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Vaisey Nottingham

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Mensagem por Alexyus Qui Ago 22, 2024 3:29 pm

Os Dead Soldiers responderam ao comando de Vaisey com uma mistura de determinação e entusiasmo. Sua liderança firme e a confiança que inspirava nos homens e mulheres ao seu redor eram palpáveis. O humor sarcástico que ele usou para aliviar a tensão funcionou, gerando alguns sorrisos sombrios e acendendo a chama de camaradagem entre eles.

Banner, um homem alto e musculoso com uma barba espessa, acenou com a cabeça quando recebeu as instruções de Vaisey. Seu rosto estava sério, mas ele estava ansioso para liderar a busca pelos companheiros desaparecidos. Sem perder tempo, ele se afastou para selecionar os sete melhores Deadies para a missão, escolhendo os mais experientes e aqueles em quem mais confiava.

Chris e Nina, por sua vez, trocaram olhares rápidos e cúmplices. Chris, com sua postura relaxada, parecia pronto para assumir o comando no bar enquanto Nina, sempre impetuosa e pronta para ação, já se preparava mentalmente para qualquer emergência que pudesse surgir. Sabiam que, com a guerra em curso, a situação poderia mudar a qualquer momento.

— Estamos prontos, Vaisey. — disse Chris, com uma confiança tranquila.

Charles, conhecido como "Chucky" pelos Deadies, era o mecânico e especialista em tecnologia do grupo. Ele já estava pensando em quem poderia ajudá-lo a resolver os problemas nas comunicações. Sabia que esse era um problema crítico e que poderia haver um sabotador entre eles, algo que precisaria investigar com cautela.

— Vou começar a trabalhar nisso imediatamente, Vaisey. — respondeu Chucky, já de olho nos outros membros que poderiam colaborar na tarefa.

Quando Vaisey voltou para os Deadies, já prontos em suas motos, o som dos motores ronronando enchia o ar com uma promessa de ação iminente. Samus, Vanessa, Tex e Arya estavam ao lado de suas máquinas, preparados para seguir Vaisey até o Clube Arcadia.

— Deadies, vamos rodar! — exclamou Vaisey, sua voz ecoando sobre o som dos motores.

Os Dead Soldiers responderam com gritos de aprovação, e em um instante, as motocicletas começaram a rugir como uma única fera, todas se movendo em perfeita sincronia. O barulho era ensurdecedor, mas também reconfortante, um lembrete de que eles eram uma força a ser temida.

Enquanto Vaisey liderava seu grupo em direção ao Clube Arcadia, o restante dos Dead Soldiers começou a espalhar-se pelo território, patrulhando e mantendo-se em alerta máximo. Banner e seu grupo partiram na missão de localizar os companheiros desaparecidos, enquanto Chris e Nina se preparavam para defender o clube com tudo o que tinham.

Com o vento cortando seus rostos, Vaisey e seu grupo avançavam pelas ruas de Gary em direção ao Clube Arcadia. O incêndio no clube havia deixado um rastro de destruição, e Vaisey sabia que encontrar Rosalinda Bianchi poderia ser a chave para entender o que estava acontecendo.

A cidade parecia mais silenciosa do que o normal, como se estivesse à espera de algo. As luzes dos postes piscavam intermitentemente, e o cheiro de fumaça ainda impregnava o ar, lembrando a todos da destruição recente. Vaisey manteve o foco, seus sentidos aguçados pela adrenalina e pela determinação de descobrir a verdade por trás dos ataques.

Logo o Clube Arcadia apareceu no horizonte, uma estrutura que outrora fora imponente, agora parcialmente destruída pelo fogo ainda presente em abundância. Mesmo antes de chegarem ao local, o cheiro de fumaça já era forte, e o brilho alaranjado das chamas no horizonte anunciava a destruição iminente. O clube, outrora um símbolo de poder e influência, agora ardia furiosamente em um incêndio que parecia incontrolável. A cena era caótica. Os bombeiros estavam espalhados pelo local, lutando desesperadamente para controlar o fogo que consumia a estrutura. Hidrantes jorravam água em direções diferentes, mas as chamas teimosamente se recusavam a ceder. O som do crepitar das chamas e o estalo da madeira sendo devorada pelo fogo ecoavam pela noite, competindo com o rugido dos motores que agora silenciavam.


Vaisey olhou para seus companheiros enquanto desligava a moto. Samus, Vanessa, Tex e Arya tinham expressões sérias, o brilho das chamas refletindo em seus rostos. Todos sabiam que essa não era uma simples tragédia; havia algo mais por trás desse incêndio, algo que precisava ser desvendado.

Eles avançaram com cautela, mantendo-se nas sombras enquanto observavam a cena. Os bombeiros não pareciam notar a presença do grupo, ocupados demais com a tarefa monumental de tentar salvar o que restava do Clube Arcadia.

O calor era sufocante à medida que se aproximavam.
 
Enquanto observavam, um dos bombeiros se aproximou de Vaisey, aparentemente não reconhecendo quem ele era devido ao caos.

— Senhor, por favor, afaste-se. Este lugar é perigoso, as chamas estão fora de controle, e ainda não conseguimos entrar para ver se há sobreviventes!


O grupo aguardava nervosamente, sabendo que o tempo estava contra eles. O fogo continuava a devorar o clube, e não havia sinal de Rosalinda.

Enquanto isso, o rádio de Vaisey crepitou com uma mensagem urgente. Era Chris, do bar.

— Vaisey, temos problemas. Parece que houve movimentação nos territórios anarquistas. Alguns dos nossos homens não estão respondendo. Acho que estão em apuros. Você quer que enviemos reforços?

A notícia apenas reforçou a gravidade da situação. Vaisey sabia que não podia perder tempo; precisava fazer uma escolha: continuar a busca por Rosalinda no meio do caos do incêndio ou voltar para garantir a defesa de seu território e de seus homens.

Com o incêndio cada vez mais incontrolável e sem sinal de Rosalinda, Vaisey percebeu que poderia estar sendo puxado para uma armadilha. Precisava garantir a segurança dos Dead Soldiers e fortalecer as defesas de Gary contra qualquer ataque iminente.
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Mensagem por Ed Araújo Seg Set 16, 2024 2:06 pm



O incêndio era um convite ao Medo Vermelho. Estou prestes a me forçar a avançar quando recebo a ligação de Chris.

Merda!

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Pessoal, estamos com problemas no sul! Não podemos fazer nada aqui, vamos lá!

Falo com Chris.

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Chris, estou indo pra lá. Chame os outros e envie também. Não diminua a segurança do clube, isso pode ser uma distração! Vou te ligar assim que chegar na divisa do terrirório pra confirmar sua situação!

Parto para o território anarquita. Como prometido, logo antes de entrar eu paro e ligo para saber se algo mudou. Continuando tudo como antes, eu vou à procura dos nossos camaradas.

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Estamos em território inimigo agora! Todos atentos, armas prontas!
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Mensagem por Alexyus Seg Set 16, 2024 5:09 pm

As motos dos Dead Soldiers rugiram pelas ruas desertas de Gary, cortando o vento enquanto se dirigiam ao sul, em direção ao território anarquista. Vaisey, à frente de sua tropa, sentia a tensão crescer. O incêndio no Clube Arcadia era um convite ao Medo Vermelho, e ele teve que lutar contra o instinto primordial de avançar para dentro das chamas. Mas agora, com Chris relatando problemas no sul, sabia que as prioridades haviam mudado.

As luzes da Universidade do Noroeste de Indiana surgiram à frente quando Vaisey desacelerou. A escuridão do campus e a quietude da madrugada faziam o lugar parecer abandonado, exceto pelos sussurros do vento e o zumbido ocasional de lâmpadas defeituosas. Era o tipo de silêncio inquietante que precedia uma tempestade.

Ele parou a moto ao se aproximar da fronteira entre seu território e o dos anarquistas, sentindo o ar ficar mais denso, quase como se o perigo fosse palpável. Puxou o telefone satélite e ligou para Chris.

A resposta veio com um tom carregado de incerteza.

— Nada por enquanto, mas os sinais não estão bons. Continuo sem contato com os homens enviados. Parece... parece que estamos sendo isolados.

Vaisey guardou o telefone e fez um sinal para seus homens. O olhar em seus rostos era de pura determinação. Sabiam que estavam cruzando a linha para um território hostil.

Eles seguiram, o ronco dos motores agora mais baixo, como um rugido de predadores à espreita. Aproximavam-se da Universidade do Noroeste de Indiana, onde supostamente estavam seus camaradas desaparecidos. Mas algo parecia errado. O lugar estava deserto demais, nem uma alma à vista. A tensão no ar era quase sufocante.

De repente, o som ensurdecedor de vidros quebrando e metal sendo batido invadiu os sentidos de Vaisey e seus Deadies. O céu noturno foi iluminado por um clarão, e antes que pudessem reagir, uma chuva de balas ricocheteou ao redor deles. Era uma emboscada.

Das sombras, dezenas de vampiros anarquistas e seus lacaios surgiram, como predadores surgindo para atacar suas presas. Eram uma mistura de gangues armadas até os dentes, com vampiros letais no comando. Metralhadoras disparavam de prédios, atiradores escondidos nas janelas. Uma explosão à distância fez uma das motos ser lançada no ar, o som do motor silenciando com um grito de metal sendo despedaçado.

Tex foi o primeiro a ser atingido, uma bala atravessando seu ombro e o jogando para fora da moto. Ele caiu no asfalto com um grunhido de dor, mas ainda tentou se arrastar para cobrir-se atrás de uma parede. Samus, por outro lado, derrapou habilmente com a moto, sacando a arma e atirando de volta, seus olhos brilhando com raiva.

— Malditos filhos da...! — Samus gritou enquanto devolvia o fogo, mas os anarquistas estavam em vantagem, bem posicionados nas sombras e com armas automáticas.

— CAIAM FORA DAS MOTOS! — alguém gritou, saltando de sua moto e sacando seu revólver, sentindo a adrenalina encher seu corpo. — Encontrem cobertura!

Os Dead Soldiers rapidamente obedeceram, usando as motos como escudos temporários enquanto devolviam fogo. O caos reinava nas ruas agora, tiros ecoando por todos os lados, e os vampiros anarquistas pareciam inumeráveis. O cheiro de pólvora enchia o ar, misturado com o som de pneus estourando e o grito de metal retorcido.

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Mensagem por Ed Araújo Qui Out 03, 2024 8:29 am



Aquilo era um absurdo. Como os anarquistas haviam reunido tantos Membros sem se matarem uns aos outros por comida e território? Aquilo era fora de escala e com aquele óbvio desequilíbrio de poder, isso significava que Gary nunca foi da Camarilla.

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Filhos da puta! Fogo neles!

Era impossível recuar naquela situação. Sem opção, ordeno o contra-ataque. Era uma batalha agora! Tento ligar para Chris e pedir reforços.

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Mensagem por Alexyus Dom Out 06, 2024 8:54 pm

Tiros ecoaram pela noite, vindos de todos os lados. O barulho ensurdecedor de balas cortava o ar, e os Dead Soldiers mal tiveram tempo de reagir. A emboscada havia sido meticulosamente planejada pelos Anarquistas, que usaram o terreno elevado e o conhecimento do local para cercar completamente o grupo de Vaisey.

Vaisey já tinha um código pronto para pedir reforços a Chris, e isso o salvou de ter de que tentar gritar ordens numa ligação com o barulho ensurdecedor dos tiros espocando ao seu redor.

Tex foi o primeiro a cair. Um tiro certeiro atravessou seu peito, e ele desabou no chão com um grito abafado. Vaisey olhou para o corpo caído de seu companheiro, sentindo a fúria crescer dentro dele. Mas não havia tempo para luto. Mais balas zumbiam pelo ar, ricocheteando nas motocicletas e no asfalto.

Arya reagiu rápido, jogando-se atrás de uma cobertura improvisada, seus instintos afiados salvando-a por um triz. Ela começou a disparar de volta, mas o inimigo estava bem posicionado e tinha vantagem numérica.

Vanessa, por outro lado, não teve a mesma sorte. Tentando se mover para uma melhor posição de tiro, ela foi atingida por dois disparos no abdômen. Ela caiu de joelhos, segurando a barriga ensanguentada, sua expressão de dor e raiva congelada no rosto enquanto desabava no chão, sem vida.

Samus, apesar da chuva de balas, manteve a calma. Ele era um dos veteranos dos Dead Soldiers, e sua experiência em combate o ajudou a coordenar uma reação rápida. Ele gritou ordens para os outros, liderando uma pequena contraofensiva.

- Vamos, porra! Não vamos morrer assim! - rugiu ele, enquanto disparava sua metralhadora automática contra os atiradores no alto.

Samus se moveu para proteger Vaisey, tentando abrir caminho para uma retirada. No entanto, a emboscada foi mais do que apenas tiros; os Anarquistas tinham lacaios que vieram de todas as direções, atacando corpo a corpo com lâminas e armas improvisadas.

Arya, vendo a situação piorar, tomou uma decisão ousada. Em vez de se esconder, ela avançou. Com uma raiva silenciosa, ela correu em direção a um dos lacaios que se aproximava, sacando uma faca e cravando-a no pescoço do inimigo. O sangue espirrou, mas ela não parou. Com reflexos rápidos, pegou a arma do lacaio morto e começou a disparar contra os vampiros que se aproximavam.

O caos era total. Gritos e balas enchiam o ar, e os Dead Soldiers caíam um a um. Arya, no entanto, resistia ferozmente, mas estava ficando sem tempo e munição.

Tex estava morto. Vanessa, também. Samus, no entanto, havia conseguido manter-se em pé o suficiente para ajudar Vaisey a se mover e encontrar uma saída, mesmo que estivesse gravemente ferido. Com um tiro na perna e outro no ombro, ele mancou ao lado do líder, grunhindo de dor, mas ainda determinado a sobreviver.

Arya, heróica em sua resistência, conseguiu derrubar mais dois lacaios antes de ser atingida por um tiro no ombro. Ela caiu, mas não antes de lançar um último disparo contra um dos vampiros, ferindo-o gravemente.

Vaisey sabia que não poderia vencer aquela luta. Ele olhou ao redor, vendo os corpos de seus homens espalhados pelo chão, os Anarquistas ainda cercando o grupo remanescente. A posição com cobertura de Vaisey e os Deadies ainda vivos impedia que os atiradores inimigos tivessem uma linha direta, e os disparos defensivos impediam o avanço dos defensores do território.

Mas aí uma bomba de fumaça rolou e explodiu perto deles, esfumaçando o local. Vaisey percebeu imediatamente o que era aquela fumaça: gás lacrimejante, com seu principal ingrediente concentrado, alho. O cheiro do vegetal disparou a repulsa imediata de Nottingham, fazendo lutar com toda a sua força de vontade para não sair correndo imediatamente do local. Alguém o conhecia bem e se preparara para a presença dele.

Arya gritou:

- Temos que recuar! Não vamos vencer!

Samus acenou:

- Vão! Eu dou cobertura!

Samus, mesmo ferido, usou sua arma pesada para cobrir a retirada de Vaisey e Arya. Ele disparava rajadas contra os atacantes, suas balas ecoando pelo campus deserto. Mas o número dos inimigos era esmagador. Samus foi atingido várias vezes, até que suas forças o abandonaram, e ele caiu no chão, seu corpo sangrando profusamente. Mesmo assim, ele ainda tentou erguer sua arma uma última vez antes de perder a consciência.

Arya, gravemente ferida, conseguiu seguir Vaisey, cambaleando, mas mantendo-se de pé. Eles sabiam que precisavam sair dali rapidamente.

A emboscada tinha sido devastadora. Os Dead Soldiers M.C. haviam perdido muitos de seus irmãos. Vaisey, Arya e um ou dois sobreviventes mal conseguiram escapar com vida, feridos e em choque. Vaisey, com o corpo cansado, sua fúria agora transformada em um foco letal, sabia que aquilo não acabaria ali.

Os Anarquistas não os perseguiram. Aquilo fôra um ataque de guerrilha, não uma tentativa de tomar o território. Mas mostrara que os oponentes da Camarilla estavam bem preparados para o combate.

Chris e os reforços dos Deadies encontraram Vaisey e os sobreviventes em cerca de cinco minutos, vindos na direção contrária. Ela amparou Vaisey em sua moto enquanto os outros acolhiam os demais remanescentes, e Arya, gravemente ferida, relatou:

- Eram uma dúzia de vampiros... O resto era carniçal ou humanos normais... Estão bem organizados... E muito armados...  

- Essa merda está longe de terminar - rosnou Chris, enquanto se afastavam da área dos Anarquistas. 

Eles estavam no meio de uma guerra, e aquele era apenas o começo.

Os Deadies teriam que reagrupar, tratar os feridos e procurar os corpos dos caídos, que provavelmente estariam com a polícia a essa altura.

Vaisey só teve tempo de chegar no bar e correr para seu refúgio antes que a aurora raiasse. Teria que esperar a noite seguinte para fazer qualquer coisa.


Segunda, 6 de Março de 2023

A noite seguinte começou com o som suave do zumbido dos ventiladores do lado de fora do refúgio de Vaisey, quebrando o silêncio absoluto do esconderijo subterrâneo onde ele passara o dia. O barulho era quase tranquilizador, um lembrete sutil de que a noite havia retornado e com ela, o tempo de agir.

Vaisey acordou com uma pontada no peito, a raiva reprimida da noite anterior ainda viva em seu coração. Seus músculos estavam tensos, as memórias da emboscada ecoando em sua mente como um filme em câmera lenta. Ele revivia o momento em que Tex tombou, Vanessa foi abatida e Samus sacrificou-se para garantir sua fuga. O peso dessas mortes o pressionava, mas também lhe dava propósito. 

Não havia novas mensagens da Príncipe nem de nenhum outro Membro da Camarilla.

Quando ele entrou no bar, o ambiente parou por um momento. Os olhos dos sobreviventes – Chris, Arya, e mais alguns membros – se voltaram para ele. O clima estava pesado, as feridas da noite anterior ainda frescas, tanto físicas quanto emocionais.

Chris, que estava apoiada no balcão, foi a primeira a falar, sua voz baixa, mas cheia de determinação.

— Tivemos tempo de pensar. Pesquisar. Sabemos quem eram. Parte de um grupo de Anarquistas que está tentando tomar território em Gary. Não esperávamos que estivessem tão organizados… ou tão bem armados.

Arya estava sentada com uma atadura cobrindo o ombro ferido, mas sua expressão era de pura obstinação.

— Precisamos retaliar, Vaisey — disse ela, sem rodeios — Eles estão nos desafiando. Mostraram que podem nos atingir, e estão confiantes. Se não reagirmos logo, eles vão nos esmagar de vez.

O bar, normalmente cheio de risadas e camaradagem, agora parecia um santuário de luto e fúria. A lembrança dos corpos de Tex, Vanessa, Samus e os outros não deixava a mente dos sobreviventes.
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