Emma Schölz

 
     
     
 

Trancou a porta e acompanhou o detetive até o carro... Também permaneceu em silêncio até o escritório e se sentou em um dos lugares que ele indicou. Ouviu sua pergunta e balançou afirmativamente a cabeça, ignorando seu pensamento porco. "- Eu vou responder tudo que sei e como sei, mas você pode não acreditar em mim..." "- Até porque o que eu sei é muito pouco." Colocou as mãos sobre os joelhos, nervosa em estar ali. "- O detetive Schaffer foi até a clínica veterinária ontem no início do dia, não sei por qual motivo." "- O que sei é que não havia nada de errado com seu cão... pareceu mais uma intimidação, embora eu nunca o tivesse visto." "- Bem, quando o expediente terminou, ele ainda estava por perto e fiquei preocupada que ele estivesse me vigiando..." "- Decidi retornar para casa por um caminho mais movimentado, e acabei encontrando uma conhecida em uma livraria que entrei." "- Ela me convidou para essa festa nesse edifício que você falou..." Pegou um maço de cigarros do bolso e tirou um cigarro. "- Se importa?" - Mostrou o cigarro. OFF: Desculpe a demora em responder!! Tive umas semanas complicadas de trabalho extra

"- Eu vou responder tudo que sei e como sei, mas você pode não acreditar em mim..."
"- Até porque o que eu sei é muito pouco."

ele te encara rígido com a boca fechada e os lábios encolhidos.


"- O detetive Schaffer foi até a clínica veterinária ontem no início do dia, não sei por qual motivo."
"- O que sei é que não havia nada de errado com seu cão... pareceu mais uma intimidação, embora eu nunca o tivesse visto."
"- Bem, quando o expediente terminou, ele ainda estava por perto e fiquei preocupada que ele estivesse me vigiando..."
"- Decidi retornar para casa por um caminho mais movimentado, e acabei encontrando uma conhecida em uma livraria que entrei."
"- Ela me convidou para essa festa nesse edifício que você falou..."

— Sim, a função dele aqui é a de observar pessoas perigosas para a democracia.
ele pausa um segundo e pisca algumas vezes antes de se corrigir
— A função dele aqui ERA observar pessoas perigosas para a democracia. Você estava no radar dele por algum motivo, você é fascista fraulein Scholz?

Ele te pergunta como se tivesse falando do clima

Pegou um maço de cigarros do bolso e tirou um cigarro.
"- Se importa?" - Mostrou o cigarro.

Ele puxa um isqueiro do bolso e acende teu cigarro e pega no bolso da camisa um para ele também.

Nisso vocês são interrompidos por um jovem em roupas casuais que bate na porta e entra deixando um envelope pardo na mesa e sair
— As fotos de ontem senhor

— Pegue o envelope senhorita, veja se alguma das fotos te lembra alguma coisa, me diga os nomes das pessoas conhecidas que você encontrou nesta festa.

(sobre tua semana ser corrida, sem problemas, qq coisa mande mensagem eu acho que ja te passei todos os meus contatos, desde email, instagram até telegram e whatsapp... hahaha
o único problema disso é que estou sozinho com você de novo - queria entrar como jogador em uma mesa, se souber de algo avise)

 
     
     
 

Escuta o detetive falar sobre a função do detetive morto, mas franze a sobrancelha com a pergunta direta que é feita. "- Claro que não." - Responde escondendo a irritação. "- E tenho certeza que isso não era a única coisa que ele investigava..." - Se encosta na cadeira novamente após ter o cigarro aceso e dá uma tragada no cigarro. "- Na festa em que estive no tal prédio, encontrei uma mulher no banheiro, bastante drogada..." "- Ela parecia bastante mal e tentei ajudar, e tudo que ela me respondeu foi algo sobre o seu sangue... que alguém queria... uma mulher, imagino..." - Olhou o detetive. "- Logo apareceram duas mulheres que se disseram amigas da outra, e a levaram embora." "- Depois de um tempo, vi que as mulheres já estavam de volta na festa... rápido demais para terem levado a amiga para casa..." - Suspirou. Colocou as costas da mão com o cigarro na testa. "- Decidi ir embora de lá e desci pelas escadas... mas acho que no sétimo andar encontrei gotas de sangue e entrei com cuidado para olhar." "- O lugar estava bem escuro, mas sei que tinha alguém lá..." "- Eu nem sei dizer o que eu vi, mas alguma coisa me deixou em pânico..." - Respira fundo, nervosa, balançando a perna. "- Essa é a parte mais esquisita para mim... eu não sei dizer o que deixou tão apavorada..." "- Nem me lembro de como cheguei na rua... só corri para casa." "- E foi quando encontrei novamente o detetive Schafer. Ele me abordou." - Dá outra tragada no cigarro e o coloca sobre o cinzeiro. Segurou o joelho para acalmar a perna. "- Ele disse que estava do meu lado, tentando me tranquilizar, eu acho..." "- Estava preocupado que eu tivesse sido vítima de gente muito ruim que ele estava investigando." "- Quando viu que eu estava bem, ele só disse que estava sem tempo naquela hora, mas que me procuraria depois." Suspirou, lembrando-se que ele agora estava morto. Ficou brevemente em silêncio e então pegou o envelope. Tirou as fotos de dentro e colocou sobre a mesa para olhar. OFF: É verdade, vou tentar avisar se souber que vou ficar ausente por um período Estamos na mesma sobre as campanhas também! As vezes as que entro morrem antes de começar... hohoho!

"- E tenho certeza que isso não era a única coisa que ele investigava..."

O detetive Kessler levanta uma sobrancelha enquanto te encara em silêncio com um lápis na mão e um caderno pronto para escrever, o que ele começa a fazer assim que você começa a responder

"- Na festa em que estive no tal prédio, encontrei uma mulher no banheiro, bastante drogada..."
"- Ela parecia bastante mal e tentei ajudar, e tudo que ela me respondeu foi algo sobre o seu sangue... que alguém queria... uma mulher, imagino..." - Olhou o detetive.
"- Logo apareceram duas mulheres que se disseram amigas da outra, e a levaram embora."
"- Depois de um tempo, vi que as mulheres já estavam de volta na festa... rápido demais para terem levado a amiga para casa..."

— Você sabe o nome delas, ou conseguiria reconhecê-las?


"- Decidi ir embora de lá e desci pelas escadas... mas acho que no sétimo andar encontrei gotas de sangue e entrei com cuidado para olhar."
"- O lugar estava bem escuro, mas sei que tinha alguém lá..."
"- Eu nem sei dizer o que eu vi, mas alguma coisa me deixou em pânico..."

Você nota um sorriso maldoso surgindo no rosto dele e vê ele escrevendo um sete no caderno com uma letra grande e circulando

"- Essa é a parte mais esquisita para mim... eu não sei dizer o que deixou tão apavorada..."
"- Nem me lembro de como cheguei na rua... só corri para casa."
"- E foi quando encontrei novamente o detetive Schafer. Ele me abordou."

Ele te encara pela primeira vez deixando de escrever no papel

— Vou me vingar de todos que fizerem mal ao departamento! ele fala baixo e olhando para o nada


"- Ele disse que estava do meu lado, tentando me tranquilizar, eu acho..."
"- Estava preocupado que eu tivesse sido vítima de gente muito ruim que ele estava investigando."
"- Quando viu que eu estava bem, ele só disse que estava sem tempo naquela hora, mas que me procuraria depois."

Kessler cruza os braços e te olha:
— Sim ele estava investigando pessoas ruins, gente que quer tirar a liberdade do país e derrubar o governo, fascistas e simpatizantes do regime nazi, americanos infiltrados, gente vendendo a subcultura desgraçada de golpe de estado.

Você abre o envelope e dentro dele tem 3 fotos, o lobby do elevador no escuro com um volume escuro no chão
na outra foto o volume está em mais próximo e você nota que é o detetive Schaffer caído pálido contra o chão branco. A terceira foto é um close de um corte no pescoço do detetive, porém nenhum sangue suja seu uniforme ou sua pele.

 
     
     
 

Quando o detetive pergunta se ela poderia reconhecer as mulheres que levaram a outra mulher, balançou positivamente a cabeça. "- Não sei os nomes delas, nem as tinha visto antes, mas me lembro bem dos rostos das três mulheres..." - Disse com certeza. Continuou sua narração dos fatos, mas ao perceber o leve sorriso do detetive, decidiu que talvez pudesse esclarecer... "- Eu não sei dizer o que eu vi... mas era como se fosse mais para "algo" do que para "alguém", que parecia andar com dificuldade..." - Pegou o cigarro novamente e deu outra tragada. Por fim, ao colocar as fotos na mesa para olhar com atenção, não conseguiu segurar seu espanto. "- MEU DEUS!" - Disse, se afastando e olhando para o detetive, espantada. Ficou olhando a foto, distante, sem saber o que dizer...

— Como assim algo e não alguém? ele pergunta

Quando você se horroriza com as fotos ele continua te encarando como se estivesse esperando uma reação errada de você, ou uma admissão de culpa

Ele recolhe as fotos sem olhar para você.

— Honestamente (ele faz uma pausa) qual a sua opinião sobre que tipo de coisa acontece nesses encontros? E o que as mulheres queriam com a pessoa drogada do chão do banheiro?

 
     
     
 

Mesmo que o detetive tivesse recolhido aquelas fotos, ainda visualizava o rosto desfalecido, seco... a expressão. Fechou os olhos, esfregando o rosto, tentando apagar aquelas imagens... tentando apaziguar seu nervosismo. Respirou fundo e olhou para o detetive. "- E-eu..." - Tentou elaborar melhor o que se lembrava. "- Eu não sei... Eu não consigo me lembrar... tudo..." - Fez uma pausa para respirar novamente. "- Tudo que eu tenho é a sensação que senti quando vi... me deu um pânico... como se tivesse visto alguma coisa de filmes de terror..." - Estava aflita. "- Acho que depois que senti isso, corri por instinto, como se a minha vida dependesse disso." Pegou o cigarro com a mão trêmula, e deu uma última tragada, amassando-o no cinzeiro em seguida. "- Festas... era pra ser uma festa..." - Disse nervosa, respondendo sua pergunta. "- Quando as duas mulheres levaram a mulher drogada, disseram que a levariam para casa..." "- Mas elas voltaram rápido demais para a festa... duvido que tenham saído do prédio." OFF:

Ele bate o lápis com o qual estava escrevendo no lábio

— Você quer dizer que talvez elas tenham apenas descido até o sétimo andar? Onde a coisa de filme de terror foi vista?

 
     
     
 

Confirmou com um balanço positivo de cabeça. "- Eu... eu não sei de que outra forma poderia descrever a sensação que tive..." - Diz com pesar. "- Mas eu posso dizer com certeza que não tiveram tempo de deixar a mulher em casa." Continuava nervosa... Relembrar a sensação da noite anterior causava um arrepio... E lembrar das fotos que viu à pouco...

Ele te encara por uns segundos antes de descruzar os braços e fazer um gesto para você

— Você consegue voltar para casa sozinha? Estamos relativamente perto do seu apartamento, desculpe pelo inconveniente.

Ele nem espera a resposta e levanta o telefone digitando um ramal

— Precisamos voltar para o prédio.... sim... o de ontem... sim... Agora

Ele te encara novamente se inclinando por cima da mesa:

— Não fuja, não saia da cidade, se eu precisar falar com você irei te procurar!

Ele puxa o casaco do encosto da cadeira e coloca um molho de chaves no bolso fazendo um gesto de dispensa para você

 
     
     
 

"- Sim, sem problema..." - Respondeu, levantando-se em seguida. Era um alívio que aquela conversa tinha acabado. Estava preocupada, contudo, sobre o que estava acontecendo... sobre no que estava envolvida. Apenas confirmou que sim quando o detetive avisou que entraria em contato. Saiu da sala e do escritório. Caminhou pela rua, olhando sobre os ombros, direto para sua casa. Mais uma vez se via paranoica. Entrou no apartamento e fez um café... O que poderia fazer? Seguir sua vida normalmente? Voltou a olhar pela janela com sua xícara de café.

insônia
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2 , 2 , 3

Teu café associado a noite sem sono e a imagem familiar do dia da semana normal faz com que as tuas pálpebras se sintam pesadas, o sono vai te consumindo e você se deita para descansar um pouco e acorda assustada com o despertador para o dia de trabalho. Sabado é um dia cheio no consultório veterinário e teu plantão durará 12 horas.

Durante o dia os atendimentos correm normalmente e no fim da tarde uma senhora corcunda e de cabelos brancos, de vestes simples que levou um gato para tomar vacinas te oferece uma bala de hortelã e te elogia

— Você é uma menina bonita sabia? Deve estar indo em várias festas e escutando muita música boa. Quando eu era mais jovem eu gostava muito de sair e dançar, meu finado marido era ótimo nisso. Hoje meu corpo não me permitiria frequentar festas. Mas eu tenho saudades de ser jovem mesmo que eu não fosse bonita igual você.

 
     
     
 

Estava tão agitada dos acontecimentos recentes, que nem mesmo percebeu o quanto estava cansada... A xícara de café não fez qualquer efeito, e se deitou no sofá para descansar "só um pouquinho..." Dormiu o resto do dia inteiro, acordando apenas com o som distante do despertador. Sentou-se espantada por ter dormido o dia inteiro, meio desnorteada. Escovou os dentes, jogou uma água no rosto, e se trocou para enfrentar seu plantão. Atendeu os seus pacientes com simpatia, mesmo precisando lidar com seus donos, mas estava descansada. E depois de dormir tanto, a noite estranha parecia um sonho ruim. Atendeu o gatinho da senhora e aplicou e registrou as vacinas. Aproveitou para fazer uma checagem rápida de saúde do animal. Ouviu o elogio da idosa e sorriu. "- Obrigada." "- Infelizmente não tenho muitas festas para ir e dançar..." "- Mas quem sabe quando eu também encontrar um bom marido, não é mesmo?" "- Eu imagino... o tempo passa que nem percebemos, e uma hora a juventude já ficou para trás." - Sorri novamente. "- Mas a idade e a experiência devem trazer outros aspectos da vida, não?" Devolve o gato para a senhora. "- Pronto, seu rapaz está pronto para voltar para casa, protegido!"

antes de eu responder jogue teu Trato Social

 
     
     
 

Trato social, NH 12: nahna efetuou 3 lançamento(s) de dados (d6.) : 3 , 2 , 1

Você nota que conforme a conversa vai progredindo ela quer fazer uma pergunta para você mas não faz. Talvez por estar sem graça.
Mas quando você termina de atender o gatinho ela puxa um colar simples de dentro do vestido e o desprende do pescoço. Um colar fininho com uma pequena cruz simples prateada.

— Eu queria dar isso para você, esse colar abençoado pelo bispo me protegeu durante muitos anos. Use sempre por baixo da roupa. (pausa)... por favor (ela fala baixinho antes de virar as costas e sair)

 
     
     
 

Ela fica sem graça. "- Eu agradeço, mas não poderia..." - estava respondendo quando percebe a senhora já indo embora. Ficou na dúvida se deveria ir atrás dela e devolver... Não costumava ganhar presentes assim, de estranhos. Segurou a pequena cruz de prata na palma da mão, observando por algum tempo. Não era muito religiosa, mas achou bonita. Com tudo de estranho recentemente, talvez seria um sinal que deveria usar? Estava sendo supersticiosa... - Suspirou. Se olhou em um pequeno espelho na sala e colocou o colar.