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Chloe Moore
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Re: Chloe Moore
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- Mensagem nº242
Re: Chloe Moore
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- Mensagem nº243
Re: Chloe Moore
Chloe: Não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito.
"Todos nós." Ele diz, ainda baixo, ainda perto demais.
Chloe: Essas crianças precisavam de uma mãe centrada apenas nelas e no mundo que os cerca cheio de inimigos.
"Vai lutar por elas?" Ele tinha os olhos fechados. A respiração um pouco mais devagar.
Chloe: Não se engane, não acredito em sentimentalismo entre opostos, mas a coisa saiu do meu controle e não gosto do rumo que estou seguindo quando o assunto envolve seu nome
Ele parece surpreso, mas do jeito errado. Alguma emoção presa sob uma camada fina de controle.
Chloe: ...amanhã conversamos sobre isso.
Ele finalmente se deixa vencer e gargalha. Não ri. Não sorri. Gargalha com o corpo inteiro e acaba ocupando a cama toda. O som acompanha ela até a porta antes de se tornar uma risadinha que morre e volta. O silêncio só chega quando ele afunda na banheira.
--
Chloe caminha pelo lugar, mas não chega muito longe. No fim do corredor ela ouve a voz do irraka vindo da porta. "Não, Chloe. Não pode andar por aí." Ele tinha um pouco de espuma escorrendo no rosto. "Esse quarto é o único que nosso anfitrião abriu para nós. Então, por favor." Ele precisa soprar a espuma para não engolir, mas desaparece na porta em seguida.
O quarto está exatamente como estava antes, porém agora ele está esticado no divã olhando pela janela para o escuro lá fora. "Você não tem as moedas certas Chloe. Não tem preço para você pagar." Preguiçoso, com sono. Enrolado mais ou menos em uma toalha fofinha e branca. Ele se estica antes de olhar para Chloe. "Seu banho está perfeito cara dama. Eu não trouxe comida, a fome não vai matar nenhum dos dois." Ele sorri e da de ombros como se não fosse importante comer.
"Todos nós." Ele diz, ainda baixo, ainda perto demais.
Chloe: Essas crianças precisavam de uma mãe centrada apenas nelas e no mundo que os cerca cheio de inimigos.
"Vai lutar por elas?" Ele tinha os olhos fechados. A respiração um pouco mais devagar.
Chloe: Não se engane, não acredito em sentimentalismo entre opostos, mas a coisa saiu do meu controle e não gosto do rumo que estou seguindo quando o assunto envolve seu nome
Ele parece surpreso, mas do jeito errado. Alguma emoção presa sob uma camada fina de controle.
Chloe: ...amanhã conversamos sobre isso.
Ele finalmente se deixa vencer e gargalha. Não ri. Não sorri. Gargalha com o corpo inteiro e acaba ocupando a cama toda. O som acompanha ela até a porta antes de se tornar uma risadinha que morre e volta. O silêncio só chega quando ele afunda na banheira.
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Chloe caminha pelo lugar, mas não chega muito longe. No fim do corredor ela ouve a voz do irraka vindo da porta. "Não, Chloe. Não pode andar por aí." Ele tinha um pouco de espuma escorrendo no rosto. "Esse quarto é o único que nosso anfitrião abriu para nós. Então, por favor." Ele precisa soprar a espuma para não engolir, mas desaparece na porta em seguida.
O quarto está exatamente como estava antes, porém agora ele está esticado no divã olhando pela janela para o escuro lá fora. "Você não tem as moedas certas Chloe. Não tem preço para você pagar." Preguiçoso, com sono. Enrolado mais ou menos em uma toalha fofinha e branca. Ele se estica antes de olhar para Chloe. "Seu banho está perfeito cara dama. Eu não trouxe comida, a fome não vai matar nenhum dos dois." Ele sorri e da de ombros como se não fosse importante comer.
- thendara_selune
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- Mensagem nº244
Re: Chloe Moore
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- Mensagem nº245
Re: Chloe Moore
Chloe: - Que bom que foi de seu agrado meu senhor
Não há nada lá fora além de escuridão, o hotel não deixa nenhuma luz sair. Ele não se move para reconhecer a aproximação dela. Continua deitado no divã com cara de preguiça meio coberto pela toalha branca. Um fio vermelho escorre dela para um pote de barro cuidadosamente decorado de forma suave e inofensiva. Mais alguns potes do lado desse em uma fila harmonica. O fio era um tubo plástico preenchido com sangue.
"Acho que vai gostar do seu também. Não precisa ser rápida, pode relaxar." Uma pequena hesitação antes da ultima palavra. Só o bastante para parecer que poderia ser outra.
--
Ela acorda com ele entrando no quarto. "Trouxe um presente." A voz alegre. Os passos quase dançando uma música que só ele devia estar ouvindo. "Não é muito o seu estilo. Culinaria local." Ela sente o peso na cama e vê as sacolas de papel que não combinavam em nada com o local suntuoso. Atrás deles William com uma jaqueta escura e sem graça e uma calça que cabe na mesma descrição. A comida tinha um cheiro ótimo, mas por baixo ela sentia cheiro de sangue, fogo, fumaça, morte e ele também cheirava a perfume. Perfume e combustível.
"Se incomoda se eu tomar um banho? Eu não pude esperar e acabei comendo sem você." O sorriso simpatico e quase envergonhado estampado no rosto.
Como era de se esperar ele vai para o banheiro e sem qualquer pudor tira a roupa a colocando no chão ao lado da banheira. O cheiro de sangue aumenta, mas da cama tudo que ela consegue ver são as roupas no chão. A água logo começa a fazer barulho e ela não consegue mais ouvir o som que cada peça faz no seu caminho do corpo pro chão.
"Então, sobre o que queria conversar? Já é de manhã lá fora." A janela ainda era escura como antes. A voz ainda era despreocupada.
Não há nada lá fora além de escuridão, o hotel não deixa nenhuma luz sair. Ele não se move para reconhecer a aproximação dela. Continua deitado no divã com cara de preguiça meio coberto pela toalha branca. Um fio vermelho escorre dela para um pote de barro cuidadosamente decorado de forma suave e inofensiva. Mais alguns potes do lado desse em uma fila harmonica. O fio era um tubo plástico preenchido com sangue.
"Acho que vai gostar do seu também. Não precisa ser rápida, pode relaxar." Uma pequena hesitação antes da ultima palavra. Só o bastante para parecer que poderia ser outra.
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Ela acorda com ele entrando no quarto. "Trouxe um presente." A voz alegre. Os passos quase dançando uma música que só ele devia estar ouvindo. "Não é muito o seu estilo. Culinaria local." Ela sente o peso na cama e vê as sacolas de papel que não combinavam em nada com o local suntuoso. Atrás deles William com uma jaqueta escura e sem graça e uma calça que cabe na mesma descrição. A comida tinha um cheiro ótimo, mas por baixo ela sentia cheiro de sangue, fogo, fumaça, morte e ele também cheirava a perfume. Perfume e combustível.
"Se incomoda se eu tomar um banho? Eu não pude esperar e acabei comendo sem você." O sorriso simpatico e quase envergonhado estampado no rosto.
Como era de se esperar ele vai para o banheiro e sem qualquer pudor tira a roupa a colocando no chão ao lado da banheira. O cheiro de sangue aumenta, mas da cama tudo que ela consegue ver são as roupas no chão. A água logo começa a fazer barulho e ela não consegue mais ouvir o som que cada peça faz no seu caminho do corpo pro chão.
"Então, sobre o que queria conversar? Já é de manhã lá fora." A janela ainda era escura como antes. A voz ainda era despreocupada.
- thendara_selune
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- Mensagem nº246
Re: Chloe Moore
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- Mensagem nº247
Re: Chloe Moore
Chloe: Obrigada e você parece de bom humor
"Um daqueles dias." Sem nem piscar. "Feliz por estar vivo."
Chloe: ou isso é algum perfume feito para urathas?-
Ela consegue ouvir a risada na voz dele. "É só o cheiro de um homem trabalhador." Não era. "Dá vontade de morder, não é?" Sem realmente responder.
Chloe: Eu quero entender como pode me ajudar?
"Eu fiz uma rua nova para gente passar, mas elas não duram para sempre." A voz vinha relaxada do banheiro. O cheiro de vapor e sabão se misturando aos outros. "E eu não posso, é claro. Até onde eu sei nenhum uratha pode. Se eu pudesse já estaria feito."
Do divã ela vê o uratha no banho. Oleo de banho escorre pela pele mudando de cor ao passar por cortes e traços negros de oleo ou fuligem. Linhas coloridas criando espirais etereas na superficie da banheira.
"Vamos ter que confiar em algumas pessoas." Uma nota de dor no final quando a mão passa em uma ferida aberta. "Já paguei o preço cobrado. Agora é a parte difícil, confiar." Ele diz sem olhar a cahalith. Mãos lentamente limpando o próprio corpo, sem nenhuma preocupação no mundo.
Os olhos fechados, cobertos de espuma, virados para Chloe. "Vamos sair assim que eu terminar, tudo bem? Vamos ver uma velha amiga, da epoca que trabalhava em para uma universidade." Um instante depois ele ri como se Chloe tivesse dito algo engraçado. "Não eu não era professor de nada. Ela que vai ajudar com os bebês, ela e dois colegas de profissão." Ele sai da banheira e fica pingando alguns segundos e "Pode pegar para mim? Não quero molhar o quarto e cê tá sentada nela." A toalha branca esticada no divã.
Ele sorri confiante e aberto. "Vai ser bem confuso, vai parecer impossível, mas vai ficar tudo bem. É só confiar." Não era isso que todo golpista dizia?
"Um daqueles dias." Sem nem piscar. "Feliz por estar vivo."
Chloe: ou isso é algum perfume feito para urathas?-
Ela consegue ouvir a risada na voz dele. "É só o cheiro de um homem trabalhador." Não era. "Dá vontade de morder, não é?" Sem realmente responder.
Chloe: Eu quero entender como pode me ajudar?
"Eu fiz uma rua nova para gente passar, mas elas não duram para sempre." A voz vinha relaxada do banheiro. O cheiro de vapor e sabão se misturando aos outros. "E eu não posso, é claro. Até onde eu sei nenhum uratha pode. Se eu pudesse já estaria feito."
Do divã ela vê o uratha no banho. Oleo de banho escorre pela pele mudando de cor ao passar por cortes e traços negros de oleo ou fuligem. Linhas coloridas criando espirais etereas na superficie da banheira.
"Vamos ter que confiar em algumas pessoas." Uma nota de dor no final quando a mão passa em uma ferida aberta. "Já paguei o preço cobrado. Agora é a parte difícil, confiar." Ele diz sem olhar a cahalith. Mãos lentamente limpando o próprio corpo, sem nenhuma preocupação no mundo.
Os olhos fechados, cobertos de espuma, virados para Chloe. "Vamos sair assim que eu terminar, tudo bem? Vamos ver uma velha amiga, da epoca que trabalhava em para uma universidade." Um instante depois ele ri como se Chloe tivesse dito algo engraçado. "Não eu não era professor de nada. Ela que vai ajudar com os bebês, ela e dois colegas de profissão." Ele sai da banheira e fica pingando alguns segundos e "Pode pegar para mim? Não quero molhar o quarto e cê tá sentada nela." A toalha branca esticada no divã.
Ele sorri confiante e aberto. "Vai ser bem confuso, vai parecer impossível, mas vai ficar tudo bem. É só confiar." Não era isso que todo golpista dizia?
- thendara_selune
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- Mensagem nº248
Re: Chloe Moore
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- Mensagem nº249
Re: Chloe Moore
Chloe: e deve cobrar caro provavelmente.
"Não é o que todo mundo faz?" Ele da de ombros. "Alguém sempre paga." Sem alegria.
Chloe: -Poucos conseguem viver tanto e manter aparentemente a sanidade.
"E eu?"
Chloe: ...sem perder quem você realmente é por dentro?
"Ah." Ele diz com um sorriso aberto e alegre. "O garotinho de onze anos que a mãe mandou pro reformatório? Por tentar atropelar o namorado dela? Aquele chorão assustado?" Ele espera um segundo como se Chloe realmente pudesse responder. "Comi ele Chloe." Uma risada curta e seca. "Eu nem lembro mais como era ver o mundo com aqueles olhos. As pessoas. As ruas." Outra risada, mais alegre e irônica.
Chloe: Oh, não pense que estou dando uma de vítima, tem meses que parei de pensar assim
"Parou? Bom pra você. Pena e arrependimento não ajudam ninguém." Ele diz amigável, se não um pouco incrédulo.
Chloe: ...devemos manter trancadas em um porão obscuro e jogar a chave fora.
"Isso mesmo irmã, assim que se fala." Como se fosse um incentivo a seguir uma dieta de carbohidratos.
Chloe: - Pergunto-me se sou tão diferente dessa coisa que possuía humanos e se fosse um Uratha na verdade?
"Quem sabe do passando? Onde as histórias nascem? O que é verdade ou não? A fúria é você e sempre foi? É um passageiro? Um efeito colateral do toque da Lua? Mais um legado do Pai?" Ele não parece indiferente, mas sim profundamente desafiado pelas questões simples que ela tinha trazido.
Chloe: Quem diria, hein? Você admitindo que tem coisas além de suas mãos e mente afiada?!-
"O segredo é garantir que eles nunca saibam onde o espelho começa e a fumaça termina. Contanto que me tenham em conta errada, é exatamente como quero estar." Não parecia ofendido, ele sorria tanto travesso quanto oblíquo.
Chloe: estava inteiro ontem…
Ele da de ombros, indiferente. "Trabalho."
Chloe: ...mas dessa vez só trouxe o básico.
"Não precisa de mais do isso. Mas vá em frente, eu sei que quer por as mãos em mim." A voz é pura brincadeira, mas não o resto.
Chloe: tem que me dizer o tal preço que pagou.
"Tão logo você tenha algo para trocar." A voz parece distante. "Eu adoro segredos."
--
"Bem vestida pro frio. Você vai querer dirigir hoje?" Um sorriso feliz no rosto. Uma mala grande e quadrada na mão. "Adoraria te levar para conhecer os piores cantos da cidade, mas você tem um compromisso inadiável com a ruina e o desespero e eu não sou ninguém se não um servo devoto da Mãe." Ele balança a chave na direção dela.
Ele vestia um terno completo e absolutamente preto que parecia immune as luzes do hotel. Hotel esse que parecia outro lugar. Outra faceta exposta de forma tão contrária a anterior que nem se relacionavam. No carro ele parece confortável e tranquilo na escuridão silenciosa. Sem nenhum aviso Chloe consegue ver a luz do dia entrando por uma rua que não estava ali antes.
"Vamos ao Pergamón. Consegue achar o caminho pra gente?" Era como se fosse um passeio comum. Quase um encontro.
"Não é o que todo mundo faz?" Ele da de ombros. "Alguém sempre paga." Sem alegria.
Chloe: -Poucos conseguem viver tanto e manter aparentemente a sanidade.
"E eu?"
Chloe: ...sem perder quem você realmente é por dentro?
"Ah." Ele diz com um sorriso aberto e alegre. "O garotinho de onze anos que a mãe mandou pro reformatório? Por tentar atropelar o namorado dela? Aquele chorão assustado?" Ele espera um segundo como se Chloe realmente pudesse responder. "Comi ele Chloe." Uma risada curta e seca. "Eu nem lembro mais como era ver o mundo com aqueles olhos. As pessoas. As ruas." Outra risada, mais alegre e irônica.
Chloe: Oh, não pense que estou dando uma de vítima, tem meses que parei de pensar assim
"Parou? Bom pra você. Pena e arrependimento não ajudam ninguém." Ele diz amigável, se não um pouco incrédulo.
Chloe: ...devemos manter trancadas em um porão obscuro e jogar a chave fora.
"Isso mesmo irmã, assim que se fala." Como se fosse um incentivo a seguir uma dieta de carbohidratos.
Chloe: - Pergunto-me se sou tão diferente dessa coisa que possuía humanos e se fosse um Uratha na verdade?
"Quem sabe do passando? Onde as histórias nascem? O que é verdade ou não? A fúria é você e sempre foi? É um passageiro? Um efeito colateral do toque da Lua? Mais um legado do Pai?" Ele não parece indiferente, mas sim profundamente desafiado pelas questões simples que ela tinha trazido.
Chloe: Quem diria, hein? Você admitindo que tem coisas além de suas mãos e mente afiada?!-
"O segredo é garantir que eles nunca saibam onde o espelho começa e a fumaça termina. Contanto que me tenham em conta errada, é exatamente como quero estar." Não parecia ofendido, ele sorria tanto travesso quanto oblíquo.
Chloe: estava inteiro ontem…
Ele da de ombros, indiferente. "Trabalho."
Chloe: ...mas dessa vez só trouxe o básico.
"Não precisa de mais do isso. Mas vá em frente, eu sei que quer por as mãos em mim." A voz é pura brincadeira, mas não o resto.
Chloe: tem que me dizer o tal preço que pagou.
"Tão logo você tenha algo para trocar." A voz parece distante. "Eu adoro segredos."
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"Bem vestida pro frio. Você vai querer dirigir hoje?" Um sorriso feliz no rosto. Uma mala grande e quadrada na mão. "Adoraria te levar para conhecer os piores cantos da cidade, mas você tem um compromisso inadiável com a ruina e o desespero e eu não sou ninguém se não um servo devoto da Mãe." Ele balança a chave na direção dela.
Ele vestia um terno completo e absolutamente preto que parecia immune as luzes do hotel. Hotel esse que parecia outro lugar. Outra faceta exposta de forma tão contrária a anterior que nem se relacionavam. No carro ele parece confortável e tranquilo na escuridão silenciosa. Sem nenhum aviso Chloe consegue ver a luz do dia entrando por uma rua que não estava ali antes.
"Vamos ao Pergamón. Consegue achar o caminho pra gente?" Era como se fosse um passeio comum. Quase um encontro.
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- Mensagem nº250
Re: Chloe Moore
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Re: Chloe Moore
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- Mensagem nº252
Re: Chloe Moore
Chloe: …impossível pegá-lo desprevenido.-
"O passado é uma lente pela qual você enxerga o mundo." Uma síntese curta. "Não é impossível me pegar desprevenido, mas é meu trabalho estar pronto para fazer parecer o contrário." Ele segura a mão direita dela com as duas dele. "É meu trabalho estar mais perto e mais longe do que se vê." Ele sente os dedos dela como se procurasse alguma coisa. "Não ser previsível nem para os meus aliados. Minha família. Mesmo assim, fazer confiarem em mim." Ele tira os olhos dos dela e fica na mão que estava segurando. "Boas mãos. Podia ser médica se quisesse." Um sorriso bobo no rosto.
Chloe: -Desça do pedestal lua nova.-
Isso faz ele gargalhar alegre e jovial como um adoslecente.
Chloe: Eu tenho alguns segredos quem sabe algum dia você acabe descobrindo.-
Ele parece surpreso quando ela diz isso. Quase perplexo. Mas então a distância ela ouve a voz dele como sussurro: "Vou até fazer cara de surpreso."
--
Chloe: Não a culpo por pensar assim, ela foi criada aos moldes antigos, é uma mulher rara, mas com um gênio terrível quando se trata de aparência, linhagem e outras coisas.
Ele move as abotoaduras escuras enquanto ouve atentamente. Pedras pretas e densas como onyx. "A minha era o contrário disso eu acho. Uma cartomante que acreditava de todo coração. Uma doida dos cristais. Me fazia sentir carinho e calor e acolhimento. Por muito tempo pelo menos." Ele sorri com dentes bem brancos sob os olhos bem azuis. "A sua mãe deve ser uma mulher e tanto, talvez eu faça uma visita." O sorriso parecia um pouco mais afiado.
Chloe: Um devoto servo da mãe e dos próprios interesses que o mantenham sempre a dois passos à frente de seus inimigos suponho?-
Ele parece ferido, e põe a mão no peito como tivesse sido atingido. "Você faz um péssimo juizo de mim." Dá para sentir a dor vibrando na voz. "Me aponte meus inimigos bela dama. Os mostre para mim e eu vou saber quem eu sou aos seus olhos." Ele pisca e toda dor e sofrimento somem instantaneamente.
Chloe: …querer bater em você.
"Agressiva, eu gosto disso." Ele fala rindo.
Chloe: Ora, meu caro Will não vou me perder estou com o melhor guia que poderia ter.
"É mesmo? Onde ele está?" Ele procura em volta sem encontrar.
--
Ele fala sobre a cidade como se fosse uma amiga enquanto os dois vão percorrendo as ruas. Aponta coisas e conta pequenas curiosidade sem importância real. Fala sobre o sabor de um sorvete ou torta. Mostra uma construção de antes da guerra. Diz que aquele beco escuro e esquecido viu muitas mortes e execuções.
Chloe: Por acaso a maleta faz parte do figuro bonitão ou tem uma arma secreta aí para ser entregue a um desconhecido ou quem sabe desconhecida charmosa?
"Nada é por acaso!" As palavras saem apressadas. "Não é isso que andam escrevendo por aí? Ela é charmosa quando quer. Trabalhou comigo em uma universidade. Mas cê quer saber o que tem aqui né?" O rosto uma máscara de mistério.
Chloe: Desculpa eu tenho uma tia que adora ler Ian Fleming, autor de vários romances de espionagem e criador do James Bond. Ela passava horas lendo pra gente quando éramos pequenos.
"Bom você está pertinho de uma relíquia. Um homem que mudou a história e enganou a morte. Francisco de Almeida, alguns até acham que ele colocou a Europa no centro do mundo." Ele dá uma batidinha na mala que está no banco de trás. "Claro que são só as cinzas dele. Um pouco de sangue também. Nada com que se preocupar. Só moedas, no fim das contas." Então a atenção dele parece ser puxada para fora. "Ali, aquele restaurante é da mesma família a gerações. Um legado cheio de morte e traições, mas uma comida incrível. Cada vez melhor." Ele sorri amigável de novo.
"Não estraguei sua música, estraguei?!"
"O passado é uma lente pela qual você enxerga o mundo." Uma síntese curta. "Não é impossível me pegar desprevenido, mas é meu trabalho estar pronto para fazer parecer o contrário." Ele segura a mão direita dela com as duas dele. "É meu trabalho estar mais perto e mais longe do que se vê." Ele sente os dedos dela como se procurasse alguma coisa. "Não ser previsível nem para os meus aliados. Minha família. Mesmo assim, fazer confiarem em mim." Ele tira os olhos dos dela e fica na mão que estava segurando. "Boas mãos. Podia ser médica se quisesse." Um sorriso bobo no rosto.
Chloe: -Desça do pedestal lua nova.-
Isso faz ele gargalhar alegre e jovial como um adoslecente.
Chloe: Eu tenho alguns segredos quem sabe algum dia você acabe descobrindo.-
Ele parece surpreso quando ela diz isso. Quase perplexo. Mas então a distância ela ouve a voz dele como sussurro: "Vou até fazer cara de surpreso."
--
Chloe: Não a culpo por pensar assim, ela foi criada aos moldes antigos, é uma mulher rara, mas com um gênio terrível quando se trata de aparência, linhagem e outras coisas.
Ele move as abotoaduras escuras enquanto ouve atentamente. Pedras pretas e densas como onyx. "A minha era o contrário disso eu acho. Uma cartomante que acreditava de todo coração. Uma doida dos cristais. Me fazia sentir carinho e calor e acolhimento. Por muito tempo pelo menos." Ele sorri com dentes bem brancos sob os olhos bem azuis. "A sua mãe deve ser uma mulher e tanto, talvez eu faça uma visita." O sorriso parecia um pouco mais afiado.
Chloe: Um devoto servo da mãe e dos próprios interesses que o mantenham sempre a dois passos à frente de seus inimigos suponho?-
Ele parece ferido, e põe a mão no peito como tivesse sido atingido. "Você faz um péssimo juizo de mim." Dá para sentir a dor vibrando na voz. "Me aponte meus inimigos bela dama. Os mostre para mim e eu vou saber quem eu sou aos seus olhos." Ele pisca e toda dor e sofrimento somem instantaneamente.
Chloe: …querer bater em você.
"Agressiva, eu gosto disso." Ele fala rindo.
Chloe: Ora, meu caro Will não vou me perder estou com o melhor guia que poderia ter.
"É mesmo? Onde ele está?" Ele procura em volta sem encontrar.
--
Ele fala sobre a cidade como se fosse uma amiga enquanto os dois vão percorrendo as ruas. Aponta coisas e conta pequenas curiosidade sem importância real. Fala sobre o sabor de um sorvete ou torta. Mostra uma construção de antes da guerra. Diz que aquele beco escuro e esquecido viu muitas mortes e execuções.
Chloe: Por acaso a maleta faz parte do figuro bonitão ou tem uma arma secreta aí para ser entregue a um desconhecido ou quem sabe desconhecida charmosa?
"Nada é por acaso!" As palavras saem apressadas. "Não é isso que andam escrevendo por aí? Ela é charmosa quando quer. Trabalhou comigo em uma universidade. Mas cê quer saber o que tem aqui né?" O rosto uma máscara de mistério.
Chloe: Desculpa eu tenho uma tia que adora ler Ian Fleming, autor de vários romances de espionagem e criador do James Bond. Ela passava horas lendo pra gente quando éramos pequenos.
"Bom você está pertinho de uma relíquia. Um homem que mudou a história e enganou a morte. Francisco de Almeida, alguns até acham que ele colocou a Europa no centro do mundo." Ele dá uma batidinha na mala que está no banco de trás. "Claro que são só as cinzas dele. Um pouco de sangue também. Nada com que se preocupar. Só moedas, no fim das contas." Então a atenção dele parece ser puxada para fora. "Ali, aquele restaurante é da mesma família a gerações. Um legado cheio de morte e traições, mas uma comida incrível. Cada vez melhor." Ele sorri amigável de novo.
"Não estraguei sua música, estraguei?!"
- thendara_selune
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- Mensagem nº253
Re: Chloe Moore
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- Mensagem nº254
Re: Chloe Moore
Chloe: -Uma cartomante? Sério me passou muita coisa pela cabeça agora. Você devia ser uma gracinha quando tinha cinco anos ou a aprontava todas enquanto sua mãe tentava ler a sorte dos outros
"E eu não sou mais?" Ele pergunta surpreso. "Eu não era difícil, ela me educava em casa, era um Mundo perfeito com dois moradores e alguns visitantes." Ele ri quando ela continua perguntando. "Ela se achava uma princesa e pra mim era. Foi uma ótima mãe por muito tempo. Mas eu pareço com meu pai. A maioria dos meus filhos também e a gente nunca viu ele." Uma risada torta no final, uma mistura de divertimento e ironia.
Chloe: Porque você pensaria em visitá-la?-
"Tem poder em conhecer. Entender." E ele dá de ombros, mas os olhos fixos nelas parecem afundar pela pele procurando segredos. Cavando os pensamentos dela. Como se ele pudesse.
Chloe: Eles trocam um tipo de olhar que admirei sempre enquanto crescia, desejei o mesmo para mim.
"Isso é raro. Tem muita dor nisso, utilidade também." Os olhos azuis seguem as linhas do rosto dela como uma criança distraida com uma borboleta.
Chloe: Por isso não precisa de dama alguma para mostrar-lhe algo, você aprendeu a traçar seu caminhos e atalhos William.-
"Doce Chloe, você me dá crédito demais." Ele olha pela janela para as ruas da cidade, desviando dos olhos dela. "Damas me ensinaram quase tudo que eu sei." A mão dele pousa delicadamente na barriga e desliza até a coxa onde espera um longo momento antes de apontar uma virada.
Chloe: Como conseguiu isso? Pode dizer ou é parte de um segredinho só seu?-
Ele sorri e espera em silêncio como se soubesse que Chloe ia continuar falando.
Chloe: me pergunto quantos anos você tem? -
Ele ri alto. Bem alto. "Mais novo do que você tá pensando agora. " Ele passa os dedos no cabelo. "Mas não é educado perguntar a idade de um cavaleiro. Já o nosso companheiro portugues estava cansado de estar morto quando eu nasci, o homenzinho vingativo." Ele diz debochado, mas veneno de verdade na voz.
Chloe: ...falar que no tempo delas uma moça nem iria para faculdade, pois acabaria deflorada por algum imigrante de má índole ou caça dotes.
"E acabou aqui. Que decepção para nossas mães." Ele a empurra devagar com o cotovelo.
Chloe: se fosse só mais uma garota comum teria sido bem divertido William sair com você em uma noite qualquer. -
"E não somos? Não foi divertido?" Ele parece absolutamente perplexo por um instante. No momento seguinte sorria sem fingimento. "Eu tava lá, sabe? Eu lembro de você e do seu coração batendo como se as costelas fossem as grades de uma prisão." Ele sobe um dedo costela por costela enquanto fala sem nenhuma vergonha. "Foi divertido Chloe. Foi diferente de tudo que veio antes." A voz dele parecia mais perto. Quase conseguia sentir as palavras na pele.
Chloe: Garanto que seria bonzinho comigo não é mesmo? Seu nome tribal poderia ser “Sorriso afiado” combina com você, agora mesmo parece bem afiado.-
"Não sou bonzinho com você?" Ele pergunta malicioso. "Encoste o carro e posso mudar isso." Dessa vez ele realmente estava mais perto. "Pode até me dar um outro nome se quiser. Já tive alguns antes."
--
Eles entram em um estacionamento e ele pede para ela parar perto de um taxi. Uma mulher loira e atletica encostada nele com cara de poucos amigos. "Aquela ali é a Kate, ela vai ajudar, mas não é ela que vai fazer a parte difícil. Ou pelo menos a parte impossível." Ele sai do carro e abre os braços como se pudesse abraçar a mulher a distância. Não respondeu nada que ela pudesse ter perguntado.
A mulher não parece nada feliz em ver ele. "Kate, como estão as coisas lá na Africa? Andrew tá morrendo de saudades." Alguma coisa naquela frase faz os olhos verdes e intensos nela amolecerem. "Ah, essa é Chloe." Ele diz voltando para pegar a mala.
"Melhor isso valer o meu tempo Crestwood." O cenho franzido evocando de volta a irritação para o rosto bonito.
Ele não hesita em ir andando para o taxi com uma mão esticada para Chloe. "Pode deixar as suas coisas. A gente busca." Virando para Kate. "Quando foi que não valeu o seu tempo?"
"Todas as outras vezes?" Ela pergunta, mas o tom ácido é forte demais. Falso. Mesmo assim ele parece atingido, como se as palavras o ferissem fisicamente.
"Vai valer dessa vez, eu juro." Ele abre a porta ao lado dela e se inclina beijando de surpresa o seu rosto. "Já volto para te buscar." E o irraka puxa Chloe para dentro só pra sair do outro lado apressado.
Quando a porta abre, Chloe sente um arrepio e um leve tontura. O irraka sai do carro e se oferece para ajudar a gravida a descer. Atrás dele um jardim coberto e quente. Pelo menos quente comparado com o que ela tinha sentido até ali.
Não era definitivamente o estacionamento.
"Certo, bela dama, eu já volto com a Kate. Ela é médica também, sabia?" Claro que não tinha como saber. Mas ele não parecia disposto a esperar a resposta. O irraka entra no taxi e sai pelo outro lado. Mas na verdade vai para lugar nenhum. Chloe olha o interior do carro e nada. A porta abre do outro lado e lá estão os dois como se fizesse sentido.
Kate, a loira, se estica meio tinta ao sair do carro reclamando alguma coisa murmurada. Ela era alta. Um pouco mais alta que ele. Mais velha também. Fios prateados no cabelo. Pele bronzeada. Poucas rugas, mas inegáveis. Marcas de sorriso e de preocupação também.
"Meninas, eu sei que vocês tem dúvidas. Mas todo mundo sabe que eu não respondo quase nada. Essa é a casa de uma amiga, Melusine. Ela é francesa, então cuidado com a pronuncia." Ele ri como se fosse uma piada e repete o nome fazendo bico.
"Alguma pergunta enquanto a gente espera?" Ele pergunta olhando volta. "Bonito não é?" Ele diz passando o dedo em uma flor branca que nascia em cima da estatua de um homem. Estatua coberta de vinhas reais.
O lugar era cheio dessas. Estatuas de pedra bem cuidadas e cobertas de orquideas ou vinhas e flores. Corredores verdes sob um céu branco e iluminado artificialmente. Quente e umido.
O cheiro das plantas e das flores preenchia o ar pesado com água. Os tons verdes e intensos das plantas eram um contraste gritante com o carro já enferrujado parado ali. Um modelo antigo.
"E eu não sou mais?" Ele pergunta surpreso. "Eu não era difícil, ela me educava em casa, era um Mundo perfeito com dois moradores e alguns visitantes." Ele ri quando ela continua perguntando. "Ela se achava uma princesa e pra mim era. Foi uma ótima mãe por muito tempo. Mas eu pareço com meu pai. A maioria dos meus filhos também e a gente nunca viu ele." Uma risada torta no final, uma mistura de divertimento e ironia.
Chloe: Porque você pensaria em visitá-la?-
"Tem poder em conhecer. Entender." E ele dá de ombros, mas os olhos fixos nelas parecem afundar pela pele procurando segredos. Cavando os pensamentos dela. Como se ele pudesse.
Chloe: Eles trocam um tipo de olhar que admirei sempre enquanto crescia, desejei o mesmo para mim.
"Isso é raro. Tem muita dor nisso, utilidade também." Os olhos azuis seguem as linhas do rosto dela como uma criança distraida com uma borboleta.
Chloe: Por isso não precisa de dama alguma para mostrar-lhe algo, você aprendeu a traçar seu caminhos e atalhos William.-
"Doce Chloe, você me dá crédito demais." Ele olha pela janela para as ruas da cidade, desviando dos olhos dela. "Damas me ensinaram quase tudo que eu sei." A mão dele pousa delicadamente na barriga e desliza até a coxa onde espera um longo momento antes de apontar uma virada.
Chloe: Como conseguiu isso? Pode dizer ou é parte de um segredinho só seu?-
Ele sorri e espera em silêncio como se soubesse que Chloe ia continuar falando.
Chloe: me pergunto quantos anos você tem? -
Ele ri alto. Bem alto. "Mais novo do que você tá pensando agora. " Ele passa os dedos no cabelo. "Mas não é educado perguntar a idade de um cavaleiro. Já o nosso companheiro portugues estava cansado de estar morto quando eu nasci, o homenzinho vingativo." Ele diz debochado, mas veneno de verdade na voz.
Chloe: ...falar que no tempo delas uma moça nem iria para faculdade, pois acabaria deflorada por algum imigrante de má índole ou caça dotes.
"E acabou aqui. Que decepção para nossas mães." Ele a empurra devagar com o cotovelo.
Chloe: se fosse só mais uma garota comum teria sido bem divertido William sair com você em uma noite qualquer. -
"E não somos? Não foi divertido?" Ele parece absolutamente perplexo por um instante. No momento seguinte sorria sem fingimento. "Eu tava lá, sabe? Eu lembro de você e do seu coração batendo como se as costelas fossem as grades de uma prisão." Ele sobe um dedo costela por costela enquanto fala sem nenhuma vergonha. "Foi divertido Chloe. Foi diferente de tudo que veio antes." A voz dele parecia mais perto. Quase conseguia sentir as palavras na pele.
Chloe: Garanto que seria bonzinho comigo não é mesmo? Seu nome tribal poderia ser “Sorriso afiado” combina com você, agora mesmo parece bem afiado.-
"Não sou bonzinho com você?" Ele pergunta malicioso. "Encoste o carro e posso mudar isso." Dessa vez ele realmente estava mais perto. "Pode até me dar um outro nome se quiser. Já tive alguns antes."
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Eles entram em um estacionamento e ele pede para ela parar perto de um taxi. Uma mulher loira e atletica encostada nele com cara de poucos amigos. "Aquela ali é a Kate, ela vai ajudar, mas não é ela que vai fazer a parte difícil. Ou pelo menos a parte impossível." Ele sai do carro e abre os braços como se pudesse abraçar a mulher a distância. Não respondeu nada que ela pudesse ter perguntado.
A mulher não parece nada feliz em ver ele. "Kate, como estão as coisas lá na Africa? Andrew tá morrendo de saudades." Alguma coisa naquela frase faz os olhos verdes e intensos nela amolecerem. "Ah, essa é Chloe." Ele diz voltando para pegar a mala.
"Melhor isso valer o meu tempo Crestwood." O cenho franzido evocando de volta a irritação para o rosto bonito.
Ele não hesita em ir andando para o taxi com uma mão esticada para Chloe. "Pode deixar as suas coisas. A gente busca." Virando para Kate. "Quando foi que não valeu o seu tempo?"
"Todas as outras vezes?" Ela pergunta, mas o tom ácido é forte demais. Falso. Mesmo assim ele parece atingido, como se as palavras o ferissem fisicamente.
"Vai valer dessa vez, eu juro." Ele abre a porta ao lado dela e se inclina beijando de surpresa o seu rosto. "Já volto para te buscar." E o irraka puxa Chloe para dentro só pra sair do outro lado apressado.
Quando a porta abre, Chloe sente um arrepio e um leve tontura. O irraka sai do carro e se oferece para ajudar a gravida a descer. Atrás dele um jardim coberto e quente. Pelo menos quente comparado com o que ela tinha sentido até ali.
Não era definitivamente o estacionamento.
"Certo, bela dama, eu já volto com a Kate. Ela é médica também, sabia?" Claro que não tinha como saber. Mas ele não parecia disposto a esperar a resposta. O irraka entra no taxi e sai pelo outro lado. Mas na verdade vai para lugar nenhum. Chloe olha o interior do carro e nada. A porta abre do outro lado e lá estão os dois como se fizesse sentido.
Kate, a loira, se estica meio tinta ao sair do carro reclamando alguma coisa murmurada. Ela era alta. Um pouco mais alta que ele. Mais velha também. Fios prateados no cabelo. Pele bronzeada. Poucas rugas, mas inegáveis. Marcas de sorriso e de preocupação também.
"Meninas, eu sei que vocês tem dúvidas. Mas todo mundo sabe que eu não respondo quase nada. Essa é a casa de uma amiga, Melusine. Ela é francesa, então cuidado com a pronuncia." Ele ri como se fosse uma piada e repete o nome fazendo bico.
"Alguma pergunta enquanto a gente espera?" Ele pergunta olhando volta. "Bonito não é?" Ele diz passando o dedo em uma flor branca que nascia em cima da estatua de um homem. Estatua coberta de vinhas reais.
O lugar era cheio dessas. Estatuas de pedra bem cuidadas e cobertas de orquideas ou vinhas e flores. Corredores verdes sob um céu branco e iluminado artificialmente. Quente e umido.
O cheiro das plantas e das flores preenchia o ar pesado com água. Os tons verdes e intensos das plantas eram um contraste gritante com o carro já enferrujado parado ali. Um modelo antigo.
- thendara_selune
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- Mensagem nº255
Re: Chloe Moore
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- Mensagem nº256
Re: Chloe Moore
Chloe: E você faz o certo ao seu modo, presente de uma maneira que apenas os seus entes entendem e podem sentir.
"Quer apostar?" Rápido e sarcástico.
Chloe:... ninguém está por perto para farejar sua fraqueza?-
"Eu sou pai. Você vai ver." Sendo tão direto quanto sempre era.
Chloe: ....Ninguém controla ninguém, naturalmente ninguém pertence a ninguém, mas, ao mesmo tempo, queremos possuir, prender e amarrar o outro a nós mesmos.
"Queremos ter função. Queremos ter porque. Mas não há, então 'por quem' tem que servir e não queremos ser roubados disso. Ou é outra coisa." Ele dá de ombros olhando a rua.
Chloe:... milorde é escorregadio.
Ele sorri sem dizer nada.
Chloe:... homenzinho vingativo uma brecha, um falso convite de libertação ou uma chave para uma nova prisão.?!-
"Cinzas não ligam se um out outro." As palavras ditas sem tirar o riso.
Chloe: ...falando da “princesinha Moore”.
"Tem o telefone dela? Dá sedutora prostituda da babilonia? Ela deve ser uma garota e tanto." Os olhos vigiando Chloe sem acusações.
Chloe: prazer pessoal que você tem, me provocar desse jeito.
"Sim." Um sussurro aveludado e baixo.
Chloe: Quer me mostrar agora? Tem certeza que quer abrir essa porta agora?-
Ele se aproxima dela em resposta. A mão direita tão perto da sua cintura que podia sentir o calor sem o toque. Os olhos azuis presos nos dela quando abre os olhos.
Chloe: Não temos tempo pra isso...
"Sempre temos o voo de volta." Ele diz se inclinando em cima dela, a mão direita subindo do joelho da ruiva e passando tão leve quando uma pluma pelo pescoço e o ombro. O som cinto de segurança é inesperado quando ele o puxa por cima da cahalith.
"Segurança primeiro." Um sorriso debochado, mas bem humorado no rosto.
Chloe: parte do clube “Cuidado com o William e seu sorrisinho.”
"Tarde demais para você também. Devia ter corridor Quanto teve a chance." A voz dela cheia de energia com mais de uma dose de compaixão. Ela aperta a mão da ruiva com mãos firmes e calejadas. Dedos longos sem unhas feitas.
Chloe: Claro que é bonito, mas com toda certeza é mais que mostra ser.
"É lindo, sim. As esculturas todas são pessoas reais." Ele ri olhando de uma para a outra. "Não assim, são feitas com pessoas reais como inspiração. Um tédio ser objeto para uma estatua."
Ele olha em volta. "Ela tá chegando. Kate! Vai valer a pena sim. Você nunca teve a chance que vai ter. Claro, que não pode simplesmente públicar nada. Cê sabe. Eu sei. É só pra Chloe aqui também saber que você sabe." Ele passa a mão no cabelo como se fosse ajeitar o que já estava no lugar.
"Certo, Chloe, vai ser rápido comparado com um parto. Com certeza. Vai ser bem diferente. Eu não sei os detalhes. Mas foi caro. Só que ela disse que eu ia precisar de alguém para esperar a hora chegar de verdade." Ele dá de ombros como se não fosse importante.
Chloe começa a ouvir os passos.
"Você acha que eu vou cuidar do que William?!" A voz de Kate era carregada de irritação.
"Do que quer que eu precise que você cuide. Eu sei que você vai. Eu sei. A gente pode brigar e disputar, mas no fim você vai e Andrew vai adorar te visitar aqui com a Hope e quem sabe o Liam também. Hein?!" Ele diz sorrindo animado. A mão esquerda rodando e rodando durante todo o argumento.
"Esse jardim..." Ele segura uma mão de cada uma. "Cada planta cuidadosamente escolhida e podada e direcionada. Mas porque? Não sei. Não é exatamente uma obra de arte." Ele se vira subitamente e Chloe já sabia o porque. Ela ouvia os passos e sabia onde estavam.
"Você é uma obra de arte Melusine!" A voz alta cheia de adimiração e carinho. A face da mulher que se aproximava deixa a sua seriedade quebrar por um instante. "Tão linda. Tão perfeita. Exatamente a mesma de sempre." As palavras dele cheias de Mel quando se põe charmosamente entre as mulheres.
Melusine parecia uma estatua. Os cabelos negros escoriam pelos ombros em ondas preguiçosas. A pele era branca. Talvez branca demais. Os olhos eram escuros. Negros. Profundos. Ao lado dela dois homes bem feitos e simetricos. Um negro e sério, forte e magro. O outro era claro e loiro e tinha uma expressão aberta e alegre.
"Eles não deviam usar máscaras para eu não reconhecer eles depois?" William pergunta olhando de um para o outro.
"Eles estão." A voz dela era normal. Comum. Nada especial. "E também não tem medo de você." As palavras dela a fazem sorrir. Então os olhos dela finalmente se desgrudam do irraka e passam Pelas Duas mulheres. Kate e Chloe. "Você então." Ela olha Chloe de cima a baixo com um olhar analitico enquanto se aproxima. "Vai dar certo." A voz dela parece satisfeita. "Achei que era só uma desculpa para me ver de novo. Tem o que eu pedi?" Ela soava desapontada, mas também parecia proposital.
Os homens não dizem nada, mas olham Chloe com muita atenção como se pudessem decorar cada detalhe. "Imagino que vocês não tem nome hoje?" O irraka pergunta. Kate só olha todos desconfiados.
"Não para você." Diz o homem negro. Os olhos cor de mel em Chloe diziam que a resposta para ela seria outra.
"Não leve a mal, é como as coisas são." Diz o loiro acenando para o uratha e oferecendo a mão para Chloe e Kate. A loira retribui o cumprimento com algum calor, se deixando contagiar pela hostilidade contra o irraka. Porém ele não se apresenta e nem pede os nomes das duas.
"Vamos?" William pergunta com um braço enlaçado no braço da mulher. A roupa dela era estranha, cheia de brilhos como estrelas e linhas formando caminhos e desenhos entre elas. Uma calça e jaqueta. Cordões e aneis.
Os dois andam até uma porta dupla aberta para uma sala pequena e quase toda ocupada por Duas estatuas, ambas de casais tão brancos quanto ela.
Uma escada descia com degraus largos e altos. Linhas e estrelas douradas nas paredes. Um arrepio frio anunciava um loci. A escada terminava dentro dele.
A sala com pé direito alto não era circurlar ou mesmo quadrada, tinha uma forma difícil de definir. Os desenhos dourados dançavam das paredes para o teto e o chão. No centro do lugar um bloco de pedra circular e do seu lado uma cama alta e solida de madeira.
"É aqui." A mulher disse. "Seu lugar é na cama." Ela diz para Chloe com algum calor na voz. "Eu sei que tem perguntas, então pode fazé-las." Não tinha mais nada ali. Os homens iam andando com os pés descalsos na pedra fria e murmuravam alguma coisa em alguma língua raspada. William só olhava para ela e sorria. Kate fazia de conta que já não era seu primeiro rodeio.
Off: quero um teste de autocontrole e raciocinio. Pode trocar raciocinio por academicos se quiser.
"Quer apostar?" Rápido e sarcástico.
Chloe:... ninguém está por perto para farejar sua fraqueza?-
"Eu sou pai. Você vai ver." Sendo tão direto quanto sempre era.
Chloe: ....Ninguém controla ninguém, naturalmente ninguém pertence a ninguém, mas, ao mesmo tempo, queremos possuir, prender e amarrar o outro a nós mesmos.
"Queremos ter função. Queremos ter porque. Mas não há, então 'por quem' tem que servir e não queremos ser roubados disso. Ou é outra coisa." Ele dá de ombros olhando a rua.
Chloe:... milorde é escorregadio.
Ele sorri sem dizer nada.
Chloe:... homenzinho vingativo uma brecha, um falso convite de libertação ou uma chave para uma nova prisão.?!-
"Cinzas não ligam se um out outro." As palavras ditas sem tirar o riso.
Chloe: ...falando da “princesinha Moore”.
"Tem o telefone dela? Dá sedutora prostituda da babilonia? Ela deve ser uma garota e tanto." Os olhos vigiando Chloe sem acusações.
Chloe: prazer pessoal que você tem, me provocar desse jeito.
"Sim." Um sussurro aveludado e baixo.
Chloe: Quer me mostrar agora? Tem certeza que quer abrir essa porta agora?-
Ele se aproxima dela em resposta. A mão direita tão perto da sua cintura que podia sentir o calor sem o toque. Os olhos azuis presos nos dela quando abre os olhos.
Chloe: Não temos tempo pra isso...
"Sempre temos o voo de volta." Ele diz se inclinando em cima dela, a mão direita subindo do joelho da ruiva e passando tão leve quando uma pluma pelo pescoço e o ombro. O som cinto de segurança é inesperado quando ele o puxa por cima da cahalith.
"Segurança primeiro." Um sorriso debochado, mas bem humorado no rosto.
Chloe: parte do clube “Cuidado com o William e seu sorrisinho.”
"Tarde demais para você também. Devia ter corridor Quanto teve a chance." A voz dela cheia de energia com mais de uma dose de compaixão. Ela aperta a mão da ruiva com mãos firmes e calejadas. Dedos longos sem unhas feitas.
Chloe: Claro que é bonito, mas com toda certeza é mais que mostra ser.
"É lindo, sim. As esculturas todas são pessoas reais." Ele ri olhando de uma para a outra. "Não assim, são feitas com pessoas reais como inspiração. Um tédio ser objeto para uma estatua."
Ele olha em volta. "Ela tá chegando. Kate! Vai valer a pena sim. Você nunca teve a chance que vai ter. Claro, que não pode simplesmente públicar nada. Cê sabe. Eu sei. É só pra Chloe aqui também saber que você sabe." Ele passa a mão no cabelo como se fosse ajeitar o que já estava no lugar.
"Certo, Chloe, vai ser rápido comparado com um parto. Com certeza. Vai ser bem diferente. Eu não sei os detalhes. Mas foi caro. Só que ela disse que eu ia precisar de alguém para esperar a hora chegar de verdade." Ele dá de ombros como se não fosse importante.
Chloe começa a ouvir os passos.
"Você acha que eu vou cuidar do que William?!" A voz de Kate era carregada de irritação.
"Do que quer que eu precise que você cuide. Eu sei que você vai. Eu sei. A gente pode brigar e disputar, mas no fim você vai e Andrew vai adorar te visitar aqui com a Hope e quem sabe o Liam também. Hein?!" Ele diz sorrindo animado. A mão esquerda rodando e rodando durante todo o argumento.
"Esse jardim..." Ele segura uma mão de cada uma. "Cada planta cuidadosamente escolhida e podada e direcionada. Mas porque? Não sei. Não é exatamente uma obra de arte." Ele se vira subitamente e Chloe já sabia o porque. Ela ouvia os passos e sabia onde estavam.
"Você é uma obra de arte Melusine!" A voz alta cheia de adimiração e carinho. A face da mulher que se aproximava deixa a sua seriedade quebrar por um instante. "Tão linda. Tão perfeita. Exatamente a mesma de sempre." As palavras dele cheias de Mel quando se põe charmosamente entre as mulheres.
Melusine parecia uma estatua. Os cabelos negros escoriam pelos ombros em ondas preguiçosas. A pele era branca. Talvez branca demais. Os olhos eram escuros. Negros. Profundos. Ao lado dela dois homes bem feitos e simetricos. Um negro e sério, forte e magro. O outro era claro e loiro e tinha uma expressão aberta e alegre.
"Eles não deviam usar máscaras para eu não reconhecer eles depois?" William pergunta olhando de um para o outro.
"Eles estão." A voz dela era normal. Comum. Nada especial. "E também não tem medo de você." As palavras dela a fazem sorrir. Então os olhos dela finalmente se desgrudam do irraka e passam Pelas Duas mulheres. Kate e Chloe. "Você então." Ela olha Chloe de cima a baixo com um olhar analitico enquanto se aproxima. "Vai dar certo." A voz dela parece satisfeita. "Achei que era só uma desculpa para me ver de novo. Tem o que eu pedi?" Ela soava desapontada, mas também parecia proposital.
Os homens não dizem nada, mas olham Chloe com muita atenção como se pudessem decorar cada detalhe. "Imagino que vocês não tem nome hoje?" O irraka pergunta. Kate só olha todos desconfiados.
"Não para você." Diz o homem negro. Os olhos cor de mel em Chloe diziam que a resposta para ela seria outra.
"Não leve a mal, é como as coisas são." Diz o loiro acenando para o uratha e oferecendo a mão para Chloe e Kate. A loira retribui o cumprimento com algum calor, se deixando contagiar pela hostilidade contra o irraka. Porém ele não se apresenta e nem pede os nomes das duas.
"Vamos?" William pergunta com um braço enlaçado no braço da mulher. A roupa dela era estranha, cheia de brilhos como estrelas e linhas formando caminhos e desenhos entre elas. Uma calça e jaqueta. Cordões e aneis.
Os dois andam até uma porta dupla aberta para uma sala pequena e quase toda ocupada por Duas estatuas, ambas de casais tão brancos quanto ela.
Uma escada descia com degraus largos e altos. Linhas e estrelas douradas nas paredes. Um arrepio frio anunciava um loci. A escada terminava dentro dele.
A sala com pé direito alto não era circurlar ou mesmo quadrada, tinha uma forma difícil de definir. Os desenhos dourados dançavam das paredes para o teto e o chão. No centro do lugar um bloco de pedra circular e do seu lado uma cama alta e solida de madeira.
"É aqui." A mulher disse. "Seu lugar é na cama." Ela diz para Chloe com algum calor na voz. "Eu sei que tem perguntas, então pode fazé-las." Não tinha mais nada ali. Os homens iam andando com os pés descalsos na pedra fria e murmuravam alguma coisa em alguma língua raspada. William só olhava para ela e sorria. Kate fazia de conta que já não era seu primeiro rodeio.
Off: quero um teste de autocontrole e raciocinio. Pode trocar raciocinio por academicos se quiser.
- thendara_selune
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- Mensagem nº257
Re: Chloe Moore
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- Wordspinner
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- Mensagem nº258
Re: Chloe Moore
Chloe: Quem sabe eu passe o número para você, mas cuidado ela pode levá-lo à ruína meu caro William de sorriso afiado.-
"Vamos descobrir." Com a leve e despreocupada calma de sempre.
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Chloe: -Não deve ser tedioso ser objeto de estudo, despir-se de si mesmo em prol da arte, revelar-se por inteiro ao mundo e eternizar-se através dos olhos do artista
"Fica naquela posição por dez horas todos os dias." Ele aponta uma estatua em tom de brincadeira. Tinha um pouco de pena na voz também. Como se a pedra sofresse por estar parada.
Chloe: Falar como um parto é diferente de dizer que é um parto de fato.
"O homenzinho esperto não sabe o que fala." Era Kate com mais provocação que veneno.
"As duas se juntam contra mim tão rápido! Que emoção." Os olhos se apertam saltando de uma para a outra com suspeita. "Me digam depois então o quão ordinário vai ser." Debochado e desafiador, o exato retrato de alguém pronto para dizer 'eu te avisei'.
Chloe: O que vai acontecer agora?-
"Uma pergunta tão boa quanto qualquer outra." Diz o homem loiro cheio de apreciação. Parando de murmurar para responder enquanto o negro continuava.
"A única pergunta, não é?" O homem negro com sua grave e séria. Ele só começa a falar quando o loiro volta a murmurar.
"Em resumo vamos retirar os bebês de você mantendo a placenta segura e intacta. Uma cesarian glorificada." O loiro novamente com humor calmante. Ainda alternando com o outro.
"A pedra não foi feita para isso, mas vai servir. Ela vai fazer o seu trabalho usando sangue. O sangue de vocês é o melhor para isso." Melusine falava como uma professora que testava até onde podia ir com seus alunos. "William trouxe um pouco, vamos retirar um pouco do seu depois do procedimento, mas qualquer sangue humano serve. Mas imagino que a doutora Katherine não foi escolhida somente por sua expertise e sem pela sua capacidade de recuperação." Ela olha triunfante para William. E Kate fica franze cenho em irritação. Mas estava claramente fascinada com o que aquilo significava.
"Vou precisar de equipamentos." Diz a médica. "Vou precisar de um monte de coisas." Claramente já fazendo a lista de tudo que poderia ser necessário.
"Vai ter tudo que precisa Kate. Essas crianças são família. Eu só não tinha tudo no bolso. Mas vai ter. Melusine disse que vai poder usar um quarto mais acessível com eletricidade e espaço. Não, é?" Ele pergunta no fim, mas não espera ela responder. "Ainda são algumas semanas para o o fim do parto?!" Não era bem uma pergunta. Não tinha um tom real de confusão também. Era fingido para instigar as Duas. "A primeira parte tem que ser aqui. Melusine, a especialista no assunto disse que é o melhor lugar de todos. Depois que as crianças estiverem na sua pedra de aluguel, eu as levo para o quarto. Eu sei, sua cabeça tá fervendo com as possibilidades de assistir tão de perto e sem barreiras." Ele pisca para Kate.
"Vamos precisar muito da sua colaboração." Melusine retoma a palavra. "A doutora trouxe alguns sedativos como foi pedido, mas devido a sua natureza eles vão fazer pouco efeito se não se esforçar para deter o seu metabolismo. Não queremos surpresas. Não podemos ter que lidar com movimentos súbitos..." William sussurra "Assassinatos involuntários..." Piscando para Chloe. "...dito isso..." Ela continua um pouco mais alto. "Vai ficar acordada durante todo o processo. Precisamos de você acordada. Não acredito que venha a sentir qualquer dor, mas a intrusão pode ser o suficiente para botar todos em risco caso esteja desacordada ou confusa. Compreende? Queremos todos sair vivos daqui. Não estamos em um lugar de morte e não quero que se torne." A mulher mantém os olhos negros em Chloe com foco quase enervante. Ela não desviava. Estava completamente atenta a cahalith. Ela deixa os segudos se alongarem. Todos deixam, esperando alguma resposta.
--
"Podemos começar" Os dois homens em unissono. Eles estavam ao lado da cada de madeira e ajustavam amarras de couro e metal na mesma.
"Eu vou estar aqui o tempo todo." William dizia ao lado de Chloe. Bem perto. A mão aberta na frente dela como um convite para uma dança.
Kate olhava tudo excitada e ansiosa. Melusine esperava com curiosidade e resignação. Uma estranha combinação, muito diferente do negro e do loiro que pareciam ansiosos como crianças na entrada de um parque de diversões.
"Vamos descobrir." Com a leve e despreocupada calma de sempre.
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Chloe: -Não deve ser tedioso ser objeto de estudo, despir-se de si mesmo em prol da arte, revelar-se por inteiro ao mundo e eternizar-se através dos olhos do artista
"Fica naquela posição por dez horas todos os dias." Ele aponta uma estatua em tom de brincadeira. Tinha um pouco de pena na voz também. Como se a pedra sofresse por estar parada.
Chloe: Falar como um parto é diferente de dizer que é um parto de fato.
"O homenzinho esperto não sabe o que fala." Era Kate com mais provocação que veneno.
"As duas se juntam contra mim tão rápido! Que emoção." Os olhos se apertam saltando de uma para a outra com suspeita. "Me digam depois então o quão ordinário vai ser." Debochado e desafiador, o exato retrato de alguém pronto para dizer 'eu te avisei'.
Chloe: O que vai acontecer agora?-
"Uma pergunta tão boa quanto qualquer outra." Diz o homem loiro cheio de apreciação. Parando de murmurar para responder enquanto o negro continuava.
"A única pergunta, não é?" O homem negro com sua grave e séria. Ele só começa a falar quando o loiro volta a murmurar.
"Em resumo vamos retirar os bebês de você mantendo a placenta segura e intacta. Uma cesarian glorificada." O loiro novamente com humor calmante. Ainda alternando com o outro.
"A pedra não foi feita para isso, mas vai servir. Ela vai fazer o seu trabalho usando sangue. O sangue de vocês é o melhor para isso." Melusine falava como uma professora que testava até onde podia ir com seus alunos. "William trouxe um pouco, vamos retirar um pouco do seu depois do procedimento, mas qualquer sangue humano serve. Mas imagino que a doutora Katherine não foi escolhida somente por sua expertise e sem pela sua capacidade de recuperação." Ela olha triunfante para William. E Kate fica franze cenho em irritação. Mas estava claramente fascinada com o que aquilo significava.
"Vou precisar de equipamentos." Diz a médica. "Vou precisar de um monte de coisas." Claramente já fazendo a lista de tudo que poderia ser necessário.
"Vai ter tudo que precisa Kate. Essas crianças são família. Eu só não tinha tudo no bolso. Mas vai ter. Melusine disse que vai poder usar um quarto mais acessível com eletricidade e espaço. Não, é?" Ele pergunta no fim, mas não espera ela responder. "Ainda são algumas semanas para o o fim do parto?!" Não era bem uma pergunta. Não tinha um tom real de confusão também. Era fingido para instigar as Duas. "A primeira parte tem que ser aqui. Melusine, a especialista no assunto disse que é o melhor lugar de todos. Depois que as crianças estiverem na sua pedra de aluguel, eu as levo para o quarto. Eu sei, sua cabeça tá fervendo com as possibilidades de assistir tão de perto e sem barreiras." Ele pisca para Kate.
"Vamos precisar muito da sua colaboração." Melusine retoma a palavra. "A doutora trouxe alguns sedativos como foi pedido, mas devido a sua natureza eles vão fazer pouco efeito se não se esforçar para deter o seu metabolismo. Não queremos surpresas. Não podemos ter que lidar com movimentos súbitos..." William sussurra "Assassinatos involuntários..." Piscando para Chloe. "...dito isso..." Ela continua um pouco mais alto. "Vai ficar acordada durante todo o processo. Precisamos de você acordada. Não acredito que venha a sentir qualquer dor, mas a intrusão pode ser o suficiente para botar todos em risco caso esteja desacordada ou confusa. Compreende? Queremos todos sair vivos daqui. Não estamos em um lugar de morte e não quero que se torne." A mulher mantém os olhos negros em Chloe com foco quase enervante. Ela não desviava. Estava completamente atenta a cahalith. Ela deixa os segudos se alongarem. Todos deixam, esperando alguma resposta.
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"Podemos começar" Os dois homens em unissono. Eles estavam ao lado da cada de madeira e ajustavam amarras de couro e metal na mesma.
"Eu vou estar aqui o tempo todo." William dizia ao lado de Chloe. Bem perto. A mão aberta na frente dela como um convite para uma dança.
Kate olhava tudo excitada e ansiosa. Melusine esperava com curiosidade e resignação. Uma estranha combinação, muito diferente do negro e do loiro que pareciam ansiosos como crianças na entrada de um parque de diversões.
- thendara_selune
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- Mensagem nº259
Re: Chloe Moore
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- thendara_selune
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- Mensagem nº260
Re: Chloe Moore
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