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    Elminster Aumar
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    Mensagem por Elminster Aumar Seg maio 21, 2012 2:17 pm

    FRAFUR

    Frafur havia conseguido chegar ao seu lar passando por caminhos secretos entre as montanhas que apenas os anões do Salão de Mitral conheciam. Ele chegara a ver de relance o exército sem fim de Obould que preenchia todo o horizonte e fazia o som de seus tambores ecoarem pelos vales.

    Ele se encontrou com o seu mestre Hardurin Fogo Cintilante e com os outros barakors a serviço de de Gorm Gulthyn. Ele procurou saber tudo o que se passava ali e que medidas Bruenor Martelo de Batalha estavam tomando para evitar o pior. Porém já no segundo dia de sua estadia, um mensageiro veio dizer que Alustriel o aguardava numa das câmaras superiores.

    A Grã-Senhora das Fronteiras estava bela e magnífica como sempre, e ela esperava Frafur sentada numa altiva cadeira de ferro. Ela pediu para que o guarda que trouxe Frafur se retirasse, deixando os dois a sós. O anão fez-lhe uma reverência.

    - Eu que devia me curvar perante você e aos membros da Comitiva – ela disse com um doce sorriso no rosto. – Todos vocês fizeram um excelente trabalho, e sobretudo você, Frafur, mais do que ninguém, cumpriu com o seu dever. Não deixou que nenhum mal se acometesse aos membros do grupo. Estou orgulhosa de você, assim como tenho certeza que Bruenor também está.

    Frafur achou conveniente sua barba ajudar a esconder as feições de extrema felicidade que se instalara em seu rosto.

    - Eu conversei magicamente com Taern estes dias – continuou Alustriel. – Ele interrogou o tal orc que vocês capturaram e confirmou que se trata de Ugreth, um dos oito filhos do Rei Obould Muitas-Flechas. Além de vocês descobrirem que o Rei dos orcs estava atrás dos ataques nas aldeias ao longo das Montanhas Inferiores, ainda nos trouxeram um dos príncipes de Obould e que certamente poderá ser usado numa eventual negociação. Mais um motivo para ficar orgulhosa de você.

    A Grã-Senhora então se levantou da cadeira, aproximou-se do anão, segurou o seu rosto com as duas mãos e lhe deu dois beijos, um em cada face.

    - Precisamos mais do que nunca de homens como você, Frafur, caso queiramos vencer esta guerra.



    EUNSECH

    Desde que o halfling fora instalado no Alto Palácio, além de explorar toda a magnificência do lugar, o que Eunsech mais queria era conversar novamente com Rast, o menino que o chamava de mestre, o menino órfão que sem o halfling por perto teria provavelmente morrido ou sido capturado pelos guardas nas ruas de Everlund, o menino que o seguia para todos os lados... até o dia em que o aprendiz tivera que se separar do mestre. Eunsech pediu para que Rast ficasse aos cuidados da Grã-Senhora Alustriel e ela prontamente atendeu.

    Achar Rast não foi uma tarefa fácil. Após três dias perguntando à todos onde o garoto se encontrava, Eunsech descobriu que ele estava no lugar mais improvável que poderia se imaginar: a Fortaleza de Vigília do Rauvin, o quartel general do exército da Legião Argêntea que ficava a vinte e quatro quilômetros a oeste de Lua Argêntea.

    Ele treinava no pátio vestindo um peitoral de aço e segurando uma espada em ambas as mãos. O instrutor atacava pela esquerda e Rast aparava o golpe. Atacava pela direita e o garoto aparava novamente. Quando foi dada uma pausa ao treinamento, Eunsech se dirigiu até o garoto.

    - O que aconteceu com você meu caro? Esta armadura e esta espada que não lhe caem bem, você bem sabe disso, venha comigo e vou lhe contar a história de minha aventura – já ia se virando quando notou que Rast permanecera parado.

    - Não. Eu serei um Cavaleiro em Prata, depois me juntarei a Legião Argêntea e participarei da guerra contra Obould lutando como um legítimo soldado. Não estou interessado em suas aventuras e nem em viver mais nas ruas roubando.

    O que fizeram com ele?, reflete Eunsech preocupado. Aquilo não estava certo.

    - Pare de bobagem garoto. Você não nasceu para isso – não era uma afirmação verdadeira, pois vendo o menino treinando qualquer um pensaria se tratar de um veterano manuseando a espada.

    - Eu também não nasci para roubar. Talvez você sim, que é típico de sua raça, mas eu não. Tenho que voltar agora para o meu treinamento – Rast se dirigiu novamente ao centro do campo de treinamento, enquanto a Eunsech só restou ir em direção oposta levando consigo um sentimento de culpa.



    TOMDRILL

    Tomdrill ainda recordava-se do dia em que pedira para a escolta que levava à Comitiva das Fronteiras para Lua Argêntea parasse em Girtsmunsk, sua aldeia natal. O jovem aprendiz de mago queria ver com os seus próprios olhos a destruição causada pelos orcs. Tom vira incontáveis amigos de infância mortos de forma brutal, mas nada lhe causara mais desconforto que ver o seu próprio pai com o rosto desfigurado por uma mordida e corvos a lhe comer os restos. Com a ajuda de seus companheiros, Tomdrill expulsou os corvos e fez um enterro digno a Taumardok. Pelo menos ele foi vingado, pensou o mago. Os dois worgs foram mortos há muitas léguas dali e o tal Príncipe fora capturado e o seu dia também haveria de chegar.

    Outra coisa que o perturbava era o sonho que tivera há dois meses. Aquilo não foi apenas um sonho ou um pesadelo, foi algo mais forte, como uma premonição ou uma visão em tempo real do que acontecia. A sua namorada Ártemis o ajudava a não pensar no assunto no Colégio da Senhora, mas as noites em seu quarto eram sombrias e recheadas de dúvidas.

    Tomdrill também passara a sonhar com mais frequência do que antes. Num dos seus sonhos ele frequentava um lugar escuro e enevoado. Fazia frio ali. Ele procurava por alguma coisa, mas não sabia direito o quê e onde poderia encontrá-la. Andava em círculos, completamente às cegas, até que uma voz feminina surgiu para guiá-lo através das névoas.

    - Tomdrill Flanae, se você quer obter as respostas que procura, venha até a Fortaleza dos Arautos.



    BELEDIEL


    Belediel estava tendo um momento íntimo com a sua amiga Nasri quando alguém bate na porta de seu quarto. A humana se cobre nos cobertores enquanto a elfa rapidamente coloca um roupão para atender à batida. Era Glim Glambur.

    - Olá Senhorita, espero que não tenha vindo numa má hora – disse o gnomo curioso ao notar que Belediel fizera questão de abrir a porta o mínimo possível.

    - Pode dizer o que quer – disse a elfa bruscamente.

    - Bem, eu estou passando nos quartos de todos para dizer que minha estadia aqui em Lua Argêntea chegou ao fim. Fiquei sabendo que um grande torneio será realizado na Terra dos Vales e estou indo para lá. Tenho mais coisas a aprender com os duelos de magos que haverá do que ficando nesta guerra. Guerras não foram feitas para gnomos lutarem. Portanto eu quero dizer que foi um prazer fazer parte da Comitiva ao lado de bravos companheiros como você e quem sabe no futuro não voltemos a nos encontrar, não é mesmo? – Glim faz um último aceno com a cabeça antes de se retirar.



    ARDANTHUR

    O Salão Bélico estava mais silencioso do que o habitual. Ardanthur caminhava pelas fileiras de seus iguais, todos imóveis como pedra, entediados e sem nada para fazer. Os duelos que os forjados faziam entre eles como uma forma de lazer fora proibido após um acidente mortal que houvera. A única diversão que eles tinham fora-lhes tirada. Os anões pouco apareciam no Salão e tampouco traziam notícia da guerra. E sempre quando um anão aparecia para vigiar a conduta dos forjados, olhares carrancudos e ameaçadores lhe seguiam por todos os lados. Havia uma tensão no ar.

    Porém num determinado dia o Salão voltou a se encher de barulho e expectativa. Helm em pessoa adentrou o Salão Bélico com toda a sua imponência e com uma comitiva de soldados que o acompanhava ao seu lado. A voz grave do governante de Sundabar ecoou pelo salão.

    - Eu, Helm Amigo dos Anões, Sexto Mestre de Sundabar cuja cidade é filiada à Confederação das Fronteiras Prateadas, venho aqui esta tarde para convocar a 3ª Muralha de Sundabar para ser o escudo protetor do Norte e dos anões no Salão de Mitral. Nós iremos para a guerra!

    O som de gritos de guerra se explodiu no Salão Bélico. Nenhuma notícia poderia ter sido mais bem recebida do que esta. Os forjados foram criados para a guerra e por este momento eles ansiavam todos os dias desde suas curtas existências. Estava na hora de colocar à prova o exército que poderia ser o mais temível de todos. Um exército de guerreiros ferozes, sem medo de morrer e sem medo de perder a guerra. A guerra para eles eram o objetivo final alcançado. Eles poucos se importavam pelas terras do Norte e nada lhes dava mais prazer do que a sensação de um combate com milhares de inimigos.

    Como se fosse um só, a 3ª Muralha se ergueu pronta para partir para a guerra.



    KATON

    O elemental estava ajudando o mestre Jorhüm na fabricação de uma espada para um cavaleiro importante de Sundabar quando ouviu uma voz no saguão.

    - Katon, o elemental, ele se encontra aqui?

    Katon já ouvira esta voz antes, mas não a reconheceu de imediato. O ajudante de Jorhüm abre a porta da forja onde o mestre e o elemental trabalhavam pesado e diz:

    - Mestre Jorhüm, o Senhor Ilbrim Sarkro está aqui e ele deseja ver Katon.

    - Nós ouvimos, Gurn, nós ouvimos. Vamos Katon, largue isto daí, se o lâmina da guerra de Helm veio te visitar pessoalmente, deve ser por algo importante.

    Ilbrim os aguardava no saguão de entrada, observando as armas e armaduras ali expostas.

    - Ah, aqui está você, Katon, filho de Fogo Eterno – diz com um sorriso. Katon faz um aceno com a cabeça. – Vim dizer que Helm ficou orgulhoso da maneira honrosa a qual serviu a Grã-Senhora Alustriel. Você provou ser alguém de confiança, e mais, alguém que realmente pode nos ajudar nesta guerra. Katon, filho de Fogo Eterno – repete ele - , você está convidado a fazer parte dos Escudantes, o exército oficial de Sundabar.

    Se era possível dizer que um elemental de fogo conseguia sorrir, Katon sorriu.



    BARAZ

    Baraz viajava havia dias com o pônei que Alustriel lhe dera. O anão era destemido e não pensou duas vezes antes de pegar o longo caminho em direção a Adbar, sua cidade natal. O animal era o seu único companheiro e Baraz pensara no inicio que isso bastava. Ele nunca fora chegado à companhia das pessoas. Porém com o tempo esfriando, com o cansaço crescente da viagem e com cada dia se tornando mais longo que o anterior, Baraz logo se viu desejando ter acompanhado uma caravana, mesmo que poucas caravanas partissem nestes tempos de guerra e geadas, haveria de ter uma. Ele poderia ter até mesmo acompanhado a escolta que Arletha Lança de Gelo havia enviado com a Comitiva, mas a escolta não ficou nenhum dia na cidade de Lua Argêntea antes de retornar à aldeia de Neve Morta.

    O anão percorria a Estrada da Bifurcação, estrada esta que o levaria para o Caminho de Adbar, um último trajeto antes de chegar ao seu lar e conversar com o Rei Harbromm. Era noite e Baraz dormia enfiado em seu cobertor de inverno quando acordou de súbito com um toque ao seu ombro. O anão rapidamente pegou o machado que estava ao seu lado, mas parou ao ouvir passos pesados à sua direita. A sombra de uma fera se aproximava.

    - Sou eu, Drizzt Do’Urden – disse a figura que estava sobre ele. Baraz reparou no contorno das orelhas compridas e raciocinou que a fera devia ser a sua pantera. – Venha, quero lhe mostrar uma coisa.


      Data/hora atual: Qui maio 09, 2024 9:33 pm