CRÔNICA: Under my Skin

Caleb deu mais uma tragada em seu cigarro. Uma longa enquanto Aldora fazia sua pergunta:

- Tem duas possibilidades: ela foi sequestrada enquanto andava por aí, mas algo me diz que isso não aconteceu.

Caleb apagou o cigarro e logo acendeu outro.

- E a outra é essa: encontrou alguém. E por que? Porque quis conhecer alguém. Talvez tenha ligado o Tinder, conhecido alguém antes de vir pra cá. Tantas coisas que esses jovens fazem. - Caleb falava como se ele mesmo não estivesse na casa dos 20. - de Qualquer forma, não temos só os meios tecnológicos para resolver isso.

Aldora entendeu o que Caleb quis dizer: eles eram garous. Podiam usar outras artimanhas.


Quando ela falou de sua família, Caleb engoliu em seco e desviou os olhos. Era difícil para ele reviver o passado ou pensar nos de seu próprio sangue. Porém, não deixava isso transparecer.

- Sim, pode ser. - disse, meio amedrontado. - Afinal, meu pai é o que é, não é? E minha mãe foi... Assassinada. - disse um tanto melancólico.

Suspirou e continuou, sério:

- Ele disse que pode acontecer algo com "minha família". Pode ser com nossa alcateia. Por isso acho melhor avisarmos... Você avisar aos anciões e ao nosso pessoal.

Caleb deu um leve sorriso quando Aldora falou sobre o que iria fazer com aquele assassino. Um sorriso meio morto, mas um sorriso. Ele deixou ela se afastar e ligou para Serge.

Guardar o cheiro da vítima
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O festival estava animado, mas eu sabia que ainda era um recém-chegado e decidi manter a discrição. A viagem tinha sido longa, e o estresse do trânsito parecia ter se agarrado a mim, então aproveitei para relaxar, deixando o som da música e o murmúrio das conversas ao meu redor dissolverem a tensão.

Depois de um tempo curtindo a energia do lugar, a anciã chegou. Caminhei até ela com respeito e cumprimentei:

- Valeu mesmo pela recepção, O'Riodan-Rhya. Lucky, Zoey, cheguei para somar. Podem contar comigo - Dei um sorriso tranquilo para meus novos companheiros de matilha e estendi a mão para cumprimentá-los.

Quando a anciã finalmente se retirou, dei um passo mais próximo e perguntei, mantendo o tom casual:

- E aí, quem é a alfa?

Quando Aldora se aproximou, ambos, o velhote e o cachorro demonstraram aversão a chegada de Aldora. 




Velho: - Okay, outro policial, pra me fazer uma série de perguntas que eu não sei responder. Quando eu posso ir pra casa, Minha esposa deve estar irritada, espere? Minha esposa já morreu? Albie?  




O cachorro  olhou para seu dono e rosnou para Aldora, cães geralmente percebiam a natureza dos garous e tentavam instintivamente demarcar território. Aldora precisava mostrar quem é que mandava ali, mas como fazer isso sem aparentar ser estranha na frente do velho pescador? 




O cão se armava e parecia apenas esperar um comando para atacar Aldora sem hesitar.  

ROLAGENS:

  

[size=14]Aldora Draven[/size]:

Caleb Gylleham:

- Você acha que a gente também devia sair para procurar a Aldora? - Perguntou para Lukcy, num tom casual - Sou bom em encontrar coisas, mas, como nunca a vi antes, pode levar um tempo

Em seguida, indicou com um gesto discreto a figura próxima à Tumba dos Heróis.

- É ela a anciã? Geral animadão, e ela parece bem abatida. Aconteceu alguma coisa?

Nitidamente, Lobo do Caminho começava a contar com Lukcy como um guia para se inteirar sobre a região e os acontecimentos locais.