OS NOVOS MEMBROS DA GUILDA DOS HERÓIS!

Arik, 19 anos, é o sexto filho do rei de Astoh, o reino próximo as águas de Atlanta. Como era o caçula, era o que recebia menos atenção da família real, já que sua posição o deixava longe de herdar o trono. Desde pequeno Arik teve os melhores ensinos, porém era muito solitário. Seus irmãos mais velhos ocupavam-se com outras questões, como casamentos diplomáticos, entre outros assuntos.  Mesmo cercado de empregados, Arik cresceu solitário, não tinha amigos da sua idade, seus pais viviam ocupados com assuntos mais importantes, praticamente não convive com o pai, era muito raro vê-lo, e a mãe estava mais atenta ao seus irmãos, quando não era isso, ela estava engajada em algum evento social. Na infância ficou praticamente sobre aos cuidados de um tutor(Howl Hammel)e dos empregados, não teve uma vida com pais presentes, e seu tutor era bastante sério e prático, tinha a função de ensinar o necessário para sua posição.

Apesar de ter nascido nobre, Arik sentia não se encaixava nesse mundo, achava tedioso as regras de etiqueta e as frescuras nobres. Quando mais novo, vivia fugindo para conhecer o povo de Astoh. Isso deixava seu guarda-costas louco a sua procura. Conforme foi crescendo, Arik sentia que não podia fazer muita coisa se continuasse vivendo como um nobre, sentia-se sufocado e preso. Certa vez, em uma de suas fugas, quando mais novo, acabou sendo sequestrado e sendo feito de refém para tentar conseguirem algo de sua família. Um dos seus irmãos resolveu o problema, porém poderia ter acabado muito pior. Por causa disso, contrataram outro guarda-costas e ficou de castigo por alguns meses. Isso marcou Arik de certa forma, passar o tempo sequestrado e ver o ódio deles, fez Arik pensar em certas coisas.

Depois disso, decidiu se empenhar mais nas suas aulas de esgrima. Queria saber se defender e poder proteger quem quisesse. Depois do castigo, voltou a dar suas escapadas. Não era tão difícil, uma vez que a atenção não estava voltada para ele. Conforme os anos foram passando e ele se tornou um espadachim, Arik começou a ajudar as pessoas que conhecia nas ruas de Astoh, algumas vezes contra bandidos, outras contra injustiças, acabou fazendo algumas amizades entre o povo, Arik não conseguia ver as pessoas sofrendo e ignorar. Também preferia a simplicidade dos plebeus do que os falsos sorrisos nobres. A sorte é que por não ser muito popular, não chamava tanta atenção, poucos o reconheciam, passava-se fácil por um nobre comum, e nem pegavam tanto no seu pé quanto dos irmãos.  Arik por ter crescido como nobre, não tem muita experiência em alguns serviços comuns, como cozinhar e lavar roupa. Mas sabe como ser educado e formal, é um pouco orgulhoso, mas não faz questão de luxos e coisas assim, é bom e valoriza suas amizades.

Quando fez 19 anos, decidiu largar sua riqueza por um tempo e partiu em busca de aventura, procurando quem precisava de sua ajuda, tentando encontrar seu caminho. Embora sua família achasse que era só uma fase, Arik estava certo que seu destino era estar viajando, combatendo e ajudando os que precisavam. Por isso acabou indo parar na Guilda dos Heróis.

Robert era um jovem e orgulhoso guerreiro em começo de carreira, ansioso por fazer seu nome aceitava qualquer missão que lhe fosse dadas nas vilas próximas a que cresceu, queria se juntar a guilda apenas quando ja fosse um guerreiro famoso e de renome. Sua habilidades começavam a florescer e os trabalhos começavam a aumentar e durante uma dessas missões ele recebe um aviso divino por forma de uma visão enquanto descansava, era Darthas o deus da justiça que lhe dava uma missão "expurgar o mundo de um possível mal que esta para crescer.".

Robert passa 4 anos de sua vida procurando a pessoa de sua visão, sempre com informações confusas em suas visões, ele acredita não ser capaz de entender realmente as visões e que deve se esforçar mais para conseguir realizar sua missão, quando ja estava próximo de completar 5 anos em sua busca, o agora não tão jovem guerreiro finalmente encontra a pessoa que segundo suas visões seria responsável por causar um mal irreparável para o mundo nos anos que estavam por vir, um jovem Elfo que havia a pouco deixado a floresta para se aventurar em terras humanas, embora jovem ele aparentava ser extremamente habilidoso, e tinha uma imponente armadura elfica, Robert sabia que aquela armadura era perfeita e ajudaria muito o ja capaz elfo em combate e então mesmo sendo contra esse tipo de me todo, mas se vendo na necessidade de utilizar ele o guerreiro faz uma emboscada e consegue a duras penas matar o jovem elfo.

Robert descansava machucado encostado em uma arvore proxima da onde a batalha havia ocorrido, tentando ganhar forças para continuar mas com um sorriso no rosto com a certeza de que havia feito do mundo um lugar melhor, quando é surpreendido pela figura de Darthas, mas dessa vez não em uma visão, e sim na sua frente. O guerreiro com muita dificuldade de posta de joelho como cavaleiro na frente da figura que olha para ele e começa a rir, Robert não entende nada e é nessa hora que uma fumaça toma o corpo do deus, e revela se tratar de Reiharth, a raposa e não Darthas o deus da justiça. Sem entender muito bem aquilo o jovem guerreiro faz apenas uma pergunta "Porque?" e a resposta é simples e curta, diversão. Durante anos a raposa havia guiado ele por lugares sem sentido algum, apenas para se divertir com o sofrimento da busca de Robert, que achava estar fazendo o bem maior. Apos rir por alguns instantes a raposa some, deixando apenas o cansado guerreiro e o corpo do elfo na mata densa, ele então vai até o corpo caído ao chão sem vida, o abraça e chora implorando por desculpas. Durante 2 dias Robert permanece abraçado ao corpo chorando e implorando pelo perdão de Darthas, que finalmente atende ao seu clamor, aparecendo em sua frente para escutar sua historia. Apos suas explicações Darthas percebe que se tratava de um jovem inocente, com sede de poder mas acima de tudo, com o desejo inabalável de fazer o bem, afinal a grande maioria não passaria por uma jornada de quase 5 anos de provações para matar alguém em meio a uma floresta sem que ninguém jamais soubesse que ele havia supostamente salvo o mundo de uma era de caos, se não pela vontade de ver o bem vencer.

Darthas concede a Robert o seu perdão, mas pelos erros do jovem ele deveria pagar. Amaldiçoado, Robert nunca mais poderia vestir outras vestes se não a armadura do elfo que havia matado, isso era pra lembrar-lhe que todas as vidas tem valor e que ele deveria pensar bem antes de tirar uma, juntamente a isso ele é obrigado a fazer um voto de pobreza, pois a sua ganancia havia sido um dos motores que o levava por 5 anos atras dessa missão. E por ultimo, a pior das maldições, Robert perdera a visão pois havia sido ela que o levara pelo caminho errado e o deixou se enganar pelo deus da discórdia.

Porem Darthas é um deus justo, e não poderia perdoar um jovem de bom coração e apenas o amaldiçoar pelos erros da juventude, então ele resolver que o antes guerreiro agora serviria a ele para agora sim fazer do mundo um lugar melhor, proclamando então Robert como paladino do deus da justiça, e lhe dando a alcunha de "Os punhos de Darthas" e para que ele pudesse cumprir a sua missão de purificar o mundo mesmo sem ser capaz de enxergar como as outras pessoas, o deus lhe deu o poder de conseguir ver as auras das pessoas, assim ele pode ver o mundo a sua volta em um tom de claro e escuro, sabendo onde esta uma arvore ou uma casa por exemplo pelos borrões que enxerga, e quando o jovem se concentra e se esforça para tal, ele algumas vezes consegue ler as auras, sabendo se aquela pessoa é boa ou ruim, pela cor de sua aura.

Robert agora se juntou a Guilda, para poder com a ajuda de outros purificar o mundo daqueles que querem fazer dele um lugar de caos.

Para ajudar Robert a se manter no caminho e servir como guia espiritual e forma de se comunicar com Darthas, um lince surgiu do meio da mata, e passou a acompanhar o jovem, como seu companheiro, guardião e amigo.