CAPÍTULO 1: BA’AL E YAM
God of Thunder - Kiss
You've got something about you
You've got something I need
Daughter of Aphrodite
Hear my words and take heed
I was born on Olympus
To my father a son
I was raised by the demons
Trained to reign as the one
God of thunder and rock and roll
The spell you're under
Will slowly rob you of your virgin soul
I'm the Lord of the wastelands
A modern day man of steel
I gather darkness to please me
And I command you to kneel
Before the
God of thunder and rock and roll
The spell you're under
Will slowly rob you of your virgin soul
I am the Lord of the wastelands
A modern day man of steel
I gather darkness to please me
And I command thee to kneel
Before the
God of thunder and rock and roll
The spell you're under
Will slowly rob you of your virgin soul
You've got something about you
You've got something I need
Daughter of Aphrodite
Hear my words and take heed
I was born on Olympus
To my father a son
I was raised by the demons
Trained to reign as the one
God of thunder and rock and roll
The spell you're under
Will slowly rob you of your virgin soul
I'm the Lord of the wastelands
A modern day man of steel
I gather darkness to please me
And I command you to kneel
Before the
God of thunder and rock and roll
The spell you're under
Will slowly rob you of your virgin soul
I am the Lord of the wastelands
A modern day man of steel
I gather darkness to please me
And I command thee to kneel
Before the
God of thunder and rock and roll
The spell you're under
Will slowly rob you of your virgin soul
Mesmo após o banimento ao Inferno, diversos anjos caídos permaneceram sendo adorados por mortais como deuses. Porém, poucos se destacaram tanto neste quesito como Baal, Senhor das Tempestades, adorado pelos fenícios, cartaginenses e diversos povos da Palestina (incluindo os próprios Israelitas por algum tempo).
Por vezes chamado de Ba’al Hammon, Hadad, e influenciando inclusive a figura mítica de Zeus/Júpiter dos Greco-Romanos. Independente de seu nome, seus templos e altares eram construídos no alto dos morros sob árvores, ou no teto das casas. As estátuas erguidas a Baal eram chamadas de Baalim, ou B'alim. Seus numerosos sacerdotes queimavam incenso, sacrificavam crianças, dançavam em torno do altar, e, caso suas preces não fossem atendidas, mutilavam-se até o sangue jorrar, de forma a conseguir a compaixão de Baal.
Como um deus guerreiro, Baal levou os povos que o adoravam a diversas vitórias e conquistas de territórios, desde que os sacrifícios continuassem. Porém, em dado momento, o domínio de Baal no Oriente Médio foi ameaçado, ironicamente, não pelos exércitos celestes, mas por um de seus “irmãos”. Dizem que em tempos comuns, o mal costuma ser combatido pelo bem, mas em tempos de necessidade, o mal pode ser combatido por outra forma de mal. Uma das formas da Providência Divina em ação.
...
Baal encontrava-se em seu palácio no Tártarus, sendo servido por seus servos com um suntuoso banquete (crianças imoladas, uma iguaria no inferno), acompanhado de sua amante (Anat) e Astaroth, um dos principais servos de Lúcifer, vindo para negociar em nome de seu senhor.
Porém, o jantar do trio era interrompido quando os servos de Baal lhes avisavam da presença de Kothar-wa-Khasis, o principal artesão do Inferno, bem como diversos emissários de Leviathan.
O artesão trazia notícias ruins: ele havia sido ordenado por Leviathan (atualmente adorado como Yam na Síria) havia lhe ordenado que construísse para ele a maior e mais imponente fortaleza já vista nos mares próximos do Oriente Médio. A fortaleza possuía uma finalidade dupla, causar temor e inveja nos outros demônios da região, e servir como base para o exército de Leviathan dominar todos os povos do Oriente Médio, tornando-se o senhor supremo daquelas terras.
Ao que tudo indicava, as campanhas belicistas a adoração a Baal haviam ferido o ego de Leviathan, que desejava ser adorado e temido como o Príncipe das Tempestades, e ele iria conseguir isso à força se necessário.
Baal pergunta por que Kothar vinha lhe dizer isso, no que o artesão respondia que vinha a pedido do próprio Leviathan, como um emissário, ordenando a rendição imediata de Baal. Segundo Leviathan, Baal não tinha escolha, a não ser ceder seus territórios na Terra (bem como os povos que o adoravam), ou seria iniciada uma guerra na qual Baal não poderia vencer.
Ao ouvir isso, Baal se levanta, enfurecido, arremessando longe a longa mesa de banquete, sacando suas armas e atacando brutalmente os emissários de Leviathan por sua ousadia. Anat se levanta em seguida, parecendo sexualmente excitada com o combate, sacando suas espadas e lançando-se para a batalha. Astaroth permanecia sentado calmamente, apenas observando tudo.
Após desmembrarem e decapitarem até o último enviado, Baal levanta Kothar pelo pescoço e se preparava para empalá-lo, no que o artesão implora e diz que Azazel e Lúcifer ficariam furiosos com a destruição do maior armeiro dos infernos.
Percebendo que seria uma jogada muito tola arranjar conflitos com outros Príncipes enquanto era ameaçado por Leviathan, Baal o solta e lhe pede a localização exata do covil de Leviathan na Terra.
...
Baal encontrava-se em sua forma física, acompanhado por Anat e um pequeno exército de servos, na beira da costa em frente ao mar. Baal gritava, chamando Leviathan de covarde e perguntando se este era corajoso o suficiente para enfrenta-lo ao invés de ficar mandando emissários em seu lugar.
A resposta vem na forma de uma enorme onda, que bate nas rochas e ecoa como o som de uma gargalhada. Em seguida, diversos monstros marinhos atacam Baal e seu exército.
Ao fundo, o próprio Leviathan ria, pois o exército de Baal estava sendo massacrado.
Baal está desesperado, em menor número e cercado por inimigos, porém, quando parecia à beira da derrota, o Senhor das Tempestades saca suas armas secretas: Yagrush e Ayamur, duas armas forjadas por Kothar em troca de sua liberdade.
Baal as saca e luta como um exército de um demônio só contra as imensas criaturas.
Com o mar tornando-se vermelho pelo sangue das bestas mortas, não restava saída a Leviathan a não ser enfrentar Baal diretamente.
Aproveitando-se de seu descomunal tamanho, Leviathan lança-se contra Baal, para que este não consiga se aproximar o suficiente para lhe atingir com suas lâminas, mas Baal junta ambas suas armas e lança um raio que atinge em cheio o imenso coração da besta, matando seu corpo físico e enviando seu espírito derrotado de volta para o Inferno.
Anat nada até seu amante vitorioso, sobe no corpo da besta morta, beija furiosamente Baal e ali, cobertos de vísceras e sangue, ambos realizam seu ato sexual como um brinde aos vitoriosos.
E assim, Baal e Anat reforçam seu domínio sobre as Terras do Médio Oriente, derrotando juntos, inúmeros inimigos, provando-se uma das duplas mais letais que já pisaram sobre a face da terra.