Boteco Nova Era

Tem hora que a gente não tem nada para fazer, e não tá afim de baixar um jogo ou assistir a Netflix. Então vem pro boteco!

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Sério, sinto falta de um encontro Nova Era para bater um papo furado, beber e falar de um sistema que nunca vou jogar na minha vida... Maldita pandemia!

Curto demais RPG, fez parte da minha vida por um loooongo tempo... mas ultimamente estava sentindo sintomas de burnout. Estava difícil conciliar vida pessoal e RPG e jogos. Então decidi dar um tempo... acho que tem horas que a gente tem que se afastar e se reorganizar, para recuperar o tesao pelas coisas. Claro que ainda me interesso pelo RPG, senão nem estaria aqui!

Já passaram por algo assim, galera?

Olá =D

Eu senti isso uma vez, o trabalho era estressante, lidar com o planejamento do casamento era mais estressante ainda e o fórum que me ajudava a relaxar, estava me deixando mal... pois sentia que era obrigada a postar algo e não fazia mais por diversão. Ai me afastei por longos meses.... voltei... ai vem a vida e te passa a perna de novo kkkk

A pandemia prejudicou bastante também, claro que eu tinha mais tempo livre para jogar, mas não estava trabalhando e sem dinheiro a gente não vive... Acredito que agora as coisas estão entrando nos eixos de novo e voltei pro NE novamente. Sei que fiquei afastada muito tempo deve ter entrado muita gente nova que eu não conheço ainda...mas sinto falta do pessoal das antigas, sinto falta das nossas conversas pelo chat do discord, sinto falta de todo mundo jogando V ou D, mas sem a putaria kkkk

Para quem é macaco velho do fórum... faz uma forcinha e volta pros jogos...
Para quem é novato... não fiquem tímidos, proponham jogos, digam o que vocês querem jogar.

E sobre o Encontro NE... está marcado pro dia 27/11 em algum lugar de SP!!
Quero muito encontrar vcs de novo. Eu juro que levo o bolo dessa vez kkkk

É, a pandemia complicou mesmo a nossa vida. Lembro que a gente ia marcar o Encontro Nova Era, que acabou adiando, adiando... e chegou a pandemia. Isto é para nos ensinar a pararmos de adiar e começar a FAZER as coisas.

Bem, a vida tem dessas coisas, pelo menos teremos coisas para contar para nossos netos. Eu sobrevivi a pandemia de 2020-21.

Engraçado que mesmo estando mais tempo em casa, nao acabei jogando muito mais PBF que antes. Se bem que eu tinha mais de doze mesas para tomar conta, ja antes da pandemia kkk.

O grande problema é que tinha muitas ideias para campanhas, mas nao conseguia finalizar as mesas que tinha. Entao abria mais vagas, o que acabou me sobrecarregando. Eu gostava de todos os jogos, ou pelo menos a maioria deles, mas estava num ritmo meio desgastante. O negocio é trabalhar mais a ideia de arcos de jogos, em que voce joga um capitulo com começo, meio e fim, e depois parte para outra. E nada impede de depois retomar a historia de algum personagem antigo. Acho que isto é algo mais satisfatorio para o jogador, e permite ao mestre uma maior variedade de campanhas.

Eu percebi que não tenho comprometimento para narrar. Me empolguei e depois não consigo levar a história adiante.

E tbm tenho dificuldade de planejar o meio e fim da história

Desiste não miau, narração depende de treino e experiência. É legal narrar, dando vida aos personagens e criando um enredo dentro de um cenário que você gosta. Quando me faltam ideias, eu roubo o plot de algum filme ou jogo, fazendo as adaptações necessárias. É até interessante analisar um filme buscando seu plot interno.

Por exemplo, Guerra nas Estrelas tem a jornada do herói, que inicia como um adolescente querendo sair da vida pacata, para ser envolvido em uma trama que derrubou um império galático. E dentro desse plot principal, existem vários subplots, que também podem ser utilizados em aventuras.

Sim... O Dani me explicou da jornada do herói. É algo que cativa o público.

Então eu acho que tenho que começar com um jogo simples e curto para 2 pessoas no máximo. Ai não me enrolo pensando em coisas demais.

Miau, uma coisa que eu tenho em mente ao mestrar é lançar ganchos de aventura pros jogadores escolherem o que vão fazer, a partir daí é se aprofundar nas ações e motivações dos personagens pra manter todo mundo empolgado.

Se você já tem um final planejado, a hora de detonar uma cena final é quando todo mundo começar a se sentir confortável demais. Mas o desfecho de uma trama também pode levar a outra subtrama, e assim as aventuras vão se sucedendo. Eu gosto mais da segunda opção.

Mestrar/narrar é um trabalho pesado mas muito gostoso pra quem gosta de montar mundos e contar histórias.

Eu já tentei narrar várias mesas aqui, mas nunca vai para frente hehe

Eu queria começar com algo bem simples...tipo um tutorial para novos mestres

Alexyus escreveu:Miau, uma coisa que eu tenho em mente ao mestrar é lançar ganchos de aventura pros jogadores escolherem o que vão fazer, a partir daí é se aprofundar nas ações e motivações dos personagens pra manter todo mundo empolgado.

Importante que o jogador sinta que faz diferença no mundo, e que suas açoes tem resultado. Deste modo ele/ela se sente mais disposto a interagir com o cenario.

2Miaus escreveu:Eu já tentei narrar várias mesas aqui, mas nunca vai para frente hehe

Eu queria começar com algo bem simples...tipo um tutorial para novos mestres

Eu sempre fui mestre em presencial, e 90% mestre em PBFs. Em um outro forum tive sorte de pegar dois jogadores muito bons, que interagiam com o cenario e me ajudavam com ideias novas e acoes proativas. Para que uma mesa dure, tem que ter tambem jogadores bons.

E ai entramos em uma otima discussao... O que é um jogador bom? E um jogador ruim?

@Hellkite escreveu:Importante que o jogador sinta que faz diferença no mundo, e que suas açoes tem resultado. Deste modo ele/ela se sente mais disposto a interagir com o cenario.

Isso mesmo, Hellkite! E acho que o melhor modo de fazer isso é o mestre conhecendo suas motivações e histórico para lançar ganchos interessantes para os pjs, assim tanto o pj quanto o cenário crescem juntos.

E ai entramos em uma otima discussao... O que é um jogador bom? E um jogador ruim?

 Polêmica!!!

Genericamente, eu diria que um jogador é bom quando ajuda o jogo a se desenvolver, enquanto o jogador ruim atrasa e até trava o jogo. De modo geral, quanto mais ajuda, melhor jogador é, e quanto mais atrapalha, pior é.

Jogador bom e ruim é algo relativo mesmo, e pode ser que um jogador que a gente considera bom, seja ruim para uma determinada mesa. Por exemplo, um role player dentro de uma mesa de hack slash.
Dito isso, para minhas mesas, um jogador bom é alguém que interage com o cenário e os npcs, age proativamente oferecendo plots para serem explorados. Além disso encarna o personagem e explora sentimentos e pensamentos, e também mantendo um comprometimento com a regularidade das postagens.
Sei que não existem jogadores perfeitos , mas não gosto daqueles que não fazem o mínimo esforço de melhorar ou adequar seu estilo de jogo.

Eu não posso falar de jogador ruim, pq muitas vezes abandonei mesas

Mas se tem algo que não gosto é descrição ruim, tipo 5 linhas ou que nem o Cecil falou, a pessoa não se esforça para o jogo desenrolar

Sim, a famigerada gangue das 3 linhas. Este é um estilo de jogo que se encaixa mais em uma mesa presencial ou de discord, do que um pbf. Quando os jogadores estão presentes ou disponíveis on line,  a troca de informações é mais rápida e dialogada, então você pode ser mais breve. Porém no caso de pbf, já se parte do pressuposto que a resposta pode demorar,  então os posts de jogo devem conter não somente mais informação,  mas também até prever possíveis respostas.

Quanto a descrição,  é possível ter uma mesa presencial ou por discord com bastante descrição,  porém está longe de ser o comum. Para ter uma boa descrição,  é necessário tempo, e nesses jogos o tempo é escasso. Já no pbf, a principio o tempo é abundante... desde que o mestre e os jogadores estejam inspirados em postar.

Quando faço minhas postagens, e estou inspirado, eu procuro inserir no texto elementos literários, como localização espacial, temporal e os sentidos dos personagens. Também coloco a visão do mundo deles, por exemplo, um ranger teria uma visão mais acurada do mundo selvagem do que um ladino da cidade. Isto tudo demanda um certo tempo, e seria algo impossível dentro de uma sessão de RPG presencial ou online.

Hellkite escreveu:Sim, a famigerada gangue das 3 linhas. Este é um estilo de jogo que se encaixa mais em uma mesa presencial ou de discord, do que um pbf. Quando os jogadores estão presentes ou disponíveis on line,  a troca de informações é mais rápida e dialogada, então você pode ser mais breve. Porém no caso de pbf, já se parte do pressuposto que a resposta pode demorar,  então os posts de jogo devem conter não somente mais informação,  mas também até prever possíveis respostas.

Quanto a descrição,  é possível ter uma mesa presencial ou por discord com bastante descrição,  porém está longe de ser o comum. Para ter uma boa descrição,  é necessário tempo, e nesses jogos o tempo é escasso. Já no pbf, a principio o tempo é abundante... desde que o mestre e os jogadores estejam inspirados em postar.

Quando faço minhas postagens,  e estou inspirado,  eu procuro inserir no texto elementos literários,  como localização espacial, temporal e os sentidos dos personagens.  Também coloco a visão do mundo deles, por exemplo, um ranger teria uma visão mais acurada do mundo selvagem do que um ladino da cidade. Isto tudo demanda um certo tempo, e seria algo impossível dentro de uma sessão de RPG presencial ou online.

Primeiramente fala @Hellkite!

Então acredito que para o PBF a questão do texto com maior quantidade de informações descritivas do ambiente, reflexões, sensações e sentimentos são um ponto muito importante até por ser diferente da dinâmica dos RPGs presenciais. Então deixo umas questões para reflexão:

1. Qual o tempo que você deve deixar para que haja a interação na aventura para que não quebre o climax?
2. Como o fórum é uma forma de comunicação assíncrona, o que podemos fazer para facilitar a vida de mestre e jogador? Ferramentas como rascunho? Integrações com email e outras plataformas (whatsapp, discord, etc)?

Quem é vivo, aparece! Seja bem vindo de volta amigo!

Kether escreveu:

Primeiramente fala @Hellkite!

Então acredito que para o PBF a questão do texto com maior quantidade de informações descritivas do ambiente, reflexões, sensações e sentimentos são um ponto muito importante até por ser diferente da dinâmica dos RPGs presenciais. Então deixo umas questões para reflexão:

1. Qual o tempo que você deve deixar para que haja a interação na aventura para que não quebre o climax?
2. Como o fórum é uma forma de comunicação assíncrona, o que podemos fazer para facilitar a vida de mestre e jogador? Ferramentas como rascunho? Integrações com email e outras plataformas (whatsapp, discord, etc)?

Bem-vindo de volta @Kether!

1. Nao sei se entendi muito bem a pergunta, mas vamos la... O mestre deve sempre permitir interacao entre os jogadores, pois isto é indicativo de que estao curtindo aquele momento da aventura, e aproveitando para fazer roleplay e imergindo no cenario. No entanto, se o mestre sentir que determinado momento esta arrastando por demais, ele pode interromper, encerrando determinada cena ou introduzindo um novo elemento no plot. Nos meus antigos jogos eu oferecia a oportunidade dos jogadores fazerem determinada cena passada em um topico diferente, de modo que nao atrapalhasse o curso usual da historia.
2. O uso de zap e discord é legal, para quando existe necessidade de se rolar algum combate. Muita gente joga RPG pelo Discord devido a esta facilidade, mas eu prefiro o PBF em forum pela possibilidade de formatação dos textos maior, e pela visibilidade na comunidade (outras pessoas podem ver os jogos do meu grupo).

Para todos os mestres:

A sessão do dia 4 foi legal e a de hoje também kkkkkk

Tudo depende, o jogo pode ser bom ou chato, vai do narrador em ficar torrando a paciência da jogadora com bobagens além de lutas e explosões qualquer coisa fora disso é bobagem se quero dialogar num jogo por meses vou procurar um psicólogo para ficar conversando.

Ué, se quer um jogo estilo combater e porrada, tem que fazer um personagem voltado para isso, não uma administradora!