@Maitê @Misterioso @Entreria
Boa noite. Tudo bem? Eu ainda estou por aqui, caso ainda alguém queira jogar.
(Chat) - KDL - O Fabuloso Baile de Lady Morozova
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Re: (Chat) - KDL - O Fabuloso Baile de Lady Morozova
por Victor Qua Out 23, 2024 9:56 pm
Boa Noite @GM tenho interesse sim só não entendo do sistema, mas seria um prazer participar
Eu fico com Michael Brown e vou ler o livro e criar um personagem.
Eu fico com Michael Brown e vou ler o livro e criar um personagem.
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@Victor
Victor escreveu:Boa Noite @GM tenho interesse sim só não entendo do sistema, mas seria um prazer participar
Eu fico com Michael Brown e vou ler o livro e criar um personagem.
Boa tarde, ignoto e audaz desbravador, ouso saudar-te nesta senda velada, onde verdades se ocultam além das sombras e do véu que reveste a quarta parede deste teatro cósmico. Aqui, na caverna escura que denominamos existência, um vale de melancolia lacrimosa e gotejante de pranto ancestral, ergo meu olhar com genuína alegria e reverência à tua chegada.
Com mãos trementes e mente enredada nos mistérios, faço ecoar estas palavras crípticas para que a atmosfera, já densa como o nevoeiro primordial, não se dissipe com a banalidade do comum. Deves, caro confrade, imergir com plena suspensão de descrença, pois nesta egrégora, onde as sombras dançam com o invisível, tudo — repito, tudo — pode acontecer.
Porém, não temas! Não espero que outros tomem de mim a pena enigmática com que escrevo. Estas palavras apenas selam o pacto de imersão que aqui forjamos. Contudo, há mais a ser dito, e logo revelarei... Se alguma dúvida lhe causa espécie, me interpele, que esforçarei para que compreenda minhas palavras, aqui plasmada em pixels e fótons, mídias por uma incrível teia que reveste o globo.
Meu coração se rejubila ao saber que aceitaste o convite. Não te aflijas com a leitura do tomo; as regras, como as sombras que se desvelam na noite, serão sutilmente reveladas ao longo da trama. Sendo esta uma obra tecida no molde do PbTA, a ênfase repousa não no arcabouço técnico, mas na narrativa que, como teia onírica, se estenderá ante ti.
Quanto ao cenário, o véu do desconhecido é teu maior aliado. Quanto menos teus olhos sondarem, maior será o impacto dos horrores que emergem das profundezas insondáveis. Kult: Divinity Lost (KDL) sussurra segredos de um mundo entrelaçado de trevas, reminiscente de Hellraiser, entrelaçado com os enigmas de Matrix e os paradoxos da Cidade das Sombras de 1998. Se puderes assistir essas obras, isso sim, é uma boa cousa. Porém, não se engane! A primeira edição de nossa saga foi forjada muito antes do despertar de tais ícones, e carrega consigo a marca de um horror mais profundo, de uma loucura mais lancinante, onde o fio tênue da sanidade se desfia em gnosticismo e ecos de revelações judaico-cristãs.
Se porventura souberes de outros que, como tu, desejam sondar os abismos da mente e da alma, convida-os em meu nome. Antecipadamente, ofereço-te minha gratidão, pela coragem e pela sede de saber que em ti reside.
Com mãos trementes e mente enredada nos mistérios, faço ecoar estas palavras crípticas para que a atmosfera, já densa como o nevoeiro primordial, não se dissipe com a banalidade do comum. Deves, caro confrade, imergir com plena suspensão de descrença, pois nesta egrégora, onde as sombras dançam com o invisível, tudo — repito, tudo — pode acontecer.
Porém, não temas! Não espero que outros tomem de mim a pena enigmática com que escrevo. Estas palavras apenas selam o pacto de imersão que aqui forjamos. Contudo, há mais a ser dito, e logo revelarei... Se alguma dúvida lhe causa espécie, me interpele, que esforçarei para que compreenda minhas palavras, aqui plasmada em pixels e fótons, mídias por uma incrível teia que reveste o globo.
Meu coração se rejubila ao saber que aceitaste o convite. Não te aflijas com a leitura do tomo; as regras, como as sombras que se desvelam na noite, serão sutilmente reveladas ao longo da trama. Sendo esta uma obra tecida no molde do PbTA, a ênfase repousa não no arcabouço técnico, mas na narrativa que, como teia onírica, se estenderá ante ti.
Quanto ao cenário, o véu do desconhecido é teu maior aliado. Quanto menos teus olhos sondarem, maior será o impacto dos horrores que emergem das profundezas insondáveis. Kult: Divinity Lost (KDL) sussurra segredos de um mundo entrelaçado de trevas, reminiscente de Hellraiser, entrelaçado com os enigmas de Matrix e os paradoxos da Cidade das Sombras de 1998. Se puderes assistir essas obras, isso sim, é uma boa cousa. Porém, não se engane! A primeira edição de nossa saga foi forjada muito antes do despertar de tais ícones, e carrega consigo a marca de um horror mais profundo, de uma loucura mais lancinante, onde o fio tênue da sanidade se desfia em gnosticismo e ecos de revelações judaico-cristãs.
Se porventura souberes de outros que, como tu, desejam sondar os abismos da mente e da alma, convida-os em meu nome. Antecipadamente, ofereço-te minha gratidão, pela coragem e pela sede de saber que em ti reside.
- Victor
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Re: (Chat) - KDL - O Fabuloso Baile de Lady Morozova
por Victor Seg Out 28, 2024 11:31 am
Bom Dia @GM, na verdade sou um jogador solo até o momento.
Me interessei, pois a temática lembra muito Call of Cthulhu
E sou fã de Lovecraft, Stephen King, Neil Gaiman, Allan Poe, etc...
Se não for possível jogar o prologo, podemos jogar já em 1992 (creio que seja essa a data)
Eu já enviei minha ficha por MP
PS: Me desculpe não ser um poeta, mas admiro seu talento
E sou grato por essa saudação tão bem feita e elaborada
Me interessei, pois a temática lembra muito Call of Cthulhu
E sou fã de Lovecraft, Stephen King, Neil Gaiman, Allan Poe, etc...
Se não for possível jogar o prologo, podemos jogar já em 1992 (creio que seja essa a data)
Eu já enviei minha ficha por MP
PS: Me desculpe não ser um poeta, mas admiro seu talento
E sou grato por essa saudação tão bem feita e elaborada
- thendara_selune
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Re: (Chat) - KDL - O Fabuloso Baile de Lady Morozova
por thendara_selune Qua Nov 06, 2024 10:41 pm
|
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thendara_selune escreveu:
Olá! Gostaria de confirmar se a mesa ainda está ativa, pois observei que o jogo não começou desde sua abertura em julho. Caso tenham interesse em prosseguir, por gentileza, avisem. Se a mesa tiver sido cancelada, peço que o narrador nos informe para que possamos arquivá-la. Aguardarei uma resposta até segunda-feira. Caso não haja retorno, a mesa será arquivada, com a possibilidade de reabertura a pedido do narrador.
Os nicks mencionados aqui, @Nightingale, @Elminster Aumar e @Sandinus, são dos outros moderadores, que também podem auxiliar caso deseje reabrir ou pedir o arquivamento da mesa.
Cordialmente,
Boa tarde. Tudo bem @thendara_selune, espero que sim. Bom eu tinha aberto o PBF, mas o pessoal que inicialmente se comprometeu desapareceu. Recentemente houve uma procura, mas meu pai infartou e tive de ajudar a minha família com ele no hospital. Atualmente, estou voltando aos poucos com minhas atividades normais e pretendo sim voltar a mestrar esse PBF, se surgirem jogadores. Por favor, deixo-o aberto, ficarei mui grato.
- GM
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Victor escreveu:Bom Dia @GM, na verdade sou um jogador solo até o momento.
Me interessei, pois a temática lembra muito Call of Cthulhu
E sou fã de Lovecraft, Stephen King, Neil Gaiman, Allan Poe, etc...
Se não for possível jogar o prologo, podemos jogar já em 1992 (creio que seja essa a data)
Eu já enviei minha ficha por MP
PS: Me desculpe não ser um poeta, mas admiro seu talento
E sou grato por essa saudação tão bem feita e elaborada
“Meus sinceros agradecimentos, nobre confidente… mas permita-me, se ouso, lançar-te uma questão envolta em brumas. Seria possível, acaso, que jogássemos juntos esta dança de sombras e segredos? Que apenas tu e eu, no silêncio conspiratório da madrugada em Sandburn, nos uníssemos para dar vida ao prólogo desse enigma oculto? Faria de ti meu discípulo nesta senda solitária…”
- Victor
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Re: (Chat) - KDL - O Fabuloso Baile de Lady Morozova
por Victor Sex Nov 15, 2024 7:07 am
GM escreveu:Victor escreveu:Bom Dia @GM, na verdade sou um jogador solo até o momento.
Me interessei, pois a temática lembra muito Call of Cthulhu
E sou fã de Lovecraft, Stephen King, Neil Gaiman, Allan Poe, etc...
Se não for possível jogar o prologo, podemos jogar já em 1992 (creio que seja essa a data)
Eu já enviei minha ficha por MP
PS: Me desculpe não ser um poeta, mas admiro seu talento
E sou grato por essa saudação tão bem feita e elaborada“Meus sinceros agradecimentos, nobre confidente… mas permita-me, se ouso, lançar-te uma questão envolta em brumas. Seria possível, acaso, que jogássemos juntos esta dança de sombras e segredos? Que apenas tu e eu, no silêncio conspiratório da madrugada em Sandburn, nos uníssemos para dar vida ao prólogo desse enigma oculto? Faria de ti meu discípulo nesta senda solitária…”
Serias uma honra
- thendara_selune
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Conquistas :- https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/411.png
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- Mensagem nº29
Re: (Chat) - KDL - O Fabuloso Baile de Lady Morozova
por thendara_selune Seg Nov 18, 2024 12:03 pm
Tome seu tempo, então, e volte quando achar que fará bem a você. Desejo melhoras para o seu pai.
Cordialmente,
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Victor escreveu:GM escreveu:Victor escreveu:Bom Dia @GM, na verdade sou um jogador solo até o momento.
Me interessei, pois a temática lembra muito Call of Cthulhu
E sou fã de Lovecraft, Stephen King, Neil Gaiman, Allan Poe, etc...
Se não for possível jogar o prologo, podemos jogar já em 1992 (creio que seja essa a data)
Eu já enviei minha ficha por MP
PS: Me desculpe não ser um poeta, mas admiro seu talento
E sou grato por essa saudação tão bem feita e elaborada“Meus sinceros agradecimentos, nobre confidente… mas permita-me, se ouso, lançar-te uma questão envolta em brumas. Seria possível, acaso, que jogássemos juntos esta dança de sombras e segredos? Que apenas tu e eu, no silêncio conspiratório da madrugada em Sandburn, nos uníssemos para dar vida ao prólogo desse enigma oculto? Faria de ti meu discípulo nesta senda solitária…”
Serias uma honra
@Victor
Que assim seja. Abrirei um tópico chamado "Aventura Solo". Você vai com qual guarda mesmo?
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- Mensagem nº31
Re: (Chat) - KDL - O Fabuloso Baile de Lady Morozova
por Victor Ter Nov 19, 2024 10:11 pm
Eu vou com Michael Brown @GM
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@Victor
Saudações e boa noite. Sob a tênue penumbra deste instante, permito-me comunicar-te que lancei mãos diligentes sobre tua ficha, ajustando-lhe algumas arestas, qual escultor a burilar a pedra bruta em busca de simetria. Dentro em breve, hei de apresentá-la em seu devido lugar, para que possas contemplar as alterações feitas com minúcia. Rogo-te, então, que me informes, com a graça de tua verve, se tais mudanças coadunam-se com teu intento ou se, porventura, hás de propor outro rumo a esta senda. Não posso deixar de louvar tua pena ágil e astuta; tens uma maestria rara no verter de palavras. Minha intenção não é outra senão alinhar os detalhes ao espírito nebuloso e intricado desta campanha, onde cada gesto, qual bordado no véu do destino, deve entrosar-se com a urdidura da trama.
À tua disposição, sempre teu GM.
À tua disposição, sempre teu GM.
- GM
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@Victor
Atributos
- Passivos: Fortitude +0, Reflexos +1, Vontade +2
- Ativos: Alma +2, Carisma +3, Firmeza -1, Intuição +1, Percepção +1, Razão +0, Violência -2
Ocupação
- Garçonete
Segredos Sombrios
1. Conhecimento Proibido: Uma sede insaciável pelo poder que dorme nas sombras, espreitando entre páginas que o tempo devorou.
2. Experiência com Ocultismo: Uma ânsia irrefreável de decifrar o véu que oculta a Verdade última e indizível.
3. Vítima de Experimentos Médicos: A busca por aceitar aquilo em que foste moldada, entre bisturis que rasgam carne e sonhos.
Desvantagens
- Arruinada: A estabilidade jamais poderá ser restaurada além do limiar da angústia (6). A alma está rachada, como vidro trincado.
- Culpa: Quando o alívio parecer absoluto e a calmaria surgir, que venha o teste, como uma sombra silenciosa.
Vantagens
1. Artefato: Possuis um objeto que, sob o olhar incauto, parece trivial, mas pulsa com energia mística – o Al Azif (ou Necronomicon). Ativar o seu poder requer um sacrifício: gotas de sangue caindo como pérolas ou murmúrios de palavras há muito esquecidas. E sempre que o artefato despertar, o caos exige seu preço.
2. Sedutora: Tens o dom de enlaçar corações no véu do desejo. Ao partilhar um momento íntimo, revelas um poder que poucos conseguem resistir.
3. Vitimista: Ao parecer indefesa em meio à tormenta, atrai o olhar dos incautos, que se tornam cúmplices em teu salvamento.
Aparência
- Vestuário: Um misto de casual e formal, como se hesitasses entre dois mundos.
- Rosto: Um semblante abatido, belo em sua melancolia, de traços orientais, marcado por uma tristeza que ecoa como um lamento antigo.
- Olhos: Alerta e ansiosos, mas assombrados por algo que jamais se aquieta.
- Corpo: Pequeno e magro, como uma figura à beira de se perder no vento.
Relações
- Henry: Teu irmão mais velho, o pilar vital que ainda te mantém ancorada ao que resta de tua humanidade.
- Karine: A amante cujos olhos te oferecem um vislumbre de redenção, ainda que saibas que tal caminho é ilusório.
- William: O chefe, uma figura neutra que te observa com indiferença, mas cuja existência te oferece um manto de normalidade.
HISTÓRICO e BACKGROUND - O PREÇO DA VERDADE
As palavras, um lamento transcrito com precisão, ecoam como passos numa catedral deserta:
“Jamais desejei que tudo se desfizesse assim. Quem, em sua lucidez, buscaria o abismo voluntariamente? Mas na penumbra daquele depósito, entre sorrisos fugazes e a efervescência da juventude, Isake retirou das profundezas de sua mochila o tomo que mudaria nosso destino.”
A cada linha lida, um vento ancestral erguia-se das fissuras da terra, e o riso transformava-se em murmúrios temerosos. O ar tornou-se pesado, espesso como um sussurro de outro tempo. Então, a terra rachou, e das entranhas do mundo surgiu algo que as palavras falham em capturar. Braços que não eram braços, bocas que ansiavam pelo sabor da carne humana – uma criatura que parecia existir para desfazer a ordem.
Dessa noite, restaram apenas fragmentos de memória, como vidros quebrados no piso ensanguentado. Foste marcada, Anne. Não apenas na pele, mas na alma. O que carregas agora é um fardo que os mortais não deveriam conhecer. O livro, que deveria ter desaparecido, ressurge na quietude das noites, chamando-te, sussurrando verdades que recusas ouvir.
Entre as sombras do sanatório de Sandburn, onde foste confinada, conheceste um horror diferente: o toque frio de mãos que se julgam acima da moralidade, o bisturi que perscrutava tanto tua carne quanto tua essência. E quando tudo parecia perdido, o destino traçou outro golpe – um ventre traído por mãos inescrupulosas, e um filho que foi levado antes mesmo de tu o veres.
Agora, tu caminhas entre o ordinário e o profano. O bar de William é tua âncora ao mundano, enquanto Karine é teu farol de esperança. Contudo, a tatuagem em tua mão arde, e o Al Azif nunca te deixa esquecer: o portal abrir-se-á novamente. O monstro retornará, e desta vez, talvez não haja uma luz na página final para te salvar.
Notas Finais: Anne Di Carpago não é apenas uma personagem; é um reflexo de escolhas erradas, vítimas do destino e os ecos do sobrenatural. Sua narrativa mescla o horror psicológico com o misticismo e oferece uma jornada sombria por entre os véus da Ilusão.
Ficha KDL: Anne Di Carpago
Atributos
- Passivos: Fortitude +0, Reflexos +1, Vontade +2
- Ativos: Alma +2, Carisma +3, Firmeza -1, Intuição +1, Percepção +1, Razão +0, Violência -2
***
Ocupação
- Garçonete
***
Segredos Sombrios
1. Conhecimento Proibido: Uma sede insaciável pelo poder que dorme nas sombras, espreitando entre páginas que o tempo devorou.
2. Experiência com Ocultismo: Uma ânsia irrefreável de decifrar o véu que oculta a Verdade última e indizível.
3. Vítima de Experimentos Médicos: A busca por aceitar aquilo em que foste moldada, entre bisturis que rasgam carne e sonhos.
***
Desvantagens
- Arruinada: A estabilidade jamais poderá ser restaurada além do limiar da angústia (6). A alma está rachada, como vidro trincado.
- Culpa: Quando o alívio parecer absoluto e a calmaria surgir, que venha o teste, como uma sombra silenciosa.
***
Vantagens
1. Artefato: Possuis um objeto que, sob o olhar incauto, parece trivial, mas pulsa com energia mística – o Al Azif (ou Necronomicon). Ativar o seu poder requer um sacrifício: gotas de sangue caindo como pérolas ou murmúrios de palavras há muito esquecidas. E sempre que o artefato despertar, o caos exige seu preço.
2. Sedutora: Tens o dom de enlaçar corações no véu do desejo. Ao partilhar um momento íntimo, revelas um poder que poucos conseguem resistir.
3. Vitimista: Ao parecer indefesa em meio à tormenta, atrai o olhar dos incautos, que se tornam cúmplices em teu salvamento.
***
Aparência
- Vestuário: Um misto de casual e formal, como se hesitasses entre dois mundos.
- Rosto: Um semblante abatido, belo em sua melancolia, de traços orientais, marcado por uma tristeza que ecoa como um lamento antigo.
- Olhos: Alerta e ansiosos, mas assombrados por algo que jamais se aquieta.
- Corpo: Pequeno e magro, como uma figura à beira de se perder no vento.
***
Relações
- Henry: Teu irmão mais velho, o pilar vital que ainda te mantém ancorada ao que resta de tua humanidade.
- Karine: A amante cujos olhos te oferecem um vislumbre de redenção, ainda que saibas que tal caminho é ilusório.
- William: O chefe, uma figura neutra que te observa com indiferença, mas cuja existência te oferece um manto de normalidade.
***
HISTÓRICO e BACKGROUND - O PREÇO DA VERDADE
As palavras, um lamento transcrito com precisão, ecoam como passos numa catedral deserta:
“Jamais desejei que tudo se desfizesse assim. Quem, em sua lucidez, buscaria o abismo voluntariamente? Mas na penumbra daquele depósito, entre sorrisos fugazes e a efervescência da juventude, Isake retirou das profundezas de sua mochila o tomo que mudaria nosso destino.”
A cada linha lida, um vento ancestral erguia-se das fissuras da terra, e o riso transformava-se em murmúrios temerosos. O ar tornou-se pesado, espesso como um sussurro de outro tempo. Então, a terra rachou, e das entranhas do mundo surgiu algo que as palavras falham em capturar. Braços que não eram braços, bocas que ansiavam pelo sabor da carne humana – uma criatura que parecia existir para desfazer a ordem.
Dessa noite, restaram apenas fragmentos de memória, como vidros quebrados no piso ensanguentado. Foste marcada, Anne. Não apenas na pele, mas na alma. O que carregas agora é um fardo que os mortais não deveriam conhecer. O livro, que deveria ter desaparecido, ressurge na quietude das noites, chamando-te, sussurrando verdades que recusas ouvir.
***
Entre as sombras do sanatório de Sandburn, onde foste confinada, conheceste um horror diferente: o toque frio de mãos que se julgam acima da moralidade, o bisturi que perscrutava tanto tua carne quanto tua essência. E quando tudo parecia perdido, o destino traçou outro golpe – um ventre traído por mãos inescrupulosas, e um filho que foi levado antes mesmo de tu o veres.
Agora, tu caminhas entre o ordinário e o profano. O bar de William é tua âncora ao mundano, enquanto Karine é teu farol de esperança. Contudo, a tatuagem em tua mão arde, e o Al Azif nunca te deixa esquecer: o portal abrir-se-á novamente. O monstro retornará, e desta vez, talvez não haja uma luz na página final para te salvar.
***
Notas Finais: Anne Di Carpago não é apenas uma personagem; é um reflexo de escolhas erradas, vítimas do destino e os ecos do sobrenatural. Sua narrativa mescla o horror psicológico com o misticismo e oferece uma jornada sombria por entre os véus da Ilusão.
(Obs.: Essa ficha ainda não está em seu estado final. Mudanças, podem e devem ocorrer.)
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- Mensagem nº37
Re: (Chat) - KDL - O Fabuloso Baile de Lady Morozova
por Victor Ter Nov 26, 2024 1:00 pm
Boa Tarde @GM tive alguns problemas de saúde esse fim de semana, mas eu acabei de fazer a postagem
Peço desculpas pela demora em responder.
Peço desculpas pela demora em responder.
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- Mensagem nº38
Re: (Chat) - KDL - O Fabuloso Baile de Lady Morozova
por Victor Qua Nov 27, 2024 7:04 pm
Eu vi a ficha agora, fico excepcional esse trabalho que você fez @GM
Gostei do resumo, ficou muito bom. Desculpa se eu exagerei um pouco, no texto original.
É que queria retratar um pouco do universo de Call of Cthulhu.
Uma duvida você é escritor ou algo do tipo ?
Pois o uso que você fez das palavras, é como ler uma poesia sombria...
Gostei do resumo, ficou muito bom. Desculpa se eu exagerei um pouco, no texto original.
É que queria retratar um pouco do universo de Call of Cthulhu.
Uma duvida você é escritor ou algo do tipo ?
Pois o uso que você fez das palavras, é como ler uma poesia sombria...
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Boa noite, @Victor, tudo bem? Espero que sim...
Permita-me a ousadia de desvendar-me um pouco diante de teu olhar atento, entrelaçando fios daquilo que sou e do que venho a ser, sob o beneplácito de tua apreciação, que recebo com sincera gratidão.
Não sou, por profissão, um artífice das palavras, mas sou devoto de sua sinfonia desde a tenra juventude, nos idos de meus catorze ou quinze anos. Letras, códigos, linguagens, sintaxe e semântica — tal é o alicerce de minha fascinação. Contudo, não trilhei desde o início a senda das tecnologias e da linguagem estruturada. Iniciei, qual peregrino iludido, no vasto e intricado campo da medicina, onde permaneci por quatro anos, até que a visão do sangue e o peso dos procedimentos cruentos sobrepujaram meu ânimo e minha razão. Tentei resistir, apoiado por especialistas das ciências psíquicas, mas os esforços redundaram em minha derrocada; não apenas abandonei o curso, mas fui levado à beira de um colapso, desligando-me da realidade e carregando o fardo de um corpo que já não era o mesmo.
Ainda jovem, com apenas 17 anos, havia adentrado o universo médico, mas, aos 22, encontrei refúgio na Ciência da Computação, minha segunda paixão, onde as engrenagens do raciocínio lógico me acolheram com benevolência. O caminho, apesar de árduo, foi frutífero; concluí minha graduação rapidamente e, antes mesmo de empunhar o diploma, fui agraciado com a honra de lecionar. Fui chamado a ministrar disciplinas de Tecnologia da Informação e Redes na UEG, e Sistemas na UniFimes, onde também me aventurei pelas esferas exatas do cálculo e, curiosamente, pelas trilhas das palavras, ensinando produção textual e inglês instrumental.
Em 2016, submeti-me às provas de concurso e conquistei dois postos de Analista de Sistemas. Contudo, permaneci na UniFimes, um território já familiar e propício às minhas aspirações. Desde então, lapidei-me com estudos adicionais: pós-graduação em Engenharia de Sistemas e Game Design, além de um mestrado em Educação, onde, sob a orientação de minha mentora, demos vida a dois jogos — O Castelo do Matemático Louco, um para tabuleiro e outro para PC, concebidos para a nobre tarefa de ensinar matemática.
Agora, concedo-me um hiato, mirando o horizonte de um futuro doutorado. E, por fim, tua generosa apreciação por minhas palavras é bálsamo e incentivo, pois saber que meu labor ressoa em outros é privilégio raro. Receba meu sincero agradecimento.
Com reverência e gratidão.
Prof. Rodrigo Lima (Este é meu nome real)
Ps.: Eu não escrevo assim, como você disse, em poesia obscura, mas o faço como exercício teatral, dramático e de roleplay. Se te incomoda, escrevo de forma cotidiana e hodiernamente. Se o caso for, rogo-te, avisa-me.
Permita-me a ousadia de desvendar-me um pouco diante de teu olhar atento, entrelaçando fios daquilo que sou e do que venho a ser, sob o beneplácito de tua apreciação, que recebo com sincera gratidão.
Não sou, por profissão, um artífice das palavras, mas sou devoto de sua sinfonia desde a tenra juventude, nos idos de meus catorze ou quinze anos. Letras, códigos, linguagens, sintaxe e semântica — tal é o alicerce de minha fascinação. Contudo, não trilhei desde o início a senda das tecnologias e da linguagem estruturada. Iniciei, qual peregrino iludido, no vasto e intricado campo da medicina, onde permaneci por quatro anos, até que a visão do sangue e o peso dos procedimentos cruentos sobrepujaram meu ânimo e minha razão. Tentei resistir, apoiado por especialistas das ciências psíquicas, mas os esforços redundaram em minha derrocada; não apenas abandonei o curso, mas fui levado à beira de um colapso, desligando-me da realidade e carregando o fardo de um corpo que já não era o mesmo.
Ainda jovem, com apenas 17 anos, havia adentrado o universo médico, mas, aos 22, encontrei refúgio na Ciência da Computação, minha segunda paixão, onde as engrenagens do raciocínio lógico me acolheram com benevolência. O caminho, apesar de árduo, foi frutífero; concluí minha graduação rapidamente e, antes mesmo de empunhar o diploma, fui agraciado com a honra de lecionar. Fui chamado a ministrar disciplinas de Tecnologia da Informação e Redes na UEG, e Sistemas na UniFimes, onde também me aventurei pelas esferas exatas do cálculo e, curiosamente, pelas trilhas das palavras, ensinando produção textual e inglês instrumental.
Em 2016, submeti-me às provas de concurso e conquistei dois postos de Analista de Sistemas. Contudo, permaneci na UniFimes, um território já familiar e propício às minhas aspirações. Desde então, lapidei-me com estudos adicionais: pós-graduação em Engenharia de Sistemas e Game Design, além de um mestrado em Educação, onde, sob a orientação de minha mentora, demos vida a dois jogos — O Castelo do Matemático Louco, um para tabuleiro e outro para PC, concebidos para a nobre tarefa de ensinar matemática.
Agora, concedo-me um hiato, mirando o horizonte de um futuro doutorado. E, por fim, tua generosa apreciação por minhas palavras é bálsamo e incentivo, pois saber que meu labor ressoa em outros é privilégio raro. Receba meu sincero agradecimento.
Com reverência e gratidão.
Prof. Rodrigo Lima (Este é meu nome real)
Ps.: Eu não escrevo assim, como você disse, em poesia obscura, mas o faço como exercício teatral, dramático e de roleplay. Se te incomoda, escrevo de forma cotidiana e hodiernamente. Se o caso for, rogo-te, avisa-me.
- Victor
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- Mensagem nº40
Re: (Chat) - KDL - O Fabuloso Baile de Lady Morozova
por Victor Qui Nov 28, 2024 12:10 am
De modo algum, pelo contrario, eu aprecio muito seu jeito de escrever, é fascinante, gostaria de ter esse dom para com a palavras.
As vezes me sinto frustrado por não ser tão bom me expressando como gostaria, e meus textos não saem exatamente como eu quero.
Quanto a mim, entrei na USP com 17 anos, cursei apenas um ano de ciências da computação, apesar de ter um forte pela matemática, não tinha a lógica de um programador
Depois disso trabalhei um longo tempo atuando no mundo dos bancos. Entrei em outro ramo, o de seguros, mas minha vida pessoal do meio do ano passado ao final desse ano foi uma montanha russa.
Com mais baixos do que altos. No momento estou me recompondo e buscando foco antes de voltar ao mundo profissional, após um divorcio complicado.
Meu nome real é Davi Prado, mas no mundo online uso esse.
As vezes me sinto frustrado por não ser tão bom me expressando como gostaria, e meus textos não saem exatamente como eu quero.
Quanto a mim, entrei na USP com 17 anos, cursei apenas um ano de ciências da computação, apesar de ter um forte pela matemática, não tinha a lógica de um programador
Depois disso trabalhei um longo tempo atuando no mundo dos bancos. Entrei em outro ramo, o de seguros, mas minha vida pessoal do meio do ano passado ao final desse ano foi uma montanha russa.
Com mais baixos do que altos. No momento estou me recompondo e buscando foco antes de voltar ao mundo profissional, após um divorcio complicado.
Meu nome real é Davi Prado, mas no mundo online uso esse.
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