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    O Ciclo de Baal

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    Mensagem por Dovahkiin Seg Jul 11, 2022 8:15 pm

    CAPÍTULO 1: BA’AL E YAM



    O Ciclo de Baal EnC7iFBWMAAmhVd





    God of Thunder - Kiss

    You've got something about you
    You've got something I need
    Daughter of Aphrodite
    Hear my words and take heed
    I was born on Olympus
    To my father a son
    I was raised by the demons
    Trained to reign as the one
    God of thunder and rock and roll
    The spell you're under
    Will slowly rob you of your virgin soul
    I'm the Lord of the wastelands
    A modern day man of steel
    I gather darkness to please me
    And I command you to kneel
    Before the
    God of thunder and rock and roll
    The spell you're under
    Will slowly rob you of your virgin soul
    I am the Lord of the wastelands
    A modern day man of steel
    I gather darkness to please me
    And I command thee to kneel
    Before the
    God of thunder and rock and roll
    The spell you're under
    Will slowly rob you of your virgin soul




            Mesmo após o banimento ao Inferno, diversos anjos caídos permaneceram sendo adorados por mortais como deuses. Porém, poucos se destacaram tanto neste quesito como Baal, Senhor das Tempestades, adorado pelos fenícios, cartaginenses e diversos povos da Palestina (incluindo os próprios Israelitas por algum tempo).
            Por vezes chamado de Ba’al Hammon, Hadad, e influenciando inclusive a figura mítica de Zeus/Júpiter dos Greco-Romanos. Independente de seu nome, seus templos e altares eram construídos no alto dos morros sob árvores, ou no teto das casas. As estátuas erguidas a Baal eram chamadas de Baalim, ou B'alim. Seus numerosos sacerdotes queimavam incenso, sacrificavam crianças, dançavam em torno do altar, e, caso suas preces não fossem atendidas, mutilavam-se até o sangue jorrar, de forma a conseguir a compaixão de Baal.


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            Como um deus guerreiro, Baal levou os povos que o adoravam a diversas vitórias e conquistas de territórios, desde que os sacrifícios continuassem. Porém, em dado momento, o domínio de Baal no Oriente Médio foi ameaçado, ironicamente, não pelos exércitos celestes, mas por um de seus “irmãos”. Dizem que em tempos comuns, o mal costuma ser combatido pelo bem, mas em tempos de necessidade, o mal pode ser combatido por outra forma de mal. Uma das formas da Providência Divina em ação.



    ...



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            Baal encontrava-se em seu palácio no Tártarus, sendo servido por seus servos com um suntuoso banquete (crianças imoladas, uma iguaria no inferno), acompanhado de sua amante (Anat) e Astaroth, um dos principais servos de Lúcifer, vindo para negociar em nome de seu senhor.


    O Ciclo de Baal Diablo-diablo-iii-armor-demon-hunter-diablo-iii-wallpaper-preview

    O Ciclo de Baal Wilhamnus-the-demon-mage-leonardo-batista-torres-transparent



           Porém, o jantar do trio era interrompido quando os servos de Baal lhes avisavam da presença de Kothar-wa-Khasis, o principal artesão do Inferno, bem como diversos emissários de Leviathan.



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            O artesão trazia notícias ruins: ele havia sido ordenado por Leviathan (atualmente adorado como Yam na Síria) havia lhe ordenado que construísse para ele a maior e mais imponente fortaleza já vista nos mares próximos do Oriente Médio. A fortaleza possuía uma finalidade dupla, causar temor e inveja nos outros demônios da região, e servir como base para o exército de Leviathan dominar todos os povos do Oriente Médio, tornando-se o senhor supremo daquelas terras.
    Ao que tudo indicava, as campanhas belicistas a adoração a Baal haviam ferido o ego de Leviathan, que desejava ser adorado e temido como o Príncipe das Tempestades, e ele iria conseguir isso à força se necessário.
            Baal pergunta por que Kothar vinha lhe dizer isso, no que o artesão respondia que vinha a pedido do próprio Leviathan, como um emissário, ordenando a rendição imediata de Baal. Segundo Leviathan, Baal não tinha escolha, a não ser ceder seus territórios na Terra (bem como os povos que o adoravam), ou seria iniciada uma guerra na qual Baal não poderia vencer.
            Ao ouvir isso, Baal se levanta, enfurecido, arremessando longe a longa mesa de banquete, sacando suas armas e atacando brutalmente os emissários de Leviathan por sua ousadia. Anat se levanta em seguida, parecendo sexualmente excitada com o combate, sacando suas espadas e lançando-se para a batalha. Astaroth permanecia sentado calmamente, apenas observando tudo.
            Após desmembrarem e decapitarem até o último enviado, Baal levanta Kothar pelo pescoço e se preparava para empalá-lo, no que o artesão implora e diz que Azazel e Lúcifer ficariam furiosos com a destruição do maior armeiro dos infernos.
    Percebendo que seria uma jogada muito tola arranjar conflitos com outros Príncipes enquanto era ameaçado por Leviathan, Baal o solta e lhe pede a localização exata do covil de Leviathan na Terra.

    ...

            Baal encontrava-se em sua forma física, acompanhado por Anat e um pequeno exército de servos, na beira da costa em frente ao mar. Baal gritava, chamando Leviathan de covarde e perguntando se este era corajoso o suficiente para enfrenta-lo ao invés de ficar mandando emissários em seu lugar.

            A resposta vem na forma de uma enorme onda, que bate nas rochas e ecoa como o som de uma gargalhada. Em seguida, diversos monstros marinhos atacam Baal e seu exército.


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            Ao fundo, o próprio Leviathan ria, pois o exército de Baal estava sendo massacrado.


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            Baal está desesperado, em menor número e cercado por inimigos, porém, quando parecia à beira da derrota, o Senhor das Tempestades saca suas armas secretas: Yagrush e Ayamur, duas armas forjadas por Kothar em troca de sua liberdade.


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            Baal as saca e luta como um exército de um demônio só contra as imensas criaturas.







            Com o mar tornando-se vermelho pelo sangue das bestas mortas, não restava saída a Leviathan a não ser enfrentar Baal diretamente.
    Aproveitando-se de seu descomunal tamanho, Leviathan lança-se contra Baal, para que este não consiga se aproximar o suficiente para lhe atingir com suas lâminas, mas Baal junta ambas suas armas e lança um raio que atinge em cheio o imenso coração da besta, matando seu corpo físico e enviando seu espírito derrotado de volta para o Inferno.
            Anat nada até seu amante vitorioso, sobe no corpo da besta morta, beija furiosamente Baal e ali, cobertos de vísceras e sangue, ambos realizam seu ato sexual como um brinde aos vitoriosos.
            E assim, Baal e Anat reforçam seu domínio sobre as Terras do Médio Oriente, derrotando juntos, inúmeros inimigos, provando-se uma das duplas mais letais que já pisaram sobre a face da terra.




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    Mensagem por Dovahkiin Qua Jul 13, 2022 6:39 pm

    CAPÍTULO 2: BA’AL E MOT



    Trilha sonora:



            Após a derrota de Leviathan, Baal envia um de seus servos, Qodesh-wa-Amrur ao Egito, encontrar novamente Kothar-wa-Khasis para que este construísse para Baal um palácio ainda mais esplendoroso do que aquele que estava fazendo para Leviathan. Em seguida, Baal ordena que seus servos coletem grandes quantidades de madeira de cedro, tijolos e metais preciosos para a construção de seu castelo. Porém, Baal pedia uma estranha exigência na construção, a ausência de janelas (para evitar que seus escravos pudessem escapar, ou ser espionado caso Leviathan voltasse a importuná-lo).
            Baal observava ansioso a construção, enquanto Anat o encorajava, dizendo que seu reino seria eterno. Enquanto esperavam, Baal e Anat se embebedavam no sangue de homens, mulheres e crianças, conquistando muitas cidades para si, reforçando ainda mais seu domínio na terra.
            Quando finalmente o palácio estava completamente construído, ele se revelava exatamente aquilo que Baal havia pedido. Confeccionado em prata, ouro, lápis-lazúli e madeira de cedro perfumada, com belos móveis adornados em prata e ouro.

            Após findado o trabalho, Anat massacra todos os construtores, servindo suas cabeças em um banquete a Baal, vestida apenas com o sangue dos construtores e as mãos decepadas dos mesmos, atadas em seu torso. Anat servia o banquete, sentada, tocando sua lira e cantando sobre sua afeição a Baal.
            Sentado em seu trono forjado pelas espadas de seus inimigos derrotados, entre cadáveres decepados e um chão coberto de sangue, ele se pergunta se alguém seria capaz de resistir ao seu poder. Um único nome vinha à sua mente: Mot, o nome que Saminga, Senhor da Morte, havia adotado entre os cananeus.
            Definitivamente, Mot era o único que poderia fazer frente ao casal nestas terras, mas Baal não pensava em desafiá-lo. Muito pelo contrário, ele pretendia convidar Mot para um banquete em seu palácio, onde o Senhor da Morte reconheceria sua soberania e perceberia que a melhor decisão seria se aliar a ele.
            Baal envia emissários ao submundo para convidarem Mot/Saminga ao famigerado banquete. Mot aceita e Baal o recebe com um banquete digno de reis mortais, com bacanais que causariam inveja a Asmodeus, belíssimos presentes na forma de obras de arte banhadas a ouro tão puro que Mammon não reclamaria, servindo-o com o melhor vinho e pão já fabricados por seus servos e da carne mais saborosa de seus rebanhos de gado e ovelhas.

            A mera presença de Mot fazia o vinho azedar e o pão a mofar. O ar se tornava frio quando ele passava e a mera visão de sua Veste física causava calafrios na espinha. Mor observava tudo a sua volta e Baal esperava ansioso por sua aprovação.



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            Mot retirava seu capuz e dava seu veredito: Sua resposta é que ele, como um leão no deserto, tem fome constante de carne fresca e sangue quente humano. A oferta de pão e vinho o enojava, então ameaçava destruir todo o palácio de Baal sobre sua cabeça e devorá-lo, pedaço por pedaço.
            Todos agora olhavam para Baal, esperando que ele respondesse à altura. Porém, mesmo que jamais ousasse admitir isso, Baal sentia medo e pedia desculpas. Mas Mot não desejava desculpas, ele exigia que Baal se ajoelhasse e lhe oferecesse suas terras e seus servos como pagamento.
            Anat dizia ao ouvido de Baal que ele não poderia demonstrar fraqueza em frente a tamanha multidão. Baal apenas responde que precisaria de um tempo para pensar. Mot dava-lhe as costas e dizia que se o Senhor das Tempestades não cedesse, iria se arrepender amargamente.

            Desesperado, Baal segue ao submundo em uma audiência com Astaroth, enquanto Anat permanece para tomar conta de seu reino. Astaroth, Duque da Feitiçaria, aconselha-o a encontrar um substituto em sua imagem, utilizando magia da carne semelhante à Canção de Forma Celestial, mas permanente, para que a vítima assuma sua aparência, para então procurada e morta por Mot. Astaroth irá esconder sua presença de Mot para que ele não descubra o engodo.
            Assim, Baal caça em seus campos até encontrar uma criança. Um menino, filho de pastores de ovelhas. Alguém que ninguém daria falta. Baal rapta o menino e através de magias obscuras e um ritual extremamente doloroso, molda o corpo do menino para que ele se pareça exatamente como sua forma física, e manipula a mente do pobre inocente para que ele pense que é o próprio Baal.
            O falso Baal, então, torna-se a vítima de Mot, que o mutila e devora brutalmente, acreditando tratar-se do receptáculo mortal de Baal. Para que tudo fosse o mais realista possível, Baal não conta a ninguém sobre o engodo, o que faz com que Anat entre em uma fúria insana, matando rebanhos inteiros de gado, cabras e jumentos, construindo uma árvore com seus corpos, como um memorial a Baal, para em seguida, caçar Mot para se vingar. Antes de iniciar sua caçada, ela passa cinzas e sangue de crianças mortas sobre os olhos como uma pintura de guerra, pois sabia que provavelmente seria destruída, apenas desejava levar Mot consigo para o túmulo.


    Trilha sonora:


            Mot estava sentado no trono de Baal, o que enfurece ainda mais Anat, que invade o palácio, chacinando todos em seu caminho, até chegar ao próprio Mot, já coberta de sangue.  A batalha é brutal e o palácio é destruído, mas mesmo a habilidade e fúria de Anat não são o suficiente para derrotar um Príncipe do Inferno, que a subjuga.
    Mas eis que quando Mot iria dar o golpe final em Anat, Baal retorna surpreendendo a todos, e Mot precisa enfrentar a dupla, sozinho e já cansado.
            O trio luta, destruindo tudo em seu caminho, como em uma dança macabra, até alcançarem o Monte Zephon, e, ali, completamente exaustos e feridos, o trio chega a um impasse.
            Porém, o tempo que Baal permaneceu escondido no Inferno não foi à toa, pois ele, com a ajuda de Astaroth, fez um acordo com o próprio Lúcifer, que surgia agora entre o trio, em um redemoinho de chamas infernais, ordenando que a batalha acabasse.


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            Os três se ajoelham ante a presença de Lúcifer, e Mot era obrigado a recuar e reconhecer Baal como o legítimo rei da região. Porém, Baal deveria presentear Mot com seu mais importante servo: Anat.
            Baal aceita a proposta a contragosto, mas Anat se recusa, sendo instantaneamente incinerada por Lúcifer. Mot diz estar satisfeito e se retira de volta a seu domínio Infernal, enquanto Baal é novamente condecorado o deus supremo de todos os povos locais. Agora ele reinaria sem a presença de sua amante, mas este era um preço pequeno a se pagar para permanecer no topo da montanha. Ainda assim, ele temia não estar preparado para enfrentar os futuros rivais que viriam sem Anat.
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    Mensagem por Dovahkiin Qui Jul 14, 2022 7:47 pm

    CAPÍTULO 3: BA’AL E ZEBUL (final)



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            A pior parte de estar no topo da montanha é que você automaticamente se torna um alvo. Desta vez o desafio vinha de um Senhor menor do Inferno, Zebul (príncipe), embora seu nome também fosse um trocadilho para Zebub (moscas), o Duque da Pestilência.


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            Zebul foi subindo os degraus da hierarquia infernal da forma mais comum entre demônios: através de trapaças, mentiras, engodos e alianças temporárias. Baal era um deus da guerra, um rei bárbaro, no máximo um estrategista de batalha e a sutileza política de Anat lhe fazia falta. O Senhor das Tempestades percebia que o próprio destino parecia tentar impedi-lo de governar, e seu estilo de governo ia ficando para trás, enquanto Zebul envenenava seu gado, infestava suas plantações de pragas e trazia doenças aos seus súditos.
            Zebul era um jogador de xadrez do inferno. Ele sabia que não era páreo para Baal no campo de batalha, mas havia estudado Baal por muito tempo e conhecia suas fraquezas... e seus inimigos que eram muitos.
            Com a ajuda dos antigos rivais de Baal: Leviathan e Saminga, Zebul planejou por séculos a queda do Senhor das Tempestades. Baal havia abocanhado um terreno grande demais na terra, causando a inveja de muitos outros Lordes, e os próprios Príncipes do Inferno viam com maus olhos sua rápida ascensão. Diziam alguns que nesse ritmo, ele em breve desafiaria o próprio Lúcifer.
            Todos os detalhes tinham sido pensados, a destruição de Anat, o desgaste de Baal como rei, a derrota dos inimigos dele (apenas para mais tarde auxiliarem Zebul como vingança), tudo cirurgicamente arquitetado. Baal apenas foi descobrir que o tempo todo, Zebul havia sido sua sombra, seu arqui-inimigo, quando já era tarde demais. Até os outros Príncipes já tinham aprovado o plano, tudo por baixo dos panos, mesmo que fosse só para ter um concorrente menos experiente como Zebul (ou ao menos é o que eles pensavam).
            Para auxiliarem-no contra os artefatos mágicos de Baal, Zebul contrata os treze maiores magos de seu tempo e pede toda a ajuda que Saminga e Leviathan tivessem à sua disposição. Até o por do sol, Baal deixaria de existir e Zebul seria um dos 7 Príncipes do Inferno.

            Após colocar os exércitos de Baal uns contra os outros, fazê-lo perder diversos povos como seguidores, tornar suas colheitas e rebanhos mais miseráveis do que nunca e destruir Baal psicológica e mentalmente, vinha o golpe final: a derrota física, onde Zebul devoraria o antigo Príncipe, absorvendo todo o seu poder. Era uma jogada arriscada, ele sabia, mas para conseguir o poder de Baal, ele deveria derrota-lo no campo onde Baal era superior, em um combate físico.
           Baal estava exaurido após tantos problemas e guerras causados por Zebul, e o próprio Zebul era fortalecido com Essência extra fornecida por seus aliados, além de conhecer todos os pontos fracos do inimigo, o que tornava o combate equilibrado.





            Antes de encontrar pessoalmente o rival, Zebul absorvia o máximo de Essência que seu corpo poderia suportar (chegando muito perto de ultrapassar todos os limites e colapsar). Baal se enfurecia ao finalmente ficar cara a cara com seu arqui-inimigo, o que era uma espada de dois gumes.
            Uma batalha de proporções cósmicas tinha início. Eles eram como duas nuvens carregadas se encontrando, como uma força imparável encontrando um objeto impassível, e o choque de ambos fazia a terra tremer.
            Baal atacava com uma ira cega sem se importar com nada, enquanto Zebul o levava para onde desejava. Finalmente, prendendo Baal como uma mosca em uma teia, Zebul sugava toda a sua Essência, no que Baal liberava todo o seu poder escondido, sobrepujando as capacidades de Zebul, que se arrependia de sua estratégia.
            Porém, Zebul havia esquecido de calcular outro grande fator na equação: a infidelidade dos demônios. Quando ambos estavam no auge de seu combate, Leviathan e Saminga lançam um ataque fulminante ao campo de batalha, na esperança de destruir a ambos.
            O poder emanado do local abriu um abismo no cosmo, sugando ambos, Baal e Zebul, que em pleno combate, acabam por tornarem-se um. O híbrido Belth-Zebul. Seu espírito foi arremessado ao inferno e lá perdurou na "fossa", com intuito de preservação do funcionamento do cosmos.


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            O poder da nova entidade excedia o poder de Zebul e de Baal, o que assustou muitos Príncipes. Porém, o novo Príncipe não estava satisfeito. A fome de poder de ambos foi fundida e multiplicada e o novo ser desejava cada vez mais.
            É provável que os Príncipes que traíram Baal e Zebul tenham se arrependido de seu ato final, e com certeza se arrependeriam bem mais se conseguissem ler os pensamentos infames de Belzebu. Muitos dizem que seu plano era devorar Lúcifer e se tornar o rei supremo do inferno, mas os planos de Belzebu iam muito além disso: Após devorar Lúcifer, ele desejava devorar o resto do inferno, e seguir fazendo o mesmo com o restante do universo, até que sobrassem apenas ele e o próprio Deus. Assim, ele acreditava que após devorar todo o restante do universo, seu poder se igualaria ao do Criador, e tudo terminaria em uma batalha épica onde no final ele próprio devoraria o Todo Poderoso, tornando-se assim, o novo deus supremo, onde seu poder seria tamanho que ele poderia criar novos universo, apenas para devorá-los em seguida.
            Mas pensar demais costuma deixa-lo com fome, então Belzebu espera pelo momento certo. Um passo de cada vez.
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