Segunda-feira, 6 de Março de 2023
A neblina rastejava pelas docas de Gary, abraçando os contornos dos navios enferrujados e os caixotes empilhados. Sob a luz pálida dos postes, os galpões eram sombras imponentes, e a cidade parecia sussurrar histórias de desespero e segredos velados. Alexandria Robinson atravessava o chão de concreto molhado com a elegância de uma rainha. Seus saltos ecoavam em um ritmo cadenciado, e o longo casaco de veludo negro movia-se como uma capa real ao seu redor.
Ao seu lado, Martin a acompanhava com passos decididos, sua postura rígida refletindo mais do que dever; era proteção paterna. Ele não era apenas seu carniçal, mas também seu pai, um laço complicado que os unia com um misto de devoção e inquietação.
Os olhos de Alexandria escaneavam o ambiente com precisão militar, parando em cada segurança que vigiava o galpão à frente. Homens de terno escuro e óculos pretos se postavam como estátuas vivas, cada um com a postura de quem não hesitaria em matar se necessário.
Zoe, a jovem de olhar ágil e mãos firmes, segurava uma maleta de couro marrom com as ferramentas de Alexandria. Apesar do peso do objeto, ela caminhava sem hesitar, mantendo-se sempre a um passo atrás de sua senhora. A semelhança assombrosa delas era notável mesmo na escuridão noturna.
Havia algo de teatral na maneira como as vigas metálicas desapareciam nas sombras, como se o lugar tivesse sido esculpido para intrigas e conspirações.
Martin murmurou, com desconfiança na voz:
- Fortaleza disfarçada. Esses seguranças parecem mais mafiosos do que guardas. Eles querem que a gente saiba que estamos sendo vigiados.
As portas duplas do galpão se abriram com um rangido prolongado, revelando o interior transformado em um salão improvisado. Mesas robustas de madeira ocupavam o centro do espaço, cercadas por cadeiras de metal. O ambiente era iluminado por lâmpadas penduradas em correntes, lançando sombras dançantes nas paredes. Ao fundo, sob uma grande janela com vidros estilhaçados, estava Valentina Albertini.
A Príncipe de Gary era uma mulher de presença magnética, com olhos escuros e um semblante que parecia talhado em mármore. Seu vestido de seda preta caía como um véu de trevas ao redor de sua figura esguia, e uma corrente de prata com um medalhão antigo repousava sobre seu peito. Ao seu redor, um grupo de carniçais permanecia em silêncio, observando como predadores em alerta.
Valentina falou, com sua voz grave cortando o ar como uma lâmina:
- Alexandria Robinson. Seja bem-vinda à minha cidade. Espero que sua viagem tenha sido... elucidativa.
Enquanto Alexandria se sentava, Martin permaneceu de pé, firme atrás dela, e Zoe colocou a maleta sobre a mesa, aguardando instruções. Alexandria sabia que aquele não era apenas um encontro. Era o primeiro movimento de um jogo perigoso. Valentina não era uma anfitriã benevolente; era uma adversária que avaliava cada palavra e gesto como um caçador analisa sua presa. Os arteiros do clã Toreador tinham enviado Alexandria para Gary para estabelecer uma presença forte no que poderia vir a se tornar um posto avançado para os Membros da Camarilla de Chicago, e a jovem modelo sabia que aquele era tanto um teste para suas capacidades como de sua lealdade para com o clã e a Torre de Marfim.
A cidade de Gary, com suas ruínas e sombras, seria o palco dessa disputa. E Alexandria, como sempre, teria de estar pronta para brilhar sob os holofotes, mesmo que a luz viesse da lâmpada de um galpão nas docas.
OFF: Finalmente começamos, @Victor! Malz pela demora, mas vamos entrar no ritmo! Pode descrever como foi a chegada de Alexandria em Gary e onde ela pretende se estabelecer na cidade. E vai postando no seu tempo, sem pressão!
A neblina rastejava pelas docas de Gary, abraçando os contornos dos navios enferrujados e os caixotes empilhados. Sob a luz pálida dos postes, os galpões eram sombras imponentes, e a cidade parecia sussurrar histórias de desespero e segredos velados. Alexandria Robinson atravessava o chão de concreto molhado com a elegância de uma rainha. Seus saltos ecoavam em um ritmo cadenciado, e o longo casaco de veludo negro movia-se como uma capa real ao seu redor.
Ao seu lado, Martin a acompanhava com passos decididos, sua postura rígida refletindo mais do que dever; era proteção paterna. Ele não era apenas seu carniçal, mas também seu pai, um laço complicado que os unia com um misto de devoção e inquietação.
Os olhos de Alexandria escaneavam o ambiente com precisão militar, parando em cada segurança que vigiava o galpão à frente. Homens de terno escuro e óculos pretos se postavam como estátuas vivas, cada um com a postura de quem não hesitaria em matar se necessário.
Zoe, a jovem de olhar ágil e mãos firmes, segurava uma maleta de couro marrom com as ferramentas de Alexandria. Apesar do peso do objeto, ela caminhava sem hesitar, mantendo-se sempre a um passo atrás de sua senhora. A semelhança assombrosa delas era notável mesmo na escuridão noturna.
Havia algo de teatral na maneira como as vigas metálicas desapareciam nas sombras, como se o lugar tivesse sido esculpido para intrigas e conspirações.
Martin murmurou, com desconfiança na voz:
- Fortaleza disfarçada. Esses seguranças parecem mais mafiosos do que guardas. Eles querem que a gente saiba que estamos sendo vigiados.
As portas duplas do galpão se abriram com um rangido prolongado, revelando o interior transformado em um salão improvisado. Mesas robustas de madeira ocupavam o centro do espaço, cercadas por cadeiras de metal. O ambiente era iluminado por lâmpadas penduradas em correntes, lançando sombras dançantes nas paredes. Ao fundo, sob uma grande janela com vidros estilhaçados, estava Valentina Albertini.
A Príncipe de Gary era uma mulher de presença magnética, com olhos escuros e um semblante que parecia talhado em mármore. Seu vestido de seda preta caía como um véu de trevas ao redor de sua figura esguia, e uma corrente de prata com um medalhão antigo repousava sobre seu peito. Ao seu redor, um grupo de carniçais permanecia em silêncio, observando como predadores em alerta.
Valentina falou, com sua voz grave cortando o ar como uma lâmina:
- Alexandria Robinson. Seja bem-vinda à minha cidade. Espero que sua viagem tenha sido... elucidativa.
Enquanto Alexandria se sentava, Martin permaneceu de pé, firme atrás dela, e Zoe colocou a maleta sobre a mesa, aguardando instruções. Alexandria sabia que aquele não era apenas um encontro. Era o primeiro movimento de um jogo perigoso. Valentina não era uma anfitriã benevolente; era uma adversária que avaliava cada palavra e gesto como um caçador analisa sua presa. Os arteiros do clã Toreador tinham enviado Alexandria para Gary para estabelecer uma presença forte no que poderia vir a se tornar um posto avançado para os Membros da Camarilla de Chicago, e a jovem modelo sabia que aquele era tanto um teste para suas capacidades como de sua lealdade para com o clã e a Torre de Marfim.
A cidade de Gary, com suas ruínas e sombras, seria o palco dessa disputa. E Alexandria, como sempre, teria de estar pronta para brilhar sob os holofotes, mesmo que a luz viesse da lâmpada de um galpão nas docas.
OFF: Finalmente começamos, @Victor! Malz pela demora, mas vamos entrar no ritmo! Pode descrever como foi a chegada de Alexandria em Gary e onde ela pretende se estabelecer na cidade. E vai postando no seu tempo, sem pressão!