"Via seu corpo sair e volta, projetando-se de forma astral, como se estivesse em total sintonia com o universo. Algo que os monges demoravam uma vida inteira para alcançar, muitos mesmo assim ainda não conseguiam tal fato. O mais leve movimento de seus dedos gerava fisgadas de vento que pareciam navalhas. Via a sua frente, Kamai, o homem que ordenara a destruição de sua vila e a morte de todos os seus conhecidos. As lâminas de vento percorriam seu espaço e restava uma decisão."
(Tratamos essa primeira parte por MP)
A noite anterior tinha sido difícil, um sonho que forçava sua mão.
Dessa vez, não foi uma invasão - embora tivessem muitos soldados. A nação do fogo não teve problemas para chegar até o monastério dos monges dobradores de ar, vieram em balões impulsionados por ar quente, estruturas gigantescas que soltavam fumaça e fogo, dobradores habilidosos e poderosos controlavam a direção daquelas máquinas de transporte. Os monges estavam a frente dos portões principais, toras de madeira grossas e laranjas - não eram de fato portões, já que estavam sempre abertos, por sua filosofia, todos eram bem vindos - até mesmo aqueles que seguia o avatar Kamai. Um emissário da nação do fogo entrou primeiro, seguido por um pelotão de dobradores de fogo. Outros balões pairavam no céu, a espera.

- Vim trazer um comunicado ao grande mestre desse templo.
Alguns dos monges sentados se entre olharam, mas um se levantou. Ohno, um monge já bastante velho, exímio dobrador e conhecedor das artes do ar. Ele foi vagarosamente até o emissário da nação do fogo e curvou-se levemente em reverência ao emissário. E falou, de maneira calma, mas firme, enquanto olhava para o mesmo.
- Posso representar o monastério, mas não temos mestres, senhor.
O emissário da nação do fogo moveu a mão rapidamente, fazendo um flash de fogo que se apagou logo em seguida. Um claro sinal de que não estava interessado no que qualquer um tinha a falar, tinha vindo dar um recado e passaria essa informação, apenas isso. Tão logo, após o gesto desrespeitoso, tornou a falar.
- Kamai tem uma lista de coisas para vocês. Ele precisa de 5 dobradores de ar para o exército do palácio e...
Coçou o queixo rapidamente, olhando para cima.
- E essas bandeiras precisam ser removidas, em nossa próxima visita, tenham bandeiras do Império. Daqui uma semana estaremos de volta para levar os escolhidos. Escolham bem, precisamos de guerreiros, ou eles vão acabar morrendo.
Falava sobre as bandeiras e trilhas de linhas do monastério. Um pano grosso cerimonial e típico para os monges, muitas dessas bandeiras estavam penduradas ali há decadas e ainda balançavam firmes com o vento, sem sinais de rasgos.
(Tratamos essa primeira parte por MP)
A noite anterior tinha sido difícil, um sonho que forçava sua mão.
Dessa vez, não foi uma invasão - embora tivessem muitos soldados. A nação do fogo não teve problemas para chegar até o monastério dos monges dobradores de ar, vieram em balões impulsionados por ar quente, estruturas gigantescas que soltavam fumaça e fogo, dobradores habilidosos e poderosos controlavam a direção daquelas máquinas de transporte. Os monges estavam a frente dos portões principais, toras de madeira grossas e laranjas - não eram de fato portões, já que estavam sempre abertos, por sua filosofia, todos eram bem vindos - até mesmo aqueles que seguia o avatar Kamai. Um emissário da nação do fogo entrou primeiro, seguido por um pelotão de dobradores de fogo. Outros balões pairavam no céu, a espera.

- Vim trazer um comunicado ao grande mestre desse templo.
Alguns dos monges sentados se entre olharam, mas um se levantou. Ohno, um monge já bastante velho, exímio dobrador e conhecedor das artes do ar. Ele foi vagarosamente até o emissário da nação do fogo e curvou-se levemente em reverência ao emissário. E falou, de maneira calma, mas firme, enquanto olhava para o mesmo.
- Posso representar o monastério, mas não temos mestres, senhor.
O emissário da nação do fogo moveu a mão rapidamente, fazendo um flash de fogo que se apagou logo em seguida. Um claro sinal de que não estava interessado no que qualquer um tinha a falar, tinha vindo dar um recado e passaria essa informação, apenas isso. Tão logo, após o gesto desrespeitoso, tornou a falar.
- Kamai tem uma lista de coisas para vocês. Ele precisa de 5 dobradores de ar para o exército do palácio e...
Coçou o queixo rapidamente, olhando para cima.
- E essas bandeiras precisam ser removidas, em nossa próxima visita, tenham bandeiras do Império. Daqui uma semana estaremos de volta para levar os escolhidos. Escolham bem, precisamos de guerreiros, ou eles vão acabar morrendo.
Falava sobre as bandeiras e trilhas de linhas do monastério. Um pano grosso cerimonial e típico para os monges, muitas dessas bandeiras estavam penduradas ali há decadas e ainda balançavam firmes com o vento, sem sinais de rasgos.