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    Prólogo: O Silêncio das Palavras-Dr. Leonard Everest

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    Prólogo: O Silêncio das Palavras-Dr. Leonard Everest Empty Prólogo: O Silêncio das Palavras-Dr. Leonard Everest

    Mensagem por thendara_selune Sex Dez 20, 2024 1:12 am

    Prólogo: O Silêncio das Palavras-Dr. Leonard Everest Oig4_222




    O ar abafado da floresta amazônica envolvia Leonard Everest como uma manta de umidade e calor. Mesmo após anos imerso na densa vegetação tropical, a sensação de estar completamente cercado pela selva — seus sons, cheiros intensos, vegetação selvagem e vida pulsante — ainda era avassaladora. Seus olhos, atentos e penetrantes, absorviam cada detalhe da natureza ao redor de maneira quase científica. Mas, naquele momento, não era a selva que o intrigava. Não eram as aves raras ou os rios tumultuosos que cortavam a vastidão verde. Era a língua dos Pirahãs, uma sociedade que o desafiava de maneiras que ele jamais imaginara.



    Prólogo: O Silêncio das Palavras-Dr. Leonard Everest Oig415

    Leonard se apoiava no batente de madeira de uma cabana simples, segurando firmemente um caderno de anotações repleto de transcrições e reflexões. A língua dos Pirahãs ainda o desconcertava. A comunicação direta, desprovida de adornos como abstrações temporais ou conceitos distantes, desconstruía tudo o que ele acreditava saber sobre a linguagem humana. O linguista, antes defensor das ideias de Noam Chomsky e da gramática universal, sentia-se agora como um intruso em sua própria profissão. Seus antigos colegas o chamavam de herege, acusando-o de distorcer dados e tentar forçar uma teoria inadequada sobre uma cultura que não se encaixava nos moldes da linguística tradicional. Mas, por dentro, Leonard sabia que as respostas que ele buscava não estavam nos livros ou nas teorias amplamente aceitas. Elas estavam ali, no silêncio das palavras não ditas pelos Pirahãs.




    Ele ainda se lembrava de seu primeiro encontro com eles, anos atrás. Atribuindo ao desconhecido uma riqueza de mitos e lendas, logo se deparou com algo bem diferente. Em vez de mistérios transcendentes, encontrou uma sociedade pragmática, com uma língua que negava construções abstratas e o conhecimento que transcende a experiência sensorial. Em meio à perda de suas certezas, Leonard se viu imerso em um dilema existencial.

    "Você está vendo algo que não pode ser explicado, mas que está ali", disse Antônio Mesquita, seu amigo de longa data, ao saber da decisão de Leonard de abandonar a academia e viver entre os Pirahãs. O tom de Mesquita foi firme, mas cheio de compaixão. Leonard, porém, sabia que seu caminho já havia sido traçado muito antes daquele conselho. A busca pela verdade — ou talvez pela perda dela — agora era pessoal. Não se tratava mais de seguir convenções acadêmicas ou provar uma teoria aceita. Era sobre entender como a mente humana funciona, sem adornos.

    O sol se punha atrás das copas das árvores, lançando sombras longas sobre o chão. Leonard olhou para o horizonte, as cores quentes da tarde se misturando com o verde profundo da floresta. Ele sabia que cada dia ali o aproximava mais da verdade — e mais distante do mundo que um dia acreditou conhecer. Agora, o Dr. Leonard Everest não era mais o homem que acreditava que as palavras poderiam transcender culturas. Ele aprendera a ver as palavras como instrumentos de comunicação, sem o peso das teorias universais ou das verdades absolutas. Ao lado dos Pirahãs, ele buscava compreender não apenas a língua, mas o modo de pensar de uma tribo que, paradoxalmente, o havia feito questionar as noções fundamentais da linguagem humana e da própria vida.

    Mas, no fundo, ele sabia que o verdadeiro desafio não era resolver o enigma da língua Pirahã. O verdadeiro desafio era decifrar os segredos que sua própria mente ainda guardava. E a resposta, aparentemente, estava mais perto do que ele imaginava — entre as palavras ditas e aquelas que jamais seriam pronunciadas.

    Foi nesse momento que ele foi pego de surpresa por uma visita.


    Prólogo: O Silêncio das Palavras-Dr. Leonard Everest Oig3_i13


    Najumi, um guia da tribo e um dos poucos que compreendia a língua de Leonard, apareceu com dois forasteiros. Ele era um mistério, pois dizia ser tocado pela floresta, o que lhe conferia permissão para saber muito mais do que a maioria ali, embora fosse reservado, ajudando Leonard apenas quando solicitado. Os Pirahã se autodenominam hiaitsiihi, seres ou corpos que habitam as camadas do cosmos. Uma cultura pragmática, marcada por uma língua que rejeita abstrações e se comunica através de sons, gritos e assobios.




    “Esses são Paula Catende e Mauro Costa. Eles são pesquisadores e têm uma mensagem para você…” A voz de Najumi era firme, seus olhos negros fixos nos forasteiros e depois em Leonard. Ele os deixou ali, na cabana, e partiu. O homem, de porte militar, cabelos cortados de forma simples, olhos azuis intensos e roupas próprias para expedições, e a mulher, que aparentava ser pesquisadora, usava óculos e mantinha um semblante acolhedor, mas sua postura transmitia firmeza, mostrando que não se dobrava facilmente. Seus cabelos castanhos estavam presos em uma trança que caía até os ombros, e sua pele morena adicionava um toque de resiliência à sua presença. Ambos usavam roupas práticas, típicas de expedições, mas a seriedade em seus rostos era inconfundível.



    “Tentamos contato, mas foi impossível encontrar o senhor pelos meios tradicionais…” disse Paula, sem se sentar. Mauro se aproximou de Leonard, com um olhar grave e decididamente focado. “Acho que o senhor vai se interessar por isso. Se aceitar, talvez encontre a chave que busca para desvendar o mistério da língua Pirahã.” Ele entregou uma pasta contendo fotos de murais com símbolos que pareciam se conectar diretamente à língua Pirahã.

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    O futuro de Leonard, agora entre as palavras ditas e aquelas que jamais seriam pronunciadas, parecia mais misterioso do que nunca.





    Mauro
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    Paula
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    Prólogo: O Silêncio das Palavras-Dr. Leonard Everest Empty Re: Prólogo: O Silêncio das Palavras-Dr. Leonard Everest

    Mensagem por vontheevil Dom Dez 22, 2024 5:39 pm

    O ar abafado e úmido envolvia meu corpo suado, como um manto invisível. O frescor da floresta, embora convidativo, exigia um período de adaptação. É curioso como, mesmo em um ambiente tão rico em oxigênio, nosso corpo parece demandar energia adicional para operar em meio à umidade constante. A floresta é uma explosão de vida, e essa vida se manifesta em uma sinfonia interminável de sons. É exatamente por isso que estou aqui.

    Cada um desses sons moldou uma das línguas mais singulares do mundo: o Pirahã. A língua desse povo, que rejeita a estrutura gramatical universal proposta pela linguística moderna, parece ter emergido em perfeita simbiose com o ambiente ao redor. Desde o fluxo incessante das águas até o canto contínuo de aves, insetos e anfíbios, a linguagem parece ecoar a própria essência da Amazônia.

    Observo meu caderno e sorrio. As páginas estão repletas de anotações, linhas e mais linhas escritas em letra miúda. Se eu somar esses registros aos cadernos guardados em minhas malas e aos arquivos digitais na nuvem, já possuo material suficiente para vários livros. No entanto, o que realmente importa é o que esses registros representam: a língua começa a fazer sentido para mim de forma íntima. Já consigo pensar em Pirahã, compreender grande parte do que é dito e, mais do que isso, perceber como essa linguagem molda uma forma particular de inteligência.

    Na visão europeia tradicional, o nativo é frequentemente descrito como uma criatura selvagem e intelectualmente inferior. Essa percepção, contudo, é equivocada. Embora o povo Pirahã viva em condições que poderiam ser comparadas ao Paleolítico, sem desenvolver conceitos básicos de metalurgia e praticando uma agricultura rudimentar, sua linguagem transcende em complexidade. Em muitos aspectos, supera não apenas as línguas vizinhas, como o Tucano, mas até mesmo algumas línguas do Velho Continente.
    "Você está vendo algo que não pode ser explicado, mas que está ali", comentou Antonio Mesquita, em uma de nossas conversas. Suas palavras ecoam em minhas reflexões sobre a linguagem.
    "Não pode ser explicado porque nos faltam as ferramentas adequadas" pondero. "A linguagem é a ferramenta pela qual moldamos a inteligência, a cultura e a sociedade. Que tipo de avanço poderíamos alcançar se nossa língua fosse perfeita, capaz de transmitir conhecimento de forma cristalina e gerar novas ideias sem as limitações da ambiguidade?"
    O sol da tarde filtra-se pelas folhas das copas densas das árvores, refletindo nas águas de um afluente do Rio Negro. O convite à imersão é irresistível. Dispo as botas e coloco as meias para secar sobre o couro, abro os botões da camisa e preparo-me para mergulhar. Nesse momento, sou interrompido por uma visita inesperada:

    Najumi aproxima-se, acompanhado por dois forasteiros.


    Esses são Paula Catende e Mauro Costa. Eles são pesquisadores e têm uma mensagem para você.
    Boa tarde, agradeço seu serviço útil em trazê-los — falo em Pirahã com Najumi e depois em português para os forasteiros — Boa tarde e bem vindos ao mundo dos Pirahãs.

    Os forasteiros possuem uma tez morena, incomum entre europeus, mas ainda assim clara para os padrões da região. Suas aparências sugerem estudiosos latino-americanos, provavelmente interessados na cultura indígena. Não têm o perfil de burocratas da Funai nem de biólogos. Há algo intrigante neles que me chama a atenção.
    Indico um banco de madeira para que se sentem.

    Tentamos contato, mas foi impossível encontrar o senhor pelos meios tradicionais
    Rio levemente apontando para a selva ao redor — Contato é, de fato, um luxo raro por aqui.


    Acho que o senhor vai se interessar por isso. Se aceitar, talvez encontre a chave que busca para desvendar o mistério da língua Pirahã.

    Pego as foto e os observo com atenção

    Desculpem-me, senhores, mas minha área de expertise são as línguas amazônicas locais. Este monumento e as inscrições me parecem ter influências mesoamericanas, talvez Nahuatl ou mesmo Astecas. As representações de águias, serpentes e paisagens desérticas são claramente fora de contexto para esta região. Deve haver algum equívoco.
    As imagens, admito, são fascinantes. Contudo, mantenho minha posição:
    — Receio que estejam falando com o homem errado. Não poderei ajudá-los.
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    Mensagem por thendara_selune Dom Dez 22, 2024 9:20 pm

    O calor úmido da floresta amazônica penetrava a cabana simples, carregado pelo vento que murmurava entre as palhas do teto. O som dos pios das aves e os sussurros distantes da fauna se entrelaçavam em um fundo sonoro que parecia respirar junto com a mata.

    Mauro recolheu a pasta com precisão calculada, sua postura inabalável, como se nenhum detalhe ao redor escapasse ao seu controle. Paula, ao lado, manteve os olhos castanhos firmemente fixos em Leonard, sua voz neutra e meticulosa.

    — Precisamos de um linguista. Sua experiência, seu histórico e sua atuação em território brasileiro indicam que você é a escolha ideal.
    Enquanto ela falava, Mauro moveu-se para junto da janela, os olhos vagando pela densa floresta com a atenção de um predador à espreita. Paula prosseguiu, seu tom medido, mas incisivo:

    — Suas anotações são notáveis. A conexão que estabeleceu com essa tribo é impressionante. Nos faz acreditar que, com os recursos certos, você poderia decifrar qualquer idioma.

    De repente, o mundo pareceu suspender a respiração. O burburinho da floresta cessou, e até o fluxo constante do rio silenciou, como se o tempo tivesse pausado. Leonard sentiu a densidade daquele instante. Mauro e Paula trocaram um olhar breve, quase imperceptível, mas carregado de significado. Paula desviou a atenção para o relógio em seu pulso antes de voltar-se para Leonard, a tensão palpável.

    — Talvez você não entenda agora, mas será forçado a compreender.

    Mauro começou a assobiar, uma melodia baixa, enigmática, que reverberava na atmosfera sufocante da cabana. Paula o observou por um instante, seu olhar indecifrável, antes de voltar a falar:

    — Agradeço pelo seu tempo. Tenho a sensação de que nossos caminhos vão se cruzar novamente.

    Ela ficou em silêncio, aguardando. Não partiria sem que Leonard encerrasse aquela conversa. O peso do momento era inegável, e algo no fundo de sua mente dizia que o que acabara de acontecer era apenas o começo de algo maior.
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    Mensagem por vontheevil Sáb Dez 28, 2024 6:18 pm

    Suspiro quando Paula diz que precisa de um linguista...
    quero aceitar, encaro o teto por um instante

    De súbito me percebo estar sem camisa e sem sapatos conversando com a exploradora/antropóloga/pesquisadora, ela é bonita e eu não sei se devo me vestir casualmente ou fingir que estou tranquilo com isso, penso em minha esposa e família em casa.

    — Suas anotações são notáveis. A conexão que estabeleceu com essa tribo é impressionante. Nos faz acreditar que, com os recursos certos, você poderia decifrar qualquer idioma.

    — Não qualquer idioma, mas eu conheço vários idiomas locais

    a sensação desconfortável prevalece e ela fala apressadamente:

    — Talvez você não entenda agora, mas será forçado a compreender.
    — Agradeço pelo seu tempo. Tenho a sensação de que nossos caminhos vão se cruzar novamente.


    Espere! Me fale mais sobre o projeto de vocês e qual é o objetivo que vocês querem alcançar
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    Mensagem por vontheevil Sáb Dez 28, 2024 6:18 pm

    Suspiro quando Paula diz que precisa de um linguista...
    quero aceitar, encaro o teto por um instante

    De súbito me percebo estar sem camisa e sem sapatos conversando com a exploradora/antropóloga/pesquisadora, ela é bonita e eu não sei se devo me vestir casualmente ou fingir que estou tranquilo com isso, penso em minha esposa e família em casa.

    — Suas anotações são notáveis. A conexão que estabeleceu com essa tribo é impressionante. Nos faz acreditar que, com os recursos certos, você poderia decifrar qualquer idioma.

    — Não qualquer idioma, mas eu conheço vários idiomas locais

    a sensação desconfortável prevalece e ela fala apressadamente:

    — Talvez você não entenda agora, mas será forçado a compreender.
    — Agradeço pelo seu tempo. Tenho a sensação de que nossos caminhos vão se cruzar novamente.


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    Mensagem por thendara_selune Seg Dez 30, 2024 11:02 am

    Mauro
    Paula


    Paula observava Everest em silêncio, permitindo-lhe tempo para digerir o peso da proposta. A pequena sala, sufocada pelo calor abafado da Amazônia, pulsava com uma tensão que ia além do físico. Ela sabia que ele estava desconfortável — o jeito como evitava seus olhos, a hesitação visível na voz. Mas Paula era paciente, estratégica. Convencer mentes brilhantes a embarcar em projetos que prometiam mais perguntas do que respostas era algo que dominava.

    — Não qualquer idioma — arriscou Everest, quebrando o silêncio. — Mas conheço vários dialetos locais.


    Paula manteve os olhos fixos nele, a intensidade de seu olhar calculada. Havia algo fascinante naquele homem: um intelecto indiscutível, mas envolto em camadas de inseguranças. Ela percebeu o conflito interno de Everest e, por um breve instante, quase sentiu compaixão. Quase.


    — Você foi escolhido pelo currículo — afirmou, sem hesitar, a voz firme. — Suas pesquisas em linguística aplicada são amplamente reconhecidas. Além disso, foi uma indicação pessoal do senhor Chomsky.

    Ela fez uma pausa estratégica, deixando o nome ressoar no ar. Chomsky. Um mito acadêmico. Uma referência capaz de dobrar até as vontades mais resistentes.
    Mauro, imóvel ao lado dela, acompanhava a cena com a postura de quem sabia que seu papel era discreto. Assobiava baixinho, distraído, mas atento. Quando Paula mencionou Chomsky, interrompeu o assobio por um breve instante — um gesto quase imperceptível, mas cheio de significado.

    — Em 2024, uma série de avistamentos inexplicáveis ocorreu ao redor do mundo — continuou Paula, ajustando o tom. — Pontos luminosos cortando os céus, cruzando oceanos, pairando sobre cidades. Tudo isso em meio ao caos: guerra na Ucrânia, conflito entre Israel e Palestina, o colapso no Sudão, e a China financiando provocações da Coreia do Norte contra a Coreia do Sul e o Japão.
    Ela fez uma pausa deliberada. O silêncio não era vazio; era carregado de significado. Everest parecia perdido em suas próprias engrenagens mentais, tentando conectar as peças.
    Mauro pigarreou suavemente, o som ecoando na sala abafada. Paula lançou-lhe um olhar rápido, uma mistura de irritação e cumplicidade.

    — O Brasil enfrentou sua pior seca em 2024. Rios secaram, plantações falharam, e a violência explodiu. A Força Nacional foi convocada para conter a situação. Se as coisas parecem sob controle agora, é porque muitos estão nas sombras, lidando com o que não pode ser explicado — afirmou, com gravidade. — Em 12 de dezembro de 2024, um sinal foi recebido. Causou alvoroço, mas foi abafado. A humanidade não está pronta para saber. E agora sabemos que temos apenas dez anos.

    A palavra pairou no ar como uma faísca prestes a incendiar algo. Everest inclinou-se levemente para frente, quase sem perceber.

    — O sinal foi ouvido pelas grandes potências. As imagens invadiram os centros de pesquisa, trazendo mensagens em todos os idiomas possíveis inclusive o pirahã e outras línguas indígenas que o governo preferiria manter fora dos livros de história. — Paula inclinou-se na direção dele, diminuindo a distância. Não era intimidação, mas uma forma de fazê-lo sentir a urgência.
    Mauro finalmente se moveu, colocando um tablet diante do linguista. A tela iluminou-se com símbolos enigmáticos, padrões hipnóticos que pareciam falar diretamente à mente analítica de Everest.

    A tela mudou para mostrar pictogramas estilizados, misturando representações do povo pirahã com outras nações indígenas. Detalhes precisos e perturbadores. Everest não conseguiu esconder seu fascínio.

    — Agora estamos aqui, na Amazônia, porque é aqui que o mapa começa — declarou Paula, a voz baixa, intensa. — Aqui está a chave para revelar quem somos. E, talvez, de onde viemos.
    No tablet, um vídeo começou a rodar. A imagem de Noam Chomsky, rodeado por outros pesquisadores, discutindo com gestos enfáticos, encheu a tela. A expressão grave de Chomsky falava mais alto do que qualquer som.

    Então, a cena mudou. Mostrava membros da tribo pirahã caminhando à beira de um rio, seguidos de perto por uma equipe de pesquisadores. De repente, um som agudo rompeu o ar.
    Everest congelou. No vídeo, os pirahã pararam, rígidos, os olhos fixos no vazio. A equipe de pesquisadores reagiu da mesma forma, como se algo invisível os tivesse capturado.

    Uma luz branca invadiu a tela, seguida por uma cacofonia de sons: chiadosestáticas e zumbidos graves e arrastados. Algo ali evocava o idioma pirahã, mas com uma qualidade alienígena, inumana. O som fazia o coração de Everest bater mais rápido; um arrepio percorreu seu corpo e, no meio daquele caos sonoro, ele jurou ter ouvido palavras em pirahã que poderiam significar: "vivem em buraco oco e precisam alcançar o céu... eles... nas estrelas, nas águas... a morte chega..." Mas parecia que apenas Everest tinha ouvido ou acreditado ter ouvido. Um filete de suor frio escorreu de sua têmpora.



    — Ele disse que tem que ser você ou ninguém — Mauro quebrou o silêncio, sua voz baixa, quase um sussurro. — Esse sinal aparece em todas as mensagens que chegaram aos centros de pesquisa. Ele se adapta a cada cultura e etnia, parece algo vivo. Precisamos de alguém como o senhor... — Paula pausou, observando a reação de Everest, sabendo que as palavras carregavam um peso que ele ainda não compreendia totalmente.

    OFF: @vontheevil Você se inspirou em uma pessoa real para criar um personagem cético e lógico, gostei disso. Mas não se prenda a tudo que está no OFF sobre a fonte de inspiração, vou usar e modificar muitas coisas, claro, de maneira que faça sentido para a proposta do jogo e que cause um desconforto no Everest, haha. Poste no seu tempo. I love you
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    Mensagem por vontheevil Seg Dez 30, 2024 10:27 pm

    Os olhos fixos da pesquisadora em mim me deixam desconfortável, olho rapidamente para minha camisa largada na porta da "casa"

    — Você foi escolhido pelo currículo. Suas pesquisas em linguística aplicada são amplamente reconhecidas. Além disso, foi uma indicação pessoal do senhor Chomsky.

    "Chomski, todo linguista baba os ovos dele e tem dificuldades em assumir que o velho é turrão, que algumas coisas que ele disse já foram refutadas. Ela está usando o professor para me atingir."


    — Em 2024, uma série de avistamentos inexplicáveis ocorreu ao redor do mundo. Pontos luminosos cortando os céus, cruzando oceanos, pairando sobre cidades. Tudo isso em meio ao caos: guerra na Ucrânia, conflito entre Israel e Palestina, o colapso no Sudão, e a China financiando provocações da Coreia do Norte contra a Coreia do Sul e o Japão.

    — Avistamentos, não gosto desse termo, tudo é avistamento ou nada é avistamento, a próxima coisa a ser falada depois de avistamento são OVNIS, objetos voadores não identificados, cada drone espião é um ovni, ou um UFO, unidentifyed flying object, nenhum deles vem de uma civilização alienígena.

    — O Brasil enfrentou sua pior seca em 2024. Rios secaram, plantações falharam, e a violência explodiu. A Força Nacional foi convocada para conter a situação. Se as coisas parecem sob controle agora, é porque muitos estão nas sombras, lidando com o que não pode ser explicado Em 12 de dezembro de 2024, um sinal foi recebido. Causou alvoroço, mas foi abafado. A humanidade não está pronta para saber. E agora sabemos que temos apenas dez anos.

    — Já sei, a solução para isso tudo é mais controle governamental, mais burocracia e mais impostos, os pobres proibidos de aquecer suas casas e de comer comida de verdade enquanto os ricos andam de jatinho privado. Já ouvi isso do Al Gore em pessoa e os asseclas do Bill Gates estão mantendo essa mensagem viva


    — O sinal foi ouvido pelas grandes potências. As imagens invadiram os centros de pesquisa, trazendo mensagens em todos os idiomas possíveis inclusive o pirahã e outras línguas indígenas que o governo preferiria manter fora dos livros de história.

    "Quem poderia ter falado em Pirahã? quem teria poder internacional?
    ou alguém ouviu alguma outra língua estalada do centro da África, ou do cáucaso e confundiu com Pirahã" penso com curiosidade de ouvir a tal mensagem e por fim a essa maluquice "vou entrar nesse projeto, nem que seja para financiar mais alguns anos de selva para mim"


    — Agora estamos aqui, na Amazônia, porque é aqui que o mapa começa. Aqui está a chave para revelar quem somos. E, talvez, de onde viemos.

    No tablet, um vídeo começou a rodar. A imagem de Noam Chomsky, rodeado por outros pesquisadores, discutindo com gestos enfáticos, encheu a tela.
    "ai, é esse velho safado que está sendo financiado por alguma agenda internacional.... preciso provar que eles estão errados"

    — Estou quase convencido de que devo ir, mas quero ter acesso ao arquivo todo

    Então, a cena mudou. Mostrava membros da tribo pirahã caminhando à beira de um rio, seguidos de perto por uma equipe de pesquisadores. De repente, um som agudo rompeu o ar.
    Everest congelou. No vídeo, os pirahã pararam, rígidos, os olhos fixos no vazio. A equipe de pesquisadores reagiu da mesma forma, como se algo invisível os tivesse capturado.

    "que estranho" Procuro por rostos conhecidos no vídeo, preciso conversar com essa tribo sobre o que aconteceu - rio internamente sabendo que não existe passado na língua deles, que eu vou ter que manobrar meu parco vocabulário para tentar descobrir esse mistério

    Uma luz branca invadiu a tela, seguida por uma cacofonia de sons: chiados, estáticas e zumbidos graves e arrastados. Algo ali evocava o idioma pirahã, mas com uma qualidade alienígena, inumana. O som fazia o coração de Everest bater mais rápido; um arrepio percorreu seu corpo e, no meio daquele caos sonoro, ele jurou ter ouvido palavras em pirahã que poderiam significar: "vivem em buraco oco e precisam alcançar o céu... eles... nas estrelas, nas águas... a morte chega..." Mas parecia que apenas Everest tinha ouvido ou acreditado ter ouvido. Um filete de suor frio escorreu de sua têmpora.

    "estranho pra caralho"


    — Ele disse que tem que ser você ou ninguém
    — Ele quem? Chomski? o velho nem gosta de mim, justamente pelas minhas pesquisas aqui.
    — Esse sinal aparece em todas as mensagens que chegaram aos centros de pesquisa. Ele se adapta a cada cultura e etnia, parece algo vivo. Precisamos de alguém como o senhor...



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    Prólogo: O Silêncio das Palavras-Dr. Leonard Everest Empty Re: Prólogo: O Silêncio das Palavras-Dr. Leonard Everest

    Mensagem por thendara_selune Ter Jan 14, 2025 11:08 am

    Everest rebateu, sua voz carregando uma ironia afiada, mas seus olhos revelavam atenção plena.
    Prólogo: O Silêncio das Palavras-Dr. Leonard Everest Oig2_417
    — Precisamos de alguém que enxergue além do óbvio. Este sinal não é apenas um enigma linguístico. É uma chave, e a porta só será aberta por quem conhece tanto as sombras da civilização quanto as entranhas da selva — afirmou Paula, sua voz mantendo uma calma imperturbável. Se ela realmente acreditava naquilo, era impossível para Everest discernir no momento.

    — Chomsky? — ela repetia o nome, com um leve arqueamento de sobrancelha.
    Paula não hesitou, seu tom firme e direto: — Não importa se ele aprecia o senhor ou não. Emoções, sentimentalismos ou disputas de ego são irrelevantes agora, especialmente quando há tanto em jogo.
    As palavras pairaram no ar, como um lembrete frio de que havia forças maiores em movimento, e Everest percebeu que estava lidando com algo muito além de debates acadêmicos.
    Prólogo: O Silêncio das Palavras-Dr. Leonard Everest Oig2_e13

    Mauro, por outro lado, falava com uma firmeza inabalável, sua postura sugerindo pragmatismo estratégico, sem espaço para hesitação: — Há mais. O sinal não está apenas no ar. Ele reverbera nos cristais de quartzo da floresta, como se o próprio solo fosse parte de uma máquina ancestral, adormecida há milênios...
    Everest podia facilmente ridicularizar a aparente loucura daquilo, mas o peso nas expressões de Mauro e Paula o fez hesitar. Não era só teoria; havia uma gravidade ali que tornava a situação tangível.
    — O senhor terá acesso, como pediu. O pagamento será feito, mas lembre-se: este assunto é estritamente confidencial — completou Mauro, a tensão em sua voz refletindo a seriedade do momento.
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    Mensagem por vontheevil Qua Jan 15, 2025 10:27 pm

    — Precisamos de alguém que enxergue além do óbvio. Este sinal não é apenas um enigma linguístico. É uma chave, e a porta só será aberta por quem conhece tanto as sombras da civilização quanto as entranhas da selva
    "ela está puxando o meu saco para que eu aceite, quem mais poderia aceitar isso?" penso procurando as vantagens e desvantagens de seguir essa "wild goose chase" a encaro nos olhos procurando traços da maluquice dos fanáticos ou dos crédulos

    — Chomsky? Não importa se ele aprecia o senhor ou não. Emoções, sentimentalismos ou disputas de ego são irrelevantes agora, especialmente quando há tanto em jogo.

    Coço a cabeça... meu livro está quase escrito, se eu tiver acesso ao meu computador posso continuar a escrevê-lo enquanto tenho minhas diárias sendo pagas por essa expedição
    — Eu não sei se sou o homem certo para vocês. Estudo linguas nativas e existem centenas delas ao redor de nós. Algumas correlacionadas e outras não. Antes de eu aceitar prosseguir com vocês, tenho o direito de publicar meus achados obviamente, outros membros da equipe podem ser coautores porém depende de como ajudarem nas pesquisas. Precisamos falar de logística e de pagamentos. O governo do Brasil irá nos financiar?

    "Mauro fala sobre assontos que não me interessam, cristais, e espiritualidade... provavelmente como todo latino pesquisador está influenciado pelos pseudo-intelectuais como Carl Hardt, pelo menos maconha ele deve consumir"
    — O senhor terá acesso, como pediu. O pagamento será feito, mas lembre-se: este assunto é estritamente confidencial
    — O assunto é confidencial, mas tudo que aprender sobre as línguas nativas pode ser publicado, não existe confidencialidade no âmbito das linguagens e da gramática, entendo que as mensagens e escritos podem ser confidenciais para você.. ou sua organização, mas o aprendizado da gramática e do vocabulário é um bem da humanidade.

    Estico a mão para cumprimentar o homem, aguardando um aperto de mão úmido e fraco dos fumantes de maconha ou dos homens fracos que acreditam em cartas de tarô e destino.
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