Um fórum de RPG online no formato de PBF (Play by Forum).


    TUTORIAL: Criando sua própria cidade

    Tellurian
    Tecnocrata
    Tellurian
    Tecnocrata

    Mensagens : 356
    Reputação : 28
    Conquistas :
    • https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/411.png
    • https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/912.png
    • https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/1413.png
    • https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/712.png
    • https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/410.png
    • https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/512.png
    • https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/2111.png

    TUTORIAL: Criando sua própria cidade Empty TUTORIAL: Criando sua própria cidade

    Mensagem por Tellurian Seg Dez 10, 2018 10:34 am

    Por que criar uma cidade? Por que não simplesmente usar uma cidade existente como cenário de seus jogos de RPG? Afinal, dá muito menos trabalho Narrar uma Crônica dentro de cidades reais como Rio de Janeiro e São Paulo do que criar uma cidade fictícia inteira, não é? Além disso, é muito mais divertido jogar uma Crônica que se passe na sua cidade natal, ou que utilize diversas cidades ao redor do mundo como pano de fundo, não é?
    Na verdade, depende.

    Ao narrar seus jogos em uma cidade real, o Narrador acaba se comprometendo em respeitar os acontecimentos históricos da cidade em questão, o que pode minar a liberdade criativa, conforme o Narrador se prende cada vez mais nos pormenores da cronologia histórica, sobretudo numa Crônica de Vampiro: A Máscara, onde os personagens podem ter histórias que remetem à data de fundação da cidade. No fim das contas, o Narrador pode acabar se vendo preso em verdadeiros grilhões históricos, o que limita a sua criatividade, e pode acabar comprometendo o jogo.

    Além do respeito à História, muitas vezes o Narrador pode se deparar com jogadores mal-intencionados, que conhecem muito melhor a geografia da cidade, e utilizam seu conhecimento para obter vantagens estratégicas injustas, o que acaba por comprometer o equilíbrio do jogo.

    O Narrador, como ser humano normal, é incapaz de conhecer totalmente as ruas, localidades, disposição dos bairros, linhas de ônibus, metrô, trem, aeroportos, bares, postos policiais, hospitais, cinemas, pontos turísticos, etc etc etc.... Com isso, pode acabar cometendo gafes grotescas durante as descrições de sua Narrativa, transformando a geografia da cidade utilizada numa verdadeira baderna metropolitana sem o menor sentido. (“Hã... Mestre... As linhas de ônibus param de funcionar à meia-noite... Então como esse monstro pode arremessar esse ônibus se não tem nenhum na rua?”)

    Assim, o Narrador pode acabar perdendo precioso tempo de jogo para encontrar justificativas esfarrapadas para consertar cenas sem pé-nem-cabeça...
    Narrar um jogo altamente descritivo numa cidade real pode acabar colocando o Narrador numa armadilha. Ou então, no mínimo, pode fazer o Narrador passar noites em claro pesquisando mapas e lendo livros de História durante o planejamento da Crônica. (E nem todo Narrador acha apropriado ter um Guia 4 Rodas em mãos durante uma sessão de jogo que, supostamente, deveria ser de Horror...)

    Se você se acha seguro para Narrar em uma cidade real, vá em frente! De fato, seus jogadores vão se divertir muito mais perseguindo aquele bando do Sabá nas ruas da Lapa do que no centro de uma cidade desconhecida... Mas fique de sobreaviso: Narrar em uma cidade real envolve muito mais pesquisa, conhecimento geográfico e preparação do que você imagina.

    Por isso, muitas vezes, Narradores podem optar por criar uma cidade inteiramente fictícia. Numa cidade criada pelo Narrador, ele tem muito mais liberdade de ação e decisão. Ele determina tudo, desde fatos históricos importantes até o horários dos ônibus em circulação. Ninguém jamais conhecerá a cidade tão bem quanto o Narrador, e isso elimina quaisquer vantagens injustas que Disrupter Players poderiam ter em uma cidade normal. Além disso, o Narrador é livre para manipular à vontade a política, a geografia e a história local, o que traz a “vantagem do terreno” para as suas mãos, facilitando o trabalho de conduzir o jogo.

    Porém, o maior motivo para Narradores criarem uma cidade fictícia é simplesmente que, geralmente, o processo de criação é divertido pacas!

    Mas, como posso criar a minha própria cidade? Não se desespere, aqui você vai encontrar todo o processo em apenas dez passos simples, com diversas dicas. É tudo um grande resumo, mas pode representar uma ferramenta útil no seu processo de criação.

    Vamos lá?

    1 passo: O que você quer fazer?

    É isso aí mesmo. O que você quer? Pense no seu jogo. Agora veja quais as características dele. Você precisa de isolamento ou de multidões? De um clima frio ou de calor? De praia ou de montanha? Uma pequena vila do interior ou uma metrópole decadente?
    Examine as características da sua Crônica e defina quais os principais pontos que a sua cidade necessita para você possa obter a ambientação mais apropriada e adequada ao seu jogo. Até poderia ser interessante Narrar uma Crônica para vampiros renascentistas no meio de uma Metrópole moderna, ou uma história para Rokeas (homens-tubarão) no meio do estado de Minas Gerais... mas na maior parte das vezes isso vai ser apenas ridículo. Na pior das hipóteses, inconveniente. Uma ambientação inadequada pode criar dificuldades excessivas e comprometer o andamento do jogo. Então, pense com cuidado e escolha bem qual vai ser o “espírito” do seu cenário.

    2 passo: Atmosfera

    Qual o “clima” da sua cidade? Você quer uma cidade sombria como Gotham City ou resplandecente como Metropolis? Uma atmosfera aterrorizante como a claustrofóbica Silent Hill ou como a misteriosa Raccoon City?
    Mais uma vez, você precisa analisar com cuidado as características da história que você deseja contar, e tomar cuidado para que a atmosfera da sua cidade seja propícia ao tom que você deseja dar à sua Crônica. Lembre-se: criar “clima” para os jogadores é essencial para que eles possam realmente se transferir para a história.

    3 passo: Ambientação

    Antes de tudo, qual o tamanho da sua cidade? Ela é uma pequena vila, uma cidade mediana ou uma grande metrópole? Quem comanda a cidade, a Camarilla ou o Sabá? Esse ponto será determinante para a população de vampiros e de mortais da sua cidade. Lembre-se que a Camarilla considera ideal uma proporção de 1 vampiro para cada 100.000 humanos comuns. Então, se a sua cidade possui 10 vampiros, ela terá cerca de 1 milhão de habitantes mortais. Assim, o Mestre pode ter uma noção do tamanho que ele precisa para a sua cidade. As cidades do Sabá são mais flexíveis quanto à proporção de vampiros e humanos, mas mesmo o mais flexível dos Bispos Sabá têm um limite de tolerância quanto à superpopulação vampírica. Caso o Sabá julgue que o número excessivo de vampiros está prejudicando a sobrevivência da Seita na cidade, ele certamente irá agir para reduzir esse número. (O que por si só já daria uma bela Crônica)
    Seja econômico no número de vampiros que irão povoar a sua cidade, para evitar que a população total fuja ao seu controle e a sua cidade, que deveria ser uma pequena vila do interior, acabe se transformando na maior metrópole do planeta. Lembre-se que as Seitas possuem “cargos oficiais” à serem preenchidos. A Camarilla tem um Príncipe, uma Primigênie (que normalmente tem pelo menos 3 membros), um Senescal, um Zelador do Elíseo, várias Harpias, um Xerife e diversos Algozes. O Sabá possui um Arcebispo, um Bispo, Priscus, Paladinos, Sacerdotes, entre outros.

    Uma dica pessoal: considere uma população de “vampiros oficiais”, descartando o número de jogadores. Faça com que membros da Camarilla acumulem cargos (por exemplo: o que impede o Senescal de ser também o Xerife da cidade? Ou do Zelador do Elíseo ser um Primógeno?) ou permita que personagens jogadores desempenhem funções oficiais dentro da Seita que comanda a cidade. Outra dica boa é que nem todos os “cargos oficiais” da seita sejam ocupados por vampiros. Nada impede que o Xerife da cidade e seus Algozes sejam Carniçais, por exemplo.
    Considere também a possibilidade da sua cidade não ser um território vampírico. Quem sabe o “poder oculto” que comanda o rumo dos mortais residentes não seja uma Cabala de Magos Adeptos da Virtualidade, que usam a influência uma megacorporação de Softwares que tem sede na cidade como fachada para interferir nos assuntos dos Adormecidos locais? Ou que a sua pequena vila do interior seja protegida por uma matilha de Garous que defendem um Caern localizado num bosque próximo?

    Tudo sempre depende da sua Crônica. Então, analise bem as características da sua Crônica e seja bem criativo para que a sua cidade tenha a Ambientação que mais lhe seja conveniente.

    4 passo: Localidades e Infra-estrutura

    Agora que já temos o pano de fundo, podemos começar à montar as peças do quebra-cabeça. Quantos bairros têm a sua cidade? O que move a economia local? Ela conta com metrô? Linhas de Trem? Ônibus? Quantos hospitais, escolas, universidades, museus? Como funciona o Corpo de Bombeiros, a Polícia, a Defesa Civil? Onde fica o Elíseo? Quais são os “campos de caça” onde os vampiros podem se alimentar com mais tranqüilidade?
    Pense na sua cidade como um grande quebra-cabeça... crie lugares interessantes onde se pode passar sua Crônica (ou quem sabe diversas Crônicas), amplie o seu leque de possibilidades, use sua imaginação.

    A mansão assombrada no Bairro Velho é realmente assombrada por uma Aparição ou é apenas brincadeira de um bando de crianças locais? O Museu de Arte Moderna é o Elíseo? A Boate “Laço de Sangue” é uma fachada para um campo de caça livre dos vampiros ou o nome é apenas coincidência?
    Essa etapa é, sem dúvida alguma, a parte mais divertida de se criar uma cidade. Dê vazão à toda a sua criatividade e crie as possibilidades mais divertidas possíveis. Dê aos seus jogadores possibilidades infinitas. Permita que eles explorem diversos locais interessantes.

    5 passo: Mapas

    OK, é chato. OK, você é péssimo em desenho. Porém, mapas são importantes tanto para que os jogadores se localizem no desenrolar do jogo quanto para que o Narrador organize suas idéias durante a fase de criação da cidade. Você pode ser péssimo em desenho, mas não é necessário ser Leonardo da Vinci para desenhar quadrados num papel quadriculado. Lembre-se que o papel fundamental de um mapa é a orientação, e pra isso você não precisa de uma obra de arte. Claro que se você for um bom desenhista, mapas detalhados aumentam o potencial de diversão do jogo e permitem aos jogadores entrarem cada vez mais no espírito do jogo.

    6 passo: Personalidades Importantes

    Quem é quem na sua cidade? Quem é o Príncipe? De onde ele veio? Como ele conseguiu o cargo? Quais os seus planos? Ele é liberal e tolerante ou um ditador que governa a cidade com mão-de-ferro?

    Quem são as pessoas mais importantes da cidade? Quem são os vampiros da cidade? E os Lobisomens? E os Magos?

    Aqui é necessário muito bom-senso. Cuidado para não superlotar sua cidade de criaturas sobrenaturais à ponto da situação se tornar insustentável. Uma cidade que tem um número igual de Vampiros e Lobisomens vai sofrer com batalhas infindáveis no meio da rua pelo controle do poder. Lembre-se que as Criaturas da Noite são raríssimas... uma cidade onde você balança uma árvore e dela caem 4 Matusaléns, Dois Garou, 3 Magos e ainda descobre que a árvore é um Changeling disfarçado é insustentável. O que torna algo especial é a sua raridade. É muito mais impactante os jogadores descobrirem que o Príncipe é o servo favorito de um Matusalém antigo do que ele próprio ser o Matusalém.

    Transformar sua cidade numa suruba de criaturas sobrenaturais é pedir confusão. (Como disse o Coringa na célebre Série “Amálgama”, da Marvel e da DC Comics: “Praga! Todo mundo nessa cidade tem superpoderes!”)

    Moderação é a palavra de lei. Nem todos os Clãs precisam ter representantes. Criaturas incomuns, como os Rokea, por exemplo, dificilmente têm mais de um representante na mesma cidade, talvez até no mesmo continente. Ás vezes é muito mais fácil admitir que sua cidade só possui um único tipo de criatura dominante e um ou outro “alienígena”... Por exemplo: Norsburg, uma mediana cidade americana, é território da Camarilla. Aqui apenas 5 vampiros (2 Ventrue, 1 Nosferatu,1 Brujah e 1 Tremere) e seus Carniçais, coexistem em harmonia. Porém, uma recém-chegada matilha de 3 Garous Presas de Prata pretende iniciar uma guerra pelo domínio da cidade, enquanto o jovem mago Hermético Hank apenas observa e documenta os acontecimentos, mantendo-se neutro na política da cidade.

    Mantendo sempre o bom-senso, povoe sua cidade com personagens vivos, importantes e interessantes. Descreva cuidadosamente suas histórias e personalidades. Determine quais seus planos, ambições e temores. Crie fichas para determinar suas capacidades, sem abusos, sempre tomando cuidado para manter o equilíbrio. Lembre-se sempre que as estrelas da sua Crônica são os Personagens Jogadores, e que todos os outros são meros coadjuvantes.

    7 passo: Ligações

    Agora que sabemos quem é quem, é hora de determinar como essas personalidades se relacionam. Quem é aliado de quem? Quem é inimigo de quem? Quem ama quem? Quem odeia quem? Existe algum personagem completamente desinteressado das relações inter-pessoais entre os outros personagens?
    Além das relações das Criaturas uma com a outra, é necessário determinar as relações de cada uma com a sociedade mortal em geral. Será que o Prefeito da cidade é apenas uma marionete Carniçal sob o comando do Príncipe Ventrue? O Chefe de Polícia local é na realidade um Caçador de vampiros que se tornou uma pedra no sapato da Camarilla local?

    Aqui também é necessário bom-senso. À menos que você queira que a sua cidade viva plena guerra civil, os personagens precisam manter uma certa harmonia (ou ao menos um certo equilíbrio) entre si, pois qualquer abalo nessa harmonia pode gerar conflitos pela posse do poder local.
    Aqui você possui uma excelente oportunidade para colorir a sua cidade, e criar infinitas possibilidades de Crônicas. Imagine que a Aparição que assombra o casarão abandonado no Bairro Velho seja um antigo amante da vampira Príncipe, que morreu durante a Revolta Anarquista. Porém, eles mantém seu amor vivo eternamente, encontrando-se às escuras esporadicamente nas brumas do antigo Bairro Velho... e que um Tremere conspirador descobriu isso, e usa esse segredo sombrio para chantagear a Príncipe, visando conquistar para si o Trono da cidade...

    8 passo: Histórico

    Ei, a sua cidade não esteve sempre lá, esteve? Como foi que ela surgiu? Qual a data de sua fundação? Ela foi fundada por desbravadores Portugueses durante as Entradas e Bandeiras ou nasceu quando colonizadores encontraram estranhas e antigas ruínas num deserto mexicano?

    Quais foram os acontecimentos históricos mais importantes da sua cidade? Em quais deles as Criaturas das Trevas tiveram participação direta? Quando os vampiros chegaram na cidade? O Sabá já tentou conquistar a sua cidade uma vez, causando uma verdadeira guerra civil nas ruas?

    Os Garou viajaram durante anos e percorreram quilômetros para fundar o Caern local com base no sonho profético do Ancião?

    Quais os vampiros que sobreviveram à terrível “Dança dos Cadáveres”, a batalha na qual os Garou invadiram a cidade durante o dia e destroçaram com imensa violência os vampiros locais? E como eles sobreviveram?

    O Príncipe que governa a cidade hoje é o Príncipe original? Ou ele é o antigo Senescal que depôs o primeiro Príncipe após um golpe que levou séculos sendo planejado e executado?

    A História da sua cidade é o que a torna viva, interessante. É o que diferencia um cenário bem elaborado de apenas uma arena onde personagens trocam tiros com NPCs.

    Mais uma vez, dê vazão à toda a sua criatividade e crie uma história na qual os jogadores acabem demonstrando real interesse em pesquisar, em ouvir.
    Uma dica para tornar a história da sua cidade mais surpreendente é temperar os seus acontecimentos com a participação de alguns personagens históricos reais ou acontecimentos verídicos. Já pensou se Tiradentes, ao invés de morrer na forca, na verdade foi Abraçado por Brujah anarquistas e teve grande influência no processo de conquista da sua cidade pelo Sabá? Tá, eu sei que a sugestão foi horrível, mas você pegou o espírito da coisa.

    9 passo: Cronologia

    Tente enquadrar a história da sua cidade na Cronologia oficial do Mundo das Trevas. Qual foi o impacto da Semana dos Pesadelos na sociedade vampírica local? A Estrela Rubra brilha intensamente no céu noturno da sua cidade? A Gehenna é um temor distante ou um pesadelo vivo nas ruas da cidade?
    Lembre-se que como Narrador, você tem o poder de tornar a sua cidade atemporal, completamente fora da Cronologia oficial. Não seja caxias, o papel fundamental do Narrador é sempre a diversão. Se você achar melhor que na sua cidade nunca tenha havido uma Semana dos Pesadelos, não tenha o menor pudor em risca-la da lista de acontecimentos históricos da sua cronologia. Porém, não faz mal à ninguém se você tiver um pouquinho à mais de trabalho para encaixar a história da sua cidade na cronologia oficial da White Wolf... Quem sabe você não pode até acabar criando um material realmente muito bom, e acabar publicando um cenário oficial de Vampiro: A Máscara? Só depende de você...

    10 passo: Acabamento

    Enfim, chegamos no passo final. Sua cidade já tem clima, estrutura, história, personagens... o que mais falta?

    Bom... nada... Calma, antes de me xingar, deixe-me explicar.

    O seu quebra-cabeça já foi projetado, desenhado e montado. Porém, ele está em branco! Vamos criar algo para colorir um pouco essa cidade...

    Uma cidade é muito mais do que história, pessoas importantes, lugares interessantes e relações interpessoais... Crie boatos, fofocas, histórias, rumores...

    Determine quais tem fundamento e quais são pura lenda. Crie coisas interessantes para os jogadores descobrirem, e que gerem muitas possibilidades de Crônicas!

    Imagina se, enterrado sob o cemitério local, há uma antiga urna trazida pelas caravelas portuguesas... e que nessa urna está presa uma antiga entidade umbral, um avatar da própria essência da destruição. E que essa urna acaba de ser descoberta por acaso, durante o enterro de um dos personagens....

    Ou então, que o Sabá tem enviado espiões para identificar os membros mais importantes da Camarilla local, averiguar seus recursos, sua infra-estrutura... e cabe aos jogadores impedir que o Sabá inicie uma ofensiva que pode abalar a Máscara.

    Crie diversos “ganchos” para Crônicas e espalhe-os pela sua cidade. Quando você menos esperar, não apenas você e seu grupo, mas outros grupos de jogadores estarão jogando diversas histórias simultâneas num cenário inteiramente criado por você!



    Então, agora que você já sabe como fazer, mãos à obra! Capriche na criatividade, seja detalhista ao extremo, e que seus esforços sejam sempre guiados pela premissa suprema do RPG: Diversão acima de tudo!

    Bons Jogos!
    Saphira Odin
    Wyrm
    Saphira Odin
    Wyrm

    Mensagens : 8097
    Reputação : 115
    Conquistas :
    • https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/411.png
    • https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/2111.png
    2º Concurso :
    • https://i.servimg.com/u/f51/19/64/68/80/bronze10.png

    TUTORIAL: Criando sua própria cidade Empty Re: TUTORIAL: Criando sua própria cidade

    Mensagem por Saphira Odin Seg Jun 10, 2019 4:12 pm

    Anotado...Um dia eu vou criar uma cidade ou mudar o nome de alguma existente...

      Data/hora atual: Sex Abr 26, 2024 8:32 am