Maxine atenta as palavras de Twist não se mostra insatisfeita com a falta de informações, mas em seu interior ela tinha vontade de gritar pela incompetência que estava presenciando onde ninguém sabia de nada e tudo estava ao caos... Não o caos ordenado, mas o caos liberto e revolto e isso ela achava atroz.
"Sim. Percebo que a rede de informação foi interrompida e não temos dados com os quais possamos trabalhar. Vou precisar de um pequeno favor senhor Twist, irei ainda a alguns lugares ainda nesta noite e preciso de uma carona para outro lugar afinal chamar uma condução daqui não é o ideal." Disse apoiando-se na bengala.
Era óbvio que precisava ir e seu itinerário estava traçado claramente como a tinta em manuscrito antigo...
1- Ir em casa para uma mudança de roupas e também pegar Dante afinal toda cautela é necessária. 2- Ir ao Banco de Sangue e Substâncias Controladas no Centro Clínico de Gary para trocar o dinheiro que obteve pela lista de "medicamentos" de Trashman. 3- Encontrar Trashman e ver oque ele e sua rede andaram ouvindo. 4- Tirar Swann da clinica.
"Então desejo que mantenha a cautela Sr Twist, irei descobrir o que está acontecendo e lançar uma luz nesse assunto e devo retornar posteriormente. Bonsoir."
Tony Twist fez uma reverência curta, mantendo sua compostura apesar do evidente desconforto com a situação caótica em que todos estavam mergulhados. Ele assentiu à ordem de Maxine enquanto respondia com a formalidade que a situação exigia.
- Certamente, Signora Maxine. Farei o necessário para providenciar sua carona e garantir que seus deslocamentos ocorram sem contratempos. Estarei aqui aguardando seu retorno e mantendo a segurança do Elísio conforme instruído.
Seu tom era respeitoso, mas Maxine notava um traço de apreensão, um reflexo das incertezas que pairavam sobre a cidade. Twist se afastou para organizar a saída dela, enquanto Maxine se preparava para enfrentar o itinerário que traçara. Um dos carniçais engravatados da príncipe Valentina, Vito, dirigiria uma SUV blindada com Max como passageira.
O trajeto para sua residência foi relativamente tranquilo, mas não sem a tensão habitual das ruas escuras de Gary. Ao entrar, a familiaridade do ambiente trouxe-lhe um respiro, embora breve. Trocar de roupas era uma questão de necessidade, e Maxine escolheu algo funcional, mas com a elegância que lhe era natural.
Dante, seu fiel companheiro, a observava com olhos atentos e uma postura que transparecia lealdade. Pegá-lo não era apenas uma questão de cautela, mas também de conforto. Ele a seguiria de perto, como uma sombra, reforçando sua presença ao seu lado.
O centro clínico de Gary era um lugar funcional, mas decadente, refletindo a própria cidade. A transação foi realizada de maneira prática, com o dinheiro sendo trocado pelos medicamentos da lista fornecida por Trashman. Maxine manteve a discrição, mas não pôde deixar de notar os olhares furtivos de alguns funcionários, talvez suspeitos de que algo maior estava acontecendo por trás de suas intenções.
Ao sair, sentiu um calafrio, como se estivesse sendo observada. Não havia ninguém visível, mas a sensação persistia. Era apenas Gary, lembrou a si mesma – uma cidade onde até as sombras pareciam vivas.
Trashman a recebeu em um dos pontos mais degradados da cidade. Ele parecia nervoso, mas a presença de Dante fez com que ele ficasse um pouco mais tranquilo, ainda que inquieto. - Senhorita Maxine, coisas estão acontecendo. Ouvi falar de movimentações perto do Porto e também de algumas luzes estranhas na antiga estação de trem. Parece que os baderneiros estão mais ativos do que nunca, mas os universitários… eles estão em pânico. Algo grande aconteceu no Club Arcádia, e ninguém sabe quem realmente orquestrou.
As informações eram fragmentadas, mas valiosas. Trashman entregou um envelope com detalhes adicionais – nomes, rumores e até algumas localizações que poderiam ser investigadas. Maxine agradeceu com a cortesia usual, mas seu olhar fixo deixou claro que esperava que ele continuasse vigilante.
A cela da clínica onde Swann estava internado era um lugar apertado e mal iluminado. Maxine entrou com a naturalidade de quem conhecia sua posição. Dante permaneceu à porta, atento.
Encontrar Swann foi uma questão de poucos minutos. Ele parecia abatido, mas ao vê-la, uma centelha de reconhecimento e alívio cruzou seus olhos. - Madame Maxine, eu sabia que você viria.
Maxine garantiu que ele fosse retirado discretamente, utilizando sua autoridade e influência para evitar perguntas. Enquanto saíam, o sussurro familiar em sua mente retornou:
"Resgatar os caídos, Maxine? Uma misericórdia... ou uma fraqueza? E se ele for um peso morto em seu caminho?"
Ela ignorou a voz, mas sentia o conflito dentro de si aumentar. Swann foi acomodado no veículo que a esperava, e Maxine sabia que sua noite estava longe de terminar.
Ao retornar ao Elísio, a tensão ainda pairava no ar. Tony Twist a recebeu prontamente, visivelmente aliviado ao vê-la retornar ilesa.
Ele perguntou, embora seu tom indicasse que não esperava boas notícias:
- Signora Maxine, algum progresso?"
OFF: @gaijin386, fique à vontade para estender as cenas na casa de Maxine e a conversa dela com Trashman, bem como descrever os detalhes de como livrou Swann da clínica.
Maxine observou o carniçal e obviamente notou seu desconforto, mas não saindo ao papel que escolhera ela evitou comentar e ao ser apresentada ao seu "motorista" Vito ela fez um gesto de assentimento e acompanhou o mesmo até a van blindada e ao chegar a seu refúgio ela fez a troca de vestuário e deu alimento a Virgil ao mesmo tempo que deu atenção a Dante e verificando que o lugar estava como havia deixado ela agora com seus dois cães voltou a van para o primeiro destino da noite...
Maxine, acostumada ao caos urbano, observa as luzes trêmulas da cidade de Gary passando pela janela da van blindada. O motor roncava suavemente, mas o silêncio interno era quase palpável. Durante a jornada, seus pensamentos giravam em espiral, puxando-a para questões que a perturbavam profundamente.
Como tudo pôde desandar tão rápido? Forças antagonistas não surgem do nada, pensava ela, mordendo levemente o lábio inferior enquanto a van atravessava um cruzamento deserto. O Sabbat? Eles são ruidosos e claramente não adeptos a planos tão organizados.
Os Anarquistas? Esse movimento sempre foi uma ameaça latente, mas ultimamente algo parecia diferente. Havia um fervor que Maxine não conseguia ignorar. Não era mais apenas revolta; era uma fome por algo maior, algo que poderia engolir toda a estrutura Camarilla.
E a Terceira Inquisição? Maxine franziu o cenho ao pensar nos mortais que agora sabiam demais. Cada sombra parecia esconder um inquisidor, cada olhar prolongado, uma suspeita. Sua mente voltou a um carniçal desaparecido semanas atrás. Encontraram apenas cinzas.
A van fez uma curva fechada, os pneus rangendo contra o asfalto, e Maxine sentiu as sombras da cidade se fecharem ao redor dela como uma cortina opressiva. As luzes dos postes piscavam, e por um momento, ela teve a estranha sensação de que as trevas ao redor se mexiam. Seria apenas paranoia ou algo mais?
“Gary nunca foi um lugar gentil” murmurou para si mesma com um meio sorriso nos lábios. Mas agora, parecia que a própria noite estava viva, conspirando contra ela.
Maxine respirou fundo, mesmo que o gesto fosse mais um hábito humano do que uma necessidade. "Se eles estão vindo para mim... que venham. Mas não serei pega despreparada."
Em um beco estreito, iluminado apenas por um poste trêmulo e a lua parcialmente coberta. Maxine avança lentamente, guiada por seus sentidos sobrenaturais e uma bengala que parece mais ornamental do que funcional. Seu semblante é sereno, quase etéreo, mas seus passos carregam uma determinação inquietante. Trashman já está lá, sentado sobre uma pilha de caixas velhas, vestido em camadas de roupas sujas que servem tanto para aquecer quanto para ocultar. Seus olhos brilham, sagazes, enquanto mastiga algo que poderia ser um pedaço de pão ou algo menos identificável.
Observação:
Dante e Virgil estão escondidos nas sombras e prontos para qualquer eventualidade.
Assim que Maxine se aproxima, Trashman se levanta, inclinando-se levemente em um gesto que mistura respeito e prudência.
Maxine se apoia na bengala e diz "Bon soir, Trashman. Sua vigilância continua impressionante, imagino. Espero que os ventos da cidade lhe tragam mais do que apenas a poeira e a fumaça do Arcádia."
Trashman (com um sorriso torto) responde "Boa noite, senhora. Você trouxe o que prometeu? A galera tá precisando disso mais do que nunca. E sim, os ventos... eles trazem muita coisa, mas nem sempre é algo que queremos ouvir."
Maxine estende uma bolsa de couro surrada, pesada e com um cheiro inconfundível de álcool e medicamentos. Trashman a pega com um aceno de gratidão, abrindo-a rapidamente para conferir o conteúdo antes de guardá-la dentro de um casaco largo.
"Agora, sobre o que eu descobri. Primeiro, tem alguma coisa estranha acontecendo no porto. Não é só o movimento habitual de navios, entende? Gente importante vai e vem, mas ninguém fala de negócios legítimos. E... tem a estação antiga, sabe? A que ninguém mais usa. Alguém tá por lá à noite. Luzes, sons, coisas que não fazem sentido. Pode ser gente mexendo com o que não deve, ou pior."
Ele hesita por um momento, como se ponderasse o próximo assunto.
"E tem o incêndio no Arcádia. Pobre da gente que estava lá... ninguém merecia aquilo. O clube virou cinzas. Quem fez isso? Ninguém sabe. Ou talvez saibam, mas tão calados."
Ele entrega um envelope a Maxine, manchado e desgastado, mas selado com um cuidado suspeito.
"Aqui tem uns nomes, boatos, e uns lugares pra investigar. Se alguém pode descobrir mais, é você. Só cuidado, senhora. Essa cidade... ela come os descuidados."
Maxine aceita o envelope com um aceno leve, passando os dedos pela textura antes de guardá-lo. Sua expressão não revela nenhuma emoção evidente, mas ela inclina ligeiramente a cabeça, como se agradecesse silenciosamente.
"Você foi além do que esperava, Trashman. Mantenha-se vigilante. Os olhos que os outros ignoram são os mais preciosos."
"Sempre, senhora. Mas lembre-se: quando você olha demais, às vezes o abismo olha de volta. Boa sorte."
Com isso, Maxine vira-se, desaparecendo na escuridão da rua, enquanto Trashman volta a se acomodar entre suas caixas, olhos atentos ao movimento ao seu redor, como um rei que observa um reino de sombras.
O consultório do Doutor Simon Orne, no terceiro andar da Edgewater Health, está envolto em uma penumbra elegante, iluminado apenas por um abajur de luz âmbar que reflete em sua mesa de mogno impecavelmente organizada. O psiquiatra, um homem em seus cinquenta anos, com cabelos bem penteados e olhos sempre analisadores por detrás dos óculos de armação fina, parece desconfortável. Suas mãos estão cruzadas sobre a mesa, mas seus dedos inquietos traem a compostura que ele tenta demonstrar.
De pé diante dele está Maxine, uma figura de presença enigmática, com um sorriso que combina charme e ameaça. Seu sobretudo preto simples, mas elegante, sugere austeridade, enquanto seus olhos, que nunca desviam, carregam um peso inescapável. O ar ao redor dela parece mais frio, como se o ambiente reagisse à sua presença.
Orne respira fundo, ajustando os óculos, ao ouvir o nome Walter J. Swann mencionado. Sua relutância é evidente quando ele diz:
"Você não entende, Maxine. Soltar Swann não é só um risco. É um desastre potencial. Ele é... instável."
Maxine inclina levemente a cabeça, com uma paciência calculada. Sua voz, doce como veneno, corta a resistência do doutor.
"Simon, querido... você tem tanto a perder quanto eu, talvez mais. Eu só estou aqui para te ajudar a manter tudo isso... intacto. Não queremos que algo tão pequeno quanto... um deslize, destrua tudo o que você construiu, certo?"
A tensão cresce, e Orne finalmente recua, visivelmente derrotado. Com um suspiro resignado, ele pega a caneta na mesa, hesitando antes de assinar os papéis que autorizam a soltura de Swann.
"Não me faça me arrepender disso, Maxine."
Ela se aproxima, colocando delicadamente uma mão sobre a dele, como quem agradece e ao mesmo tempo sela um pacto.
"Você nunca vai se arrepender. Estamos juntos nisso, Simon. Seu futuro está garantido, desde que lembremos onde cada um de nós está nesta... parceria. Agora, confie em mim. Você verá que tudo vai dar certo."
Orne engole em seco, claramente desconfortável, mas impotente. Enquanto Maxine sai do consultório, há um brilho quase imperceptível em seus olhos. Ela sabia que o Doutor Simon Orne era um peão valioso no jogo dela — e ele estava exatamente onde ela queria.
A cela da clínica onde Swann estava internado era um lugar apertado e mal iluminado. Maxine entrou com a naturalidade de quem conhecia sua posição. Dante permaneceu à porta, atento (Trazer Virgil seria exagerado e ele ficou na van).
Encontrar Swann foi uma questão de poucos minutos. Ele parecia abatido, mas ao vê-la, uma centelha de reconhecimento e alívio cruzou seus olhos.
Ao ver Swann o mesmo parecia contente em ve-la e ela o escutou com atenção.
"Olá, Swann nós vamos embora agora."
Foram para a van e a pedido de Maxine foram para o Nightwake onde ela pediu a Vito que a esperasse na van.
Maxine sabia que cada passo precisava ser meticulosamente calculado. Ao chegarem ao Nightwake, ela manteve sua postura firme, mas cortês, cumprimentando os rostos conhecidos com um leve sorriso. A atmosfera era carregada de música baixa e murmúrios que pareciam sussurros no ar. Swann, ainda aturdido, olhava em volta, claramente deslocado.
Dentro do escritório, Maxine parou para observar o novo equipamento montado. O Doutor não tinha decepcionado – o computador era uma máquina robusta, equipada para lidar com as demandas técnicas que ela previa.
Swann aproximou-se lentamente, examinando o hardware com admiração quase infantil. Era como se ele tivesse esquecido momentaneamente do peso das circunstâncias.
"Isso... isso é perfeito, Maxine. Acho que consigo configurar tudo rapidamente."
Ela assentiu, satisfeita.
"Ótimo. Comece assim que possível. Quero ter olhos no porto e na estação de trem. Precisamos saber quem está entrando e saindo dessas áreas."
Ela olhou para Virgil e disse "Fique com ele e o proteja."
Swann acenou com a cabeça, já se sentando e começando a ajustar os cabos e softwares necessários. Maxine o deixou imerso no trabalho e saiu do escritório.
Enquanto isso, sua mente estava um passo à frente, no próximo objetivo. Ela precisava ir ao Elísio e falar com Tony Twist, o carniçal da Príncipe. Havia informações cruciais que só ele poderia revelar. Maxine sabia que lidar com Tony exigiria tato; o homem era leal, mas pragmático, e nada vinha sem um custo.
Ela então entrou na Van blindada e pediu a Vito que retornasse ao Elísio ela abre o envelope de Trashman e começa a ler o conteúdo quando seu olhar sai de foco, pois também estava pensando sobre essa voz que apareceu em sua mente e nesse ínterim temos uma cena na mente fragmentada de Maxine...
O interior da mente de Maxine se assemelha a uma sala de terapia levemente desbotada, com móveis antigos e um ar de inquietação permeando o ambiente. No centro, um círculo de cadeiras abriga as personalidades em debate. Ao fundo, uma porta de metal maciça se destaca. Ela está trancada, mas vibra ocasionalmente com barulhos metálicos, como se algo estivesse desesperado para sair. A sala inteira parece se encolher com cada som.
Maxine com voz firme, mas com uma ponta de hesitação "Já disse que não fui eu. Por que sempre acham que sou eu? A voz era... o sussurro... era diferente. Não parecia vir de mim, nem de vocês. É algo... novo."
Yeva se encolhe abraçando o urso de pelúcia, a voz trêmula e com forte sotaque russo diz Novo? Não gosto disso. A voz estranha é perigosa. Misha também acha. Talvez seja um monstro..." Olha para a porta com olhos arregalados, apertando o urso com força. "Está atrás daquela porta? Está tentando sair?"
Silke se reclina na cadeira, com botas pesadas apoiadas na mesa, sua jaqueta de couro rasgada reluz sob a luz fraca "Ah, claro, agora é um 'monstro'! Por que sempre tem que ser algo dramático com você, Yeva? Talvez seja só mais uma de nós que teve coragem de finalmente se manifestar. E essa porta? Vai cair em pedaços antes de abrir, se é que tem alguma coisa lá mesmo."
Elizabeth ajusta os óculos, seu sotaque britânico impecável transparecendo em sua fala analítica"Silke, seu sarcasmo não contribui para esclarecer nada. Maxine, se a voz é nova, há duas hipóteses: ou é algo que já estava aqui, mas reprimido — talvez por trás daquela porta, como Yeva teme — ou..." pausa, analisando a reação das outras "Pode ser algo externo, intrusivo. Algo ou alguém tentando se infiltrar."
Yeva com o tom mais agudo, quase chorando "Intruso? Não! Não quero intruso aqui. Já é barulhento o suficiente com vocês três!" Ela enterra o rosto no pescoço do urso, tremendo.
Silke revira os olhos dramaticamente "Oh, por favor, Yeva, não comece a chorar. É só uma voz. Nem é grande coisa. Talvez seja alguém finalmente tentando nos trazer um pouco de diversão."
Elizabeth firme, mas calma "Silke, seu desprezo pela seriedade da situação não ajuda. Há algo que Maxine percebeu e nós devemos analisar. A voz apareceu de repente, sem origem aparente. Você não acha estranho?"
Maxine olha para Elizabeth, buscando validação "Foi isso que me incomodou. Não parecia nenhuma de vocês. E quando escutei... tinha um tom vazio, como um eco. Não consigo descrever. Era como se... estivesse... esperando."
Nesse momento, a sala parece estremecer com um som seco vindo da porta de metal. Um golpe, mais alto que os anteriores. Yeva solta um grito abafado e Silke levanta os pés, ficando alerta, apesar de sua atitude casual.
Yeva sussurrando "Está acordado..."
Silke tentando esconder a tensão "Oh, ótimo. Agora a porta quer participar da conversa. Vai culpar isso também, Maxine?"
Elizabeth franzindo o cenho, levantando-se da cadeira com cuidado "Seja o que for, parece estar ficando mais forte. Talvez essa... 'voz' e o que está atrás da porta sejam conectados. Mas a questão principal é: estamos preparados para descobrir o que há lá dentro?"
O silêncio se instala enquanto todas encaram a porta, que vibra mais uma vez, acompanhada de um som baixo, como um rosnado distante. Maxine finalmente respira fundo, tentando reunir coragem para responder, mas as palavras falham. O grupo permanece em tensão, cada uma reagindo de sua maneira ao desconhecido. Ela teria que lidar com isso e talvez seja mais cedo do que pensa, mas agora voltemos a realidade e ao Elísio.
Ao retornar ao Elísio, a tensão ainda pairava no ar. Tony Twist a recebeu prontamente, visivelmente aliviado ao vê-la retornar ilesa.
E ao escutar essas palavras ela disse. "Sim eu tenho alguma coisa que precisa ser investigada sim meu caro senhor Twist. Creio que esteja ciente da movimentação nas docas? E também na zona universitária? Minhas fontes dizem que o movimento ali está fora do costumeiro e claro a velha estação de trens... Teríamos que checar isso discretamente sem alarde é claro. Alguma novidade do xerife? Ou da Príncipe Valentini?"
Definitivamente ela precisava ver se tinha uma visão durante seu descanso...
Off: Vou usar o sonho profético quando for descansar afinal mais indícios são sempre bons. E sim vou também ler com atenção as informações e nomes e sugestões que Trashman me passou.