Interior do ringue, cercado por sombras dançantes e luzes espectrais.
Adriano avançava com passos decididos, seus olhos fixos no martelo que Jana segurava com firmeza. Ao redor deles, a atmosfera parecia eletrificada, como se o próprio ar estivesse carregado com a presença de forças antigas e incompreensíveis. Alice estava ao lado de Jana, ambas parecendo sentir o peso daquele momento. O martelo brilhava de uma maneira sobrenatural, irradiando uma energia que parecia puxar Adriano para ele, como se fosse um ímã irresistível.
Com um último passo, Adriano estendeu a mão, hesitando por um breve momento antes de envolver os dedos ao redor do cabo do martelo. O toque inicial foi como um choque frio, percorrendo sua espinha, mas ele não recuou. Em vez disso, apertou o cabo com mais força, sentindo a vibração do poder correr por seu corpo.
De repente, Adriano sentiu uma dor intensa em seu peito, como se seu coração estivesse sendo esmagado por um peso invisível. Ele tentou soltar o martelo, mas suas mãos estavam presas, coladas ao cabo como se fossem uma extensão dele. Sua visão escureceu, e ele se viu caindo, caindo em um vazio interminável.
O mundo ao seu redor mudou. As sombras que dançavam ao redor deles se solidificaram em formas indistintas, e o som do mundo exterior foi substituído por um silêncio opressivo. As luzes espectrais pareciam se concentrar em Adriano, como se o martelo estivesse canalizando uma energia imensa diretamente para ele.
Adriano pedia que Vanth o guiasse e as palavras da oração que ele havia murmurado antes ecoaram em sua mente, mas desta vez, não eram apenas suas. Uma voz feminina, profunda e antiga, sobrepôs-se à sua, falando diretamente à sua alma.
Porém a resposta se fez ouvir tanto por ele quanto por Alice e Jana...
Eu estou aqui, Adriano di Rafastio i Pallottino. Você ousou invocar-me e agora deve enfrentar a verdade que buscou. Toque o martelo e saiba que não há retorno.Adriano sentiu o poder aumentar, como se algo estivesse tentando puxá-lo para um abismo sem fundo. Suas visões começaram a embaçar, as imagens ao seu redor se distorcendo. Ele viu fragmentos de um tempo antigo, de rituais esquecidos e sacrifícios feitos em nome de Vanth, a deusa da morte e dos limiares. E, no centro de tudo, ele viu Nathicana—não apenas como a deusa, mas como uma mulher de uma beleza sombria, com olhos que pareciam conter todas as dores e segredos do universo.
O vestido da mulher se abriu em suas costas e asas surgiram delas como se lembrava.
Alice e Jana agora viam Nathicana despir-se parcialmente enquanto ergueu uma tocha e ouviam a conversa dela com Adriano, sentiram-se os três ligados de forma que não sabiam explicar... alheios ao mundo espiritual, enquanto Alice lembrou-se de novo de quando Gonzales pareceu leva-la além do espelho.
O que os três sentiam é que estavam entrando de corpo e alma no mundo dos espíritos, rasgando o véu e rumando pelo seguimento da tocha da mulher que as duas conheciam como Nathicana e o carniceiro reconhecia como seu próprio avatar.
Por um instante, o pulsar de um dos ventrículos do coração de Adriano bateu ao mesmo tempo que o do coração de Jana e uma artéria abasteceu a corrente sanguínea de Alice, mas Alice se sentiu aflita apesar do sentimento de força.
As mãos dele e de Jana pareciam ser uma só , em um emaranhado de carne e músculos segurando o Martelo e Alice sentia-se como um tipo de fantasma que habitava o corpo dos dois.
Nathicana/Vanth:
—Adriano...Adriano... Você, como Jana e Alice, carrega a marca do destino. Seus espíritos estão entrelaçados ao meu, destinados a caminhar no limiar entre a vida e a morte, entre o mundo dos mortais e o dos deuses. Este martelo... é a chave para o poder que vocês três devem comandar... E seus ancestrais achavam que estavam aqui para revindicar de ti um tesouro... Mas na verdade, lhe trouxeram para sua verdadeira herança.No mundo da Umbra, os três pareciam ser um só espírito...dificil de definir... Alice via os três como um grande lobisomem de pelos brancos... Adriano como um vampiro esquio... E Jana como uma divindade da morte hindu de seis braços...
Podiam falar um pela mente do outro e Nathicana caminhou, avançando mais para produndidade da Umbra, esperando ser seguida por eles...mas dependia que resolvessem entre si o que fariam.
Nathicana/Vanth:
Você buscou o poder, e agora deve provar que é digno. Prove-se, Adriano, e se torne mais do que um simples mortal. Prove-se, e juntos, nós traremos a mudança que este mundo precisa... ou seremos destruídos no processo.No mundo material, a polícia chegava no lugar para efetuar prisões.
Na parte de fora, carros já estavam sendo rebocados da forma mais arbitrária possível.
Ao sacar a espada Caleb avançou contra o Nosferatu ofuscado de seu criador ficou assustado, Ebola reverteu a ilusão sobre si mesmo e tentou esquivar-se da espada, mas foi cortado.
Ao ser ferido, Ebola deu um soco com tamanha violência que mesmo na sua forma Glabro jogou o caçador para longe... a arma ficou presa no corpo do vampiro e Caleb bateu as costas em um armário que amassou...
Mecânica escreveu:(off: Mecânica, tanto Adriano quanto Jana e Alice ganham 3 pontos de paradoxo...a imagem é alienígena até mesmo para o Adriano, vocês estão na Umbra, precisaram decidir se vão manter a união, se vão conversar com o estranho Adriano que não se sente confortável com o que esta acontecendo ou tentar se separar ou se seguirão o Avatar compartilhado de vocês três...Sim, surpresa, de vocês três! Desculpem a demora. Essa cena eu estava esperando e torcendo para acontecer e aconteceu, ela é fundamental para as demais cenas da campanha.
Já o nosso caro Caleb acertou um golpe no Nosferato, mas foi atingido por um soco com potência nessa rodada e ele desarmou você devido a força, tomou só dois de dano contudente graças à forma Glabro...E ouve a confusão lá fora