa não ligava de partilhar com o  ~namorado~.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa: Tá bem! Se tiver chato, pelo menos a gente vê como aqueles titulares do planeta dos macacos se comportam. Até os macaquinhos são mais legais e inteligentes


    Deu uma risadinha, pois sabia que nem Connor gostava dos titulares do time.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa: Você precisa ver ela braba... Vai mudar de ideia! Quando eu desobedeci ela e subi numa árvore pra pegar goiaba, e caí e quebrei o braço, ela me deixou uma semana... UMA SEMANA... sem tomar chocolate quente e andar de bicicleta. Cê acredita?


    Arregalou os olhos, como se aquilo fosse terrível. Talvez a jovem não tivesse levado muitos castigos na vida.

    ***

    Após ela contar o que lhe pesava a consciência, se surpreendeu com a reação do namoradinho, correspondendo ao abraço e apertando ele, feliz por não ter sido a única a quebrar a promessa.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa: Ai, eu acho que isso de segredo não é pra gente, né?... Se sua mãe sabe... acho que ela não vai querer mais me por de castigo por namorar o filho dela, né?

    Perguntou,  achando que era o maior risco que corriam. Nem tinha pensado na própria mãe ainda... A vovó a convenceria que tá tudo bem... certo?

    Assentiu quando ele pediu pra colocar o dente de leão no cabelo e ficou envergonhada com o elogio, pegando na mão dele e saindo correndo pela rua, sem saber o que responder.

    [/b]
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    Mensagem por scorpion Ter Out 20, 2020 10:11 pm

    "Com os olhinhos maiiiis...."

    Connor: Hahahaha! Mas você entendeu!!! Nããão.... eu fico meio sem jeito.

    Baixou a cabeça, olhou para os lados.... olhou para ela... Chegou mais perto, tipo quem vai contar um segredo e....

    Connor: Os olhinhos mais lindos do mundo... mas ó...

    Fez um gesto de silêncio.

    Connor: Psssiu... Senão todo mundo vai perceber também, aí eu vou ficar cheio de concorrentes! Hahaha!

    "Mas que idiotice foi essa?"

    Continuaram, quando ela falou do pessoal do time principal.

    Connor: É... aqueles bocós não gostam da gente. Mas é só porque conseguimos algo que eles nunca conseguiram... então eles se sentem menosprezados. Ano que vem eles devem sair do time, porque vão ter idade pro time de hockey e aí nós seremos os titulares... se tudo correr bem posso ser até o Capitão e aí... tudo vai mudar. Porque os outros respeitam o capitão e se eu for o capitão, eu não vou querer ninguém do time fazendo bullying.

    Caminhava com ela e sorriu ao olhar pra ela e dizer.

    Connor: Nós já somos bons.... imagina se tivéssemos toda a escola torcendo pela gente! Não só os atletas e as patricinhas, mas o pessoal do clube de ciencias, o pessoal dos video games, os estrangeiros... a nossa torcida seria muito maior! Se só você torcendo por mim já me faz sentir forte o suficiente pra arrastar uns 10 caras até a linha do gol.... imagina se todo mundo tivesse a sua "Ally" também. Hahaha!

    Ficou mais sério e meneou a cabeça.

    Connor: Não que.... eu não quis dizer que tem outras pessoas como você. Você é única! Mas digo...

    Segurou na mão dela antes de entrarem na loja.

    Connor: ...Quis dizer se todo mundo tivesse alguém que quando vê o coração faz tumtumtumtumtum bem rapitrinta!

    Quando Connor comprou as coisas ele não saiu imediatamente. Ele pegou um dos sacos vazios pra se depositar ração a granel e jogou todos os comprimidos dentro, deixando a caixa vazia em seu bolso e guardando os comprimidos no lugar mais seguro do mundo pra um garoto: a cueca. Os comprimidos estavam dentro de um saquinho, pois no jogo ele não teria tempo de ficar destacando comprimidos e poderia precisar de mais de um...

    Saiu com Alissa e ela falou da avó.

    Connor: Ah, para! A sra. Stuart é tão boazinha que acho que se ela e um coala brigassem, o coala ainda levaria a melhor. Hahahaha!

    Ele curtiu o abraço dela e quando ela foi soltar ele ainda segurou o abraço.

    Connor: Se importa se eu abraçar mais um pouco? É que você tá tão quentinha...

    Mas não era só o quentinha... o cheiro dela era muito bom pra ele. Connor respirou fundo, tentando sentir o perfuminho dela, ou óleo... não sabia o que ela usava, Para ele, o cheiro era muito mais forte... e ele aprendeu a se apaixonar pelo cheiro dela tanto quanto pelo jeitinho dela...

    Connor: É... somos péssimos com segredos. Mas tem uma coisa boa nisso.... também seríamos péssimos mentirosos.

    Ele aceitou a mão dela e correu junto com ela para a casa da avó dela. Não sabia se seria uma boa chegar de mãos dadas com ela, mas faria o que ela achasse melhor. Se não fosse ela a soltar, ele não seria. No caminho....

    Connor: Pera!

    Parou e pegou alguma flor no chão.

    Connor: Eu não posso visitar a sua avó sem um presente! Meu pai sempre dizia "Filho, nunca visite uma dama sem flores... e uma garrafa de vinho!" Não sei o porquê alguém ia querer aquele negócio de presente.... o cheiro é horrível! Mas uma flor eu levo!

    Sempre que imitava o pai, ele colocava algo na frente do nariz pra imitar um bigodão e fazia uma voz grossa, peito estufado e cara de puto da vida, com o outro dedo em riste! Lembrou-se do cheiro de vinho super forte que seus super sentidos sentiram quando encontrou Anthony e Grace na sala de Grace.... para uma criança o cheiro já devia ser ruim, pra uma criança com sentidos de lobo, então... Então, rumou para a casa da avó.
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    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 Empty Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo

    Mensagem por Bastet Dom Out 25, 2020 11:36 am




    Primeiro Jogo

    Alissa apenas ficou vermelhinha com a resposta dele, olhando pros lados  e roubando um beijinho na bochecha dele, sem ninguém ver.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa: Bobo! Tá mais pra eu ter concorrentes, vi aquela Nichole cheia de sorrisos pra você


    Ela fez um bico, mas logo riu. Alissa era uma jovem gentil, não imaginava que o namoradinho fosse lhe retribuir com menos gentileza. Apesar disso, tinha  ficado mesmo de olho na dupla de Connor... Não era boba, não é mesmo?

    Logo assentiu com as afirmações dele.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa: Isso! Aí o time vai ser legal, sem aqueles bocós!  Ainda mais com um capitão bonitão assim hihi


    ***

    A jovem o apertou mais forte quando ele pediu pro abraço perdurar. Toda a força dela não parecia quase nada para o corpo de Connor, mas o carinho era imenso.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa: Isso é bom, né? Não gosto de mentiras...


    Saíram correndo pela cidade, até o apartamento de ambos. As biciletas ficavam amarradas na frente dos aps, então rapidamente pegaram e seguiram até a casa dos Stuart. De bicicleta não demorava muito, principalmente passando pela floresta, por um caminho que Alissa conhecia de olhos fechados.

    Quando desceram da bicicleta, pertinho da casa, Connor se abaixou pra pegar uma flor, mas Alissa o parou.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa: Não arranca assim não,  ela vai morrer.... perai

    A menina correu até a estufa da avó, que estava logo ali, e pegou um vasinho e uma pequena pá de jardinagem. Logo voltou, toda descabelada pela corrida.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa:Acho que a vovó não tem essa flor ainda, ela vai adorar


    Logo se abaixou, rindo da interpretação de Connor do pai. Começou a ensinar ele a pegar a flor e colocar no vasinho.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa: Seu pai devia ser legal... Qual era o nome dele?



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    Mensagem por scorpion Dom Out 25, 2020 3:34 pm

    Connor coçou a cabeça e riu desconcertado quando ela falou sobre ter concorrentes.

    Connor: Hahaha! Não precisa se preocupar... ela é só uma amiga. Não tem concorrentes pra você... e nunca vai ter.

    Ele alisava a bochecha que ela beijou, pensando se algum dia lavaria aquela bochecha de novo...

    Connor: Capitão bonitão, é?

    Colocou as mãos na cintura, olhando sério para o horizonte, como o Dwayne Johnson em Jumanji... aquele "smuldering look". Caiu na risada e ficou envergonhado.

    Connor: Não sei se sou bonitão, mas apaixonado.... ah, pode apostar! Hahahaha!

    "Certo, pare de ser tão bobo!"
    Pensou....
    Ela o abraçou e tentou apertá-lo com aqueles bracinhos frágeis....

    Connor: Sim, sim.... sem mentiras. Eu prometo que nunca vou mentir pra você.

    Pegaram as bicicletas e foram até a casa da velha Senhora Stuart... Ele sorriu quando ela o impediu de arrancar a flor. Alissa era uma pessoa tão boa, tão pura. Aquilo só fazia ele gostar mais ainda dela...

    Connor: Eu acho isso lindo em você, Ally... Qualquer flor, qualquer vida, por menor que seja... você sempre se importa. O mundo podia ter mais gente como você...

    Ela comentou sobre o pai dele e ele ficou um pouco mais sério...

    Connor: O nome dele era Joseph... o "velho Joe". Ele era bombeiro, como eu quero ser. Morreu há 1 ano em um incêndio em uma escola, como a nossa, mas salvou 7 crianças. Eu... eu ainda tenho a medalha dele na parede do meu quarto.

    Estava meio triste por lembrar do pai... mas olhou para ela e sorriu, disfarçando a tristeza...

    Connor: Sabe de uma coisa?

    Aproximou-se dela e.... deu um beijo na bochecha dela.

    Connor: Ele ia ser doido por você também.

    Afinal... quem não seria? Ele ficou sério...
    Agora chegou aquela hora... Connor olhava sério nos olhos da baixinha.

    Connor: Eu... eu tô doente, Ally.

    Olhava para ela enquanto esperava uma resposta...

    Connor: Não... não é nada que eu possa te contaminar, não se preocupe. Na verdade, nem eu mesmo entendo o que eu tenho... mas é... é algo dentro de mim... o Senhor Anthony está ajudando a me tratar. Por favor, nem me pergunta o que é, porque eu não sei bem... e prefiro não falar nada sem certeza. Só... só quero que você saiba que estou muito doente...
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    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 Empty Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo

    Mensagem por Bastet Sáb Out 31, 2020 1:50 pm




    Primeiro Jogo

    Alissa estava com aquele sorrisinho bobo, durante toda a viagem de bicicleta até a casa. Tudo bem que ela geralmente era sorridente, mas Connor podia adivinhar que aquele sorriso específico fora gerado pelas palavras doces dele, sobre estar apaixonado e sobre não mentir.

    Quando ela voltou com o vasinho, ficou vermelha e confusa. Talvez nem ela reparasse que essas pequenas atitudes não eram comuns... No pequeno mundinho dela, eram apenas comuns.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa:Eu acho que, se a gente pode não matar as coisas, é melhor né? A mamãe ainda não concorda, mas sempre passo meus pedaços de carne escondidos pra Leah no jantar. Ela adora e eu me sinto melhor


    Se ajoelhou na frente da flor, mostrando como cavar sem destruir as raízes da planta. Enquanto faziam a transferência, Connor contou um pouco mais sobre o pai. Alissa ouviu sem interromper, parando de cavar por um momento., baixando os olhos.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa: É difícil né… Quando eles não tão mais aqui com a gente. A vovó diz que ninguém vai pra sempre... Mas que possivelmente voltam só depois de muuuito tempo, no corpinho de um bebê. Aí eu escrevo pro meu pai... Escrevo tudo. Um dia eu entrego pra ele, pra ele lembrar da gente, quando voltar...


    Logo Connor traz leveza ao assunto com o beijinho e Alissa sorri.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa:Será? Num ia me achar maluquinha não?... Acho que meu pai ia ficar brabo contigo. Ele quase infartou quando a Leah apareceu com um namoradinho lá na nossa antiga casa...


    Ela deu uma risadinha, que morreu quando o namorado ficou amuado e disse aquilo.

    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa: Doente? Como assim? O Sr. Anthony? É uma doença da cabeça?


    Parecia confusa, pegando nas mãos dele, as sujando de terra sem querer.
    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 D8ssuSZ
    Alissa: Eu acho que a gente devia falar com a vovó... Ela tem várias ervas lá na estufa... Eu nunca mais fui no médico depois que a gente voltou pra cá. Ela pode te ajudar também! O que você acha?


    Se levantou, até esquecendo da florzinha no vaso, começando a puxar ele. Claramente estava preocupada e imaginava que era alguma doença grave, pra ele falar daquela forma.


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    Capítulo 1 - Primeiro Jogo - Página 3 Empty Re: Capítulo 1 - Primeiro Jogo

    Mensagem por scorpion Qua Nov 04, 2020 2:31 am

    Ele coçou o queixo quando ela falou dos pedaços de carne. Vegetariano era uma coisa que ele nunca seria...

    Connor: É... aí eu não tenho como concordar. Não tem nada melhor no mundo do que um bom filé... bem mal passado, ainda cheio de...

    O que era aquilo? Estava pensando em carne, mas não somente como um garoto normal e sim como um lobo também. Havia imaginado o gosto da carne crua e.... salivado? Retomou a si e ajudou ela a plantar no vasinho, aproveitando pra de vez em quando esbarrar na mãozinha dela.

    Connor: No corpo de um bebê? Bem... eu nunca tinha ouvido esta versão. Na verdade eu tinha ouvido que a gente não volta... que ficamos lá em cima, ao lado de Deus e que, quando os outros se vão, eles se encontram conosco. No fim, não tem como saber, né? Ninguém até agora voltou pra contar... mas eu gosto de pensar que eles olham por nós. Às vezes eu sinto o meu pai me dando conselhos... até acho que já o ouvi me dando conselhos sobre... a gente... hahaha!

    Quando começaram a falar da doença dele, ele ficou cabisbaixo. Porque sabia que não estava contando toda a verdade para ela, mas... quem poderia? Quem acreditaria nessa história louca de Lobisomens? Passaria por louco ou mentiroso... e ele preferia não passar por isso.

    Connor: É uma doença... ela é na cabeça e no corpo. Não sei explicar, então, por favor, não me peça, tá? Tem algo errado com a minha cabeça e... eu só te contei porque somos namorados e eu acho que você deveria saber.

    Continuou.

    Connor: Por favor... não conte pra sua avó nem pra ninguém, tá? É uma doença rara... ela... ela não vai ter nada pra curar isso. Eu ainda verei um médico pra isso, mas.... talvez nem eles possam me ajudar. Vamos.... vamos encontrar a sua avó. Quero dar essa flor pra ela e depois temos que correr para o jogo. Se eu chegar atrasado, não jogarei...

    Ajudou ela a se levantar para irem à casa da Sra. Stuart.
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