No Caminho - Aventurando-se!

Debaixo de cada pedra uma serpente se espreita, em cada moita um animal faminto pode estar esperando para atacá-los, um ladrão, um caçador ou até mesmo um mercenário mal pago pode os estar observando.

Após toda a confusão na taverna, o grupo decide por seguir adiante não se demorando mais no vilarejo. Mas, na verdade, não tinham exatamente um direção para irem.

Assim que saíram de Phlan, na calada da noite emuma clareira na floresta eles acamparam. Uma fogueira no centro e todos sentados em troncos de madeira começaram o comer o que tinham, mas uma pergunta ainda estava no ar: Quem conseguiu ficar com mais peças de ouro no meio da confusão?

O gnomo comenta com o anão:

- Hehehe essa noite vai pra história. Achei que gnomos eram desmiolados, mas tua companheira e o mago da bola de fogo me ganharam fácil!

Comenta ele, rindo e batendo no ombro do anão.

Xanub contava suas pedras no saco que o homem tinha roubado, parecia tudio certo, ele vira-se para os demais com seu sorriso sarcástico e indaga:

-Então, para onde vamos?

O grupo saia apressado e, a despeito do perigo que poderia espreitar na noite, Hartigan seguia confiante pela noite. Ele estava mais preocupado com os parcos espólios que a maioria recebia, mas lembrou que Xanub retirou inteiramente sua parte, antes da drow provocar aquela confusão.

Ele ouviu as palavras de Darvannel e sorriu quando foi mencionado.

"O mago da bola de fogo", gostou da referência.

Então, respondeu a Xanub.

- Ainda não faço idéia. Não conheço bem essas bandas e não temos nenhuma dica de para onde devemos seguir. Também tem um assunto que devemos tratar: a recompensa pela missão. Alguns de nós recebemos poucas moedas e outros algumas centenas. Acho que deveríamos redividir esses valores antes de prosseguir viagem. - Apesar de saber que a maior parte dos espólios estavam com Xanub, ele dirige o mesmo olhar a todos.

O goblin solta uma grande gargalhada e olha sarcásticamente para todos:


-Não vou aceitar ser penalizado por incompetência dessa drow irresponsável...se quiserem dividir algo tirem todos os espolios dela vendam e dividam entre sí, a parte que eu peguei foi por direito conforme foi combinado é o pagamento pelo meu trabalho!

Quando falou subitamente seu sorriso desapareceu, seus olhos arralaram e sua face se contorceu em raiva.

Hartigan ouviu as palavras de Xanub e logo retrucou.

- Primeiramente, é melhor se controlar. Vocês não está lidando com aquele lixo de Phlan aqui. - Olhou sério para o goblin e falou lentamente. - Você retirou a sua parte no meio daquela taverna sem se preocupar com a atenção que poderia atrair. Ela não teve cautela, concordo. Mas nenhuma peça de ouro tinha que ser repartida nuca taverna lotada como aquiela. Se você não tivesse retirado a sua parte ali ela não teria tido a atitude inconsequente que ela teve, e prejudicado todos os outros. - Manteve a atenção focada no goblin e falava sério com ele todo o tempo, levemente irritado por conta da reação exagerada do companheiro.

- Todo mundo fala do que eu fiz, mas sem esquecem da maluquice do mago. Ele tacou uma bola de fogo na cara dos guardas e depois eu prejudicada também - Ela para por um momento, olha serio o goblin e continua - E nada me convence do contrario, que você verdão da caveirinnha, tenha tirado mais do que lhe é devido. Então não me venha com esse papinho de pagamento do meu trabalho.

A drow no entanto depois da fala faz um sinal com a mão que não se importa mais com aquele assunto. Era certo, no entanto, que ela tinha aceitado a missão e no momento em que dava a sua palavra não voltava atrás. Isso quer dizer, mesmo sem receber o devido pela missão iria continuar e não ligava mais pra aquela discussão sobre o ouro.

O goblin sorri mais uma vez e lança um olhar de superiordade para o mago:

-Ora meu amigo mago, assim você se desvaloriza...Veja o corte que fizeram em você...( dizia ele apontando e fazendo uma cara de falsa preocupação)se lixos fizeram isso com você é melhor rever suas magias... Olhe para mim? Sequer um arranhão sofri...eu sim posso chamar aqueles malditos da taverna de lixo. Não adianta, não dividirei a esmola dada por aquele mão de vaca da víbora gigante, mas creio que na nossa missão deve ter mais coisas de valor então dividirei sem problemas.

Ele olha para drow não se contén e sorri:


-Uma drow que não gosta de ouro, ta aí uma das vatagens de vagar pelo mundo, quando contar isso para alguém um dia não vão acreditar, uma drow boazinha que não gosta de ouro, ahahahahahaha...Inacreditável...

- Fiquem calmos pessoal, fiquem calmos. Devemos encontrar mais tesouros em nossa missão. diz Darvannel, de olho no ouro de Xanub.

Hartigan olha para a drow e responde sem nenhum pudor.

- Eu disse o que aconteceria ali. Eles tiveram sorte de eu não ter explodido pessoas comuns.

Hartigan olha o goblin com o olhar penetrante que dirigiu aos guardas.

- Deve ser porque, diferente de você, eu sou uma ameaça. - Parou alguns instantes observando ele. - Você atacou um guarda. Eu explodi uma taverna com muitos dentro, então não me venha com esse ar de superioridade. Rever minhas magias? Não preciso. E amanhã estarei com meu poder de fogo total novamente. - Um sorriso malicioso. - Faça como quiser criança, fique com seu pequeno tesouro. Você nunca deve ter segurado tal quantia antes, não é mesmo?

O goblin sorri e uma misterioso estampa seu semblante responde:

-Já segurei muito mais por assassinar alguns... Além disso, é o esforço por meu trabalho então qualquer quantia é importante, não trabalho de graça...


Dito isso ele vira-se segue o grupo.

Hartigan apenas sorri ao ouvir as palavras do goblin, entretido.

Ouvir de Xanub:+3

Spoiler:

Ouvir +2

Spoiler:

O grupo caminha e conversa normalmente, tentando decidir-se sobre a direção e sobre o valor da recompensa.

Loque, Merripen, Hartigan e Darvannel ouvem uma canção não muito longe dali.
Ouviram claramente a canção, ao contrário de Zaketrin, Xanub e Bradur.


Ao procurarem o foco da canção, viraram uma curva na estrada envolta de florestas e viram uma bela jovem loira de olhos como a Aurora que recentemente foi vista, sentada na pedra na beira do caminho, tocando seu alaúde, fascinando e encantando a todos com sua doce voz.

OFF: