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Capítulo 1: Reboot
- Xafic Zahi
Mestre Jedi - Mensagens : 1027
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- Mensagem nº21
Re: Capítulo 1: Reboot
- Count Zero
Mutante - Mensagens : 588
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- Mensagem nº22
Re: Capítulo 1: Reboot
Tiros, sangue, gritaria e gente morrendo. Qual a novidade? Só mais uma noite em Night City.
» HÔ LY «
Hô Ly viu a garota dentro do ambiente, próxima da soleira – não estava lá fora, como Zak havia dito. Talvez tenha entrado de novo por causa de algo ou alguém? Não importava, na verdade. Hô Ly já sabia o que fazer.
Não era possível dizer se foi bom senso ou paranoia, mas assim que Hô Ly aproximou-se da forma mais furtiva que pôde, Nina virou-se abruptamente, em uma velocidade espantosa e, no instante seguinte, Hô Ly encarava o vazio da escuridão que residia dentro do cano de uma SENHORA PISTOLA que Nina empunhava sem dificuldade aparente. Era uma coisa bonita de se ver. Cromo preto fosco, com empunhadura feita de polímero. O diâmetro do cano sugeria um .600 nitro express de calibre. Não era qualquer um que tinha grana para pagar por aquilo – presumindo que ela não tenha roubado de algum infeliz, é claro.
– Quem caralhos é você, irmã? – um sotaque britânico incrivelmente forte soou mais alto do que ela imaginava. – Então é tu que veio me apagar?! Quer tentar a sorte?!
A coisa toda não tinha saído como esperado. A tensão aumentou demais. Hô Ly viu, por um momento, um led vermelho piscar nos olhos da mulher. Ela estava no ápice da adrenalina, mas isso não impediu Zak de tentar alguma coisa, tirando vantagem do fato de que a atenção do seu alvo, de um jeito ou de outro, estava focada em Hô Ly.
A ideia não tinha sido boa. Na verdade, tinha sido uma ideia de merda. A mulher estava mais atenta, mais paranoica e com uma porra de um trabuco gigante nas mãos. Ele avançou na ponta dos pés, segurando a seringa. Chegou perto, achando que estava com ela na mão, e então ela virou e atirou, sem hesitar. A arma, barulhenta até demais, cuspiu um clarão amarelo, e então não havia mais Zak. Havia só uma maçaroca de sangue, miolos e cromo danificado que um dia fora a cabeça de Zak. Hô Ly achou que seria a próxima, mas antes que pudesse pensar em sacar sua arma, notou que a filha da puta não estava mais lá. Rápido como a bala que detonou Zak, ela desapareceu. A recompensa por ela deveria ser mesmo alta.
» XAFIC « && » LUCY «
Michiko esperou que a dupla estivesse confortável. Ela logo notou que Lucy era a mais sociável dos dois, e sabia que era com ela que deveria tratar. Ela tirou um simples celular do bolso de seu paletó. Era um modelo simples, descartável, com um conjunto limitado de aplicações – e justamente feito para não deixar rastros.
– Há um documento nesse aparelho com coordenadas. Todas elas apontam para hotzones. – ela começou falando calmamente, para ter certeza de que eles assimilavam todos os detalhes. – São coordenadas de satélite, que apontam exatamente para um ponto; um ponto com um… artefato específico. Três hotzones, três artefatos. Preciso muito recuperar esses artefatos, entendem? Não é questão de lucro apenas, mas sim de segurança para todos.
Ela fez uma pausa, tomou mais um gole de sua bebida, e então ficou mais séria.
– Isso é muito importante. É tão importante que estou disposta a pagar cem mil eurodólares por cada artefato recuperado.
Aquilo foi um choque e tanto. Trezentos mil definitivamente não era pouca grana.
– O único problema é que não sabemos com certeza como esses artefatos são, mas se nossas suspeitas estiverem corretas, tratam-se de uma espécie de container. Cilindros com uns noventa centímetros de altura e um conjunto de trancas e mecanismos de defesa, que guardam dados vitais. Agora, eu não costumo impor limitações desnecessárias. Como vão fazer isso é com vocês, mas uma coisa eu preciso pedir: sob nenhuma circustância tentem acessar os dados contidos nesses objetos, entenderam?
Ela enfatizou muito essa parte. Soou quase como uma ameaça.
– Fora isso, vocês têm liberdade total. Esse aparelho também tem o número do meu intermediário de confiança, que vai fornecer o equipamento necessário para nossa empreitada. Tomem o tempo necessário para se prepararem, contratem mais gente, se precisarem, e mantenham isso em segredo absoluto. Meu intermediário, Tanaka, também pode fornecer contatos, se for necessário. Vocês entederam bem, certo? Segredo total e sem acesso ao conteúdo. Fora isso não tem segredo. Nenhuma “pegadinha”, como se diz.
Antes que a dupla pudesse responder, um barulho de disparo soou, e então a gritaria teve início.
– Droga! – disse Michiko, levantando-se subitamente. – O que é isso agora?!
O Óbvio Acontece (Continuação Geral)
O disparo de Nina desencadeou um caos que estava com o cu coçando, só esperando para explodir. Depois do berro daquele trabuco, gritos se misturaram a barulhos de disparos, vidro quebrando e coisas sendo arremessadas. Hô Ly podia distinguir, na sinfonia caótica e dissonante – que era agora muito maior que a música do ambiente – disparos de escopetas, pistolas e rajadas de submetralhadora. Parece que a tensão entre os infiltrados da Militech e da Arasaka finalmente chegou no ápice, e o primeiro disparo – que na verdade não foi de nenhum dos dois lados – desencadeou a merda toda. Agora, claro que a maioria tentava agora sair pela entrada e saída principal do estabelecimento, enquanto se pisoteavam com alguns tentando abrir caminho na bala, mas uma parcela dessa múltidão avançava pela entrada e saída alternativa da boate – novamente: se pisoteando e com alguns tentando abrir caminho na bala –, e o pior de tudo era que Hô Ly estava bem entre essa gente em pânico e o resto do caminho para a saída.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
O cão de caça de Michiko grita alguma coisa em japônes, se jogando sobre ela, na intenção de protegê-la. Entre os gritos e disparos constantes, Lucy e Xafic – que já tinham se jogado no chão instintivamente quando os gritos e tiros começavam – podiam ouvir Michiko, que agora estava com eles no chão, com seu guarda-costas sobre ela como um grande amontoado de carne e cromo.
– Escutem! Muitos tentaram e falharam, mas estou depositando minha esperança em vocês! Se sairmos vivos daqui, contatem Tanaka o mais rápido possível, e… merda!!!
Disparos passaram zunindo, enquanto a equipe da Arasaka retalhava, formando um semicírculo de escudos-humanos ao redor de Michiko. Eles gritavam algo em japonês, e então começaram a correr com ela para fora dali, ora parando, agachando e atirando, ora correndo, sempre com ela no centro. O andar vip não era cheio como o térreo, logo dificilmente eles poderiam ser pisoteados ou algo do tipo. O problema é que os militechs sabiam que Michiko estava lá em cima e, crente que o disparo tinha sido ordem dela, não pensaram duas vezes em abrir fogo. A diferença é que ela tinha uma porrada de assassinos cobrindo ela, já eles estavam bem expostos ali.
É… tava na cara que ia dar merda. Até que demorou para acontecer.
- gaijin386
Antediluviano - Mensagens : 3533
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- Mensagem nº23
Re: Capítulo 1: Reboot
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- GABC
Neófito - Mensagens : 14
Reputação : 0
- Mensagem nº24
Re: Capítulo 1: Reboot
Cem mil eurobucks. Cem mil FUCKIN eurobucks. E isso é por apenas um dos três itens.
Gelou. O valor da recompensa pelo trabalho soou como uma sentença de morte para Lucy. Ela sabe o que acontece com alguém que se aventura por cem/trezentos mil eurobucks: a pessoa morre. Claro que a quantia lhe enche os olhos, claro que mudaria sua vida, mas o perigo simplesmente é alto demais para ser ignorado. Por outro lado... Pode ser o divisor de águas em sua vida. Talvez Morgan Blackhand e as outras lendas também tiveram que passar por um momento assim em suas carreiras.
Lucy começou a suar frio pelas mãos, o que nunca é bom; precisa delas secas para a empunhadura da Super Chief. Ela esfrega as mãos nas pernas para secá-las. Procura se recompor, lembrando que seu novo companheiro, Xafic, também está nessa. Ele parece bem cool. Lucy ainda desejava perguntar se esses containers poderiam transportados manualmente, se emitiam radiação, dentre outras coisas, mas não interromperia Michiko. Ouve a mulher falar sobre o intermediário e imagina que precisariam contratar mais gente na mesma hora que lhe é dito que poderiam fazer isso. E sobre manter segredo...
- Bem, nem precisa se preocupar com isso. Eu só me interesso pelos bucks. – olha para Xafic; meio que esperava que ele dissesse o mesmo ou que concordasse com isso.
E então, o caos.
Tiro, chão, seguranças, Michiko out. E é claro, sobrou pra ralé ali se virar sem ajuda.
Ainda de rosto colado no chão imundo da boate, Lucy gesticula pra Xafic não se levantar. Ela contorce o corpo para vislumbrar a rota de fuga dos figurões ali em cima e segue o mesmo caminho abaixada.
Era um tiroteio que não tinha nada a ver com eles dois.
Gelou. O valor da recompensa pelo trabalho soou como uma sentença de morte para Lucy. Ela sabe o que acontece com alguém que se aventura por cem/trezentos mil eurobucks: a pessoa morre. Claro que a quantia lhe enche os olhos, claro que mudaria sua vida, mas o perigo simplesmente é alto demais para ser ignorado. Por outro lado... Pode ser o divisor de águas em sua vida. Talvez Morgan Blackhand e as outras lendas também tiveram que passar por um momento assim em suas carreiras.
Lucy começou a suar frio pelas mãos, o que nunca é bom; precisa delas secas para a empunhadura da Super Chief. Ela esfrega as mãos nas pernas para secá-las. Procura se recompor, lembrando que seu novo companheiro, Xafic, também está nessa. Ele parece bem cool. Lucy ainda desejava perguntar se esses containers poderiam transportados manualmente, se emitiam radiação, dentre outras coisas, mas não interromperia Michiko. Ouve a mulher falar sobre o intermediário e imagina que precisariam contratar mais gente na mesma hora que lhe é dito que poderiam fazer isso. E sobre manter segredo...
- Bem, nem precisa se preocupar com isso. Eu só me interesso pelos bucks. – olha para Xafic; meio que esperava que ele dissesse o mesmo ou que concordasse com isso.
E então, o caos.
Tiro, chão, seguranças, Michiko out. E é claro, sobrou pra ralé ali se virar sem ajuda.
Ainda de rosto colado no chão imundo da boate, Lucy gesticula pra Xafic não se levantar. Ela contorce o corpo para vislumbrar a rota de fuga dos figurões ali em cima e segue o mesmo caminho abaixada.
Era um tiroteio que não tinha nada a ver com eles dois.
- Xafic Zahi
Mestre Jedi - Mensagens : 1027
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- Mensagem nº25
Re: Capítulo 1: Reboot
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- Count Zero
Mutante - Mensagens : 588
Reputação : 14
- Mensagem nº26
Re: Capítulo 1: Reboot
O cheiro de urina e vômito tinham sido substituídos pelo cheiro de sangue e carne chamuscada. O chão de borracha agora estava pegajoso e o chão de azulejos escorregadio. As luzes que rodopiavam no ar passavam seus fachos azuis, vermelhos e verdes sobre corpos estirados, como em um verdadeiro show de horrores.
» TO MERGE (?) «
Hô Ly correu, avançando pela cozinha. Muitos cozinheiros e funcionários ainda estavam confusos, e uma mistura de idiomas e dialetos se propagou quando ela surgiu de repente, seguida por uma massa de carne que investia furiosa, como um animal selvagem e gigante galopando. A maioria dos idiomas ela não entendeu, mas no geral todos estavam gritando “Que porra é essa?!” ou alguma variação muito pequena disso. Foi somente quando um projétil dez milímetros estourou o ombro do rapazote que carregava um amontoado de bandejas de alumínio – gritando e derrubando todas elas, em seguida –, é que a equipe da cozinha se tocou que tinha dado uma merda fodida – maior do que as habituais.
Os cozinheiros se juntaram a Hô Ly, deixaram o moleque lá, gritando de dor, e correram pelo depósito, até alcançarem o beco. Naquele instante, Hô Ly viu uma grande caçamba de lixo e, sem pensar duas vezes se jogou atrás dela. Era fedido, apertado, mas pelo menos nenhum outro filho da puta pensou nisso. Tinha sido uma boa ideia. Ela simplesmente viu a multidão sendo cuspida pela pequena portinhola, com cada um correndo para um lado.
* * * * * * *
A rajada ia aos poucos se distanciando de Lucy e Xafic, conforme os atiradores avistavam o grande amalgama de carne humana e cromo que formava a barreira humana ao redor de Michiko. Mantendo uma distância segura e sábia, eles avançavam logo atrás, conforme os seguranças abriam caminho. Gritos de dor e disparos podiam ser ouvidos agora com muito mais nitidez. Assim que Michiko caiu fora, Lucy chamou de volta o elevador para ela e Xafic, e mais uma vez a dupla estava no térreo.
A música ainda tocava alto, mas a pista de dança estava vazia, com exceção dos corpos daqueles que não deram sorte. Um grande pandemônio e, segundo depois, caixas de som vibrando para uma boate vazia, com o chão coberto de sangue, pedaços de carne e ossos partidos. Toda a ação parecia ter seguido Michiko e os seus capangas, que assim como o resto da boate, avançou para a saída quando a merda começou. Eles podiam ouvir uma gritaria do lado de fora, se distanciando aos poucos. A merda podia ter acabado lá dentro, mas era só questão de tempo até a “cambada” chegar, e certamente não vai ser boa coisa estar lá dentro nessa hora. Passando pelo cadáver de Dave, estirado sobre a mesa com a escopeta ao seu lado, eles avançam para a saída/entrada dos fundos, já que o resto da ação parece ter se concentrado na saída principal.
* * * * * * *
Hô Ly podia ouvir o barulho diminuindo. A gritaria agora estava na entrada principal, mas se tornava cada vez mais fraca. Aqueles que sobreviveram certamente queriam deixar o lugar o mais depressa possível antes de “ser convidado(a) a responder algumas perguntas”. Ela sentia agora que era seguro deixar sua barreira fedida transbordada de lixo, e aos poucos foi retornando ao beco, quando deu de cara com duas pessoas, que aparentemente eram as últimas que ainda estavam lá dentro depois da encrenca. Hô Ly imediatamente percebe que se tratava daquela dupla que estava perto dela no balcão. O sujeito que falou com a causadora de tudo aquilo convenientemente estava junto da garota que simplesmente subiu para falar com Michiko. Coincidência? Não existe coincidência em Night City, só fatos, e era um fato que eles três agora estavam sozinhos naquele beco.
» TO MERGE (?) «
Hô Ly correu, avançando pela cozinha. Muitos cozinheiros e funcionários ainda estavam confusos, e uma mistura de idiomas e dialetos se propagou quando ela surgiu de repente, seguida por uma massa de carne que investia furiosa, como um animal selvagem e gigante galopando. A maioria dos idiomas ela não entendeu, mas no geral todos estavam gritando “Que porra é essa?!” ou alguma variação muito pequena disso. Foi somente quando um projétil dez milímetros estourou o ombro do rapazote que carregava um amontoado de bandejas de alumínio – gritando e derrubando todas elas, em seguida –, é que a equipe da cozinha se tocou que tinha dado uma merda fodida – maior do que as habituais.
Os cozinheiros se juntaram a Hô Ly, deixaram o moleque lá, gritando de dor, e correram pelo depósito, até alcançarem o beco. Naquele instante, Hô Ly viu uma grande caçamba de lixo e, sem pensar duas vezes se jogou atrás dela. Era fedido, apertado, mas pelo menos nenhum outro filho da puta pensou nisso. Tinha sido uma boa ideia. Ela simplesmente viu a multidão sendo cuspida pela pequena portinhola, com cada um correndo para um lado.
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A rajada ia aos poucos se distanciando de Lucy e Xafic, conforme os atiradores avistavam o grande amalgama de carne humana e cromo que formava a barreira humana ao redor de Michiko. Mantendo uma distância segura e sábia, eles avançavam logo atrás, conforme os seguranças abriam caminho. Gritos de dor e disparos podiam ser ouvidos agora com muito mais nitidez. Assim que Michiko caiu fora, Lucy chamou de volta o elevador para ela e Xafic, e mais uma vez a dupla estava no térreo.
A música ainda tocava alto, mas a pista de dança estava vazia, com exceção dos corpos daqueles que não deram sorte. Um grande pandemônio e, segundo depois, caixas de som vibrando para uma boate vazia, com o chão coberto de sangue, pedaços de carne e ossos partidos. Toda a ação parecia ter seguido Michiko e os seus capangas, que assim como o resto da boate, avançou para a saída quando a merda começou. Eles podiam ouvir uma gritaria do lado de fora, se distanciando aos poucos. A merda podia ter acabado lá dentro, mas era só questão de tempo até a “cambada” chegar, e certamente não vai ser boa coisa estar lá dentro nessa hora. Passando pelo cadáver de Dave, estirado sobre a mesa com a escopeta ao seu lado, eles avançam para a saída/entrada dos fundos, já que o resto da ação parece ter se concentrado na saída principal.
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Hô Ly podia ouvir o barulho diminuindo. A gritaria agora estava na entrada principal, mas se tornava cada vez mais fraca. Aqueles que sobreviveram certamente queriam deixar o lugar o mais depressa possível antes de “ser convidado(a) a responder algumas perguntas”. Ela sentia agora que era seguro deixar sua barreira fedida transbordada de lixo, e aos poucos foi retornando ao beco, quando deu de cara com duas pessoas, que aparentemente eram as últimas que ainda estavam lá dentro depois da encrenca. Hô Ly imediatamente percebe que se tratava daquela dupla que estava perto dela no balcão. O sujeito que falou com a causadora de tudo aquilo convenientemente estava junto da garota que simplesmente subiu para falar com Michiko. Coincidência? Não existe coincidência em Night City, só fatos, e era um fato que eles três agora estavam sozinhos naquele beco.
- OFF:
- Vocês não estão mais na boate, mas vou continuar postando música mesmo assim. Sempre bom para entrar no clima
- gaijin386
Antediluviano - Mensagens : 3533
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- Mensagem nº27
Re: Capítulo 1: Reboot
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- GABC
Neófito - Mensagens : 14
Reputação : 0
- Mensagem nº28
Re: Capítulo 1: Reboot
Lucy passa pela pista de dança vazia com o som tocando pra ninguém, evitando pisar nos desafortunados no chão. Ela não se choca com esse tipo de cena, mas não significa que precisa desrespeitar os mortos. A não ser pela garota de vestido azul estatelada no chão com um tiro no rosto. Aquela lá dá pra desrespeitar, já era conhecida de outros carnavais. Tipinho metido que só. Lucy se abaixa enquanto caminha para a saída e recolhe os óculos da garota (se estiverem em bom estado). Antes de sair observa o corpo de Dave e dá uma olhada rápida geral nos mortos, pra poder dizer aos conhecidos da região quem tinha ido comer capim pela raiz e quem não.
Já do lado de fora eles são abordados pela ‘garota da bebida no balcão’. Lucy olha para a garota, depois para Xafic e então pensa ‘por quê não?’.
- Noite de sorte a sua.
Lucy aponta com o queixo pra frente, como se dissesse para ela seguir por aquele caminho com eles. A Solo então pega seu Agent enquanto caminhava e avisa ao Fixer com quem mais tem contato que houve um massacre no “A Dama Fornicadora”. Sendo das ruas, ela sabe que Fixers gostam de informações, principalmente as frescas. De qualquer forma, ela não entrará em detalhes, apenas escreverá que “depois explica melhor”. Ela então guarda o Agent no bolso de trás da calça apertada e se vira para Xafic enquanto ainda caminhavam.
- ‘Cê tá de Kombi? Não dá pra dar mole muito tempo aqui não...
Já do lado de fora eles são abordados pela ‘garota da bebida no balcão’. Lucy olha para a garota, depois para Xafic e então pensa ‘por quê não?’.
- Noite de sorte a sua.
Lucy aponta com o queixo pra frente, como se dissesse para ela seguir por aquele caminho com eles. A Solo então pega seu Agent enquanto caminhava e avisa ao Fixer com quem mais tem contato que houve um massacre no “A Dama Fornicadora”. Sendo das ruas, ela sabe que Fixers gostam de informações, principalmente as frescas. De qualquer forma, ela não entrará em detalhes, apenas escreverá que “depois explica melhor”. Ela então guarda o Agent no bolso de trás da calça apertada e se vira para Xafic enquanto ainda caminhavam.
- ‘Cê tá de Kombi? Não dá pra dar mole muito tempo aqui não...
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