Sobreviventes. Ou Não. (Fichas)

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Vivendo o sonho americano.

John Nash.


Nunca em toda sua vida ele imaginou sua boa sorte, não era o mais bonito e nem o mais capaz, mas era teimoso e isso lhe valeu boas coisas na vida: 1. Formar-se em literatura 2.Conseguir uma bolsa de pós graduação na universidade de Tóquio 3.Uma esposa atraente e de aparência curiosa e rica. Nash a conheceu na faculdade após acidentalmente ter derrubado seus livros e pelo visto seu carisma lhe valeu e claro alguns encontros, romance e tudo mais, mas no fim ele a conquistara.

Ele possui senso de responsabilidade com a sociedade era também membro de uma ONG ambiental americana que buscava preservar o meio ambiente com a atitude de "reciclar salva o planeta", fazia contribuições aos mais necessitados e assim era o cidadão. Voltando a sorte ele conheceu seu sogro e talvez seu carisma tenha funcionado de novo, pois o velho apesar de parecer que iria cortá-lo no meio apenas lhe parabenizou pelos feitos acadêmicos e pelo casamento lhe dando um presente se bem que era um presente estranho um Daishio (Katana e Wakizashi) e o velho disse: - Não tenho outros filhos senhor Nash e minha filha é única e quando eu me for quero que a honra da família continue através dos netos. - Era meio macabro, mas Nash aceitou o presente e de fato ele não durou muito um acidente de avião o levou mais cedo do que o esperado e agora Nash estava casado com uma mulher rica.

As novas responsabilidades de sua mulher meio que atrapalhavam o feliz casamento, já que agora Hisae Sakamoto tinha que ir a reuniões de diretoria, vídeo conferências etc... E vez por outra ela fazia viagens em que ele não era levado como que pudesse atrapalhar algo, mas sempre ela sorria e dizia que era algo que ele John não iria entender e jogava aquele cabelo prateado (ai está a aparência curiosa) para trás e saia pela porta para viajar. Nash nada dizia e bem o que podia fazer? Ele então se dedicou ao seu trabalho e também aprendeu kenjutsu para aliviar o stress, também começou a escrever um livro sobre o Japão na visão do estrangeiro que lá vive isto é baseado nas colunas que ele escrevia num site da internet e que foram bem apreciadas.

Bom tudo ia bem até que em 2015, Nash já estava no Japão há três anos e casado a dois e com uma filha de ano, Hisae fora viajar novamente para companhia e bem ele ao menos não estava só já agora estava vivendo numa cobertura de luxo com empregados para fazer o serviço doméstico. Nada mau ele pensou para um sujeito de 25 anos recém pós graduado e saído de Nova Jérsei. Naquele tarde ele saiu precisava comprar alguns livros para referência poderia ter os arquivos eletrônicos, mas não era a mesma coisa livros precisam ser manuseados e o cheiro de um livro era inspirador.

Quando voltou notou algo estranho a portaria estava vazia, tudo estava lá exceto o porteiro, mas Nash não notou afinal o pobre homem poderia estar no banheiro... Se tivesse abaixado atrás do balcão teria visto o pobre diabo morto ali. Bom ele pegou o elevador e ao chegar ao andar da cobertura abriu a porta e novamente a sensação estranha luzes apagadas? Queimadas? Nash pensou que era um típico curto e depois pegaria a escada lâmpadas para ver, primeiro iria ver sua pequena princesinha, Myuki.

Quando entrou no ambiente algo estava errado ele pode ouvir barulhos de moveis revirados, vidro quebrado, gritos e um som que não podia identificar, mas era algo animalesco como um cão ou lobo. Ele não possuía arma de fogo, nunca aprendera e agora era tarde, mas passou a vista na parede e viu aquela espada lá, bem ele sabia manejar e podia ser perigoso com ela então a pegou o conjunto de espadas o levou consigo.

Passando ele também viu sangue pelo chão... Corpos ou pedaços de corpos empregados, desconhecidos e podia jurar que vira pedaços da roupa de sua esposa e pedaços de corpos... Isso o transtornou e ele subiu as escadas, os barulhos aumentavam a medida que se aproximava ele passou e no escritório de sua esposa algo grande como saído de um filme de terror moderno um tipo de monstro humanóide meio homem, meio lobo com pelagem prateada dilacerando um homem de terno preto haviam outros cinco por ali a cena parecia um filme com efeitos especiais de Tom Savinni enquanto o monstro estava ocupado ele foi no quarto da criança e lamentou a criança estava ali ... Morta os monstros mataram sua filha e ele soltou um lamento que atraiu a atenção do monstro que olho para ele e soltou um sonoro uivo e ergue a sanguinolenta garra outros homens de terno aparecem, mas Nash fez o que todo homem normal prático e racional afetado pelo delírio faria fugiu gritando apavorado. OBS: ele não podia saber, ele não tinha como saber que sua esposa de 22 anos era uma lobisomem Stargazer e que o uivo era apenas o nome dele e o movimento de mão era um gesto de susto e não de intimidar, mas agora já fora.

John fugiu deixando o monstro, sua filha morta tudo para trás não quis saber o que houve não entendia, mas sabia o que precisava ser feito agora sumir... Sair do Japão para longe voltar para América. Tudo isso ele pensou quando deu a partida no carro e disparou por Tóquio em busca da única pessoa que poderia ajudá-lo um ex-colega expulso de faculdade por ter laços com a yakuza este chamado Takashi cobrou caro, mas o pacote completo era identidade, passagem para América hoje a noite, não seria de avião, mas de barco, pois a segurança era menor o colega disse que viesse procurá-lo a meia noite para levá-lo ao lugar.

Com tempo para refletir ele foi para um bar e fez o que todo o americano, gaijin agora perdido no meio de Tóquio sem família bebendo mais do que o recomendado ele só viu um sujeito chegar e perguntar - O que houve colega? Parece perdido? É eu acho que você já tomou demais meu chapa venha eu te ajudo a chegar... -

E isso foi o ultimo momento de humanidade de Nash o bom samaritano na verdade é um Ventrue chamado Max, ele veio ao Japão a negócios e bem decidiu aproveitar o alvo fácil, mas por algum motivo passou da conta na hora de alimentar-se e ao invés de matá-lo ele lhe deu a chance, pelo visto a sorte de Nash ainda continuava...

Ao acordar não era meia noite, mas tudo mudara era mundo de sensações diferentes tudo soava diferente não sabia explicar, mas estava com frio e fome. Max estava lá, imagine o Mcgaiver vestindo terno e óculos escuros saídos de algum filme dos anos 80 esse é Max Einstaad o senhor de Nash. Ele se desculpou e lhe explicou aos poucos o que havia feito e o que ele era agora. Nash não acreditou era ridículo tudo ridículo se bem que uma figura meio homem meio lobo de 2,30 também era ridículo e ele viu então ele parou de resistir e acreditou. – Ei! Isso foi muito fácil - disse Max. - O que foi? -
E Nash contou, o ventrue cuspiu e disse que ele era azarado de todas as pessoas para achar e ele achou lanche fugitivo, mas estava feito e ele não iria tirar a responsabilidade fora. Soube que ele voltaria para América então Max anotou num bloco um endereço em Chicago e disse - - Vá direto para lá e faça o que fizer comporte-se... hun...hun como no poderoso chefão isso, resposta respeitosas e eu voltarei em no máximo uma ou duas semanas para falar com você. Você vai de barco não? Então vai precisar disso. –
Ele jogou uma bolsa térmica do tamanho de uma sacola de tacos de golfe e disse não tudo de uma vez deve dar para sua viagem. - Agora vá seu amigo deve levá-lo para o porto. -

- Ele não é meu amigo... - Responde Nash e quando sai fala bem baixo - e nem você... -

Takashi o deixa no porto e ele embarca, ocupa uma cabine e logo veda a janela com papelão para evitar o sol e tranca bem à porta estava seguro por agora... O japonês ri consigo mesmo contando o maço de notas e vendo o barco se afastar no horizonte, abre a porta do carro quando uma mão em forma de garra num braço de pelagem prateada o puxa...

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Willen vem de uma família de criação cristã, sua mãe morreu quando ainda era muito novinho e ele foi criado por sua vó, uma beata desenfreada. Um menino muito espirituoso, mas educado. Sua avó Greta tinha muitos planos para ele, desejava vê-lo nos mais altos postos do celibato, o menino
foi coroinha e tudo mais. Vivia nas igrejas da cidade, conhecia todos os padres, que gostavam muito dele e, desde cedo, o ensinavam tudo o que podiam sobre viver em "cristo".

- Oh, querido Willen, me trará muito orgulho em se tornar Padre, quem sabe Bispo... ou ainda Papa!! Faça que meus últimos dias sejam felizes meu querido, permita que eu morra em paz, sabendo que vc seguiu meus desejos... - dizia sua vó com muita frequência. Manipulado por tais desejos, Willen foi estudar teologia.

Em seus estudos, um assunto sempre o chamava atenção, ocultismo. Infelizmente a maioria dos professores, que eram também padres, não gostavam muito de falar sobre isso. Quando Willien questionava, era imediatamente induzido a deixar isso pra lá. Apenas um padre respondia algumas de suas dúvidas, o Pe Gabriele Amorth, muito influente dentro da comunidade cristã, afinal, em tempos modernos, é um dos únicos que ainda aborda o exorcismo e suas vertentes. Willien ganhou a simpatia deste padre, responsável pelas ultimas aulas do período noturno, e começou a virar noites estudando com ele. O que atrapalhava um bocado seus horários de sono e o obrigava a equilibrar a energia com algumas guloseimas, caso contrário, não assistiria as aulas da manhã!

Prestes a fazer 30 anos, se graduou diácono, dava algumas missas nas igrejas próximas a sua casa. Elevando ao máximo o ego de sua amada avó, que infelizmente, já estava bem doente. Faleceu nos meses seguintes.

Willen continuava encontrando o Pe Amorth, longos, desconexos e divertidos papos enchiam suas noites e, por afinidade, tornaram-se amigos. Willien passou a ser seu assistente, sendo assim conhecido por bispos, cardeais e demais influentes religiosos. Assistiu a alguns exorcismos e achava que já havia visto tudo de mais terrível que alguém poderia ver até o dia em que algo aconteceu...

Diria-se para a casa de seu amigo, Pe Amorth e, de longe, viu uma movimentação estranha na casa. Não sabia se corria para ajudar, se chamava alguém.. Acabou por paralisar e apenas observar. Viu alguns cardeais, do alto escalão, saírem de lá, em seus rostos, uma feição assustadora, se movimentavam rápido e os perdeu de vista. Subiu as escadas devagar e se deparou com uma cena difícil de compreender, seu amigo quebrara parte da sala e estava sentado em um canto, com olhar vidrado e dizendo algumas palavras perdidas.

- Fome, não posso, eles insistem, tenho que me controlar, eles sempre voltam, querem que eu seja igual, preciso ser diferente, fome, preciso me alimentar, não posso, fome..

Era como um transe, Willien tentou não ser notado, mas pisou em alguns cacos e, tudo aconteceu muito rápido.

A cerca de 6 meses conheceu uma das piores, e melhores sensações. Algo que pairava entre a loucura e o caos. O fazia rir e chorar. Pe Amorth sumiu alguns dias depois do ataque. Disse que precisava falar com algumas pessoas e que Willien aprenderia a conviver com tudo isso, suas últimas palavras, antes de sumir, foram:

- Continue estudando, e, tome, nesta agenda tem alguns telefones que podem te ajudar. E, seja invisível meu caro amigo. É sempre mais fácil assim...

Desde então Willien se isolou, vivendo apenas com uma cachorrinha idosa, companheira fiel de sua vó. Só saia de sua casa para fazer alguns trabalhos em hospitais, como extrema unção em moribundos, onde fazia pequenas e, desapercebidas, visitas ao banco de sangue. Willien não queria fazer nada que saísse de seus princípios, mas temia seus novos instintos.

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Mia é uma violinista razoavelmente conhecida por amantes da arte, tendo participado em vários concertos na cidade. Estudou música em Juilliard e fez especialização em uma universidade da Alemanha.

Sua vida era agenciada por um empresário que a indicava para todo tipo de trabalho e a ajudava como um pai. Não que os pais dela estivessem mortos. A família de Mia morava em uma cidadezinha simples e após iniciar seus estudos, ela acabou se afastando pouco a pouco deles, ocupada com estudos e trabalhos. O casal confiou sua filha ao homem de meia idade, que garantiu a eles que a garota seria um sucesso.

As apresentações de Mia eram um sucesso e ela sempre se empolgava para treinar mais e seguir para a próxima. Seu primeiro fã mais invasivo foi aquele que a levaria a sua morte.  Havia um homem que sempre assistia a suas apresentações de uma área privilegiada. Era lindo, as funcionárias do teatro diziam. Tinha olhos verdes, cabelos castanho-claro e um sorriso... indescritível.

Inevitavelmente, Mia acabou curiosa por aquele homem que ela mal conhecia, mas já parecia um fã assíduo. Ou talvez um agenciador...
A verdade é que ela recebeu um cartão misterioso m seu camarim e isso a instigou ainda mais. Cada noite, uma nova carta de galanteios, até que estava louca para conhecer aquele "fã".

Uma noite, ele veio visita-la em seu camarim, o que foi facilmente permitido, já que a animação da moça em vê-lo era bem conhecida.  Seu nome era Alexander e ela facilmente se apaixonou perdidamente por ele, no mesmo instante.

Primeiro, elo provou de seu sangue, só depois decidiu que a abraçaria. Mais do que isso: quando transformada, a garota continuava fascinada por ele, de uma maneira que ele acreditava que poderia se beneficiar mais. Ele permitiu que ela bebesse de seu sangue mais de uma vez e acabou criando um Laço - Alexander era oficialmente o ponto central de sua vida.

A partir daí, ela começou a agir de acordo com suas vontades, sendo sua "musa" violinista - ele até mesmo tornou-se seu "agente". Por vezes, ele a trata com muito amor, ora é distante e ressentido, em outras, apenas quer usá-la. Mas algo é incontestável: ela é um pertence dele que ninguém poderia tocar