A Ponte do Arco (Avalon, Lothiriel, Icarus, Necross e Nuala)

O necromante se irrita, ele se aproxima do cavaleiro e fala enquanto caminha num tom normal:

-Você quer ou não unir os vales? Deixe de birra e vamos tratar de algo que possa nos ser útil. O senhor Arthminus sabe demais não acha? Você confia nele? Ele pode se tornar uma grande pedra em nosso caminho caso revele parte de nosso planos. Esse espadas são muito suspeitos, eu desconfio tanto deles como do senhor Arthminos por sua proximidade com eles, precisamos descobriri tudo que ele sabe obre os espadas e eu tenho algo que pode nos ser útil!

Ele retira o Pergaminho e mostra Ícarus.

-É um pergaminho de discenir mentiras, porém trata-se de um pergaminho divino que eu não posso conjurar, pelo que sei, o Avalon e a Ninfa podem conjurar esse tipo de magia, precisamos fazer isto e ter certeza que ele não será um impecilho para nós. Você também pode conjurar esse tipo de magia?

Dizia Necross com os olhos arregalados e curioso para ouvir a resposat do cavaleiro.

O cavaleiro não se dá o trabalho de olhar para o necromante, mas responde, com voz ríspida.

-Os espadas são os exatos líderes fracos que fazem do vale o que ele é. Não faz diferença se são confiáveis ou não, eles são o que são, eles são o obstáculo que temos que superar e nada mais. Quanto a Arthminos: sim, ele sabe muito. Mas também eu e você sabemos muito, então ele é tão digno de confiança como nós. Estamos num ninho de cobra, o mínimo que se espera é que cada um cuide de sua cauda, mas temos um mesmo objetivo e Arthminos está se mostrando maravilhosamente útil. Contanto que eu guarde minhas reservas, não vejo porque me preocupar mais com ele que me preocupo com você ou a bruxa. O pior que ele poderia fazer contra mim seria oque? Por a força militar dos vales contra minah pessoa? Eu gostaria de ver alguém tentar...

Ele extende a mão coberta pela manopla e pega o pergaminho para dar uma olhada. Passados poucos segundos, ele fecha mas não devolve ao necromante.

-Eu uso magia divina sim, apesar de não saber como chegou a essa conclusão. Mas essa magia é coisa para paladinos, não mexo com isso há muito tempo. Acontece que bruxos são famosos por sua habilidade de usar magia de maneira "flexível". Talvez sua amiga elfa possa dar um jeito nisso, já estava indo procurá-la mesmo...

Ele olha para o necromante.

-Você demonstrou utilidade então, muito bem. Arrume um uso para isso, se acha que o terá, mas eu vou com você falar com Nuala. Estou contente que nos tenha trazido sua conribuição, em vez de arrumar atritos com o druida. Talvez eu acabe gostando de você no fim das contas. Mas necromante...

O algoz abre um sorriso.

-Eu não estou brincando. Fale comigo no imperativo denovo e você será comida antes que o Sol se erga duas vezes...

O necromante responde:

-Creio que venho sendo bastante rude com todos, mas procurarei ser mais gentil até com o Avalon, procurarei melhorar. Quanto ao senhor Arthminus...Ele pode ser útil sim, mas está envolvido demais com os espadas, creio que ele saiba coisas demais, coisas o suficiente para ancontrar-mos o ponto fraco deles não concorda?

Necross percebe que seu comportar como normalmente é só lhe traria mais problemas, apesar de já esta se controlando demais, porém, ainda pouco para essas situações.

-É um bom modo de ver as coisas. Arthminos conhece as espadas até um certo ponto, isso é verdade, mas vejo pouco além de vantagem em lhidar com alguém que conheça os líderes daqui. Por outro lado, duvido muito que ele saiba o bastante sobre eles para ser útil da forma como você diz. E, se você usar esse feitiço aí nele, é provavel que ele note, e fique ofendido. Não Vou me arriscar a perder a ajuda dele.

O cavaleiro continua indo em direção à área de combate de Nuala.

-Agora, acredito que algo foi resolvido enquanto eu lutava, se importaria em esclarecer?

A luta havia terminado e Nuala estava saindo da arena. Ainda ouvia um zumbido irritante que parecia um enxame de moscas ao seu redor, mas ele estava baixo e não atrapalhava muito. Era apenas um pequeno incômodo. Provavelmente era mais da cabeça dela, que ficou pensando nos gritos da luta, do que daquele gnomo berrante.

Ao caminhar, ela vê ao longe Necross e Icarus vindo em sua direção e conversando. Ela acena para eles:

- OLÁ! SE FORAM ASSISTIR À MINHA LUTA CHEGARAM TARDE! JÁ ACABOU! PODEM COMPENSAR SUAS AUSÊNCIAS ME PAGANDO UMA BEBIDA!

Necros então responde:

-Bem, eles foram falar com um suposto amigo de Aencar, pelo que me lembre saber da localização dos poderosos itens perdidos de Aencar, segundo o senhor Arthminos, com a união de todos esses itens alguém de posse deles pode se tornar o Rei dos vales e uni-lo nua única bandeira...

-Quanto ao senhor Arthminos...ele está sendo útil sim, útil até demais para um simples menestrel...E não se preocupe, ele não vai se ofender caso usemos a magia nele. ESe ele tem interesse nesta união como demonstrou em nos auxiliar ele deve contribuir com tudo que sabe sobre os espadas, é o preço que terá que pagar para se mostrar de confiança.

Ao ouvir Nuala aos berros o Necromante faz uma cara de incomodo.

-Pelo visto utilizaram magia de surdez em você não, seus ouvidos estão sangrando...Se é que você esteja me escutando...

O cavaleiro e o necromante chegam enfim à bruxa. Ele se afasta um pouco ao grito de Nuala.

-Ei, calma, calma, você está gritando, menina. Necross aqui tinha algo para te pedir, mas acho que seria melhor esperar qualquer que seja a sequela da luta passar completamente. Bom, a minha ferida ainda está fisgando, apesar de eu a ter fechado, então eu gostaria de relaxar um pouco. Vamos à cidade e eu te pago alguma bebida, desde que não seja nada fraco, aí agente pode conversar direito sobre o que Necross deseja.

- EU OUÇO O QUE VOCÊS DIZEM, EMBORA PAREÇA UM POUCO BAIXO. CREIO QUE ASSIM não ESTAREI GRItando tanto. Só há um maldito zumbido que não para.

Então ela leva a mão às orelhas e ao olhá-las vê que estão realmente sujas de sangue.

- EU NÃO HAVIA PERCEBIDO que sangravam. Que tristeza para um par tão bonito. Mas elas ficarão bem. Concordo em ir para a cidade descansar, ENTÃO VOCÊS ME CONTARÃO O QUE foi conversado na minha ausência.

O Necromante ainda dava soibresslatos com alguns gritos durante a fala dela mas enquanto caminha ele relata tudo desde a compra do pergaminho, sobre a desconfiança do senhor Arthminus e sobre a ideia de buscar os poderosos itens perdidos de Aencar.

Icarus leva os dois à sua taverna de costume. Até chegarem lá, Nuala já parara de gritar, e limpado os ouvidos. O cavaleiro busca conhaque para ele e a elfa, e deixa que Necross escolha oque quer beber. Ele deixa o quartilho na frente da elfa e começa a beber o seu. O sabor de fogo descendo pela sua garganta era agradável como sempre, e ajudaria a espantar o mal-humor. O algoz se perguntava como estaria Daedalus...

-Então, Nuala, o que acha da idéia de Necross?

-Concordo com você em ambos os assuntos, Nuala. Não acho sensato correr o risco de conquistar um inimigo potencialmente poderoso, e apesar de unir os vales ser minha prioridade, o torneio contribuirá com esse fim, e ele tem que ser imediato, enquanto que os artefatos podem esperar.

Ele dá mais um gole e veste um sorriso sarcástico.

-Concordo também sobre a bebida, mas quanto à cama, eu acho que passo. Você não é meu tipo.

O cavaleiro ri da própria piada.

Necross então sorri e fala:

-Não se preocupe Nuala, o senhor Arthminus saberá que será alvo desta magia, ai que começa o nosso "teste" para saber se podemos ou não confiar nele, ele se recusando ou tentando resistir a magia demonstrará que não é digno de nossa confiança, se ele resistir a magia um simples teste de detectar magia pode revelar se ele está sob o efeito dela ou de outra que possa bloquear essa nossa magia ou para qualquer outr propósito como magias de mudar a aparência, afinal, ele disse que os espadas se escondem sob suas máscaras e revelou mais, disse que eles usam magia de mudar a aparência, isto implica dizer que esses espadas e o senhor Arthminos podem estar planejando algo até contra nós ou contra os vales em si...se tivermos certeza que eles não serão impencilho podemos seguir nosso objetivo com menos preocupação.

Nercross então decide sair com O cavaleio e a bruxa para procurar Avalon e Lothiriel e contra do plano.

Lothìriel havia conseguido boas informações acerca dos objetivos e agora restava a ela saber se os outros que ela não confiava, mereciam saber sobre essas informações.

Ela decide dar um voto de confiança e procurá-los, antes de seguir para as ruínas da cidade informada pelo velho elfo.

Ela vai agora em direção a arena onde os combates estava acontecendo, talvez fosse lá o local mais apropriado a encontrar todos.

-Vamos Avalon, vamos encontrar os outro. Querendo ou não creio que vamos precisar deles. Mas, mantemos ambos os olhos neles e qualquer deslize estaremos preparados.

Lothiriel e Avalon encontram-se com Necross, Icarus e Nuala no meio do caminho à arena.

Necross se aproxima e os comprimenta:

-Estávamos a procura de vocês, descobriram algo interessante?

Avalon explica ao grupo sobre um famoso estandarte de Aencar, que o levou há muitas vitórias no período em que ele foi Rei dos Vales, porém agora o estandarte encontra-se perdido em Myth Drannor, provavelmente nas ruínas de um templo. Ele fala sobre o seu desejo de ir com Lothiriel imediatamente para lá.

Necros fica surpreso com a descoberta, então explica que o cavaleiro e a Elfa tem intenção de terminar o torneio e então pergunta:

-Vocês pretendem esperar o fim do torneio? Fiquem sabendo que caso Nuala ou o Cavaleiro vençam e voltem conosco empunhados do estandarte de Aencar, as coisas podem ser monstruosamente facilitada para nós, mas antes temos que conversar com senhor Arthminos...

Necross então explica todo seu plano para com menestrel e espera a opinião do druida e da ninfa, tendo em vista cavaleiro e a bruxa já terem concordado.