Emma Schölz

Você não mais as encontra, como se elas estivessem saído da festa subitamente.

A festa continua acontecendo normalmente, você encontra alguns conhecidos, percebe que teu "amigo" que você conheceu na sacada está conversando com algumas das pessoas que expões fotos e depois de cerca de meia hora sociabilizando por ali as mulheres que levaram a drogadita embora estão sociabilizando com a pintora Ekaterina von Glanz, uma senhora distinta e obesa cheia de joias que expõe quadros imitando a arte moderna na moda nos Estados Unidos. Como os desenhos coloridos de Andy Warhol.

 
     
     
 

Estava cansada... talvez exagerando na noite. Ver aquelas mulheres de volta a tinha convencido que estava paranóica. Nisso voltava a pensar no maldito Schaffer... O puto realmente a tinha intimidado e deixado nesse estado. Deixou-se levar por certo desânimo e não estava aproveitando a festa como deveria. Decidiu-se por dar a noite por encerrada, mesmo ainda sendo "cedo". Deu apenas um leve aceno para os conhecidos que cruzou no caminho para a saída do andar. Desceu as escadarias novamente, e caminhou por caminhos menos óbvios, como de costume. Em sua mente seguiu cantarolando Ramble On, do Led Zeppelin. Spoiler:

"I ain't tellin' no lie
Mine's a tale that can't be told
My freedom I hold dear
How years ago in days of old
When magic filled the air..."

Depois de algum tempo descendo as escadarias, ainda cantarolando, você percebe algumas gotas de sangue em um degrau. Nada muito grande, 3 grandes "gotonas" no chão de um degrau e outra no hall do 7o andar

 
     
     
 

Ainda estava no meio da descida quando percebeu a sujeira no chão. Abaixou-se para confirmar que era sangue... Não pode evitar se lembrar do que a mulher tinha dito, sobre ela querer o sangue. As outras duas mulheres tinham retornado para a festa muito rápido, então fazia sentido que não tivessem saído do prédio. Mesmo se xingando mentalmente, decidiu avançar com cuidado pelo 7 andar, sem se expor demais. Poderia não ser nada, e torcia para isso. Futividade:

Você procura no hall e nenhuma outra marca está ali.
Quando você abre a porta de ferro que entra para o andar você encontra um local semelhante ao da festa, grandes espaços abertos, provavelmente criados para algo comercial, porém a escuridão impede que você veja muito mais do que o iluminado pela lua penetrando as janelas

Você escuta passos ali dentro, mas nenhuma voz.

 
     
     
 

Ainda tentando se mover em silêncio, avançou pelo espaço, pelos cantos escuros. Tenta se aproximar até que consiga ver melhor o que é a movimentação ali. Se lamenta por não ter ninguém com ela... ou que ninguém sabe onde ela está.

jogue um fright check com -2
Will

 
     
     
 

Vontade (INT 12 - 2) 10: nahna efetuou 3 lançamento(s) de dados (d6.) : 4 , 2 , 6

Você vê um vulto mancando pelo local, uma pessoa magra e alta, corcunda e algo na cena te faz virar as costas e correr

você para na rua algumas quadras de distância para recuperar o fôlego e ver se ninguém está te seguindo. O lugar parece estar deserto

 
     
     
 

Não se conteve e deixou escapar um grito abafado. De forma irracional, correu assustada, voando pelas escadas sem olhar para trás. Somente quando chegou no térreo e saiu do prédio é que retomou o fôlego. Seu coração batia acelerado e sua pele arrepiada, quase com vontade de chorar. Seguiu apressada para casa, paranoica e olhando em todas as direções. Precisava se certificar o tempo todo de que não estava sengo seguida. Não se sentiria segura até chegar em casa. Tentava racionalizar o que tinha visto, mas isso apenas a deixava mais nervosa.

Você esta correndo em direção a sua casa quando percebe que um carro está te seguindo. Você está no meio de uma quadra residencial. Poucos carros estão estacionados na rua e o local está deserto

 
     
     
 

Se deixou tomar pelo pânico ao perceber que estava sendo seguida. Corria rápido como podia, sem rumo, procurando ruas estreitas para impedir o avanço do carro. Não tinha plena noção de porque estava desesperada, mas seu corpo corria. Era apenas instinto de sobrevivência, irracional. Correu, correu... Até ter alguma ilusão de segurança ou suas pernas não aguentarem mais.

Você acelera o passo e começa a correr, mas o carro é mais rápido que você, você escuta uma voz masculina e conhecida

— EI! Calma estou do seu lado.

Quando você olha para trás nota que o carro está praticamente emparelhando com você e dentro dele gritando por uma fresta do vidro está o policial que te procurou hoje pela manhã na clínica veterinária.

 
     
     
 

Se viu encurralada... Não podia fugir do carro. Estava cansada e fora de si... sentia-se arrepiada e suada. Olhou com espanto para o homem no carro, vendo que era o homem de mais cedo. Fez menção de voltar a correr, sem conseguir raciocinar direito, mas não sabia para onde. "- PRO INFERNO VOCÊ!!" - Gritou "- EU NÃO TE FIZ NADA!" - Começou a chorar, copiosamente. Se acocorou, escondendo o rosto. Não faria nenhuma objeção a ser presa.

Você escuta a porta do carro abrindo

— Espere, eu estava indo trabalhar, em uma operação maior envolvendo muita... gente ruim... e vi você correndo. Fiquei preocupada que você tivesse se tornado uma vítima delas.

 
     
     
 

Levantou a cabeça e olhou para ele, sem entender. Não fazia nenhum sentido, pensava... Franziu as sobrancelhas, nervosa, e se pôs de pé novamente. Olhou ao redor, desconfiada, enxugando o rosto. Se aproximou devagar. "- Vítima delas?" - Perguntou, lembrando-se das mulheres que levaram a drogada. Abaixou-se um pouco para olhar o interior do carro. "- Schaefer, se me lembro..." - Disse, claramente confusa.

— Sim, Hans Schaefer, não tenho tempo para te explicar nada agora. Mas te procurarei

Ele da a volta com o carro e acelera para longe de você

 
     
     
 

Sentiu alívio por estar sozinha novamente... Viu o carro se distanciar, pensando sobre a visita dele pela manhã. Qual tinha sido o objetivo? Conversar aquele pouco, tinha ajudado a reorganizar seus pensamentos. O suficiente para olhar ao redor e se localizar... Mentalizou o caminho mais rápido para casa e seguiu apressada, olhando sobre os ombros a todo momento. Estava paranóica, mesmo sem saber o motivo. tudo o que queria era ter a ilusão de segurança de sua casa...

Você chega em casa, suada, cansada e já vendo um pouco da luz do sol iluminando o horizonte

sorte que você não trabalha no dia que está começando e vai poder descansar e reorganizar o pensamento

 
     
     
 

Entrou em sua casa e trancou a porta, deixando escapar um suspiro longo. Tirou suas botas e meias e deixou em frente à porta. Caminhou até o banheiro e se olhou no espelho brevemente, refletindo sobre o ocorrido. Seu coração acelerava de tentar se lembrar do que a tinha assustado. Schaefer também a deixava nervosa... e a conversa que tiveram não fazia sentido. Lavou o rosto. Estava cansada, mas achou que realmente precisava de um banho. Se despiu, pendurando as roupas na porta. No banho, ficou sob o chuveiro por um tempo, pensando sobre as mesmas coisas. Não conseguia processar. "- Merda... merda..." - Repetiu baixinho. Encerrou o banho e se enxugou. No quarto, vestiu um short de dormir e um camisão. Caminhou até a sala, onde tinha deixado o livro na mesa de centro, e o levou consigo de volta para o quarto. Deitou na cama e tentou ler pelo menos o primeiro capítulo, até acalmar seus pensamentos...