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Samantha Doiley
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- Mensagem nº101
Re: Samantha Doiley
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- Mensagem nº102
Re: Samantha Doiley
Sam escreveu:...tem muita coisa na cabeça...
Ela solta o ar pelo nariz bem baixo. "Vento."
Sam escreveu:...Selvagem, sabe?
" Eu sou, cê sabe que eu sou." Ela fala com a voz ainda cheia de agitação e também desejo.
Sam escreveu:E algo mais...
Anne tira o aviãozinho da mão de Sam e amassa em uma bolinha que ela estica e recoloca no barril de onde tirou amassando meio de qualquer jeito as bordas até colar. "Muito mais." Aponi confirma com a cabeça. "Eu vou dormir. Temos que correr em algumas horas. Não fica virada Fran." Ele fala enquanto sai. Aponi começa a assoviar e sai em outra direção.
--
Foi difícil encontrar com Ash Mcleary. Anne pediu para Stuarts iniciar a abordagem, talvez tenha ajudado, talvez não. Ela era uma mulher ocupada ou era isso que ela disse. Mas enfim ela conseguiu um tempo para Samantha Doiley. Anne não ia aparecer e Stuarts ficou do lado de fora do café lendo um livro cheio de poeira. O lugar era todo em tons pasteis e amadeirados. Algumas plantas davam um pouco de vida ao lugar. Um gatinho preto e gorducho ficava bem do lado da porta em uma almofada também preta. Notas musicais de ferro dançavam em uma parede pintada com uma textura de ranhuras.
As duas estavam sentadas em uma mesa de madeira com cadeiras acolchoadas bem antigas. As mesas todas eram diferentes, assim como as cadeiras. Não faziam pares. Eram peças que vinham de lugares tempos diferentes. O café vem em um copo branco com um gatinho em preto e tem um pedaço de bolo de laranja na mesa. Ash tem uma limonada na frente dela, o copo era de vidro e cheio de gelo.
"Eu tenho trinta minutos." Ela diz como se isso não fosse adicionar mais pressão. Saindo da boca da ruiva isso parece uma informação muito importante e útil. Não que isso diminuisse a pressão. Ela parecia confiante e a vontade naquele lugar. Ela era bonita e tinha a aquela voz cheia de certeza. Se vestia bem e se movia com elegância. Ela até bebia a limonada como se estivesse em filme culte em preto e branco.
Ela percebe alguma coisa em Sam e seus lábios se curvam lentamente em um suave sorriso.
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- Mensagem nº103
Re: Samantha Doiley
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- Mensagem nº104
Re: Samantha Doiley
Anne não luta pelo aviãozinho e muito menos pelas propostas tácitas de Sam.
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Sam tem certeza que a limonada deve estar horrível. Porque assim que ela começa a falar o rosto da ruiva começa a brotar linhas de preocupação. Marcas de desagrado. Mas ela ouve até o final antes de falar. Outra coisa que ela faz antes de abrir a boca é suspirar deixando a irritação fluir pra longe e então se torna completamente feita de compaixão. "Eu não posso imaginar o que você passou e nem vou perder o nosso tempo tentando. Eu posso sim te ajudar e o meu filho não te guiou mal por malicia." Ela bebe um gole e mostra que a limonada está deliciosa. "Eu vou fazer as perguntas e conseguir as respostas. Depois disso eu te conto o que eu descobrir." Ela pega o documento e lê. Os olhos bonitos subindo e descendo. Ela devolve o papel. "Sabe que sangue pode não ter nada a ver com isso, não é? Sabe me dizer se o seu registro no orfanato tem a data certa?" A pergunta demonstrava uma preocupação com detalhes. Ela estava levando a sério a busca que tinha acabado de começar.
Ela se levanta depois da resposta pedindo para ela esperar com uma mão. Ela leva a limonada e faz uma breve ligação. Ela volta se sentando com classe, como se fosse seduzir o mundo. "Me fala mais de você, vai me ajudar a descobrir. Você nasceu assim? Mudou com alguma coisa?" A curiosidade marcada no rosto e na voz.
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Sam tem certeza que a limonada deve estar horrível. Porque assim que ela começa a falar o rosto da ruiva começa a brotar linhas de preocupação. Marcas de desagrado. Mas ela ouve até o final antes de falar. Outra coisa que ela faz antes de abrir a boca é suspirar deixando a irritação fluir pra longe e então se torna completamente feita de compaixão. "Eu não posso imaginar o que você passou e nem vou perder o nosso tempo tentando. Eu posso sim te ajudar e o meu filho não te guiou mal por malicia." Ela bebe um gole e mostra que a limonada está deliciosa. "Eu vou fazer as perguntas e conseguir as respostas. Depois disso eu te conto o que eu descobrir." Ela pega o documento e lê. Os olhos bonitos subindo e descendo. Ela devolve o papel. "Sabe que sangue pode não ter nada a ver com isso, não é? Sabe me dizer se o seu registro no orfanato tem a data certa?" A pergunta demonstrava uma preocupação com detalhes. Ela estava levando a sério a busca que tinha acabado de começar.
Ela se levanta depois da resposta pedindo para ela esperar com uma mão. Ela leva a limonada e faz uma breve ligação. Ela volta se sentando com classe, como se fosse seduzir o mundo. "Me fala mais de você, vai me ajudar a descobrir. Você nasceu assim? Mudou com alguma coisa?" A curiosidade marcada no rosto e na voz.
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Re: Samantha Doiley
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- Mensagem nº106
Re: Samantha Doiley
Sam escreveu:Mas tem uma possibilidade, certo?
Ash balança a cabeça dizendo que sim sem usar palavras. Sem interromper Sam.
Sam escreveu:teria acusado uma discrepância tão grande de idade...
"Sua idade é..." Ela olha para a janela onde Stuarts está. "...Conveniente." O rosto bonito parece procurar alguma coisa lá fora.
Sam continua falando sobre o que aconteceu. Ela concorda com a cabeça. "Você tomava muitos remédios?" Ash procura alguma coisa agora no rosto de Sam. "Ou muitos chás? Algumas drogas podem ter efeitos inesperados." A voz clara e sem hesitação. "Seu cabelo é natural? Você usa maquiagem demais para eu saber. Posso pegar?" A mão dela se fecha no copo e ela toma um gole longo de novo. Sem pressa. Sem pressão. Ela assiste Sam como se qualquer coisa que ela fosse falar ou fazer seria exatamente o que a ruiva precisava. O que ela queria. Como se Sam não pudesse desapontar.
Era difícil imaginar desapontar Ash Mcleary. Não que Sam entendesse o papel de Trovão ou dos outros lobos, ou mesmo que ligasse para a influência da família na cidade. Ela era radiante de um jeito fazia você querer que ela te adimirasse. Uma parte nada orgulhosa da mente de Sam não queria que a reunião chegasse a um de qualquer forma. "Você vê coisas que nem todos nós vemos. Algumas delas a maioria nem sabe que existe, Samantha. Seus olhos são o que os nossos deveriam ser. O que eles podem ser." Ela fala olhando nos olhos da morena como se quisesse estudá-los. Então, sem nenhum aviso, ela sorri e a libera de seu escrutínio. "Dover não gosta da caçadora. Mas você tá segura. Sua ligação é fraca demais. Distante demais." Ela olha para a janela de novo. "É isso que a gente espera." A voz parece menos certa, como um professor de física ensinando algo que ele nunca viu provado. Uma pessoa sem fé pregando as verdades que nunca pode tocar.
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Re: Samantha Doiley
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- Mensagem nº108
Re: Samantha Doiley
Ela ouve a resposta sobre os remédios como se Isso explicasse tudo. Quando Sam da a permissão sobre o cabelo Ash segura um pouco com a mão e apertar uma, duas, três vezes sem se importar de estar bagunçando algo. Ela se concentra bastante nisso e depois leva a mão discretamente ao nariz respirando fundo. Por um segundo ela fecha os olhos como que perdida em uma lembrança boa ou como quem morde um pedaço de cheesecake. Mas o rosto logo se torce em algo azedo e ela abre os olhos sorrindo de novo. Sam pode ter imaginado a expressão desagradável, ou refletido a própria insegurança. "Charme é uma arma muito útil. Não subestime isso."
Então Sam pergunta sobre os olhos. "Vê sim. Vicê vai ver coisas que a gente nem sabe que estão lá fora. Vê tudo que um dos nossos tem potêncial de ver. A maior parte dos nossos não vê os mortos, mas você vê se olhar no lugar certo..." Ela deixa aquilo no ar como um desafio, ou convite...
Ela franze a testa com a pergunta seguinte. "Plural? Já sabe quantos são?" Ela sorri extra doce. "As ligações podem ser passadas assim, mas não é certo, é mais fácil ganhar no cara ou coroa sem roubar. " Ela toma outro hole refrescante e assiste Sam pulando de foto em foto até o zoom. Ash levanta nessa hora. Ela olha para longe como se pudesse ver além da parede para onde virou o rosto. "Um imprevisto. Eu preciso correr. Eu sou um jeito de falar com você. " Ela deixa uma nota de 50 na mesa se apressando para sair. Ela dá um aceno como forma de despedida e um sorriso bonito. A limonada esquecida pela metade.
Do lado de fora Stuarts levanta a observando sair pelos fundos. Ele levanta as sobrancelhas olhando para Sam como se a morena pudesse explicar algo.
Então Sam pergunta sobre os olhos. "Vê sim. Vicê vai ver coisas que a gente nem sabe que estão lá fora. Vê tudo que um dos nossos tem potêncial de ver. A maior parte dos nossos não vê os mortos, mas você vê se olhar no lugar certo..." Ela deixa aquilo no ar como um desafio, ou convite...
Ela franze a testa com a pergunta seguinte. "Plural? Já sabe quantos são?" Ela sorri extra doce. "As ligações podem ser passadas assim, mas não é certo, é mais fácil ganhar no cara ou coroa sem roubar. " Ela toma outro hole refrescante e assiste Sam pulando de foto em foto até o zoom. Ash levanta nessa hora. Ela olha para longe como se pudesse ver além da parede para onde virou o rosto. "Um imprevisto. Eu preciso correr. Eu sou um jeito de falar com você. " Ela deixa uma nota de 50 na mesa se apressando para sair. Ela dá um aceno como forma de despedida e um sorriso bonito. A limonada esquecida pela metade.
Do lado de fora Stuarts levanta a observando sair pelos fundos. Ele levanta as sobrancelhas olhando para Sam como se a morena pudesse explicar algo.
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- Mensagem nº109
Re: Samantha Doiley
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- Mensagem nº110
Re: Samantha Doiley
Sam escreveu: Qual é o local certo?
"Onde quer que tenha um deles pode ser o local certo, Alguns se recusam a seguir em frente e outros se perdem no caminho. Quando alguém morre não é incomum ver algo especialmente quando eles nem imaginam que algo assim pode acontecer ou estão presos por emoções extremas." Ela fala como uma professora géntil. "O cemitério velho tem alguns residentes. Hospitais também são bons para vê-los."
Sam escreveu:Você consegue sentir quantos são?
Ela ri. Uma risada bonita e graciosa. "Não querida, não duvido que alguém possa. Mas a verdade é que não vi ninguém fazer algo assim. Chega uma hora que dá para ouvir os corações batento separados se tiver mais de um. É muito cedo no seu caso."
--
Stuarts come o bolinho mastigando devagar e depois de olhar um pouco a foto chama Sam para seguí-lo sem para de mastigar. Logo eles já deram a volta no quarteirão e ele não disse nada. Só mastigou e cheirou o café. "Eu não bebo." Ele devolve o copo. "Eu sei que você gosta e a foto não diz nada pra mim, mas eu não fiquei grisalho atoa. Sobe aí." Ele se acomoda e coloca o capacete com cuidado. Ele calmamente espera Sam falar, pensa e beber ou que ela fizer com o copo de café. Nem um grama de pressa no velho lobo. "Vejo duas opções agora. Uma que esperar Garra de Ebano e outra que é cavar. Não vou pegar em pá nenhuma, quero distância disso, mas posso te apontar na direção e pedir pra te passarem as ferramentas." Ele olha os espelhos da moto um por um. "É uma boa detetive Samantha? Fria o bastante pra mergulhar passado das pessoas?" Ele pergunta sem olhar para ela. Um claro tom de aviso, mas nenhuma oferta para elaborar.
- Bastet
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- Mensagem nº111
Re: Samantha Doiley
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- Mensagem nº112
Re: Samantha Doiley
Quando Sam pergunta sobre café ele só levanta uma sobrancelha e não diz nada. Mas quando ela diz que Ash poderia ter uma ideia, isso tira algumas palavras do lobo. "Por isso vou te arranjar uma pá. Mas já te digo que só tem esqueletos enterrados. Ninguém mete flores e sete palmos pra baixo." Ele é bem controlado enquanto fala. Prestando atenção em Sam ou quem sabe olhando pro passado.
"Quebra Correntes, me chama assim. É um nome mais bonito na nossa língua. Pesado pra cacete." De alguma forma ele parece orgulhoso e irritado com o nome. Como se fosse uma grande honra e injustiça na mesma tacada.
Ele sorri de volta e acelera. Ele dirige rápido, mas sem o gosto estravagante pela adrenalina que Anne tem. Ele é preciso e bem mais apressado do que no caminho até ali. Os param em frente a um colégio. "Sabe que é uma metafora, né?" Ele não olha para ela quando pergunta, talvez para ela poder esconder. Talvez o contrário. "É aqui. Aquele garoto novo, Crestwood, vai te levar na biblioteca e você vai poder olhar os arquivos dos uivadores. Eu vou ter que sumir por algumas horas, então liga pra Anne te buscar" Ele segura o ombro de sam com um aperto firme, porém casual. A luva fazia a mão dele parecer distante. "Aproveita e pergunta o que quiser. Amy vai aparecer quando a aula dela terminar e te ajudar a fuçar a bagunça." Ele afrouxa o aperto como se fosse embora e isso não fosse o que ele queria. "São as alcateias antigas que tiveram... porra... " Ele segura ela de novo como não quisesse que ela fosse para lá e não tivesse a menor esperança de poder impedir. "Nenhum deles tá vivo. Se eram seus parentes me desculpa. De verdade. O melhor e pior deles tá ali. Isso e um monte de coisa idiota e normal e umas fotos estupidas de qualquer coisa também. Não vou com você." Ela consegue sentir um incodomo profundo na voz do uratha. Uma dor que não chega a tomar conta dele, mas que o move. Exceto na ultima afirmação que é um basta muito mais firme e que o sorriso que ele dá. Um sorriso que fica longe dos olhos.
"Quebra Correntes, me chama assim. É um nome mais bonito na nossa língua. Pesado pra cacete." De alguma forma ele parece orgulhoso e irritado com o nome. Como se fosse uma grande honra e injustiça na mesma tacada.
Ele sorri de volta e acelera. Ele dirige rápido, mas sem o gosto estravagante pela adrenalina que Anne tem. Ele é preciso e bem mais apressado do que no caminho até ali. Os param em frente a um colégio. "Sabe que é uma metafora, né?" Ele não olha para ela quando pergunta, talvez para ela poder esconder. Talvez o contrário. "É aqui. Aquele garoto novo, Crestwood, vai te levar na biblioteca e você vai poder olhar os arquivos dos uivadores. Eu vou ter que sumir por algumas horas, então liga pra Anne te buscar" Ele segura o ombro de sam com um aperto firme, porém casual. A luva fazia a mão dele parecer distante. "Aproveita e pergunta o que quiser. Amy vai aparecer quando a aula dela terminar e te ajudar a fuçar a bagunça." Ele afrouxa o aperto como se fosse embora e isso não fosse o que ele queria. "São as alcateias antigas que tiveram... porra... " Ele segura ela de novo como não quisesse que ela fosse para lá e não tivesse a menor esperança de poder impedir. "Nenhum deles tá vivo. Se eram seus parentes me desculpa. De verdade. O melhor e pior deles tá ali. Isso e um monte de coisa idiota e normal e umas fotos estupidas de qualquer coisa também. Não vou com você." Ela consegue sentir um incodomo profundo na voz do uratha. Uma dor que não chega a tomar conta dele, mas que o move. Exceto na ultima afirmação que é um basta muito mais firme e que o sorriso que ele dá. Um sorriso que fica longe dos olhos.
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- Mensagem nº114
Re: Samantha Doiley
Sam escreveu:Um nome com história?
Ele pensa um pouco antes de responder. "Todos eles tem alguma história. O meu tem uma história de resistência, mudança..." Parecia que ele ia falar mais, porém ele nunca termina a frase.
Sam escreveu:...Posso não parecer, mas sou forte.
"É pode ser que seja." Ele diz sem muita força, não parece que ele acredita na possibilidade de ela ser.
Quando Samantha diz que nada é culpa dele o uratha olha para ela só por um instante, mas não diz nada. Olhar duro. Rosto sem expressão.
--
Ele tira os fones do ouvido antes de falar com Sam. O sorriso prestativo logo aparece no rosto. O olhar que parece fazer o chão sumir de um jeito muito ruim. Ele desvia um pouco os olhos e a sensação de afundar passa como se nunca tivesse existido. "Eu trouxe café." Ele oferece um copo descartável de papel com um furão desenhado quase como se fosse um borão de tinta. "Eu to ajudando com pesquisas e revisando casos antigos para me aclimatar." Ele fala feliz, mas olha discretamente o corredor vazio como se fosse segredo. Uma olhadinha no smartwatch e ele começa a andar sem oferecer nenhum contato físico constrangedor ou a obvia instrução de que ela deve segui-lo. Não era por isso que os dois estavam ali?
Ele deixa a ponta dos dedos rasparem nos armários a direita do corredor. As salas de aula são sempre um mistério. Algumas barulhentas e outras silenciosas. Algumas coloridas pelo que se vê pela janela nas portas e outras sóbrias. Jun para em frente a uma delas por um segundo e lá dentro Amy pisca. Ela tinha uma faca longa e afiada na mão e isso parece horrível. Quando Sam vê um bloco de madeira na outra mão, a morena percebe que a faca era só um cinzel. "O Arys, a Ilona e o Jason tão nessa aula. Alguma hora eles percebem que não é algum tipo de treinamento secreto estilo karate kid, mas até lá eles acabam aprendendo alguma coisa." Ele coloca um dedo na boca como se fosse segredo e logo o tênis faz barulho no chão concreto pintando quando Jun volta a andar. O lugar tinha cores fortes e as vezes até fortes demais. Especialmente quando usavam amarelo, alguém precisava resolver aquilo. Por sorte marrom era a cor mais comum no chão e nas paredes.
A biblioteca do lugar era absolutamente entediante. Dava sono olhar para aquilo. Livros velhos nas estantes. Tinha uma delas só com George Orwell cheia de livros repetidos bem na entrada. T.S. Eliot e James Joyce dividiam umas prateleiras empoeiradas logo ao lado. Uma edição recente dos contos de Poe perdida entre livros mais velhos do que Sam. Jun ignora tudo aquilo como se não pudesse ver os livros ou as camadas de poeira. Um monte de computadores vazios em cubículos em uma das paredes, mas ele ignora todos eles também. Vai direto para uma porta discreta no fundo, as letras nela já apagadas e ilegíveis. Ele usa uma chave pra abrir a porta e faz uma mesura para Sam entrar. Vendo aquele gesto você poderia esperar uma palácio ali e não umas cadeiras e mesas e pilhas de pastas, todos velhos e descascados.
"Separei o que falaram que você queria, mas pode fuxicar tudo aqui. Eu vou ficar bem aqui." Ele segura uma cadeira e coloca perto da janela pequena e com grades na parede direita. A lâmpada pisca e falha, mas volta mais forte que antes. Sam vê que realmente alguns fichários estavam separados na mesa. Três deles juntos em uma pilha, o primeiro fino, o segundo mais encorpado e o terceiro grosso e cheio de papeis. Ao lado deles uma pasta branca escrito listas.
Jun se senta fazendo barulho com a cadeira e pega os fones e fica brincando com eles entre os dedos esperando Samantha se acomodar. Os olhos dele não nada muito mais interessante que ela para seguir ali. A porta se fecha puxada um sistema hidráulico bem velho, mas que funcionava perfeitamente sem nenhum som.
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A pasta estava realmente cheia de listas de nomes. Um monte deles. Endereços e fotos e dados pessoais de um monte de gente sem nenhuma explicação de porque. Números de documentos, lista de condições psicológicas ou medicas para cada nome. Não demora para Sam achar alguns conhecidos. Judas, Axel um depois do outro. Axel tinha um carimbo em cima do nome e todo resto borrado assim como a foto arrancada. Mas ela conseguia ler o nome que ela conhecia. Bran não é difícil de achar assim como Rebeca e Connor. Logo aquilo fica claro. Uma lista cuidadosa de parentes e caso um deles se transformasse era arrancado dela. A sensação de invasão era a primeira coisa que ela sentia. Depois a estranha de que mesmo antes de Anne tropeçar nela tinha alguém que se importava se ela ia viver ou não. Será que Anne tinha passado aquelas informações? Será que a uratha só deu atenção a menina perturbada por causa disso? Para conseguir informações ou porque alguém tinha pedido para ficar de olho? Se não foi nada assim, quanto tempo até a outra ter percebido o que ela era?
Os fichários eram um monte de casos de desaparecimento super antigos no mais fino. Nenhuma evidência de resolução nos arquivos claramente roubados de alguma delegacia. O segundo era parecido, mas tinham algumas fotos, depoimentos, registros de evidências e até recortes de jornal. Sam sente uma pontada quando vê o reporte de morte em ação da mãe de Shaw com uma foto da mulher na praia jovem e feliz. Ash em um braço e Maria em outro só sorrisos. Na mesma foto ela via o homem que foi chamado de atiçador e um desconhecido de cabelos pretos. Rabiscos de escrita asiática a caneta em cima dele. Tinham rabiscos desses para todo lado em todos os papeis. Na folha seguinte alguns contratos de venda grampeados e mais uma foto. Uma mulher com uniforme de enfermeira militar e dois homens tomando chá elegantemente em uma mesa capenga em um prédio claramente destruído por bolas de ferro ou bombas. Ela consegue reconhecer o rosto de Suarts ali. Uma outra foto mais recente mostra os três com garoto bonito e sorridente e forte como um touro, a mãe de Shaw e Atiçador também estão na foto. Uma menininha loira banguela sorri em um canto segurando um menino negro e assustado pelo braço. Sorrisos e carrancas, mas um jeito descontraído. Dos três originais a mulher é a que menos envelheceu, como se o tempo tivesse parado para ela. Os malditos rabiscos ilegíveis por todo canto. Depois mais fotos e mais noticias e contratos e testamentos e rabiscos. O homem de cabelo preto aparece de novo e de novo e mais um monte de gente que não significa nada para Sam.
O ultimo era uma versão ainda mais recente e perturbadora. Muito mais recente e cheio de fotos. Uma das primeiras delas é a do homem que ela descobriu no segundo fichário, mas dessa vez ele tem nome, Adam Oghton. Uma foto de Ash clipada na parte de cima do arquivo. Eram sete pessoas dessa vez. Todos tinham fotos. Todos tinham nomes e documentos. Daniel, Aedan, Aria, Olivia, Haley e Chloe. Nem por um segundo ela desconfiou que fosse a outra parente. Prints e paginas de facebook. Mais fotos. Mais documentos. Mais depoimentos e noticias de desaparecimento. Algumas conversas online ou de telefone registradas acalmando pessoas e informando de mudanças. Malditos rabiscos nos cantos. No fim uma folha rasgada de algum caderno com linhas azuis finas e claras. Alguns nomes seguidos um do outro em uma caligrafia apressada. Scarlet Barnes, Cole Corbyn, Connor Mcleary, Dazi knight e Samantha Doiley. Nenhum rabisco dessa vez. Só os nomes como se fosse uma maldita lista de compras ou qualquer coisa assim.
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Re: Samantha Doiley
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Re: Samantha Doiley
Sam escreveu:Ou, cê sabe o porquê deles não tomarem café?
Ele vira a cabeça de lado ao ouvir a pergunta. "A, mas eles bebem." Então ele se sacode como tivesse tendo um ataque, para e pisca um olho só. "Eles só arriscam tudo. Não tudo, mas contrações involuntárias erráticas por todo o corpo, paralizia consciente e convulções seguidas de coma." Ele dá de ombros como se nem fosse nada de mais. Ele fazia isso as vezes. "Entre o lobo e homem existem mais mistérios que na Fossa das Marianas."
Quando perguntado das pesquisas o rosto dele se iluma e ele fala com uma voz cheia de entusiasmo e alegria. "En-Te-Di-Ante." Um riso dá própria piada. "Vai ver o arquivo daqui. Nada fácil de manobrar e totalmente analógico. Amy guarda todo tipo de informação. Plantas, projetos do governo, mapas e todo tipo de tralha que pode ser informação pra alguém. Richard incentiva e Sebastian adora ajudar, mas ele prefere segredos. Eu só quero aprender onde não pisar e que beco não usar de atalho." Ele parecia fazer aquilo por vontade própria.
Quando ela faz a careta na janela Jason é o primeiro a ver, Ilona faz uma careta de volta assim que ele a cutuca com um bloco de madeira deformado e Arys acompanha o movimento da menina com uma cara feliz e distraída. Ele passa um papel dobrado para Jason que o estica na direção da porta. Amy vira olhos azuis para a janelinha. Ela diz alguma coisa para a turna que não soa como inglês e todos se focam nas suas madeiras. Samantha segue seu caminho com Jun.
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A leitura dela não tinha a informação que ela queria sobre Anne. Não tinha nada sobre Anne ali. Nem Juan. Mas sobre ela tinha tudo que um investigador poderia querer. Até copias das receitas dos seus remédios no fundo da lista assim como os de Rebeca. "Sebatian disse que vai testar." Jun traduz o rabisco quando ela pede. Mas as fotos tinham se provado nada confiaveis. Ficavam todas diferentes no celular e até o texto que fosse capturado também era diferente. Rostos mudavam. Letras mudavam. O programa dizia que as anotações se tratavam de pedaços de receitas de macarrão artesanal.
Nos ficharios ela não encontrou registros dela, mas na pasta com a lista tinham miniaturas de muitos documentos, inclusive dela. Mas não foi a primeira coisa que Jun traduziu. Ele ficou surpreso quando ela mostrou o que acontecia com as fotos e o aplicativo. Ou pelo menos fingiu muito bem. "Aqueles que caçam nas sombras. Delatou outra celula da própria tribo. Laços fortes com High Cup Gill." Sobre a cabeça de Adam. "Relatório forjado, assassinada pelo povo." No relatório da mãe de Shaw "Uma celula inteira perdeu a razão. Canibais. Loucos." Ele passa a mão concuidado na foto das três mulheres na praia. "Amigas, muitos anos. Time de Voley. Como ninguém percebeu?" Traduzindo os rabiscos sem mostrar muito emoção com o rosto, mas as mãos dele tremiam um pouco. "Três celulas juntas para destruir os outros. Muitos laços quebrados." Ele faz uma cara pensativa olhando a foto dos três bebendo chá ou algo assim no lugar arruinado, como se aquilo fosse alienígena para ele. "Pegadas vermelhas, Correntes da fúria e Navalha Quebrada no dia em que formaram a célula. Não se sabe quem bateu a foto." A foto com um monte de gente junta. "Recruta, Sortuda, Silvia, Simon." As traduções vão uma depois da outra formando pedaços soltos de informação. Vestigios de mortes incobertas. Mortes transformadas em desaparecimentos, acidentes e inofensivas mudanças de ares. Os rabiscos também contam que ali nasceu a Legião de Sangue quando Navalha Quebrada se tornou Coração de Prata e Correntes da Fúria virou Quebra Correntes. Claro que era difícil encontrar os significados ali. Mas quando percebeu isso olhou para os dois outros ficharios. Três pilhas de estranhos obituarios coletivos. Alguém tinha revirado as mortes dessas pessoas e agora Sam estava revirando de novo.
Uma das perguntas tque ela se fez tinha alguma resposta. Elas pareciam amigas as três. Elas jogavam juntas na praia. O tóxico Atiçador também. Mais que isso a enfermeira tinha sido da mesma alcateia de Stuarts, quem estava escrevendo evitava o termo, mas Sam era esperta o bastante para desconfiar.
Revendo o último arquivo com Jun a experência era ainda mais funebre. Ele não falou nada, mas ela sabia que ele também tinha percebido. Isso ou ele já sabia desde o começo. As pessoas ali, os protagonistas daqueles arquivos tinam sido mortos por outros como eles e suas mortes apagadas da história e seus corpos pra sempre em qualquer lugar sem uma lápide ou mesmo... Ela sente um frio na espinha quando pensa nas pessoas das fotos devoradas. Adam Oghton era o alfa da sua alcateia e o mais urbano dos seus companheiros, uma alcateia com mais de duas decadas em Dover. As informações eram arranjadas seguindo alguma lógica e vezes essa lógica era cronologica. A foto de Ash tinha rabiscos no fundo. "Relação ruim desde o incidente anterior. Sem jogos na praia. Sem festas. Sem conversas. Ele ainda coleta informações sobre ela." Jun lê sobre as pessoas seguintes uma a uma e os rabiscos revelam que elas estão ordenadas pela ordem na qual morreram e as feridas fatais que sofreram são descritas com alguma reverência. Pedaços de suas personalidades são revelados, um esforço para retratá-los como pessoas com qualidade. Um esforço para entender o porque... Porque eles começaram tudo de novo e mataram as pessoas próximas deles primeiro. Dessa vez os rabiscos também falavam como essas mortes foram escondidas e apagadas citando erros e acertos. Quando ela chega novamente a lista rasgada no fim ela tem um significado diferente. Depois de entender os rabiscos e ver a lista na pasta separada ela sabe alguma coisa.
Cole Corbyn tinha sido devorado pela mãe. Scarlet Barnes morava na Australia e estava na lista dos parentes. Dazi knight tinha sido apagada da lista dos parentes. Ela e Connor? Eles tinham algo em comum com esses três. Quem montou aquilo tudo achava que eram parentes das dessa alcateia, filhos deles. Ela sabia mais uma coisa também. Aria Jasmine Baker, os rabiscos diziam que ela tinha deixado sua filha para adoção sem nunca registrá-la, uma filha que ela dividia com Adam, com o mesmo Adam que tinha a foto de Ash pregada nele.
"Parece que vocês tão se virando bem sem mim." A voz de Amy interrompe os pensamentos de Sam. A mulher desdobra o papel que Jason esticou para a porta na frente de Sam. Um desenho em tinta e gis e colagem de raspas de qualquer coisa. A forma de uma mulher com uma maça vermelha em cada mão. De um lado um homem alto segurava a fruta, do outro era uma mulher com cabelos espetados que repetia o gesto. Todos os três tinham corres erradas para pessoas, o homem era cinza, a mulher do meio era preta e branca e amarela em ondas e a ultima era vermelha como sangue. Só os primeiros tinham sombras no chão e elas nas seguiam na mesma direção, elas se cruzavam.
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Re: Samantha Doiley
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Re: Samantha Doiley
Sam escreveu: ...Tem médicos de lobos? Lobos como eles
"Claro que tem. Eu conheço eles?" Ele faz que não com o dedo. "Eu conheço algum que conhece um deles? Talvez. A mãe de um dos meus irmãos era cirurgiã e ficou especialista nesse tipo de operação exótica. Ela sabia quais eram as coisas mais importantes de se reparar para poder acelerar a recuperação natural deles." Depois de quase cinco segundos ele adiciona. "Sebastian é muito bom com ervas e metido a socorrista." Dando de ombros.
Sam escreveu:Tem uns perdidos feito eu que não sabem do passado e isso pode ajudar .
Ele sorri, algo triste e decepcionado ao mesmo tempo. "Fácil dizer isso antes de olhar o tipo de coisa que pode ser útil para eles. O tipo de coisa que é importante." Lada faz ele parar de andar e nem se apressar.
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Sam pergunta sobre testar. Jun da de ombros primeiro e depois arrisca. "Os remédios? Pelas palavras são os remédios e não a pessoa, mas Amy pode nem lembrar mais o que quis dizer quando escreveu." Ele parecia um pouco culpado por não saber.
"Célula deve ser alcateia, usar linguagem de filme de espião é uma mania na família. Tira a credibilidade do que está escrito, faz parecer bobo." Ele sorri um pouco envergonhado. "pelo que eu entendi essas pessoas morreram Samantha. Adam também, esses são os vestigios de como suas mortes foram percebidas ou encobertas. High Cup Gill... Google?" Ele passa de triste para radiante em um instante. "Mas pode ser um código também. Não sei." Ele olha de novo os rabiscos, mas não desvenda nada novo ali. "High cup Gill." Ele fala para o telefone e mostra a tela para Sam. Um monte de resultados na lista. "A primeira pagina diz que é um lugar aqui perto. Nesse pais." Ele faz um gesto desajeitado e quase circular com a mão.
"Não conheço Shaw e se ela é uma dessas três morreu quando eu era criança. Eu morava no Japão." Ele fala como isso tornasse impossível ter conhecido ela. "Não sei de tribo. Eles nunca colocariam coisas assim aqui. O caos e a falta de detalhes são uma defesa, nada perfeita. Talvez seja, mas eles não parecem tocados pelo fogo. Cuidado com as palavras deles, todos querem ser herdeiros do mundo inteiro e é isso que eles oferecem e dizem que parece muito com a verdade, tanto que é até fácil de acreditar." Sam lembra de Anne falando que Aponi podia ser assustadora com o fogo, um quarteirão inteiro em chamas só porque você quis soa muito próximo de um milagre. Um milagre fodido pra cacete. "Não acho que seja o fato de ninguém saber. Acho que todo mundo sabe, menos os amigos da minha irmã. Eles vieram para cá grandes. Quase grandes. Adolescentes todos eles. Amy virou aqui em Dover com treze. Ela veio para cá com treze." Ele dá uma batida no primeiro fichario. "Isso aqui foi muito antes disso." Ele olha para o segundo com o rosto menos certo. "Esse é o fio que eles seguiram." Ele encosta no ultimo como se pudesse se queimar. "Isso foi pessoal, detalhes demais. Muito cuidado. Eles tem informação demais para não estarem envolvidos."
"Devem estar, todos. Quase todos." Ele responde sobre a pergunta de mortes. Já quando ela pergunta sobre Ash ele balança a cabeça em negativa. "Ela é bonita... e assustadora. Eu nunca vou falar do que eu vi aqui sobre ela."
Ele olha para a mão de Sam e fica vermelho. Vergonha. Ele engole seco, mas não se move. Ele força um sorriso e depois parece sorrir de verdade. "Deve ser um momento mágico, me desculpa Samantha, acho que ela não está mais aqui para você encontrar. Não sei muito sobre Connor. Ele é um Mcleary, eles tem segredos e raizes velhas. Você pode estar certa. Ash não teve nenhum outro filho e nem o marido também. Não que tenham descoberto." Ele bate com o dedo na pasta com a lista de parentes.
Ele sorri quando Amy chega, aliviado. Mas não só.
"Ele é um menino estranho, mas nada comparado com as canções da Ilona. Ele pode ter feito o desenho hoje ou semana passada." Ela da de ombros e olha o desenho e parece ser a primeira vez, mas Sam lembra da pasta com as informações sobre a vida dela e sente uma pontada de dúvida. "Pode ser você ou qualquer mulher. Não tem rosto." Ela se aproxima olhando o que está na mesa e os olhos passam pelo cardeno de Sam sem a menor intenção de esconder. Os olhos dela eram famintos perseguindo alguma coisa invisível de uma folha para a outra. "Porque são sempre as tragédias? Nada é tão procurado assim." Ela olha de um para o outro. "Acho que é isso que te chamou mais atenção." Os olhar dela vai até o papel rasgado com os nomes. "Toda criança perdida com sangue do lobo é um Mestre do Ferro em potencial. É isso? A verdade é que temos razões fortes para achar que esses nomes eram das crianças da alcateia. Não tenho certeza sobre o Connor, mas o pai dele é infértil e nenhum tratamento resolveu." Ela suspira cansada, muito cansada. "A gente seguiu todos os rastros pra todos os lugares e bateu em todas as portas. Se você tivesse visto a reação da Ash quando..." Ela hesita. "... Quando aconteceu. Como ela olhava pro Adam. Ela nunca gostou da gente. Nós somos os intrometidos que tomamos as coisas dos amigos mortos dela, mas aquilo era ódio de verdade." Ela parece ser atingida por alguma coisa dolorosa e pega uma cadeira para sentar. "Desculpa Sam. Eu tava lá quando aconteceu. Porra, não. Fui eu. Eu exigi uma explicação com força e eles responderam com ainda mais força. Aedan matou a sua mãe tentando me acertar, com prata." Ela fala sem parar agora. Os olhos fixos na morena e o esforço visível em cada movimento, cada expressão. Ela não era boa nisso e não gostava de fazer. "O seu pai eu arrastei para um deserto pior que qualquer coisa que você já viu. Quebrado e sangrando e com as ultimas forças ele devorou matou e devorou Olivia. Depois disso ele ficou lá parado esperando a morte e um de nós assistiu cada minuto. Ele nunca disse nada. Ash também assistiu, ela não foi a lugar nenhum até ter certeza. Ninguém tocou o corpo, ninguém moveu os ossos. Eu não queria que tivesse sido assim." As mãos dela apertam as pernas e assim que a ultima palavra sai ela deixa a expressão abandonar os ultimos traços de força e Sam só consegue ver uma especie de tristeza complexa depois para ser fácil e rápida de entender. Sam tocava as emoções das pessoas com algum talento, mas nunca tinha aprendido a ler o que via.
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Re: Samantha Doiley
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- Mensagem nº120
Re: Samantha Doiley
Sam escreveu: Ela se tornou um deles tão cedo?...
"Ela fugiu de casa um pouco antes. Veio para aqui porque James deu abrigo a ela. Acabou com um monte de outros novatos e uma Dione foi realizar o treinamento deles. O que eu sei é que ela foi tão bizarra que os Senhores da Tempestade expulsaram ela da tribo por tortura depois que uma menina se matou sob os cuidados dela. Uma das histórias que Amy conta é que enterraram eles e colocaram umas pedras em cima pra eles terem que cavar pro lado. Uma da pedras esmagou o braço de um garoto." Ele dá de ombros como se não soubesse o que fazer com aquela informação. "Ela nunca cresceu direito. Foi jogada direto nisso com aquela fé infantil e... deixa. Também nem sei, a gente não foi criado que nem as crianças normais. Era uma loucura e cheio de brincadeiras, só não era o que essas crianças tem aí." Ele aponta uma das portas a esmo.
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Sam escreveu:Pode ser filho do Adam também?
Ela balança a cabeça. "Quase certeza." Sem nenhuma brincadeira o humor.
Logo Sam pergunta sobre o pai. Ela tinha ouvido Amy e as dúvidas corroiam ela. A injustiça de estar sozinha. De ter estado sozinha esse tempo todo. Descobrir sua origem só para descobrir que a perdeu anos atrás. "É próibido Sam. Eu não matei nenhum deles. Nenhum, eles fizeram isso uns com os outros enquanto tentavam me matar. Eu arrastei ele pra um lugar de onde é muito difícil sair. Ele e Olivia e eles nunca tentaram dizer nada que não fossem ameaças." Ela respira fundo e não faz objeção quando Sam pega as fotos. "Eu adimito que fui lá pronta pra machucar alguém e muito. Eles tinham furado o Sebastian com uma lança de prata." Revolta e raiva agora se infiltram nas palavras dela, não eram direcionadas a Sam e sim algo do passado. "Ele não era mais Adam. Era só loucura sem sentido. Eu queria saber porque tinham atacado meu companheiro. Queria fazer alguém pagar pela dor que ele ia continuar sentindo por semanas. Mas eu encontrei eles além de qualquer razão." Ela parece triste e confusa e Sam queria ter feito algum daqueles muitos cursos online sobre ler expressões ou entender mentiras. Era irritante não saber apontar as coisas ali, queria poder ler as expressões dela. Mas os próprios sentimentos da morena projetavam sombras na outra que ela nem sabia se eram reais ou imaginadas para o próprio conforto ou para alimentar a própria raiva.
"Foram enterrados juntos, os que tinham algo para ser enterrado. Alguns tinham sido comidos pelos outros." Sam vê claramente a dor e nojo no rosto da outra. "Eu posso te leva lá. É na reserva, ruim de chegar, mas o lugar é bonito. Eles não eram meus amigos, mas eram do povo." Aquilo significava alguma coisa para ela. Alguma coisa complexa demais para ser lida assim tão rápido. "Cole morreu, só achamos uns ossos com pedaços dele roidos." Ela não gosta de dizer aquilo. Jun não gosta de ouvir. Ele fica ainda mais palido. "Scarlet mora na Australia longe de quase tudo isso. Onde eu não posso alcançar, mas tem um bot vigiando ela." Nenhuma vergonha. Talvez exceto por não alcançar ela. "Dazi é um lobo fantasma, ela quer voltar para cá a caçar a coisa. Ela tem certeza que é uma coisa e agora que meu pai também acha isso ela vem. Nada vai impedir ela." Um pouco de adimiração. Depois disso ela suspira. "Mais que isso, eu sei que seu avó está em High Cup Gill. Quase nem tem nada de humano. Ele ficou satisfeito em deixar você onde sua mãe tinha escolhido. Ele dorme debaixo das estrelas e não deve ter usado um celular ou telefone na vida." Estranheza, mas ainda assim adimiração. "Eu nunca fui amiga deles, não fui. Mas a gente sempre quis cooperar e mesmo naquele dia eu não tinha a intenção de matar ninguém." Ela morde o lábio para se fazer parar de falar. Os olhos assistindo Sam. Esperando.