No recanto da oitava sala, sob véus de descanso repousa,
Onde sonhos tecem tramas, na penumbra silente acolhida.
"Daqui partiremos", sussurra o vento, num sibilo que musa,
Pelos corredores de pedra, onde
a sombra é tecida.
Segue o eco das passadas, que ao longo do caminho urde,
Por
portais que guardam segredos, em antigos muros confinados.
Cada um revela um mistério, como o olhar da noite que surge,
E no labirinto de salas, o destino é em sussurros narrados.
Entre arcadas esquecidas,
uma fera se oculta, à espreita,
Na penumbra, seu rosto se desvela, em traços tão fugidios.
"Quem decifra a charada, à verdade sua alma enfeita,
E da fera, o nome clama, em antigos e sábios idílios."
Por este rincão andamos, sob o peso de antiga profecia,
Cada sala uma página, cada sombra um verso da estória.
O mapa é nosso guia, nas entrelinhas, a sabedoria,
E a quem lê com atenção,
revela-se a memória.
Assim, ao próximo passo, atentai ao que é mostrado,
Uma imagem por vir, onde mais pistas serão tecidas.
Na jornada do saber, o caminho é entrelaçado,
Por
charadas e mistérios, em nossas vidas decididas.