Este tópico é dedicado exclusivamente para as ações da sombra no jogo de RPG "Aparição o Limbo". Aqui, os jogadores devem registrar todas as ideias, memes, sussurros ou ações diretas que a sombra possa semear em suas mentes ou no plano etéreo ou físico. Qualquer jogador que tenha controle da sombra pode postar aqui. Também são permitidas rolagens da sombra neste tópico. É importante lembrar que as ações da sombra são parte do jogo e devem ser tratadas com cuidado e respeito pelos jogadores e pelo narrador.
A música de Aramis ecoava pelas paredes do restaurante, enchendo o ambiente com sua melodia agradável e suave. As pessoas se encantavam com o som do violino, as faces de Alice e Samuel tomavam um brilho especial com a alegria trazida pela música do Stradivarius. Mas em meio a toda essa beleza, havia algo sombrio se infiltrando na mente de Aramis.
Enquanto sua música ecoava, a sombra que o acompanhava há tempos tocava outra melodia, uma canção carregada de ódio e veneno, sutilmente enganadora. Lá dentro ruminava a canção de "Thiago Pethit", "Noite Vazia", com o amargor do fel e bile. Ela se infiltrava nas memórias, sentimentos e emoções do Bardo, manipulando seu coração. Apertava exatamente no botão da vanglória e do autoelogio, ativando a inveja de todos que o assistiam. Principalmente de uma aparição em especial, que estava se mordendo por dentro, sublimando sua amargura para não transpor para fora.
Mas Aramis ainda não percebia a manipulação da sombra. Ele se deixava levar pelo prazer da música e pelos aplausos efusivos do público. A sombra, por sua vez, sorria falsamente com maldade no olhar, satisfeita por estar semeando sementes de discórdia e inveja no coração de Aramis e de outros espectadores.
Enquanto isso, os espectros que habitavam o restaurante, antes apagados no esquecimento, agora voltavam a povoá-lo, a fome do corpus pela entropia do vácuo sendo saciada. O local, que estava decadente, voltava a ter cor e beleza. Ao fim da apresentação de Aramis, todos aplaudiam de pé, em meio a um clima de admiração e alegria. Mas a sombra permanecia ali, observando e tecendo sua rede de manipulação e inveja.
Enquanto sua música ecoava, a sombra que o acompanhava há tempos tocava outra melodia, uma canção carregada de ódio e veneno, sutilmente enganadora. Lá dentro ruminava a canção de "Thiago Pethit", "Noite Vazia", com o amargor do fel e bile. Ela se infiltrava nas memórias, sentimentos e emoções do Bardo, manipulando seu coração. Apertava exatamente no botão da vanglória e do autoelogio, ativando a inveja de todos que o assistiam. Principalmente de uma aparição em especial, que estava se mordendo por dentro, sublimando sua amargura para não transpor para fora.
Mas Aramis ainda não percebia a manipulação da sombra. Ele se deixava levar pelo prazer da música e pelos aplausos efusivos do público. A sombra, por sua vez, sorria falsamente com maldade no olhar, satisfeita por estar semeando sementes de discórdia e inveja no coração de Aramis e de outros espectadores.
Enquanto isso, os espectros que habitavam o restaurante, antes apagados no esquecimento, agora voltavam a povoá-lo, a fome do corpus pela entropia do vácuo sendo saciada. O local, que estava decadente, voltava a ter cor e beleza. Ao fim da apresentação de Aramis, todos aplaudiam de pé, em meio a um clima de admiração e alegria. Mas a sombra permanecia ali, observando e tecendo sua rede de manipulação e inveja.
Noite Vazia
agora já tem tanto tempo
E o tempo todo ninguém percebeu
Mas quem mentiu fui eu
Eu sou a cobra
Sou a medusa que transforma em pedra
O coração de quem apenas me quer bem
Mas você vem
E se entrega aos meus cantos
Se você me quer
Se você me quer
Se você vier ao fim do dia
Tente não se perder
a minha noite vazia
Há de chegar a hora
Não se demore ao me encontrar
Pouco é demais
Eu sou a sombra
Eu sou a dobra
Eu sou um labirinto vivo
Tudo que se perdeu sou eu
Mas é você
Quem conhece os meus cantos
Se você me quer
Se você me quer
Se você vier ao fim do dia
Tente não me deixar
a minha noite vazia
Se você vier ao fim do dia
Tente não me deixar
Só
Na minha noite vazia
"Noite Vazia" é uma música do cantor e compositor brasileiro Thiago Pethit, lançada em seu álbum de estreia, "Berlim, Texas". A canção tem uma sonoridade melancólica e introspectiva, com um arranjo minimalista que enfatiza a voz de Pethit e o violão que o acompanha. A letra da música fala sobre a solidão e o vazio que se instalam na alma de alguém que está sozinho em uma noite vazia, sem companhia ou propósito, exatamente o que a sombra amargava. A sombra é o homem, uma projeção de cada um de nós nos outros, mas também o monstro em nós, como o ódio no vale da estranheza, profundamente abjeto, mas familiar e íntimo. É aquilo que é rejeitado por nosso ego, criando nossos recalques. É a serpente passeando, no meio dos prazeres mundanos, tipificada pelas frutas e alimentos no clipe. É o diabo cirandando o paraíso. Pethit canta sobre as lembranças que assombram o personagem da música, sobre as coisas que ele perdeu e as escolhas que fez. Há uma sensação de arrependimento e saudade no ar, como se o personagem estivesse refletindo sobre sua vida e sentindo a falta de algo que não sabe bem o que é. A melodia da música é suave e sutil, mas a voz de Pethit é capaz de transmitir uma intensa carga emocional, que ecoa a angústia do personagem da letra. A música se encerra com um fade-out, deixando a sensação de que a noite vazia continua, que a solidão ainda é presente. "Noite Vazia" é uma canção que toca na ferida de muitos de nós que já se sentiram sozinhos em uma noite escura, sem saber exatamente como chegamos ali e para onde devemos ir. É uma música que emociona e faz refletir sobre as escolhas que fazemos na vida e as consequências que elas trazem.