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    [+18] Canções ao Vento

    Freya Stormborn
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    Mensagem por Freya Stormborn Dom Dez 22, 2024 1:02 pm

    Os contos apresentados a seguir podem conter cenas de violência e sexo, além de poder haver insinuações de cunho sexual. A linguagem em certos momentos pode incluir palavras de baixo calão com o intuito de acompanhar a cena narrada de algum modo. A decisão de prosseguir na leitura cabe a você, porém esteja ciente do que estará presente aqui. Certos personagens usados aqui estão presentes em mesas do fórum ou já foram usados em algum momento.
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    [+18] Canções ao Vento Empty Re: [+18] Canções ao Vento

    Mensagem por Freya Stormborn Dom Dez 22, 2024 1:09 pm

    O Ritual - Parte 1
    O solo da área parecia estranho agora que estava prestando atenção no mesmo, demonstrando um estado incompatível com a primavera — uma estação que já havia chegado a mais de duas semanas. Parecia que nada estava crescendo como deveria e estava preocupada com o que poderia significar. O cenho estava franzido e um pouco de terra escorria por entre os dedos da mão canhota, enquanto eu analisava o que outrora havia sido meu canteiro de ervas para remédios. A preocupação era óbvia em minha face, sendo óbvio em meus olhos e cenho. Não me incomodava que a terra pudesse sujar o vestido branco que usava. Não havia percebido a aproximação de Liam até que estava bem próximo de mim.

    Algum problema, Myrella? — Perguntou, fazendo-me ter um sobressalto. Eu repousei a terra de novo ao solo, me levantando e tentando dar um sorriso afetado pelo o maior. Senti alguma coisa reagindo em meu interior, mas minha mente estava focada em outra coisa e não compreendeu bem o que era.

    Infelizmente, sim.

    Meu tom de voz era baixo e bastante preocupado, indicando o chão antes de continuar minha fala em um tom preocupado com o que estava acontecendo ali. Era inútil tentar mentir para o homem, afinal eu não conseguia esconder muito bem minha inquietação e o Lupino podia reconhecer os sinais de que alguma coisa estava errada no que estava fazendo ali fora.

    Alguma coisa está afetando o solo... Drenando a fertilidade dele e o mantendo preso na estação errada. Eu acho que posso arrumar isso, mas...

    Ele me observou por algum tempo nos olhos, parecendo ler minha alma e intenções. Ajeitei o meu vestido quase por reflexo, apesar de duvidar que realmente houvesse algum problema com ele. Eu realmente esperava que ele não perguntasse o que escapou de seus lábios logo em seguida. Apesar disso, uma parte de mim ansiava que fizesse a dita pergunta.

    Como posso te ajudar? — Alguma coisa em seu olhar me chamou a atenção, mas eu não tinha certeza do que precisa.

    Eu conheço um ritual que pode consertar isso, mas... É um ritual Verbena e, bem, nós... Esse tipo de ritual costuma envolver sexo.

    Um breve silêncio instaurou-se entre nós dois. Mordi o lábio inferior e minha mente vagava em fantasias do que precisava ser feito, com o homem me possuindo. Mesmo que uma parte de mim soubesse que, se algo ocorresse, seria por causa do ritual, era difícil deixar de me iludir um pouco. Um pouco de rubor tocou meu rosto e, inconsciente, pressionei as coxas em reflexo.

    O que precisa?

    Coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha e olhei para o chão, ao mesmo tempo em que minha face ficava ligeiramente mais vermelha. O que eu iria pedir ao homem ia além do que eu normalmente faria, porém não custava tentar uma vez que ele havia se oferecido para me ajudar naquele ritual. Ao menos uma parte de minhas fantasias seriam atendidas naquela tarde.

    Você... Aceitaria ser meu parceiro? É estranho e nos conhecemos faz pouco tempo, então eu vou entender se você não quiser. Eu te explico o que precisa ser feito.

    Para minha surpresa, um breve sorriso surgiu em seus lábios e ele concordou em me ajudar. Expliquei brevemente o que precisaria ser feito para o ritual e o homem me auxiliou a preparar o local. Um círculo foi desenhado no chão para demarcar o local em que o ritual seria feito e pequenas runas mágicas sobre fertilidade, cura e renovação foram espalhadas ao redor do mesmo. Quando terminei de espalhar algumas ervas secas na área, fui para o centro do círculo com o homem para podermos realizar os ritos que eu acreditava ser a única solução. Eu apenas tinha que conseguir me concentrar na Mágika que precisava realizar.

    O homem removeu meu vestido de modo lento e o tecido caiu no chão, ao mesmo tempo em que seus dedos deslizaram por minha pele nua. A brisa percorreu minha pele enquanto eu retirei suas vestes de maneira bastante lenta, acariciando seus músculos ao mesmo tempo em que eu assimilava cada pequeno detalhe de seu corpo. Com todo meu corpo nu após ter a lingerie totalmente removida, deixei que o homem me deitasse na terra e ficasse por cima de mim. Acomodou-se entre minhas pernas, separadas o suficiente para que o quadril do homem ficasse posicionado de forma bastante adequada entre minhas coxas. Pela primeira vez, agradeci mentalmente por costumar fazer depilação intima com regularidade.

    Os lábios do homem percorreram por meu pescoço e alcançaram meu seio esquerdo, lambendo o mamilo antes de abocanhar a área. Sua mão canhota agarrou meu seio direito, apertando um pouco antes de acomodar o bico entre os dedos indicador e meio. Movia a mão na área e apertava devagar a área, lançando ondas de prazer por todo o meu corpo. Sua destra alcançou meu sexo, estimulando meu clitóris para garantir que estivesse melhor lubrificada. Sentia um calor aumentando em meu baixo ventre e a excitação tomava conta a meu corpo a cada pequeno toque do maior. Arfares e suspiros contidos escapavam de meus lábios a cada carícia que Liam dava em meu corpo, com reações claras de desejo por todo meu corpo.

    Quando voltou a descer os beijos por minha barriga, o rastro queimava em reações intensas por toda a pele sensíveis. O homem beijo a parte interna das minhas coxas devagar enquanto traçava o caminho até alcançar minha intimidade, onde os toques de seus lábios me levaram a um estado de estase profundo. Os dedos da mão destra enrolaram-se em seus cabelos e os da outra afundaram na terra magia, com a mente ficando nublada pelo prazer. A forma que a língua dele deslizava por meu clitóris lançava ondas de um prazer que jamais tinha imaginado ser possível antes. Minhas costas de arquearam e soltei um gemido engasgado, com os pés deslizando no chão e remexendo um pouco na terra.

    Eu estava começando a achar que iria ter um orgasmo apenas com o sexo oral, mas o homem interrompeu o que estava fazendo. Eu não havia notado antes o quão ereto o Garou estava até ele se acomodar entre minhas pernas e passar devagar a cabeça de seu membro viril em minha intimidade. Olhava-o ansiosa enquanto ansiava desesperadamente por ser possuída e acomodei as coxas em sua cintura, permitindo que deslizasse para o meu interior. Filetes de sangue escorreram em direção ao chão e se misturaram a terra abaixo de nossos corpos, tomando para si minha virgindade e deslizando seu membro devagar até estar totalmente dentro de mim.

    Myrella... — Sussurrou meu nome enquanto beijava meu pescoço e me dava algum tempo para me acostumar com ele em meu interior. Sentia-o pulsando dentro de mim e fechei os olhos, envolvendo seus ombros com os braços antes de lhe afagar as costas devagar. Mordi o lábio inferior e sentia o quanto a sensação de tê-lo realmente entre minhas coxas era melhor do que havia imaginado até então.

    Sim, Liam?

    Minha voz estava marcada pelo prazer e desejo que eu sentia, sentindo as estocadas começando. Já havia ouvido falar que a primeira vez era mais dolorosa, mas o prazer era única coisa que ocupava minha mente naquele exato momento. Meus lábios procuraram os dele e senti-o retribuindo ao beijo. Sua mão direita agarrou minha cintura, apertando a área enquanto os dedos da canhota afundaram em minha coxa e puxava meu corpo mais para junto de si. Minhas unhas deslizaram por suas costas, marcando sua pele. Os seios estavam com os bicos eriçados e se esfregavam no corpo do maior, provocando ondas ainda maiores de prazer.

    Me avisa se eu fizer algo errado.

    Eu não sabia se estava se referindo ao ritual ou ao sexo em si, mas duvidava que com aquela sensação que me tomava algo estava errado. Uma mordida em meu pescoço e um chupão em meu ombro marcaram a pele sensível. Era difícil concentrar-me no ritual quando a única coisa que desejava era o mastro dele dentro de mim se movendo. Minha respiração estava ofegante enquanto nossos suspiros e gemidos se misturavam aos sons molhados da penetração cada vez mais intensa, preenchendo a brisa ao nosso redor.

    E-eu... eu aviso. — Meu primeiro orgasmo veio com uma onda súbita e Liam gozou dentro de mim de maneira quase violenta. O liquido jorrou direto em meu útero e senti meu parceiro parando os movimentos apenas para permitir que o dito liquido se acomodasse ali. Quando terminei, segurei seu rosto com a ponta dos dedos antes de sussurrar para ele. Minha voz estava tomada pelo desejo e o prazer. — Por favor, continua.

    O ritual havia terminado no momento em que ele despejou seu sêmen em meu ventre, uma alegoria a fertilização da terra durante a primavera. Meu desejo por ele permanecia e, considerando que ainda sentia seu mastro duro como uma rocha, Liam também queria continuar. Os movimentos recomeçaram quase imediatamente quando pedi por ele e senti a intensidade crescente de suas estocadas. Dessa vez, perdi qualquer resto de pudor que ainda pudesse estar ali e me deixei aproveitar o momento. Meu corpo movia-se sob o dele em resposta a cada pequeno gesto feito por ele e os gemidos de prazer e desejo não eram mais reprimidos.

    Em cada uma das estocadas fortes do homem, meu corpo movia-se um pouco antes de retornar ao ponto original. A dor e o prazer mesclavam-se em uma dança intensa, movia pelo desejo de sermos apenas um. Cada segundo unidos daquela forma era uma tortura e um alivio para mim, um momento de satisfação dolorosa que jamais havia pensado ser possível obter. Sentia cada centímetro do pênis do homem dentro de mim e cada pulsação que tinha, assim como sentia as contrações de minha vagina e as tentativas fracas de mantê-lo dentro de si. Os únicos sons que me alcançavam eram os produzidos pelos corpos se chocando ou por nossas gargantas. Se me perguntassem como imaginava que seria minha primeira vez, eu nunca conseguiria imaginar essa situação.

    Tive a impressão que vi um sorriso se formando em seus lábios enquanto marcava meu pescoço e ombros com alguns chupões e mordidas. Antes que eu pudesse assimilar aquilo, Liam inverteu as posições com habilidade e me deixou por cima. Os joelhos apoiaram-se na terra enquanto as mãos do maior afagaram minhas coxas. Apoiei as palmas abertas em seu peitoral enquanto comecei a cavalgar nele, inclinando o corpo para frente e sentindo os seios se movendo a cada movimento. Senti um aperto na bunda antes dele erguer o tronco o suficiente para chupar um de meus seios. Minhas mãos acariciaram seus ombros e abraçaram-no brevemente antes dele voltar a se deitar.

    Havia me entregue o controle do sexo e parecia estar aproveitando aquele momento tanto quanto eu. Seu quadril ainda se movia um pouco, ajudando com as penetrações, mas era eu quem ditava o ritmo e a intensidade de nossa paixão. Fechei os olhos e inclinei a cabeça para trás, sentindo o êxtase daquele momento se apossando de meu corpo. Não me importava com qual era sua Tribo, Augúrio ou qualquer coisa tão pequena e insignificante. A única coisa que me alcançava naquele instante era à necessidade de dar e receber aquele prazer avassalador, de acolher em meu interior os frutos de seu orgasmo. Meu interior implorava inconsciente que sua semente vingasse em meu ventre, concedendo-me a honra de dar a luz a uma criança de Liam.

    (...)


    Eu não saberia dizer por quanto tempo tínhamos ficado envolvidos por nossos anseios pelo outro, dispersos do mundo ao nosso redor. Também não tinha me atentado a quantas vezes seu sêmen invadiu meu útero em uma promessa silenciosa de conceder-nos o fruto de nossa paixão. A única coisa que eu tinha certeza naquele momento era que, próximo ao final, Liam havia ficado muito mais intenso e cada movimento tinha uma urgência que eu não tinha visto até então. Como se uma parte dele fosse tomado pela necessidade de me ter de todas as formas possíveis, como uma semente desejando desesperadamente crescer quando a primavera chega. Não era como se ele não estivesse gostando antes, apenas parecia estar ainda mais entregue no final. Quando seus jorros finais atingiram meu útero, pareciam um pouco mais espessos e abundantes do que os outros.

    Quando Liam havia me carregado no colo para dentro da casa e me ajudou a tomar um banho, minha mente tinha se esquivado da névoa da luxúria para assimilar um detalhe tão óbvio que quase se mantinha oculto. Por mais satisfeita que eu tenha ficado e mesmo que eu quisesse continuar para deixa-lo feliz, Liam não tinha deixado meu interior porque já tinha tido o suficiente. Ele estava preocupado com meu bem estar físico e em garantir que eu não me exaurisse lhe satisfazendo, que não me machucasse. Estava, silenciosamente, cuidando de mim e me protegendo de mim mesma, já que mal conseguia encontrar alguma clareza naquele estado. Havia mais terra em meus cabelos e pele do que tinha imaginado ser possível, mesmo que em parte de nossa paixão não fosse mais eu quem estivesse por baixo. Os dedos do Lupino percorriam minha pele nua com maestria ao me ensaboar e, quando retribui, vi os pelos de seu braço se arrepiando.

    Com os cabelos ainda úmidos e com o perfume de flores de cerejeira do meu shampoo, me acomodei na cama junto de Liam e sentia as dores causadas pela intensidade de nossa paixão. Sabia que devia haver alguns hematomas e marcas de dentes em meu corpo, mas não achava que fossem ficar mais do que algumas horas visíveis. Eu me curava mais rápido do que a maioria dos Parentes, então não precisava me preocupar com boa parte das consequências ou incômodos que uma transa mais intensa poderia ter. Só uma coisa poderia perdurar mais tempo e meus dedos quase alcançaram, por reflexo, meu baixo ventre. Controlei-me a tempo, no entanto, e pousei minha mão no peito do homem. Temia que entendesse errado o que tinha acontecido entre nós, que achasse que meu intuito tivesse sido usá-lo para colocar uma criança em meu ventre e fugir.

    Seu braço destro envolveu minha cintura e me acomodou junto dele. Minha perna esquerda alojou-se entre as pernas dele, a cabeça ficou em seu peitoral próxima a mão que lhe acariciava a pele exposta e os seios roçavam em sua pele. Eu ainda estava cansada e precisava dormir um pouco para que meu organismo repor as energias gastas mais cedo. Eu só não imaginava que estava cansada ao ponto de apagar em seus braços assim que fechei os olhos. Eu ainda registrava fracamente o cheiro de Liam, o calor de seu corpo contra o meu, sua respiração ritmada enquanto os dedos deslizavam por minhas costas nuas e seus batimentos cardíacos.

      Data/hora atual: Dom Jan 19, 2025 6:59 pm