Chat Geral

PS.: A postagem nº 45 não faz qualquer referência ao Dimitri. Ele está em outro lugar, embarcando no Ônibus Incerto. Por isso que falei que aguardava a minha deixa.

@Mandhros eu vou fazer a postagem mais tarde e já introduzir ela, a sombra, posteriormente construimos ela de modo mais detalhadamente.

Esses debates sobre teorias políticas/econômicas são muito interessantes quando as partes buscam um consenso em vez de fincar pé em posições opostas. Na medida que nenhum sistema humano é perfeito, sempre cabe refletir em possíveis melhoras, que nunca deveriam incluir a aniquilação de pensamentos pacíficos divergentes. A discussão salutar que o GM propiciou é muito enriquecedora, ainda mais num cenário profundamente simbólico como Wraith:The Oblivion.

Por mais irônicos que pareçam, os princípios de esquerda capitalista e direita comunista existem, mas como vocês bem indicaram, essas complexidades tendem a ser obscurecidos pelo uso acirrado de temores irreais dos menos instruídos por líderes populistas oportunistas
E fundamentalmente, vocês dois estão corretos quando declaram que a ambição desmedida por riquezas e poder são causas fundamentais das desigualdades sociais que separam humanos que deveriam nascer e morrer em condições de igualdade (mas nem em Wraith essa igualdade existe, o que torna a situação ainda mais dramática).

No início do jogo, o GM propôs e eu achei boa a ideia de tentar o sistema de jogadores interpretarem a Sombra uns dos outros, mas atualmente eu penso que é melhor deixar isso para o Narrador, já que o nosso grupo está mais disperso e separado.

Logo mais eu posto com o Aramis vigiando os dois facínoras defuntos. Ele tem a responsabilidade moral de proteger Alice é Samuel!

Um tempo atrás, vivemos uma época de que cada um queria uma ideologia para chamar de sua. Hoje em dia, a ideologia que é a vedete do momento é sempre aquela que justifica os interesses do grupo que está no poder ou ascendendo a ele.

Acho interessante ver essas cordas "invisíveis" sendo puxadas aqui e ali, e entender como as engrenagens das coisas vão rodando. O que me assusta é que as pessoas, hoje em dia, anuem com qualquer discurso retórico em defesa de uma ou outra ideologia sem pensar a respeito. É um mundo mais de ecos do que de vozes.

No mais, acho que o @Alexyus foi tão preciso no que disse que não merece qualquer complemento.

Eu nunca tinha jogado Wraith - embora conhecesse mais ou menos o cenário por referências aqui e ali, e leituras avulsas - mas estou me encantando com o que estou vendo aqui. Na verdade, eu entrei nessa mesa com outra expectativa, e fui positivamente surpreendido. Tem sido bem divertido partilhar dessa pós-vida com vocês!

@Mandhros @Alexyus @Charlie

Boa noite senhores. Tudo bem? Quando era adolescente e li GURPS Illuminati, sim, eu comecei no RPG com GURPS, no cenário/suplemento de Illuminati, que saudades, tinha uma passagem assim:

Com isso vemos que essa treta já rola a muito tempo. Em um mundo paralelo ao nosso, o mundo de Illuminati, uma sombra se estende através da consciência coletiva da humanidade. Aqui, o universo tangível, aquele que sentimos e tocamos, é apenas uma ilusão de superfície, enquanto as verdadeiras engrenagens do cosmos são movidas pelos desígnios de entidades ocultas: os Illuminati.

Você pode se pegar perguntando: quem são eles? Seriam os Illuminati meras projeções de nosso inconsciente coletivo, arquétipos nascidos de nosso desejo por ordem em meio ao caos? Ou são, de fato, manipuladores mestres, escondidos na tessitura da realidade, puxando os fios do destino humano?

Muitas vezes, sem perceber, os seres humanos atribuem a forças invisíveis e onipotentes a responsabilidade por desastres, sucessos e mistérios da vida. Frases como "eles deveriam fazer algo sobre a fome no mundo" ou "estão permitindo que a inflação saia do controle" são ecos de um anseio humano por um poder maior que dê sentido e ordem ao aparente caos. Estes "eles", na mente coletiva, assumem o manto dos Illuminati.

Ao redor do núcleo central dessa teia misteriosa, outras organizações, públicas e secretas, tecem seus próprios desígnios, agindo como reflexos ou extensões da vontade dos Illuminati. Eles são como marionetistas habilidosos, raramente agindo diretamente, mas fazendo movimentos precisos para criar ondas de mudança através de múltiplos intermediários.

Mesmo grandes catástrofes, como guerras mundiais, são, em muitos aspectos, meras peças em seu intrincado jogo de xadrez. Porém, deve-se perguntar: a existência de tal organização, uma que literalmente dirige o espetáculo do mundo, é realmente tão perturbadora? Ou é um reflexo de nossa própria necessidade de encontrar padrões, significados e uma mão guiando os eventos do mundo?

A visão conspiratória da História sugere que nada ocorre por acaso. Coincidências e sincronicidades são meros véus que usamos para nos proteger da verdade que se esconde atrás deles. E, embora perturbador, essa realidade é infinitamente fascinante. Ela apela para a psique humana, pois nos permite mergulhar nas profundezas do que realmente significa ser humano em um mundo cheio de mistérios.

E é precisamente esse mergulho nas águas obscuras da psique e do poder que faz do mundo de Illuminati um cenário tão cativante para uma campanha.

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Vocês já leram os Invisíveis de Grant Morrison?

Vocês lembram de Arquivo X... Era uma ótima época para ser adolescente. Eu acreditava que ia mudar o mundo. O problema do mundo é que ele não quer ser mudado e se quer não quer a mudança que você quer.

Eu não li os invisíveis, mas vou procurar ler! Obrigado pela sugestão!

O prólogo de Iluminati não está tão errado... Mas também não é muito certo. Ele é a expressão (conspiracionista) de uma das possíveis facetas do poder. E são muitas!

Se alguém se interessar - e tiver tempo para uma leitura densa, mas instigante - há dois teóricos da Constituição que trabalham teorias interessantes sobre as leis fundamentais das nações (e, essencialmente, da humanidade). Para Ferdinand Lassale, a Constituição (e aqui não me refiro a um documento escrito, mas à alma que dá significado a esse documento) é a soma de fatores reais de poder - e aqui pensem nos Iluminati como ponto de partida. Em contraponto, Konrad Hesse parte da ideia de que a elaboração racional de uma norma fundamental se converte, ela mesma, em força normativa e ativa. Em outras palavras, pensamos uma constituição, definimos nossas normas fundamentais, e elas assumem força por si mesmas.

Resumi três períodos de direito constitucional em um parágrafo, ahuahhuahuahuahu!

Bom dia. Tudo bem? Estou em viagem para o tratamento de minha esposa. Assim que possível darei continuidade.

@GM, por alguma razão eu perdi as notificações desta postagem.

Fique bem curioso para ler a HQ. Minhas férias estão chegando (Amém!) e vou tentar colocar essa leitura em dia! Muito boa a resenha!

E estaremos aqui quando você voltar! First things first, meu amigo!

Eu acho que no pbf é melhor ter menos turnos e rolagens, então no que puder simplificar eu prefiro

Eu estou enrolado com algumas coisas pessoais por isso ainda não consegui escrever a continuação.

Mas a reação do Aramis vai ser levar Alice e Samuel para segurança, afinal ele não é um lutador.

A Garona tá muito vestida, ou é impressão minha? kkkkkkkk (As vezes a esposa passou o crivo da censura...)