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    Chloe Moore

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    Mensagem por Wordspinner Dom Jun 26, 2022 8:21 pm

    Chloe: Eu sei disso William.

    "Que bom que sabe." Com um sorriso confiante e tranquilo.

    Nenhum deles interrompe Chloe ao se despir. Mas retiram Kate da sala, que vai, porém contrariada. William ajuda Chloe a se sentar a cama alta e feita toda de madeira a olhando nos olhos o tempo todo. Os outros três olhavam para ela intensamente enquanto o irraka posicionva os braços de Chloe. Os dedos dele sobre o ombro e uma olhada depois iam ao cotovelo para um momento depois item até as mãos e virá-las para cima.

    Ele coloca a mão esquerda na barriga da ruiva um momento e depois posiciona os joelhos e calcanhares. Nada parecido com um parto. As pernas não estavam separadas. Por último ele passa as mãos no cabelo da ruiva no que parece um carinho, mas termina com ele levantando os fios cor de cobre para expor mais uma das amarras.

    "Quer saber como a pedra vai ajudar? Ela vai ser você. Vai ser nela que eles vão ficar e ela vai dar a eles o que precisam tirando do sangue que ela vai receber." Era a mulher com os olhos bem negros.

    "Não vai segura essas crianças hoje. Não poderia. Não tem um jeito seguro de fazer. Então os dois vão ficar esperando e crescendo no que vai ser a copia mais fíel possível de você. Queremos causar o minimo de alterações possível." Ela fala com calma e profissionalismo. Como se fosse uma consulta médica. "Agora, nos vamos copiar você. É melhor tentar se manter positiva e pensando em coisas boas. Infelizmente não tenho música e massagem. Mas pode olhar para William se quiser. E saiba que não vai doer nada."

    Nessa hora o irraka sorri e afunda os dedos lentamente no cabelo da ruiva. "Tá tudo bem. Eu não vou a lugar algum." Os olhos azuis transfixando os dela.

    Sem aviso eles começam. Melusine vai até o bloco de pedra e os dois homens, olhando atentamente para Chloe a descrevem. Primeiro a pele o volume e dimensões do total do seu corpo e então mais fundo falando de veis, arterias, músculos, tendões, ossos, cartilagem. Falam também de temperatura, pressão, composição celular, fluidos e funções. Durante todo o tempo os olhos negros da mulher estão fixos na pedra que ela risca com um pequeno estilhete e um gis branco. Durante todo o tempo o irraka ronrona uma música lenta e constante.

    Os dois homens vão até a pedra e ajudam Melusine com o próximo passo. Tirar a forma de Chloe de dentro da pedra, mas não com cinzel e martelo. Os três conversam com ela. Ordenam e a pedra obedece. Milhares de fios impossíveis formando as veias e arterias e circulação linfática. Ossos borbulhando para fora da pedra. Músculos crescendo como fungos super acelerados até todo trabalho impossível ser coberto por camadas finas de pedra que se movem como água para formar a pele. Uma copia quase perfeita. Onde deveria estar a barriga inchada com a gravides havia um espaço vazio, uma corona feita com as bordas de um domo.

    "É necessário." Era William no seu ouvido. Bem baixo. Mais baixo ainda. "Não vou contar para eles que você gosta." Então ela sente a amarra se fechando no pescoço, firme, mas longe de ser sufocante. O mesmo acontece nos ombros e mãos e joelhos e pés. William prende todos eles como se fosse uma brincadeira. "Kate, é a sua vez." A voz dele soa alta.

    A doutora demora um pouco para aparecer. Os passos ecoando na escada. "Vai precisar realmente colaborar agora. Não se livre dos anestesicos. Deixe eles agirem. O que vai acontecer depois segredo. Assim como a coisa da estatua." Estatua que estava sendo assombradamente encarada por Kate.

    "Onde tava isso?" Ela pergunta procurando alguma outra entrada ou saida. Não havia.

    "Estava aqui o tempo todo. Vai se acostumar com ela." Melusine acariciando as formas empedradas de Chloe.

    "Isso é meio esquisito demais Will. Não é melhor dar o fora?" O irraka balança a cabeça em negativa e delicadamente leva Kate até a barriga de Chloe onde ela primeiro aplica generosamente um gel(que Chloe reconhece pelo cheiro) e depois aplica injeções que queimam e depois anestesiam a area. "Não queremos arriscar uma raquidiana." Diz Kate em tom de desculpas.

    "Pode esperar lá fora. Vamos te chamar de novo quando precisar." Era loiro com um tom animado. Kate novamente se retira, dessa vez ainda mais contrariada.

    Chloe sente as mãos do irraka no seu rosto. "Eu to com você. Você tá comigo?" A pergunta tinha uma inegável pressão como uma corrente elétrica.

    Ela não sente, mas vê os três tocando a sua barriga e o gis branco marcando a sua pele. Então o brilho do estilhete tão perto da sua pele.
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    Mensagem por thendara_selune Dom Jun 26, 2022 11:30 pm



    🌙🌙🌙

    Ela sentia o coração em descompasso, com medo de que algo terrível pudesse acontecer e sua expressão estava carregada de ansiedade. Assistia tudo como se estivesse fora da cena, mas o corpo inteiro formigava. A ansiedade a fez sentir uma contração, o corpo inteiro parecia tremer agora, quando William a ajuda Chloe a se acomodar na cama sentiu um calor tênue enquanto ele a prendia ali. - Vai dar certo…-Murmurou pra si mesma e olhou pra ele com os lábios trêmulos.

    Melusine respondia, a ruiva tentava conectar a resposta porque pensando naquilo tudo parecia surreal demais para se entender. Olhar os olhos da outra lhe causava um leve desconforto, aquelas pedras negras que pareciam não refletir o mundo ao redor e, ao mesmo tempo, a sua voz calma conseguia alcançar a ruiva. -Uma cópia que vai nutri-los e mantê-los bem.- Tentava manter-se calma. -É tudo que importa pra mim.- A voz dela é um sussurro emotivo que parecia um fio prestes a partir.
    A cahalith se esforça para acreditar em cada coisa que escuta, mas um lado dela tinha medo e piscou mais de uma vez respirando fundo imaginando a outra como uma espécie de parteira mística, mas com aquele ar catedrático que integrava Chloe profundamente. - Tudo bem, faz o que tem de fazer. - O consentimento claro na voz embora o corpo todo ficou tenso. Depois respondia com humor frágil na voz. -Nada de trilha sonora?-Forçou um sorriso que morreu logo depois. -Não tem problema nenhum. Só os faça ficar bem. -A expressão dela ao sentir mais uma vez o toque do lua nova é de cumplicidade. -Sorriso afiado.- Murmurou olhando pra ele com os olhos cheios de emoções que começavam a dançar dentro dela. Quando tudo vai se desenrolando é como se alguém abrisse um livro velho e cada página pulverizasse no ar algo que não podia ser descrito com palavras comuns. A ruiva nem pisca como se estivesse hipnotizada por tudo.
    Os dois iam falando descrevendo-a em detalhes, como se pudessem enxergá-la claramente, nada escapava deles de artérias a composição celular eles conseguiam ler o corpo da gibosa com precisão cirúrgica. O som dos riscos era uma música diferente que fazia os pelos se eriçarem. William ronrona uma música lenta de maneira constante que provocam em Chloe uma dose de calma. -Ela veste estrelas, eles tecem juntos um corpo de pedra onde um véu de água oscila vivo e lá onde o ventre deveria estar cheio há um espaço sussurrando os nomes que ainda não dei a vocês.- Emoção na voz dela é intensa. - Mamãe ama vocês e faria qualquer coisa para ficarem bem. Saibam que têm um pai que os ama, fez tudo ao alcance dele para ajudá-los a nascer e em breve vão conhecê-lo…- Os olhos dela se enchem de lágrimas, mas a ruiva funga e teimava em não deixá-las cair. Pensou em James, nas escolhas que fez e na certeza que fez o melhor que podia. Aquelas palavras são como uma poesia elétrica, uma confissão de tantas coisas, como se fosse um segredo contado baixinho para que as crianças ouvissem e sentissem que apesar de tudo que podia acontecer Chloe às queria mais do que tudo. Eles teriam um pai e uma família que cuidaria deles mesmo que ela não estivesse viva. Naquele momento a morte parecia algo assustador, cruel e maldoso como se tudo que disse na noite que o Luno surgiu tivesse escorrido entre seus dedos. Ela queria segurar os filhos, queria a ilusão que Connor disse ser impossível, queria ter tudo entre suas garras e presas como se ninguém mais pudesse tomar dela aquilo que tanto deseja possuir. O coração batia forte, os chutinhos de novo e os olhos presos no irraka com se pudesse dizer muito mais. Então seus olhos escapam encantados com que estava vendo, como se a mulher de cabelos negros fosse uma artífice criando algo tão vivo quanto a própria Chloe. Havia um magnetismo intenso na figura de pedra sentia-se diante de Pigmaleão, mas Melusine não esculpiu seu amor, mas sim criará outra Chloe visando gestar os bebês. O assombro no rosto da ruiva é palpável e coincidiu com a resposta de William como se ele tivesse captado tudo que Chloe sentia. Ela teve ímpeto de levantar, mas o irraka a acalma sentia a amarra no seu pescoço conter muito mais que seu medo e seus olhos ficam presos nele como se fosse um ponto de luz maior que a própria força que borbulhava ao redor deles. Parecia que toda sua vontade estava sendo amarrada, ele chama Kate e olhos âmbar percorrem o lugar esperando a médica. Mordeu o lábio com força e a sua voz parecia faltar. -Vou colaborar, faço o que ela quiser só quero meus filhos vivos…-A ruiva se esforçou para terminar de falar, mas as palavras saem tremidas. Kate lança uma pergunta e logo a mulher que vestia estrelas respondia enquanto acaricia aquela forma que é uma cópia de Chloe. A ruiva já não conseguia falar e meio que perdia a noção de tempo ali, sentindo o gel na sua barriga reconhecia o que Kate fazia, estremeceu involuntariamente e as desculpas da outra a fazem esboçar um meio sorriso. A mulher sai de cena, os olhos da ruiva a acompanham até que sente as mãos dele em seu rosto. Aqueles olhos fazem o calor voltar. -Você vai ficar comigo e é tudo que preciso.-Como uma criança que via uma agulha longa pela primeira vez o maxilar dela retrai, os dentes tremem era o medo brincando de novo, respira fundo então olhou apenas pro irraka. “Vamos ficar bem” A gibosa pensa consigo mesma. Então ela sentia cada vez mais as mãos dele em seu rosto e era tudo que importava. Aquele calor reconfortante dissipando o medo. Por um momento, parecia poder ouvir a própria respiração e coração batia em um ritmo desconhecido. O toque dos três em sua barriga, o giz marcando sua pele e por fim o brilho do estilete avisando ser a vez dela ser entalhada.


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    Mensagem por Wordspinner Qui Jul 28, 2022 8:40 pm

    No começo não há for nenhuma, só a conexão com o outro uratha. Então ela começa a sentir os toques fundos demais para serem sobre a pele. Ela precisa forçar o corpo a não se curar. Forçar o corpo a não reagir. Não lutar.

    "Olha para mim. Continua aqui comigo."

    O irraka diz as palavras devagar, mas sem parar. Elas são como um carinho de água morna. Calmante. Um coberto macio e confortável. Uma roda girando e girando sem ir a lugar nenhum.

    Mais fundo. Ela não sente o toque, sente o corpo reagindo. Sente o fogo correndo as veias e gritando que precisa reagir. Precisa lutar. Precisa matar. Precisa ser um com a fúria. Precisa ser como a deusa implacável que oferece morte a todos os seus súditos.

    Resistir é difícil. Difícil lutar contra a melhor sensação que se pode sentir. A voz do irraka é um sussurro distante nessa hora. Quase distante demais para seguir.

    Mesmo assim ela consegue. Mesmo assim ela ouve a palavra. "Acabou" e ainda assim ela ouve o irraka. Ainda assim ela vê o azul dos seus olhos. Ela sente as mãos dele nos seus ombros. "Pode se curar. Pode relaxar." Tinha sido rápido demais ou ela tinha perdido a noção do tempo.

    Os olhos da ruiva só podem ter uma direção. O seu corpo e a estatua. Ambos fechados. A pedra que parecia com ela agora era banhada em sangue. Sangue com cheiro de uratha. Sangue de William. O líquido escuro não seguia a gravidade. Escorria Sombre a estatua seguindo are arterias como rios. Se dividindo em fluxos capa vez menores. Fazendo caminhos impossíveis ao ar livre.

    No meio a barriga inchada e vermelha permanecia exposta. A mucosa riscada de vasos e brilhante de umidade viscosa.

    "Acho que é hora de movermos as crianças. Eu vou precisar do espaço." A voz de Melusine parecia um pouco desanimada. Gasta. O irraka não hesitou e deixou Chloe para trás presa. A atitude era tão prepostera que ela demorou um segundo para acreditar. Um momento para se mover e perceber que estava solta. Que estava livre.

    O irraka abraça o pedaço de pedra embaixo da forma de mulher, da forma de Chloe, e puxa para cima. Nenhuma resistência. Ela se deixa levar. Melusine deixa um sorriso satisfeito aparecer e toma a dianteira guiando os outros. Chloe percebe que os dois homens não os seguem. Mas assim que passam por Kate ela se lembra da própria nudez com o olhar da médica indicando a estranheza.

    Mas era tarde demais e ninguém parecia disposto a delicadesa de esperar uma dama se vestir.

    O quarto era grande e vazio, exceto por quatro estatuas nos cantos. Quatro casais presos em abraços apaixonados. Capturados em um momento fugaz e transformados em eternidade. Ele a coloca no chão com cuidado.

    "Não sabia que ainda tinha elas." O irraka fala para a anfitriã.

    "Elas são pedra Will, vamos ser pó antes delas perderem o brilho." Ela responde com alguma provocação. "Vou deixá-los a dos. Sabe o caminho da saida. Não é? Tem um quarto na porta da frente Katherine, ele é seu por enquanto. Quando os lobos forem correr atrás de gravetos." Kate concorda sem olhar. Só tinha olhos para a estatua de Chloe. Já William sorri achando graça.

    "Bem a vontade?" Ele pergunta para Chloe andando até a porta. "Quer buscar suas roupas comigo?" Uma sobrancelha alta.
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    Mensagem por thendara_selune Sex Jul 29, 2022 11:53 pm



    🌙🌙🌙

    "Olha para mim. Continua aqui comigo."




    Chloe expirou, expirou e expirou, até que todo o ar parecia queimar dentro dela. As palavras vêm e vão se desfazendo devagar. O acalento a deixa débil, como se por um breve tempo toda a fúria se esvaísse e ao mesmo tempo tentasse se agarrar nas entranhas da Cahalith. Na mente da uratha era como se algo a cavasse, cada vez mais fundo e ela rangeu os dentes nervosamente como se mais uma vez fúria subisse dentro dela, fincando as garras afiadas em seu âmago e implorasse para sentir o mundo em volta ser apenas aquilo que é moldado para ser.  “O mundo todo nasceu pra ser violento...Quero apenas deixar fluir em vermelho…” Aquele pensamento íntimo a corroendo e a inflamando. Ela morde o lábio inferior com força e as palavras não saem, é apenas um rosnado raivoso que vinha primitivo e faminto louco para virar algo muito pior.



    Mas havia a voz do lua nova que é um sussurro em meio a uma tempestade que apenas ela podia sentir e enxergar. Então as palavras dele a alcançam,“ Acabou” ela pode ver o azul dele brilhando intenso e sentir as mãos em seus ombros. O corpo pesava, parecia uma queda livre contra aquela cama e o tempo impossível de contar.



    Instintivamente ela olha a estátua como se um véu vermelho a cobrisse inteira e o perfume que seu olfato já conhecia era o sangue do irraka que cobria sua versão feita em pedra. A ruiva pensa que está delirando, a gravidade sendo questionada, trilhas vermelhas criando um jeito novo de manter a vida que ela gestava, mas agora estariam dentro daquele ventre de pedra.



    Ela não se move até que escuta sobre as crianças, então só quando William acompanha a parteira vestida de estrelas é que se dá conta que estava solta. Havia um turbilhão dentro dela, a mão desliza pelo próprio ventre e seu semblante carrega surpresa.



    A mente ainda junta os fatos, tentando colecionar certezas diante do que acabou de acontecer era um sonho, um delírio mágico e poderoso. A ingênua uratha abre e fecha os olhos ainda surpresa com tudo. Logo é invadida pela certeza que havia muito para se entender naquele novo mundo, coisas que nem sonhou existir, a carne débil que a veste não é nada diante do que Melusine parecia ser capaz de fazer. A sua pele estava exposta, aquilo era algo pequeno diante do que vivenciou então dizia se se sentido uma intrusa em meio ao grande feito da mulher de cabelos negros. — Posso vê-los?- A ruiva era uma coisinha bonita de voz tremula e emotiva. Aquelas crianças eram uma extensão de si mesma e junto a Aidan eram talvez a única coisa decente que a gibosa fez.  Âncoras que a manteriam muito mais humana do que fera ou talvez fosse de novo ela tentando se agarrar a tal ilusão que Connor falou. — Obrigada…- Mesmo que a resposta de Melusine não fosse a que Chloe queria não iria contestar. O importante é que teriam uma chance de viver. Olhou Kate com agradecimento nos olhos que lançou a Melusine e aos homens ali. Para William havia um agradecimento quente nos olhos graças a ele as crianças ficariam longe das consequências da cruzada pelo menos era nisso que ela se agarrava.



    A Cahalith observa às quatro estátuas, sente-se zonza e quando ele troca algumas palavras com a anfitriã mística Chloe não se envolveu. Apenas quando ele fala diretamente com ela a ruiva assentiu com a cabeça cheia de pensamentos e emoções borbulhando sob a pele. Quando ela se afasta junto com William para buscar as roupas, os passos da gibosa são pesados. — Você os viu? Parecem bem?- Mesmo que a resposta de Melusine fosse a melhor possível, precisava ouvir dele uma resposta que a fizesse ter mais certeza. Ela olha a mala, buscando um vestido de modelo envelope e o coloca pensando nas crianças. Um estalo na mente, não queria morrer, era errado pensar nisso agora? Queria voltar para eles, no dia que o Luno surgiu era como se uma onda quente feita de prata a inunda-se, mas agora o sentimento pelos filhos parecia um fio que ia se enroscando cada vez mais em seu coração. Podia sentir ainda o cheiro de sangue enquanto se veste a mão deslizou pelo ventre.— Obrigada William, se não fosse você eles não teriam essa chance.- Depois uma ponta de curiosidade ascendeu em seu rosto cansado.  — Ela é uma bruxa?- Havia alguma inocência na voz, como uma criança que faz uma pergunta boba, mas ainda assim quer uma resposta. O rosto dela parecia queimar quando disse em tom genuinamente agradecido e o fitou cheia de esperança.

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    Mensagem por thendara_selune Sex Jul 29, 2022 11:56 pm

    "O rosto dela parecia queimar quando disse em tom genuinamente agradecido e o fitou cheia de esperança." Ignora isso ai no final narrador e obg pelo post Sr. @Wordspinner tongue I love you não some não se não Chloe  Moore - Página 14 Black-cat-cauldron
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    Mensagem por thendara_selune Sex Jul 29, 2022 11:59 pm

    Roupinha:


    Não tenho culpa uhauhauha tenho que colocar roupinha simmmm Cool
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    Mensagem por Wordspinner Seg Ago 08, 2022 11:59 pm

    Chloe: Posso vê-los?

    "Não precisa perguntar. É só olhar." Ela diz com um pouco de pressa. Ela não parecia se importar mais com o que Chloe iria fazer ou não.

    Chloe: Você os viu? Parecem bem?

    "Eles cheiram bem e soam bem. Devem estar bem." Ele sorri um pouco sem jeito. "Kate vai olhar eles e analisar o que puder. Tudo que conseguir." Como se fosse um exagero. "Depois que estiver plenamente recuperada, você mesma dá uma olhada bem de perto." Ele pisca com um sorriso grande no rosto.


    Chloe: Ela é uma bruxa?

    "O que são palavras?" Ele diz olhando em volta e andando como tinha feito desde que eles voltaram até as roupas no taxi meio devorado pelo jardim. "O que ela é? O que você é?" Ele volta a olhar para Chloe. "O que nós somos?!" Mais perto. "Ela já foi chamada disso. Conheço quem a chamaria de magi." Ele olha as roupas que Chloe está vestindo por um tempo.

    "As palavras nem sempre cabem nas ações. O que é você Chloe? Uma bruxa?" Ele fala com uma mistura de graça e desafio. Considerando a pergunta de mais formas do que ela queria.

    Silêncio. Ele espera. Queria uma resposta.

    --

    "O barulho é alto não, é?" Ele fecha os olhos ouvindo. Apreciando. "Os corações batem bem diferente. Não devem ser idênticos." Ele fala da porta. Kate não estava em nenhum lugar visível.

    A sala era exatamente igual. As estatuas as mesmas. Ainda congeladas em uma eterna promessa de paixão.

    Ele não entra, fica esperando ela passar. Esperando ela entrar onde seus filhos estavam.
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    Mensagem por thendara_selune Ter Ago 09, 2022 8:36 pm




    🌙🌙🌙




    "Não precisa perguntar. É só olhar." Ela diz com um pouco de pressa. Ela não parecia se importar mais com o que Chloe iria fazer ou não.


    Ela deu um ou dois passos adiante, em direção aos seus pequenos bebês, queria ouvi-los era algo especial entre ela e eles. O resto ali não parecia existir quando os viu e tinha fé que ficariam bem.  Esperança é uma chama frágil que se mantinha ardendo na ruiva.

    A gibosa não toca em nada é um tanto dolorido não tê-los para si, não carregá-los dentro dela parecia tão alienígena, mas, no fundo, havia alívio em garantir que mesmo que morresse continuaria a existir através deles.





    🌙🌙🌙




    "Kate vai olhar eles e analisar o que puder. Tudo que conseguir."

    Os olhos dela estavam fixos no irraka quando ele falou dos bebês. — Acredito em você e ela com toda certeza é competente, situações assim são melhores quando é alguém sem envolvimento afetivo avaliando tudo.- Um tom forçadamente neutro, mas por dentro ela tinha medo, mas não podia externar isso tinha sentindo na noite que Luno apareceu que o medo deveria ser enterrado em um buraco fundo, mas agora que os filhos estavam ali parecia uma tolice achar que afastaria o medo só porque virou uratha.



    "O que são palavras?" "O que ela é? O que você é?"  "O que nós somos?!" Mais perto. "Ela já foi chamada disso. Conheço quem a chamaria de magi."



    — Gosta de charadas, lua nova?-
    Aqueles olhos azuis caçoadores a fizeram querer falar mais. O irraka tinha um jogo que só ele entendia e sabia as regras. Quando ele encurta a distância entre os dois a ruiva é tomada por algo que não conseguia descrever precisamente, uma emoção, um desejo de responder de muitas maneiras como quem brinca com as palavras assim como William faz. Porém, prefere manter a ingenuidade flutuando lenta. — Magi?!-  
    Com irraka era difícil saber onde pisa, o charme dele reside nisso, na eletricidade que percorre cada linha de expressão dele, na maneira que as palavras são um mero joguete que podem despistar ou criar armadilhas para quem ouve cair sem estar preparado para o pior. Ela tenta manter-se longe do magnetismo dele, mas era difícil fingir que ele não a atraia ou a divertia. — Perguntas que parecem, na verdade, um arsenal de charadas?!- Retribuía o desafio através dos olhos âmbar, as mãos espalmadas agora contra o peito dele. "As palavras nem sempre cabem nas ações. O que é você Chloe? Uma bruxa?" ― Sou agora aquilo que a Lua me moldou para ser.- Chloe olhou ao redor e bateu com seu polegar em seu lábio inferior, pensativa. — Uma resposta simples não é mesmo?- O coração da ruiva batendo e batendo tão violentamente parecia impossível acompanhar. Então ela se afasta era péssimo admitir que ele lhe transmitia muito, mesmo sem esforço algum então olhou a mala e depois para ele. — Eu tenho que voltar para Dover, eles vão ficar aqui pelo que entendi,- Cahalith tenta manter um tom neutro, mas seus olhos não deixam de captar os dele. — se algo acontecer espero que James cuide deles… Que você possa cuidar deles de alguma maneira.- A voz dela falhou no final. Tentou se recompor antes de falar demais. — Melhor descansar um tempo antes de ir embora.- Guiava a conversa para um final sem espaço pra mais.  Sentia que tudo aquilo cortava seu coração de muitas maneiras, mas tinha que honrar a cruzada.



    OFF: suponho que ela vai poder descansar uma noite pra ir embora no dia seguinte?


    🌙🌙🌙


    "O barulho é alto não, é?" Ele fecha os olhos ouvindo. Apreciando. "Os corações batem bem diferente. Não devem ser idênticos." Ele fala da porta. Kate não estava em nenhum lugar visível.


    Quando deus os passos para chegar perto da sua cópia de pedra havia um misto de culpa e pesar. Partir daquele jeito, ir para a cruzada, honrar o juramento e a suas próprias verdades pareciam se emaranhar-se na ruiva. Então se detém diante daquela imagem de pedra e respira fundo perdida em muitos sentimentos.

    Houve um tempo que dissimular os próprios sentimentos, manter a expressão do rosto sob controle, fazer o que os outros fazem: tudo reações instintivas. Mas agora houve então um espaço de uns dois segundos durante o qual a expressão de seus olhos talvez a tivessem traído. E foi exatamente nesse instante que a coisa significativa podia ter sido revelada sem querer. Por um instante seus olhos se encontraram com os de William prontos para dizer algo sem palavras.  
    O plano dela nunca foi aquele, mas era o mais acertado e seguro para as crianças. Ela sabe que poderia morrer, já tinha cogitado isso ao aceitar ir para cruzada, aquilo apertou em seu peito, uma fisgada intensa ouvindo aqueles corações baterem  e tentou não olhar para ele.  Mas houve uma fração de segundo em que os olhos dos dois se encontraram, e e quando isso aconteceu ela temeu que ele entendesse muito mais do que deveria. Então a gibosa se afastou com passos lentos sem ter coragem de chegar mais perto. — Eles ficarão bem, vai dar certo… Eu preciso ir antes que acabe fraquejando...-As estátuas testemunhas silenciosas impregnadas de emoções líricas poderiam ler tudo que a ruiva escondia? Quem sabe pudesse confessar só pra elas o que estava escondendo ou era melhor só passar por William sem dar mais pistas do que pretendia dizer?!



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    Mensagem por Wordspinner Dom Ago 14, 2022 8:25 pm

    Chloe: A gibosa não toca em nada é um tanto dolorido não tê-los para si, não carregá-los dentro dela parecia tão alienígena, mas, no fundo, havia alívio em garantir que mesmo que morresse continuaria a existir através deles.

    Ela ouvia os corações batendo rápido. Sentia o cheiro de sangue. No escuro, não via as formas que sabia existir lá dentro. Antes, dentro dela.

    --
    Chloe: Acredito em você e ela com toda certeza é competente, situações assim são melhores quando é alguém sem envolvimento afetivo avaliando tudo.-

    Ele confirma com a cabeça em um movimento breve. Nenhuma palavra pra se intrometer nas dela.

    Chloe: Gosta de charadas, lua nova?

    Um sorriso afiado e fugaz. "Estão pra todo lado. É só olhar e elas aparecem."

    Chloe: Magi?!

    Ele faz gestos sem sentido e ondulantes. "De mágica." Ele diz antes de acrescentar com certeza absoluta. "Não são como nós."

    Chloe: Sou agora aquilo que a Lua me moldou para ser.

    "E nem ela sabe." Chloe sentia as palavras na ponta dos dedos.

    Chloe: Uma resposta simples não é mesmo?

    "Não há resposta simples para nós Chloe." E então, em silêncio, ele ouve.

    Chloe: Melhor descansar um tempo antes de ir embora.

    "Melusine foi graciosa o bastante para emprestar um quarto. Te levo ao aeroporto pela manhã." O tom distraido, a mente subitamente longe.

    --

    Chloe: Eles ficarão bem, vai dar certo… Eu preciso ir antes que acabe fraquejando...-

    "Nem pensar." A voz dele era bem humorado e gentil. "Você vem comigo bela dama e a hospitalidade que nos é oferecida se vai ao amanhecer. Então..." Ele a segura pelo pulso e entrelaça seu braço no dela. "Vamos te por na cama e servir o jantar."

    Imadiatamente o irraka começa a andar.

    "Eu conheci ele." Diz apontando um busto em uma das paredes. "No mesmo lugar que conheci Melusine. Vê esses detalhes aqui? Dedos amassando a roupa. Dedos fantasmas." Mas ele não para. Continua andando e aponta outra. Uma maior. Pequenas dobras no vestido molhado.

    "Ela eu nunca vi." Ele para um instante e tenta guiar a mão de Chloe ao detalhe na pedra. "São as favoritas da Dê. Ela faz assim para poder tocá-las para sempre. " Os olhos azuis seguem até o rosto da ruiva. "As mãos dela cabem perfeitamente." Cheio de certeza.

    "Vocês seriam uma peça." Uma voz femina atravessa o corredor. "Estava esperando e acabei de desistir." Reprovação e adimiração misturados.

    "Ainda esculpindo? Achei que a dor..." Então ele sorri como se tivesse ganho uma aposta.

    "Eu sei. Resolvi deixar ela ajudar." A mulher mostra as mãos abrindo e fechando para provar que elas funcionavam.

    Chloe conseguia ouvir o alívio no Lua nova. A reação natural da respiração e do coração. "Essa é Desiree, uma amiga muito querida. Mais que isso. Ela foi minha chefe." O irraka se move para encurtar o espaço entre eles e puxa Chloe consigo. Não a mão na cintura que ele já tinha usado antes e sim um delicado guiar pelos dedos.

    Chloe vê a mulher mais de perto. Ombros e braços fortes. Um olhar sensível e atento. O rosto não escondia as marcas da idade. Ela as vestia com orgulho. Quase com rebeldia.

    "Ele mente menina. Sempre mentiu." Desiree olha Chloe com cuidado. Se alguém consegue olhar com cuidado. Atenção aos detalhes. "Uma pena que vão tão cedo.

    "Tenho trabalho." Ele dá de ombros e ela o encara como se não acreditasse em nada.




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    Mensagem por thendara_selune Seg Ago 15, 2022 11:47 am




    🌙🌙🌙




    “Um sorriso afiado e fugaz. "Estão pra todo lado. É só olhar e elas aparecem."



    A mente dela foi exatamente para onde não deveria ter ido e sua pele começou a formigar. Ele não perde a chance de transformar respostas em uma provocação ou gerar uma inquietação nos outros?! Será que alguma vez na vida ele deu uma resposta clara para alguém? Ele respondia, mas em seguida pareceu voar para longe deixando para ruiva a complicada tarefa de tentar adivinhar no que ele estava pensando agora.



    🌙🌙🌙



    Ela mordeu o lábio preocupada, mas depois afastou qualquer rastro que pudesse, fazê-la cometer um novo erro. Ele a segura pelo pulso, Chloe sente o calor alcançar seu braço, mesmo através da camada de roupa. A sensação daquele toque se espalhou pelo seu ombro, passou pelos seus seios, depois podia sentir sua pulsação acelerar. A ruiva Inspirou rapidamente. O irraka estava perto até demais. Havia nos lábios dela um leve sorriso e uma covinha começou a aparecer na bochecha esquerda. Ouvindo William falar teve a impressão nítida que devia ter caído em um feitiço que a fazia pensar em mil coisas, então se concentrou nas palavras dele sentindo-as fluir sem pressa.

    — Onde a conheceu? Milorde é cheio de segredinhos e surpresas.- O olhar curioso da ruiva ficou sobre ele, procurando, sondando, e tentando decifrar aquele pedaço de história sobre o Irraka. Quando ele respondeu a gibosa então ficou olhando o busto com interesse e logo depois estavam diante das preferidas de alguém que ele parecia admirar. Chloe o deixa guiar sua mão até os detalhes, o sensorial dela parecia diferente depois da mudança, deslizou os dedos como se pudesse sentir a pedra enviar um sinal quente até ela. Acabou lembrando das obras de Chauncey Bradley Ives assim como podia comparar com a maestria de Giovanni Strazza ou ainda a graciosidade intensa nas obras de  Luo Li Rong. — Mármore, como você bem sabe, é uma pedra.- Ela falava com um tom cheio de admiração, seus olhos tremeluzindo.
    — Sabemos que não é possível dobrar mármore, e se cobrir com o mineral provavelmente não deve ser uma ideia aconchegante.- Deu um sorriso quase infantil presa aos olhos dele. — Ainda assim, alguns artistas parecem não se preocupar tanto com essas afirmações e nos oferecem a beleza eternizada em pedra que embora fria pode aquecer quem as olha-.

    Aquele uratha a fazia pensar em outras tantas coisas que podem aquecer, admitia a contragosto que precisava se afastar, mas não queria. Uma breve confusão se espalhou pelo seu corpo enquanto lutava para não se afastar e, ao mesmo tempo, não se aproximar dele como realmente queria fazer. Era como estar entre pólos magnéticos opostos. Para sua sorte, a voz feminina cruzou o corredor lhe dando um puxão para realidade. A Cahalith então vê a mulher. Eles trocam algumas palavras e havia uma expressão de alívio no lua nova. “Chefe?!” A ruiva arqueou as sombracelhas ouvindo isso, mas logo tratou de se apresentar oferecendo a mão a Desiree. — Prazer em conhece-lá, me chamo Chloe.-  Ela é uma mulher de olhar atento e a idade já tinha alcançado, mas não havia nada que a impedisse de ter aquela aura de indocilidade cheia de grande satisfação com o próprio valor que a fazia ser de certa maneira intimidadora do tipo que você quer aprender muito com ela. “Ele mente!” Com toda certeza Chloe tinha assinado seu atestado de estupidez quando os dois cruzaram aquela fronteira na clínica. Parece que ela tinha uma queda por canalhas, maldosos e manipuladores. William não parecia terrível, mas nem de perto era alguém que prometesse o que não poderia cumprir e nem muito menos podia imaginar que ela estivesse confusa sobre o que sentia por ele. Pro irraka a gibosa é uma criança brincando com coisas que ele já conhecia assim como seu comportamento podia entediá-lo afinal o ela tinha a oferecer além de alguns momentos de prazer mútuo? O mundo dele estava há anos à luz do dela que ainda tinha uma cruzada para enfrentar sem perder um pedaço do corpo. O alerta de Kate somava-se agora às palavras de Desiree. A ruiva dava um sorriso amistoso em uma nova tentativa de fingir que não era nada daquilo que Desirée podia imaginar. — Não seríamos nada interessantes, suas peças parecem vivas, vestidas de emoções etéreas e, ao mesmo tempo, tão reais. - O elogio é genuíno desde que entraram ali havia tanto poder emanando do lugar que  era como se ele fosse uma prova de rebeldia que se choca com a realidade lá fora. — Tenho assuntos urgentes, mas seria bom aprender mais sobre a história de cada uma delas se tivesse uma chance.- O tom foi tímido agora e sentia-se uma adolescente diante de alguém famoso. Não tinha certeza do que sentia por William, mas preferia levar a conversa para outro caminho enquanto esperava uma resposta dela ou que ele a levasse pro quarto. Seu estômago ronca a fazendo ficar vermelha. “Belo momento pra cantarolar que estou com fome!”


    Valeu o post  cheers  I love you  Twisted Evil
    Chloe por dentro:

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    Mensagem por Wordspinner Qui Ago 18, 2022 8:56 pm

    Chloe: Onde a conheceu? Milorde é cheio de segredinhos e surpresas.-

    "França." Ele diz com um sotaque falso. Bem falso.

    Chloe: Ainda assim, alguns artistas parecem não se preocupar tanto com essas afirmações e nos oferecem a beleza eternizada em pedra que embora fria pode aquecer quem as olha-.

    "Instiga os sonhos, caminha entre as memórias." Como se fosse a única resposta possível. Cada palavra dita devagar. Saboreando-as.

    Chloe: Prazer em conhece-lá, me chamo Chloe.-

    Ela toma a sua mão em um aperto firme. "Sabe o meu nome. Ele já disse que eu sei." Ela sorri. Educada.

    Chloe: Não seríamos nada interessantes, suas peças parecem vivas, vestidas de emoções etéreas e, ao mesmo tempo, tão reais.

    Ela continua ouvindo. Não só. Ela olha as estatuas e procura nelas o que a ruiva viu. Os olhos correndo pelas linhas e curvas.

    Chloe: Tenho assuntos urgentes, mas seria bom aprender mais sobre a história de cada uma delas se tivesse uma chance.-

    "Eu sei o que eu vejo menina." Ela toca o queixo de Chloe e o move ligeiramente para o lado. "Eu sei que não precisaria imaginar nada entre vocês. É só olhar, você já tem a expressão certa."

    William carinhosamente tira a mão da escultora do rosto de Chloe e aperta seus dedos contra o rosto. "Também senti saudades." Ele então olha para Chloe com um brilho travesso nos olhos. "Ela nunca me perdoou por não ser um artista."

    "As mãos dele não tremem." Ela diz como se fosse tudo.

    "Temos que ir antes que ela resolva me comer." A voz dele é cheia de brincadeira e no momento em que a mulher se distrai olhando para Chloe o irraka a abraça. Gesto que ela retribui com um empurrão meio sem vontade.

    --

    "Tem comida aqui. Eu juro." Ele a empurra para dentro pela cintura.

    Ela esperava algo diferente. Mas era um quarto. Espartano. Quase vazio. Uma cama larga para um e estreita para dois. Uma mesa encostada na parede. Cadeiras. Uma janela. Só uma.

    Um quadro coberto com um lençol branco.

    Ele fecha a porta atrás dos dois.

    Caminha para perto dela. Os olhos fixos e predatórios. Azuis e famintos. Ele passa por ela. Não direto. Não sem passar perto demais. Não sem deixar o corpo tocar o dela. As mãos...

    "Tem comida na cama." Ele diz se acomodando preguiçoso. Vigiando ela. Medindo. Despindo.

    "Não. Eu não sou o que vamos comer, mas pode morder se quiser." Brincando. Ou não. Provavelmente não.

    Ele se estica no lençol branco e simples e pega um pacote plastico metalico de debaixo do travesseiro. "Rações secas. O gosto é horrível, mas quem sabe..." Ele morde o pacote rasgando a embalagem e encarando ela. "Melhor que ficar com fome." Ele tira uma fatia comprida e fina e a põe na boca mastigando devagar. "Pode sentar aqui. Ou ali." Ele aponta uma das duas cadeiras juntas da mesa.

    O cheiro era de carne. Carne e William.


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    Mensagem por thendara_selune Sex Ago 19, 2022 11:17 am




    🌙🌙🌙



    "Instiga os sonhos, caminha entre as memórias." Como se fosse a única resposta possível. Cada palavra dita devagar. Saboreando-as.


    Dava um sorriso ouvindo aquilo.

    — Ele já disse, chamou de De carinho.- O aperto de Desirée é firme, Chloe aprecia aquilo e acaba curvando os lábios de um jeito caloroso.



    "Eu sei o que eu vejo menina." Ela toca o queixo de Chloe e o move ligeiramente para o lado. "Eu sei que não precisaria imaginar nada entre vocês. É só olhar, você já tem a expressão certa."




    Aquilo a pega de surpresa, a ruiva fica levemente corada olhando a mulher. A ruiva tenta não deixar nada aparecer, mas era impossível.— William deve ser bem habilidoso, pena que prefere gastar energia fazendo charadas e contando as coisas entre linhas.- Arqueava as sobrancelhas. —Então você tem dons artísticos? Vejam só quem diria que o senhor espertinho podia ser sensível assim?!- Imaginar o irraka imerso em algo artísticos, expressando ideias, emoções abstratas ou intensas parecia algo que a gibosa gostaria de ver de perto. — As vezes fico tentada em achar você adorável William, mas creio que ela não lhe daria o mesmo crédito.- A ruiva exibia um sorriso inocente e cheio de provocação apontando para Desirée.


    "Temos que ir antes que ela resolva me comer."

    — Você não conseguiria me alimentar.- A risada dela era um alívio para si mesma. — Até Desirée. - Se despedia da mulher que parecia parte de toda uma tela carregada de força e resistência.


    No quarto.



    Se ela fumasse, teria um cigarro na boca agora. Talvez dois. Mas ela não fuma, então se contentou em tentar não pensar demais no fato de estarem apenas os dois ali. O lugar parece bem menor do que realmente é ou a presença de William parecia tomar conta de tudo. Um longo suspiro deixa seu peito. — Eu comeria um boi…- A voz dela é calma, mesmo que por dentro esteja se sentindo em um redemoinho. Com ele sempre é essa sensação que fica na ruiva, nadar em águas de azul profundo e sentir vontade de se afogar nelas. Os passos de Chloe são leves ou ela pensa que são. O irraka passa por ela e Cahalith sente aquele toque de corpos sutis, as mãos dele e enquanto ele vai os olhos dela acompanham os movimentos que ele faz. Olhando o lugar, tentando evitar aquele magnetismo natural que vem do lua nova. Ele fica à vontade, não deve haver nada que o deixe realmente desconfortável e se existe dificilmente a ruiva descobriria. “Monte nele, Chloe. Pegue as rédeas, crave suas garras e monte nele até que você não consiga andar no dia seguinte. Deixe ele tomar você com tanta força que seu corpo não consiga se livrar do rastro que ele vai deixar.”

    Mas ela assopra uma mecha encaracolada, em seguida coloca cuidadosamente atrás da orelha. Nada de cavalgar esta noite. Estava ali para dormir, esquecer que quase falou demais minutos atrás, a cada dia que passa não conseguia controlar o que sentia. Olhou pra ele e lembrou das crianças. James surgia na mente, era tudo tão complicado, devia ter se mantido longe dos dois, mas agiu como se pudesse ter tudo na mão, mas agora sente como se não tivesse nada. Pra disfarçar puxou o lençol do quadro queria distrair a mente. Logo a voz dele a chama de volta pro momento.

    "Tem comida na cama." Ele diz se acomodando preguiçoso. Vigiando ela. Medindo. Despindo."

    "Não. Eu não sou o que vamos comer, mas pode morder se quiser." Brincando. Ou não. Provavelmente não.        


    O cabelo escuro, os olhos são expressivos do tipo que a fazem hesitar antes de dar uma resposta, lembrou dos lábios dele e era quase perverso o jeito que o corpo do irraka a convida a mordê-lo inteiro. — Disse antes, você não conseguiria matar minha fome.- Arrepios percorrem a coluna da ruiva. Ele conseguiria mata-lá de várias maneiras, afinal é um irraka. William tem um puro e enorme magnetismo natural vindo dele como uma vibração. Ele desperta muita coisa na gibosa, talvez a mudança tivesse acentuado tudo, talvez fosse seu coração acelerado agora, a cruzada contra os puros ou a soma de tudo que a fez engolir em seco. Ela se incentiva mentalmente. "Tenha mais coragem, Chloe. Você não pode continuar vivendo a vida à margem do que está sentindo agora. Às vezes você tem que sair e pegar o que quiser. E daí se ele é quente o suficiente para extrair o orvalho de uma rosa. E daí se ele está com uma expressão perigosa no rosto."

    A ruiva caminha até a cama e parecia  trêmula, não era a mesma coisa da clínica, nem do hotel, sentia-se estúpida e inexperiente como agora. Algo estava bem errado e, ao mesmo tempo, era tão certo que seria impossível se negar a aceitar. — Hum, melhor que nada. - Uma risada nervosa. — Quase um banquete com a fome que estou.- A voz dela desce um tom. Como seria agora? Se ela falasse a verdade ele a detestaria ou entenderia a escolha que ela fez pelos filhos? Porque se preocupava com a opinião dele? James nisso tudo, a ruiva não tinha intenção de deixá-lo longe. Sentia que era igual a Ian que possuía tantas. Ela pega um pedaço daquilo, mordisca pensativa, sentando-se na beirada da cama. Ele não deveria fazer seu tipo, é indecifrável, deve ter filhos até em marte e ainda assim como se fosse uma garota boba Chloe não consegue deixar de pensar nele. Egoísmo belisca a ruiva que balança a cabeça o espantando.

    Assim, tão perto, conseguia através do cheiro perceber o quanto o desejo , do mesmo jeito que era com Ian sentia uma vontade imensa de se manter em uma posição submissa enquanto ele exala um cheiro que fazia tudo nela ficar inquieto. O corpo da gibosa se inclina em direção a ele, o uratha ali lhe parece ter sabor tenro, a fome movendo-se dentro dela, do tipo que não queria ter, do mesmo jeito que sentiu no hotel. Não conseguiu evitar que os dedos de sua mão deslizassem pelo cabelo escuro. — Sinto vontade de enfiar as garras em você, odeio admitir isso, detesto sentir isso, me sinto idiota, mas não consigo mais tentar fingir…- Os lábios do irraka são macios, mas não tão macios como a sua língua. A voz da ruiva era suave, mas os olhos estavam incandescentes com o fogo. Ele cheirava tão bem e a sua pele era tão quente. Pensou em James, pensou nós dois e pensou mais enquanto as mãos deslizam agora pelo tecido que é uma barreira entre eles. Ninguém pode sentir algo assim ao mesmo tempo?! Não tem sentido algum o coração dela agir daquele jeito, era loucura pensar assim. Estava sentindo a fome aumentar, aquilo não devia tomar a mente dela, mas a fagulha lambia seu corpo criando um incêndio. “ Se morrer nada mais importa, tudo ficará perdido e só eu vou saber, então só dessa vez posso fazer isso de novo… Eu o quero pra mim agora…”

    Caso o safado do William deixe td rolar  haha:




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    Mensagem por Wordspinner Ter Ago 23, 2022 4:21 am

    Chloe: William deve ser bem habilidoso, pena que prefere gastar energia fazendo charadas e contando as coisas entre linhas.

    "O que não apresenta desafio é logo esquecido." Ela diz sem muita força algo muito repetido.

    Chloe: Então você tem dons artísticos? Vejam só quem diria que o senhor espertinho podia ser sensível assim?!

    "Minhas mãos não tremem e eu faço linhas retas." Ele diz movendo as mãos como se pudesse fazer as palavras desaparecerem por mágica.

    "Ele tem alma. As coisas que desenhava eram perturbadoras." Ela coloca uma mão no peito, aberta para amparar um coração agitado.

    "A mente adolescente é perturbadora." Em tom de desculpas.

    Chloe: As vezes fico tentada em achar você adorável William, mas creio que ela não lhe daria o mesmo crédito.

    "Não. Não de forma alguma. Exceto..." Ela pausa um momento olhando o irraka. "Dorme como um anjinho." Um riso ironico.

    Chloe: Até Desirée

    Ela sorri e acena. Um riso tocado pela despedida. Já ele sorri algo afiado e paciênte.

    --
    .

    Chloe: Pra disfarçar puxou o lençol do quadro queria distrair a mente. Logo a voz dele a chama de volta pro momento.

    O breve momento de atenção ao quadro revela uma paisagem abstrada populada de torres distantes. Janelas apoiadas em cavaletes como telas sendo pintadas. Traços imprecisos e irreais lado a lado com a transparência e movimento cuidadosamente precisos da água de uma banheira de cobre. Vapor dançando da água para o casal de jovens amantes. Papeis com desenhos em carvão presos em toda a borda.


    Chloe: Disse antes, você não conseguiria matar minha fome.-

    De alguma forma ele parece ainda mais alegre e descontraido.

    Chloe: Quase um banquete com a fome que estou.

    "Carne de um matador. Ironicamente um gato selvagem." Os olhos nela observando cada detalhe da expressão dela ao mastigar.

    O irraka retribui o beijo com paixão, mas sem iniciativa. Ele espera e se deixa a merce de Chloe. Os olhos acompanhando os movimentos da ruiva. O corpo firme se encaixando onde ela queria.

    "É isso? Hoje vai me devorar?" Ele sussurra entre um beijo e outro. A voz quase impossível de ouvir. "É quem você é agora? Vai tomar o que quer?" Então uma mão forte a puxa pela nuca. Os dedos longos enfiados entre os cabelos. A respiração dele quente no pescoço.

    "Vai ser a caçadora?" A outra mão a arranhava do pescoço a cintura seguindo um caminho revelador. Uma puxada forte e ela sente o vestido escorrer dos ombros. A mordida é inesperada e faminta. A pressão no pescoço é desfeita. O irraka sorri. A faixa que prendia o vestido na cintura solta na sua mão.

    "Presa? Predador?" Ela sente ele pulsando entre as pernas. A voz grave com a excitação. Ele passa lentamente a faixa de um lado do pescoço dela e a deixa lentamente, os dedos escorrendo para baixo na direção dos seios. "Quem é você?"

    A pergunta é feita com os olhos nos dela. No entando a outra mão sobe pela perna de Chloe procurando um espaço para entrar nela.
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    Mensagem por thendara_selune Ter Ago 23, 2022 4:35 pm




    🌙🌙🌙




    “Vapor dançando da água para o casal de jovens amantes.” Aquilo ficou gravado em seu subconsciente.


    “O irraka retribui o beijo com paixão, mas sem iniciativa. Ele espera e se deixa à mercê de Chloe. Os olhos acompanhando os movimentos da ruiva. O corpo firme se encaixando onde ela queria. "É isso? Hoje vai me devorar?" Ele sussurra entre um beijo e outro. A voz quase impossível de ouvir. "É quem você é agora? Vai tomar o que quer?" Então uma mão forte a puxa pela nuca. Os dedos longos enfiados entre os cabelos. A respiração dele quente no pescoço.”


    Ela se aproximou, empurrando seus seios contra o peito dele. — Um pedaço de cada vez…- Ao sentir o puxão ela abre um sorriso brevemente obediente. — Que maldoso… -Sussurrou, arrastando a mão ao longo do comprimento vibrante dele. A voz cheia de excitação. A ruiva respirou fundo sentido aquele doce arranhar em sua pele que criava um caminho tortuosamente prazeroso. A mordida a faz cerrar os dentes, aquela pressão, o aperto forte que provocou uma dor fina e a contração de todos os músculos de seu corpo. Como resistir a alguém que sabe como tocá-la? Isso a fez gemer baixo sentindo-se tomada pela presença do irraka. Parecia mais uma confissão oferecida apenas para ele. Seu corpo se limitou a ser de um único companheiro, Dover lhe abriu portas desconhecidas, enxergar o outro lado com liberdade, ter a chance de ser quem deveria ser. Graças a isso pode gerar vida em seu ventre, mesmo que não pudesse vê-los crescer a sensação era de ter cumprido um dever maior através deles.



    +18 aviso logo passa o olho aqui quem quiser hahaha :

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    Mensagem por Wordspinner Qua Ago 31, 2022 5:41 pm

    Chloe: Você vai descobrir

    Ele fecha os olhos e suspira profundamente. O are quente na pele dela. O corpo apertado contra o dela.

    Chloe: Você merece um castigo senhor entrelinhas, o que vou fazer com você agora?

    "Vai mostrar?" A voz raspando a garganta "Vai dizer?" Os olhos agora nela. Fixos nos dela. Cheios de curiosidade. Sedentos.

    Chloe: Sou eu quem vai afundar e enterrar os dentes na sua pele, agarrar você e devorar cada pedaço.

    Ele move o rosto expondo o pescoço. "Posso perder se agarrar forte o bastante." A voz dele soava dentro da cabeça dela. "É só pegar"

    Chloe: Quero ver quem você realmente é hoje…Pode ser meu último desejo, então não pode negar isso…não pode me negar nada hoje…

    "Ver." A mão da espaço ao membro e sobe acariciando devagar. "Provar." A outra mão desce por um longo instante sentindo os seios com avides. "Sentir." As mãos dele apertam a cintura da ruiva a pressionando contra ele. Empurrando e puxando devagar. Cheiro de sangue uratha no ar.

    Ele geme quando ela lambe as feridas que provoca. Se deixa guiar, usar, por ela. Incentiva cada movimento dela. Cada ação. Não luta para ficar por cima. A aperta contra ele. A deixa livre para se mover na sua velocidade. Rápido ou devagar. Ele imita seus movimentos como um espelho, um dançarino se deixando guiar. Entrando tão profundamente quanto ela queria. Quase como se pudesse sentir. "Hoje Chloe. Hoje eu sou seu."

    Ele deixa ela arranhar e morder sem lutar, sua única reação é sentir o corpo da ruiva. As mãos apertando os montes e picos e se afundando em cada vale. Delicado e servil com os labios sugando a sua pele, seus seios.

    "Sua presa Chloe." Uma mão entre as suas pernas e outra descendo as suas costas. Explorando. Testando os sentidos dela. Procurando, provocando, qualquer prazer ao seu alcance.

    Nos olhos azuis um brilho faminto de uma fera acorrentada. Esperando. Espreitando.
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    Mensagem por thendara_selune Qua Ago 31, 2022 10:04 pm



    🌙🌙🌙

    Apenas o corpo ardendo enquanto ele consegue incendiá-la a cada avanço que fazia. Aprofundar-se dentro dela, aperta-lhe a cintura a tinha deixado cada vez mais perdida no magnetismo da lua nova. Como podia evitar aquilo? Era o mesmo que acionar um botão que a empurraria para ele de qualquer maneira. Não aprendeu a fugir daquele sentimento, teve meses para tentar e ainda assim falhou miseravelmente em esquecê-lo.

    — William… - Chloe disse seu nome devagar, sensualmente, tentadoramente. Ao sentir tudo aquecer cada vez mais rápido. O corpo da ruiva não esconde dele nenhuma reação. Aquilo era tão real e intenso pra ela que não conseguia se conter. A gibosa não tinha pressa e voltou a traçar um caminho de beijos, mas dessa vez ia descendo por seu pescoço exposto, aquele ponto a fazia pensar nele como uma presa, “Vai mostrar?" A voz raspando a garganta "Vai dizer?" a resposta vinha com uma nova mordida. Ele era feito para se morder, arranhar e marcar. Queria desesperadamente tomá-lo para si. "Posso perder se agarrar forte o bastante." A voz dele soava dentro da cabeça dela. "É só pegar" A língua sibilando ao traçar o caminho em seu pescoço. Quando ele fala "Hoje Chloe. Hoje eu sou seu". Então ela desceu até onde queria de fato que sua boca ficasse por um tempo, lambendo da base à ponta em um movimento circular lento e o sentindo pulsar. A ruiva enfiou toda a sua extensão até a garganta, sugou forte, revirando a língua em torno da ponta da cabeça macia antes de voltar a engolir tudo de novo. Alternando entre sugar e mexer a língua, enquanto acariciava ou segurava o resto dele. Em algum momento se afastou para encará-lo. Um sorriso malicioso nos lábios, a pele inteira ansiosa ficava arrepiada. Estava o provocando, lhe dando só uma amostra do que ambos queriam. Parecia bem à vontade em mantê-lo sob a tutela de sua boca, não havia nela uma sombra de insegurança qualquer, quando voltou a sugar e senti-lo se controlou para não chegar ela mesma ao próprio prazer. Chloe quer beber dele e fica bem claro o seu interesse nisso quando o encara de novo só para sugá-lo mais e mais. Quando ele obedeceu, o corpo dela parecia derreter e explosões percorriam seu íntimo era como se pudesse sentir tudo que ele sentia a invadido também.


    Depois divertia-se em oferecer toques tão suaves quanto uma pena. O raspar das unhas na pele dele. O sussurro dizendo vulgaridades apenas para ele poder se deleitar tanto quanto ela. O varrer de seu cabelo sob a pele quente do irraka. Mordiscadas famintas. Ela misturava isso randomicamente com manipulações mais firmes, o arranhava, enfiava os dentes na pele de William o suficiente para ele sentir a mordida. Foi com prazer que se deixou levar por ele. As unhas deslizaram em dado momento pelo ferimento que ele tinha. O leve arranhar de novo e cheio de provocação. Até que o mordeu ali. O cheiro de sangue uratha já estava tão impregnado nela que não conseguiria parar o incêndio que tomava  seu corpo. Parecia que entre suas pernas havia um caminho feito de napalm que o ferveria se tivesse uma chance. Era um desejo novo que a faz querer mais e mais. A voz dela sai carregada de excitação. — Uma troca justa de favores, milorde…- Agora ela se afasta, a cama estreita parecia nem existir quando se abria para ele cheia de fome. — Pode me venerar agora!- O tom dela é dominador e quase autoritário. As pernas estavam abertas e parecia que o quarto inteiro estava carregado de ar quente, seus bicos cada vez mais rígidos e a onda que a inundava agora a fazia suplicar que ele a enlouquecesse. Tudo culpa daqueles olhos azuis famintos a espreitando. O cenário ao redor é um brado excitante demais para resistir. Aquela experiência já intensa a deixava ainda mais sedenta. Ela desliza as mãos pelas coxas e o convite é dado a língua dele, a ruiva lembra o quanto ele sabe usá-la tão bem. A sensação de sua língua, seu nariz e seus lábios a provando em um ritmo que a faz gemer em meio a uma agonia gloriosa e cheia de eletricidade. Chloe queria que aquilo nunca acabasse, mas de alguma forma ao mesmo tempo, queria que culminasse em um orgasmo gritante com dias de duração. — Não! Não posso gozar assim. William, por favor...- Lá se ia à predadora para virar presa. O murmúrio dela é um fio retorcido. Seus quadris começaram a investir involuntariamente, implorando para que ele se enterrasse profundamente dentro dela, para que acabasse com a tortura e a espera de se fundir a ele.

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    Mensagem por Wordspinner Ter Set 06, 2022 4:11 am

    Chloe:Então ela desceu até onde queria de fato que sua boca ficasse por um tempo, lambendo da base à ponta em um movimento circular lento e o sentindo pulsar.

    Ela vê o corpo dele tensionar e relaxar seguindo seus movimentos. A respiração acelerada. Profunda. Os gemidos irregulares. Os dentes cerrados. As mãos apertavam a cama, fora do caminho de Chloe.

    Chloe: Chloe quer beber dele e fica bem claro o seu interesse nisso quando o encara de novo só para sugá-lo mais e mais.

    Ele se apoia nos cotovelos e olha intensamente para ela. Os olhos azuis transfixam os dela. "Mais." Ele fala. Dentro ou fora. "Mais." O rosto sério. A respiração rápida. O corpo mais e mais rígido. Uma das mãos enfia os dedos no cabelo dela, carinhoso e delicado por um momento e firme no outro, acompanhando cada movimento dela. Incentivando. Saboreando. Gozando. Como um arco tensionado finalmente liberado.

    O homem placidamente se deixava provocar. Se deleitava nos toques. Na voz. Na proximidade com Chloe. Ela via os pelos arrepiados na pele. O sorriso nos lábios.

    Chloe: Pode me venerar agora!

    "Como desejar." A voz sedosa e lenta. "Minha dama." Ele se aproxima devagar e deliberadamente. Devorando com olhos antes de tocar. As mãos seguram o pé direito que ele beija antes de lamber a lateral. Mais um beijo no calcanhar e a mão esquerda descendo pela coxa. Apertando. Sentindo. Se aproximando. A boca segue a mesma trilha. A respiração quente na pele dela. A língua. O dentes.

    Ela sente o suspiro entre as pernas. Ouve o beijo lento que o irraka começa enquanto as mãos descem de suas pernas explorando a cintura, o quadril, a barriga. Os dedos raspando a pele e deixando trilhas de calor. A língua contorna e procura como se fosse a primeira vez. Como se procurasse uma outra forma de comunicar.


    Chloe: Não posso gozar assim. William, por favor..

    Ele a segura com força ignorando o pedido. Os dedos apertando por trás, não permitindo qualquer espaço entre os dois. Prolongando o momento de doce desespero.

    O irraka se empurra para frente. Os braços se engancham nas perna, abaixo dos joelhos, ele se estica para pegar os braços dela com força. Entre os dois a dureza dele procura seu espaço. O momento de conexão é esticado enquanto ela, quente e umida, é penetrada. Novamente ele não permite nenhum espaço entre eles, se aperta contra ela como se pudessem se tornar um. "Chloe." A voz grave e carregada.

    O irraka se afasta um pouco e entra de novo profundo e forte. Outra vez. Mais rápido. Os dedos a puxam pelos braços para ele. De novo. Mais forte. Ele coloca os braços dela embaixo dos joelhos. Um de cada vez, sem parar de entrar e sair mais rápido. Rápido o suficiente para acompanhar a vontade dela. O desejo alimentado com paixão profunda. "Minha dama..." A voz cheia de esforço e tesão. "Minha presa..."

    O irraka segura os dois pulsos com uma das mãos a puxando e empurrando contra o seu corpo. A outra mão a toca com precisão sobre o ponto onde os dois se encontravam com o ritmo de um dançarino. Ou talvez só com o ritmo dos pensamentos e sensações de Chloe. Ele ardia contra ela sem descanso. Sem espaço para ela respirar. Ela sentia que ia explodir. Sufocar. Então...
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    Mensagem por thendara_selune Ter Set 06, 2022 12:47 pm



    🌙🌙🌙



    "Como desejar." A voz sedosa e lenta. "Minha dama."

    Chloe riu, e o som reverberou doce por todo o seu corpo. A excitação ronronado, como se ele tivesse despertado cada vez mais a fome que ela conteve por meses. O joguinho com Asia não se comparava ao que ele conseguia fazê-la sentir. Seus toques criam fagulhas incendiárias e primitivas. A ruiva ofegou, parecia que seu corpo se expandia e contraia, pulsando em uma batida selvagem. — William…- Ela sussurrou repetidamente perdida entre as sensações que a língua, dedos e a respiração dele causavam. Quando o lua nova a segura com força o corpo não a obedecia mais. — Por favor!- Chloe suplicou de novo em um murmúrio  que ele ignora. As mãos puxam o cabelo dele e depois acariciam. Sua língua experiente provocava e atiçava cada centímetro de pele úmida da gibosa.

    A consciência dela afundou na atmosfera daquele quarto onde os corpos deles se encontravam. O irraka era tudo que ela podia e queria sentir. Simplesmente não havia espaço na sua consciência para processar preocupação, medo, culpa, passado e futuro. Cada sensação era inundada por William, e ela queria ainda mais dele em todos os sentidos. "Chloe." A voz grave queimando-a infinitamente como se fosse um feitiço.

    Quando estavam completamente submersos, a voz dele alcançava de novo "Minha dama..." A voz cheia de esforço e tesão. "Minha presa… "

    Ele a preencheu não só com seu pau latejando, mas com tudo de si. A cada retirada e entrada o corpo dela entra em uma combustão selvagem, era como se outra camada entre eles fosse removida, até que não fossem dois. Tornavam-se agora apenas um em um mar infinito ondulando sem temer nada. Chloe tinha a sensação de ver aquele azul profundo dançar em uma superfície brilhante carregada de prazer e era como se pudesse ver o céu neles. Gemeu em meio ao beijo que ela buscou, involuntariamente pareceu sufocar, explodir e depois sentiu-se banhada em fogo. Mordeu o próprio lábio para segurar o gemido de prazer, agarrando um punhado do cabelo preto bagunçado agora e sibilou para ele ouvir.  — Minha adorável presa…- A cahalith estava submersa no magnetismo do irraka. Suas entranhas, seu coração e seus pulmões queimando de prazer. Ela só conseguia se contorcer, arquear e gemer, a cada estocada. — Minha presa… Tão doce, faminto e livre… Eu quero você William…- A ondulação agora tinha se tornado uma incontrolável e luxuriosa força transbordando e se infiltrando na gibosa. A ruiva depois se perdeu mais e mais se contorcendo por dentro entrando em erupção como um vulcão. Seus gemidos são palavras cheias de paixão que a ela não conseguia omitir e o seu coração batendo tão forte que a sensação final era de morrer para acordar em outro mundo bem melhor que aquele que os cercava.


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    Mensagem por thendara_selune Qua Set 07, 2022 1:24 am



    🌙🌙🌙



    A necessidade pulsante entre suas pernas fazia a ruiva se sentir  faminta e fértil. Incapaz de continuar retardando a gratificação que ambos queriam, ela agarrou os quadris do irraka e o puxou para si em uma investida forte e satisfatória. O incentivando da mesma maneira que ele fez minutos antes.  Chloe desfrutava daquele momento, puxando-o para si, ainda mais forte. Quando ela voltou  a empurrá-lo, o deixou a dominar, queria que ele assumisse o controle. E a cada colisão ela se sentia mais perto dele. Seu clitóris palpitou, e reagindo à intensidade que emana dele, ela gemeu de novo.  A ruiva contraiu os músculos em torno do pau dele, apertando com força enquanto ele a preenchia de novo, ela queria levá-lo ao limite. Quando ele  agarrou seus quadris com as duas mãos ela tremeu o sentido de enterrar-se tanto quanto possível no seu corpo.  Guiada por uma necessidade de gozar que a consumia deixou de novo uma  onda de eletricidade se apossar de  seu clitóris. A sensação foi como uma tempestade de êxtase. Tudo ao redor tinha desaparecido. Todas as terminações nervosas da gibosa clamando pelo ápice. Ela não poderia contar quantas vezes gozou, nem quantas vezes seu interior se contraiu em uma torrente violenta e pulsante. Seus sentidos tinham pegado fogo, mas ao fim de tudo seu corpo despencou na escuridão do orgasmo.

    🌙🌙🌙



    Quando voltou  a si, o cheiro dele misturou-se ao dela, as mãos de Chloe  acariciavam William. Em silêncio se conformava em senti-lo perto de si como se quisesse guardar por um longo tempo as memórias daquele dia. Seus sentimentos por ele são preciosos, mas a ruiva sabia que entre ambos existe um abismo que a faz conter o desejo de falar como se sentia. A cama estreita a faz colar nele, sua cabeça descansa em seu peito, entorpecida e feliz. Seu cabelo alaranjado rebelde e cheio de cachos apontava para todas as direções. Um sorrisinho tímido se abriu no rosto da Cahalith.  A sua respiração aos poucos desacelera, ela se move para beijá-lo mais uma vez antes que o sono se aposse dela. A ruiva não tem expectativas, a doce ilusão era o bastante e no dia seguinte a realidade estaria batendo naquela porta pronta pra jogá-la no caos que rondava Dover.



    OFF:



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    Mensagem por Wordspinner Qui Set 08, 2022 8:56 pm

    Seus sonhos são cheios de uma aconchegante escuridão. Porém o irraka a acorda com sussurros e beijos e Chloe abre os olhos para o encontrar vestido. "É hora. Você pode se despedir antes de ir, se quiser." Ele diz cuidadosamente tirando mechas ruivas do rosto dela. "Me dei o privilegio de separar sua roupa." Um afago delicado no rosto. Um outro beijo leve como uma pluma.

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