Desatai as correntes do pensamento, RPGista, e permiti que a essência de vosso PdJ se manifeste em sua mais pura e límpida forma. Não vos prendais às engrenagens das regras, aos alicerces da mecânica, nem às muralhas do cenário ou enredo. Simplesmente contemplai o reflexo de vossa alma e deixai que vosso alter ego emerja, tal qual figura esculpida na pedra pelo cinzel da imaginação. Em breve, hei de lançar algumas questões, destinadas a iluminar tanto vossa persona quanto o íntimo do personagem que dela se desdobra. Por ora, entregai-vos à melodia que vos cerca, permitindo que ela teça fios invisíveis entre vosso ser e o mundo fictício que começais a desvelar. Que a música — cujos acordes ainda hei de prover — vos conduza como um rio tranquilo, fluindo por entre as margens do real e do etéreo, e que a imaginação encontre asas para voar além do horizonte do possível.
Prelúdio
- GM
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- Mensagem nº2
Re: Prelúdio
nahna escreveu:Boa noite!
Vou começar a ler o livro para definir a personagem
@nahna
>>> Não leia o livro de regras completo, mas o dos jogadores apenas. Há mistérios que não devem ser revelados, pois estragaria a surpresa e o mistério do jogo. Quanto menos souber, melhor...<<<
>>>Apenas responda a essas perguntas<<<
>>> Criação de Personagem em KULT: Divindade Perdida — Um Tratado Interrogativo <<<
1. Qual essência anima vosso personagem?
Escolhei um arquétipo que encapsule o âmago de vossa criação. Estes são símbolos arquetípicos, tais como *O Amaldiçoado* — um ser fugidio, acossado por um destino lúgubre, ou *A Arruinada* — alma quebrantada pelos ecos de um passado funesto. Cada arquétipo oferta ocupações e traços, os alicerces de vossa moldura narrativa.
2. Que sombras ancestrais pesam sobre vosso passado?
Vosso personagem não é imaculado; delineai pelo menos um segredo ancestral que o vincule às realidades tenebrosas de KULT. Exemplos incluem conhecimento interdito, rituais abomináveis ou pactos com entidades de caráter obscuro.
3. Quais dons marcam vossa jornada?
Esculpai 3 vantagens, atributos que transcendem o comum e amplificam habilidades específicas. Por exemplo, *Sexto Sentido (Alma)*, que lança um olhar penetrante nas realidades veladas.
4. Quais fardos assombram vossa existência?
Nenhuma grandeza existe sem um custo. Escolhei 2 desvantagens, sombras que vos definem, como *Pesadelos Infinitos* ou *Memórias Interditas*. Certos arquétipos impõem desvantagens inerentes que acentuam vossa essência.
5. Como alocaríeis as forças interiores e exteriores?
- Atributos passivos (*Fortitude*, *Reflexos* e *Vontade*): +2, +1 e +0.
- Atributos ativos (*Alma*, *Carisma*, *Firmeza*, *Intuição*, *Percepção*, *Razão* e *Violência*): +3, +2, +1, +1, +0, -1, e -2.
6. Que feição vosso personagem exibe ao mundo?
Pintai com palavras sua presença física: vestes, olhos, semblante, postura. Por exemplo: “Vestimenta severa, olhos que guardam segredos, um rosto devastado pelo tempo e tormento.”
7. Sob que nome ele caminha entre os vivos?
Escolhei um nome que ressoe com a ambientação e a cronologia da narrativa, refletindo sua identidade e sina.
8. Que laços o prendem aos outros?
Tecede fios entre vosso personagem e os demais. Talvez um seja aliado de outrora, ou um rival oculto. Cada laço carrega uma força: neutro (0), significativo (+1) ou vital (+2).
9. Qual é o enredo de sua própria saga?
Narrai sua história em linhas breves: de onde ele vem, que feridas o moldaram, que ambições o movem. Qual é o ímpeto que o lança aos eventos que vos cercam?
10. Que artefatos e recursos ele possui?
Descrevei os pertences que ele guarda, os instrumentos de sua sobrevivência, e o padrão de vida que mantém.
11. Que movimentos norteiam sua ação?
Revisitai os movimentos básicos e específicos do arquétipo, que moldam como vosso personagem navega entre as engrenagens narrativas.
12. Que outros pormenores ainda desejais lapidar?
Consultai ao GM, eu no caso, e ajustai os detalhes necessários para entrelaçar vosso personagem ao tecido do grupo e à trama que se desenrola.
Não precisa responder tudo, faça o que conseguir. Não se preocupe, nesse momento com mais nada, deixai tudo ao meu encargo. Que este compêndio vos guie como uma lâmpada trêmula na vastidão da escuridão, iluminando as sombras de vossa imaginação. Em caso de incerteza, buscai o conselho, e juntos forjaremos algo extraordinário.