On Game: Minder over Matter

O Illithid ergueu sua forma esguia e alienígena no ar, sustentado por uma energia antinatural. Seus tentáculos faciais ondulavam em sincronia, como se degustassem o ar impregnado de magia e rancor. A criatura inclinou levemente a cabeça, emitindo um som grave, reverberante, que não era uma risada, mas algo ainda mais perturbador.  

— Você é... fascinante, bruxa. — Sua voz invadiu as mentes de todos, gélida e insidiosa, como se cada palavra fosse uma lâmina envenenada. — Tão ciente de seu poder, tão convencida de sua singularidade. Como todas as mentes menores, você se debate em sua insignificância, tentando agarrar o que jamais poderá compreender.  

Os tentáculos se agitaram, e uma pulsação psíquica invadiu o ambiente, como um trovão silencioso.  

— Vulto? Irmã Friede? — A criatura repetiu os nomes como se experimentasse os sons pela primeira vez. — Ah, sim, eles foram... úteis, por um tempo. O fantasma foi um fragmento interessante, uma peculiaridade para a minha coleção. Mas, como todas as outras mentes, ele serviu ao único propósito para o qual são destinadas: alimentar o Cérebro-Ancião.

O Illithid estendeu uma mão longa e fina, como se pudesse tocar o ar entre ele e Hella.  

— Você pergunta onde estão? A resposta é simples. Eles são uma parte de nós agora. Suas memórias, seus medos, seus segredos... tudo foi consumido. Absorvido. Reintegrado. A Irmã Friede? — Os tentáculos se agitaram em um gesto quase despreocupado. — Ela foi particularmente saborosa. Sua resistência foi... intrigante.  

O Illithid inclinou a cabeça, e um brilho maligno surgiu em seus olhos negros e sem alma.  

— E você, Hella. Ah, você seria um banquete. Uma mente tão antiga, tão encharcada de conhecimento. Sua essência seria um tributo magnífico ao Cérebro-Ancião.  

A criatura flutuou um pouco mais perto da janela, desafiando a presença ameaçadora de Aurauxianathar.  

— Este mundo, este plano... — A voz psíquica tornou-se ainda mais fria. — Não passa de uma presa. Um campo fértil, uma fonte inesgotável de mentes que se debatem como insetos na teia. O Cérebro-Ancião o considera... promissor. Uma peça no grande banquete que é o multiverso.  

Os tentáculos se retraíram por um momento, e o Illithid inclinou a cabeça novamente.  

— Sua resistência, como a de todos os outros, é inútil. Eventualmente, tudo será assimilado. Então, bruxa, pergunto-lhe: por que adiar o inevitável? Entregue-se, e sua essência pode encontrar um propósito maior do que este patético teatro de vida e morte que você chama de existência.  

A criatura flutuou mais uma vez, seus olhos negros fixos nos de Hella, como se tentasse sondar sua alma.  

— Ou resista, e veja como tudo ao seu redor desmorona, enquanto você é devorada, pedaço por pedaço, memória por memória. A escolha é sua.

Os avisos de Minder pareciam ecoar isolados, apenas Monóculo se preparava e disparava uma rajada, mas parecia bater em uma barreira psíquica ou talvez mágica. A magia já estava irritando Adam há alguns anos e parece que tem sido uma das principais causas desde a morte dos National Men.

Um instante seguinte em que ele comenta , sente como se as paredes do local da torre começassem a tremer

Um portal esverdeado em uma caverna perto da entrada de Avernus mostrava flutando um grupo de criaturas similares à daquela sala, Minder sentia como se todas elas fossem uma só mente.

Hella permaneceu imóvel por um instante, o caos ao seu redor reduzido a um ruído distante em sua mente. Seus olhos fixaram-se no Illithid, a fonte do desequilíbrio que ousava invadir sua torre. O silêncio que antecedeu sua ação era quase ensurdecedor.

-Agradeço o aviso Mind, mas agora acabou!

Com um movimento lento ela encarava as criaturas, em seguida ergueu sua mão direita ode era possivel ver o peso de sua idade. Os dedos traçando no ar uma runa antiga. A energia ao seu redor pulsava, tornando o ar mais denso e frio. Sua voz ecoou em um tom baixo e sepulcral, como o murmúrio de almas perdidas.

— Ouçam o lamento...


O Lamento da Banshee tomou forma. Um grito agudo e sobrenatural reverberou pela sala, uma onda de energia que cortava a alma de todas as criaturas ao alcance. O som não era apenas ouvido — era sentido, uma força que rasgava o interior daqueles que ousavam se opor a ela. Todos puderam ouvir, mas a destruição foi direcionado exclusivamente para as criaturas.

Aurauxianathar, em sincronia com sua parceira, aguardou até que a baforada letal pudesse ser liberada sem atingir aliados. O dragão abriu suas mandíbulas ossudas e exalou um sopro de gelo mortal, uma tempestade de gelo e escuridão que cobriu as criaturas em um instante gélido. 

Hella não se moveu. Ela apenas observava, o poder fluindo dela como uma maré implacável. Não havia pressa, apenas propósito: A destruição das criaturas!

Teste Necromancia CD 30::

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9

Enquanto li a mente dos "tentaculudos/psyaliens", Minder segurou em seus braços Monóculo e colocou uma barreira psicocinética entre eles.
A última mensagem que leu na mente deles foi "Hum...Interessante ritual..."

Ao que parece "a mente rainha" por trás de todos seres ali sendo trazidos, aprendeu alguma coisa nova vendo Hella agir, enquanto essa usava sua necromancia.
Foi difícil para Adam entender se era aprendendo a magia em si ou se aprendeu que Hella sabia segredos que já lhe eram conhecidos.

Essa era uma dificildade comum em pessoas muito inteligentes, às vezes elas aprendem alguma coisa rápido demais através achando que foi seu próprio raciocínio, mas era essa dúvida que o mutante tinha se era o caso... de qualquer jeito o vínculo se rompeu conforme os invasores explodiram em gosma roxa manjando a biblioteca depois de gritos poderosos.

A inda que a explosão de energia congelante varreu a biblioteca, ainda que os gritos da Banshee fossem aterrorizantes, Minder e Monóculo estavam seguros e uma calmaria se fez presente diante da escolhida de Dopu destruindo seus próprios bens e informações.

Enquanto Hella fitava os restos pútridos dos devoradores de mentes, os resquícios da explosão de gosma roxa manchavam as paredes outrora imponentes da biblioteca de sua torre. A energia congelante de sua magia ainda pairava no ar, uma aura gelada e opressiva, enquanto Minder segurava Monóculo em seus braços, protegido pela barreira psicocinética que erguera no último instante.

A biblioteca estava em ruínas. Livros congelados, pergaminhos despedaçados e móveis destruídos compunham um cenário desolador. Hella respirou fundo, a fúria ainda ardendo em seu peito, mas misturada com algo que ela não sentia com frequência: arrependimento. Ela olhou ao redor e reconheceu o peso de sua falha.

— Fui descuidada... — murmurou para si mesma. — Minha arrogância me fez acreditar que ninguém ousaria invadir minha torre. Achei que minhas defesas eram suficientes, mas estava errada. Não vou cometer esse erro novamente.


Determinada a corrigir sua negligência, ela decidiu que reforçaria a torre pessoalmente, utilizando suas habilidades mágicas. Mas primeiro, havia outras prioridades.

Ela ergueu os olhos para a janela destruída e chamou, com um tom controlado:

— Aurauxianathar, me ponha dentro da torre, preciso ver a extensão do estrago e procurar algo sobre Vulto e Irmã Friede.


O dragão-liche, com sua presença colossal e majestosa, inclinou levemente a cabeça em assentimento. Sua garra esquelética ergueu Hella cuidadosamente, posicionando-a dentro da torre com a delicadeza de alguém que compreendia a urgência da situação.

Assim que pisou no interior devastado, Hella ajeitou seu vestido e olhou para Minder e Monóculo, que estavam próximos. Sua voz saiu calma, mas decidida:

— Minder, Monóculo, preciso de vocês. Vamos verificar tudo juntos. Procurem qualquer indício de Friede ou do Vulto. Aquelas criaturas podem ter deixado algo para trás. Não podemos perder nenhum detalhe. Eles podem retornar e são uma ameaça... Enquanto procuramos me expliquem o que faziam aqui?


Ela estava séria e preocupada:

— Obrigada pelo auxílio... Antes peço que devolva meu pergaminho. Estendia a mão.


Logo, abriu seu célular, mantendo um tom de urgência, mas sem perder a compostura:

— Carlos Daniel?  — Ela fez uma pausa, respirando fundo. — Preciso que entre em contato com duas empresas imediatamente. A primeira deve ser especializada em reformas; a estrutura da torre precisa ser avaliada e reforçada o mais rápido possível. A segunda deve lidar com recuperação de documentos danificados. Quero salvar o máximo possível da minha pesquisa destruída. Por favor, trate isso como uma prioridade máxima. Confio em você para resolver isso rapidamente. Obrigada.


Hella guardou o celular, por um momento, ficou em silêncio, observando os danos ao seu redor. A destruição era um lembrete cruel de que nem mesmo ela, com todo seu poder e conhecimento, era infalível.

— Tudo isso por minha própria falha... — sussurrou para si mesma, os olhos brilhando com determinação. — Mas isso termina agora. Vou reconstruir, reforçar minhas defesas, e garantir que nunca mais algo assim aconteça.  E tudo o que foi perdido hoje será restaurado.

A Torre de Hella

Hella abaixou-se sobre os restos do ritual necromântico, sentindo as ondas gélidas de magia residual que ainda emanavam das marcas no chão. O portal menor havia sido usado recentemente, provavelmente pelos invasores de sua torre, mas a necromante sabia que poderia desfazê-lo. O problema não era a dificuldade, mas o tempo. Cada minuto gasto desmontando o ritual era um minuto a menos para agir contra os sequestradores da Suprema.

Sua mente fervilhava com preocupações. A captura da Suprema por forças russas era, por si só, alarmante, mas o detalhe que a inquietava ainda mais era o Elmo do Arcano. Por que eles estavam interessados nele? O Elmo não era apenas um símbolo do Mago Supremo, mas também um artefato que carregava um poder incomensurável – poder que, se mal utilizado, poderia desestabilizar todo o equilíbrio mágico.

Hella apertou os lábios, seus olhos escurecendo enquanto pensava no Mago Supremo. Embora suas interações com ele tivessem sido poucas e distantes, a ideia de que sequestradores ousariam não apenas capturar a Suprema, mas também mirar no Elmo, era mais do que uma simples ambição – era um ato perigoso e ameaçador.

Levantando-se, Hella olhou ao redor de sua torre devastada. O estado de sua fortaleza mágica era outro problema urgente. Ela sabia que não podia deixá-la assim; as defesas estavam enfraquecidas, e qualquer invasor poderia aproveitar sua ausência. Era necessário um protetor, alguém ou algo que pudesse garantir a segurança enquanto ela estivesse longe.

Seus pensamentos se voltaram para Aurauxianathar, o dracolich que havia jurado proteger os arredores de sua torre em troca de sua manutenção necromântica. Ele era uma força formidável, uma presença gélida e implacável. Com ele como guardião, a torre estaria segura enquanto ela seguia para a Rússia.

Hella voltou-se para Minder e Monóculo, sua expressão decidida.

— Não há mais tempo a perder. Precisamos resgatar a Suprema, mas isso vai além dela. O interesse deles no Elmo do Arcano é algo que não podemos ignorar. Esse artefato não pode cair em mãos erradas,.

Ela apontou para os escombros ao redor.

— Mas antes, minha torre precisa de proteção. Aurauxianathar ficará aqui.Então seguiremos para a Rússia, quando partiríamos e onde desceríamos?
 
Hella abaixou-se novamente, tocando as marcas do ritual. Primeiro, desmantelar o portal. E, por fim, enfrentar os sequestradores e impedir que seus planos obscuros se concretizassem.

Monóculo: —Eu contava que Hella tivesse recursos financeiros vindos do financiamento público e privado sobre os Sete... além de que seu dragão costuma voar bem rápido...Quer dizer, pelo que eu soube cruzou o país em praticamente um dia quando veio recentemente de National City.

Ela olhou para os dois, respirou com mais calma e depois continuou.
—Tá... Eu consigo um avião, mas acho que também é do interesse dos Sete para quem a Hella trabalha que a sua principal líder depois que quase todos os outros foram assassinados que eles consigam um meio de transporte para gente, vou agendar a viagem, mas eles vão ter de nos reembolsar...

Ela saca o celular e começa a ligar.

Hella sabia que saiu de muito longe e levou um tempo razoável para retornar para sua torre, com seu dragão que viaja 900 km por hora, a viagem levou cerca de 4 horas e 53 minutos... A mutante estrategista sabia que era a média de um avião comercial comum , sem a burocracia de um voô como fizeram e durante sua viagem foi informada sobre Hella ter sido vista destroçando um bairro por lá.

Mas ela decidiu não questionar dendo em vista a urgência e os ataques que a Torre sofreu.

—Certo, eu consigo agendar o voô das sete da noite...ironico...mas vou querer que Randall Flagg, o patrocinador de vocês ou algum de vocês me pague esses custos. Certo?

Ela falava com certa raiva, Adam sabia o quanto ela se achava em desvantagem diante de pessoas ricas sobre suas oportunidades no mundo e Hella e os Sete eram o exemplo perfeito disso tudo... Aliás ainda não tinham sequer resolvido as questões do massacre naquela Igreja e talvez descobriram uma parte do caso que Minder não resolveu há anos sobre a morte dos National Men.