
Fazia um dia que o Festival tinha iniciado e aquele festival tinha tudo haver com a historia da cidade. Ekat Joyfish era um cruzado e caçador de tesouros que servia Ultimuro no ano de 4515 4E. Ele lutava com distinção, mas logo percebeu que queria mais da vida e deixou os militares de Ultimuro para encontrar sua fortuna em outro lugar. Suas viagens o levaram para toda a região em volta do Lago Encarthan, e ele decidiu se estabelecer em 4522, após uma aventura bem lucrativa. Usando uma parte considerável de sua fortuna, ele saiu para dominar uma pequena área, fazendo com que o lugar fosse um ponto portuário. Pelos 10 anos seguintes, a cidade, agora conhecida como Domínio de Joyfish, cresceu e prosperou. Tudo isso mudou quando Asar Vergas veio a Domínio de Joyfish com um bando de mercenários sob seu comando. Asar era um antigo companheiro de Ekat, e os dois viajaram juntos por algum tempo antes de se separarem, pouco depois da última aventura de Ekat. Com o passar dos anos, Asar acreditava cada vez mais que Ekat tinha o traído naquela última aventura. Prometendo grandes riquezas a seus mercenários, Asar atacou a cidade impiedosamente por 2 meses. Finalmente, os cidadãos conseguiram achar o acampamento de Asar na antiga cripta nas profundezas da floresta, e Ekat em pessoa foi lidar com seu velho companheiro. A batalha foi terrivelmente sangrenta, e apenas alguns aldeões voltaram para contar a história. No fim, Asar foi morto e seus mercenários se dispersaram, mas Ekat sofreu um ferimento mortal. Ele morreu 2 dias depois, no 11º dia de Middas, 4535 4E. Em honra a seu amado fundador, os cidadãos enterraram Joyfish na antiga cripta, depositando seus ossos em um local de honra, acima do sarcófago simples usado para enterrar Asar, seus mercenários e os aldeões que perderam suas vidas na luta. Eles colocaram uma chama eterna acima do local de descanso final de Joyfish, para que todos que o visitassem encontrassem calor na mata selvagem. Com o passar dos anos, a Cripta da Chama Eterna se tornou uma parte importante da história da cidade, agora simplesmente chamada Joyfish. Os aldeões veem a cripta como um memorial para aqueles primeiros anos difíceis da história da cidade. Todo outono, alguns dos aldeões fazem uma peregrinação até a cripta para acender uma lanterna com a chama e trazê-la de volta à cidade, onde é preservada durante todo o inverno, um símbolo da resiliência da comunidade. Na maioria dos anos, o prefeito e um grupo de dignitários fazem essa busca. Em alguns anos, no entanto, alguns habitantes mais novos têm a honra de acender a lanterna. Muitos veem isso como a passagem para a fase adulta, um gostinho de aventura antes de se acalmarem num emprego e casamento. A busca começa como uma cerimônia solene na cidade, onde os habitantes se juntam para desejar boa sorte aos aventureiros, assim como foi quando o próprio Joyfish saiu para lutar contra os mercenários. Quando os aventureiros retornam alguns dias depois, a cidade faz uma grande celebração em honra a eles. Isso também marca a celebração final da colheita antes do longo inverno. A missão em si é relativamente simples. Os aventureiros devem viajar até a tumba, mais ou menos 2 dias de viagem fora da cidade, se aventurar dentro dela, acender a lanterna e voltar para casa. Com os anos, esse ritual ficou cada vez mais elaborado, agora alguns dos cidadãos vão lá com antecedência para armar algumas armadilhas simples, enigmas e monstros ilusórios para que os aventureiros os derrotem.
Raki tinha já assistido ao Festival, assim como todos, ela tinha vestido um manto de cultista para assistir a cerimônia celebrada pela Prefeita Uptal. A ladina feiticeira ainda não tinha ido conhecer sua família, porque descobriu que era um momento inapropriado. Um dos seus primos, Elliot, era um dos participantes desse festival, um dos heróis representados pelos companheiros de Joyfish e portanto, soube que seu tio Jorgun e seu outro primo Macalister estavam todos corridos demais o ajudando a se preparar e a preparar o festival também. Descobrirem uma parente nova seria uma coisa conturbada de se lidar no momento. Achando mais prudente não incomodá-los agora, Raki se hospedou no Sete Pratas, uma hospedagem que os viajantes normalmente se inseriam e por tanto era bem popular. Raki, porém não tinha um tostão no bolso, mas a Sub gerente da estalagem, a garota Asina, era uma jovem generosa e permitiu que Raki passasse a noite como funcionária da estalagem para pagar as despesas enquanto precisasse. Raki então trabalhava de garçonete para pagar essa dispesa até decidir deixar a Sete Pratas ou então conseguir dinheiro para pagar a sua hospedagem. Raki conheceu também, Jimi "Trocados", um Halfling de mão leve que nunca de fato roubou pertences pois sempre deixava-os à vista para seus donos acharem. Ela sabia que o Sete Pratas era gerenciado pelo pai de Asina, mas ele raramente estava presente na estalagem sendo a chefe mesmo a garota de 13 anos.
Raki tinha acordado um pouco mais cedo aquela manhã, precisava servir as mesas, a cozinha tinha funcionários então ela não precisou acordar tão mais cedo, mas precisava estar no salão antes dos hospedes para caso precisassem de algo a mais no café da manhã. Raki sabia que agora a cidade estava em recesso até os heróis voltarem com exceção dos serviços excenciais, ela viu seu primo Elliot no festival, mas como ele era a atração principal, junto com os outros participantes, ela não podia chegar até ele. Agora, talvez fosse o melhor momento para ela ir até sua família, eles estariam relaxados e mais abertos à notícia.
- Avatares e Imagens:
PREFEITA JOSEPHINE UPTAL

ASINA PRATAS - SUB GERENTE DO SETE PRATAS

JIMI "TROCADO" IGGINS - FUNCIONÁRIO DO SETE PRATAS

JOYFISH COAST TOWN

POUSADA SETE PRATAS

POUSADA SETE PRATAS - INTERIOR

- RAKI SIAHO:
VITALIDADE: 12/12
OURO ATUAL: 0 PO
MAGIAS USADAS NO DIA: 0