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    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta"

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    Mensagem por GM Qua maio 17, 2023 9:25 am



    >>> Contexto <<<




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    >>> Sinopse <<<




    A aventura começa quando os aventureiros são contratados por um grupo de estudiosos que descobriram a localização da cripta e suspeitam que algo sinistro esteja acontecendo no local. A missão dos heróis é adentrar a dungeon, desvendar seus segredos, enfrentar inimigos mortais e impedir que o deus antigo seja libertado, o que poderia levar à destruição do mundo como o conhecemos. A aventura começa na cidade de Selbrin, um pequeno assentamento localizado na fronteira de uma vasta floresta. Lysander e seu grupo de estudiosos estabeleceram-se temporariamente na cidade para conduzir suas pesquisas e monitorar a atividade dos cultistas na região. Selbrin pode ser localizada na região da Floresta de Cormanthor, no nordeste de Faerûn, em Forgotten Realms. A Floresta de Cormanthor é conhecida por sua densidade e por abrigar antigas ruínas élficas e outras construções misteriosas, o que a torna um local apropriado para a Cripta do Eterno Silêncio estar escondida. A cidade de Selbrin fica próxima à borda sudoeste da floresta, servindo como um ponto de parada para viajantes e aventureiros que se arriscam na região. A localização de Selbrin também a torna acessível a partir de cidades maiores, como Hillsfar a leste ou Sembia ao sul, facilitando a chegada dos personagens para iniciar a aventura. Além disso, a proximidade de Selbrin com a Floresta de Cormanthor permite que os aventureiros iniciem sua jornada até a Cripta do Eterno Silêncio sem demora.

    Os personagens encontram Lysander em Selbrin, na estalagem "O Coração da Floresta", um estabelecimento popular entre viajantes, aventureiros e estudiosos que visitam a região. A estalagem é conhecida por sua atmosfera acolhedora, quartos confortáveis e excelente comida, tornando-se o local perfeito para Lysander e seu grupo de estudiosos se hospedarem enquanto conduzem suas pesquisas sobre a Cripta do Eterno Silêncio. Quando os personagens chegam à estalagem, eles encontram Lysander e seu grupo reunidos em uma mesa próxima à lareira, discutindo animadamente seus planos e examinando documentos antigos relacionados à cripta. Se os PdJs se apresentarem, Lysander os receberá calorosamente e compartilhará suas descobertas e preocupações com os aventureiros, explicando a importância da missão e fornecendo-lhes o mapa necessário para localizar a Cripta do Eterno Silêncio. Antes de partirem para a aventura, os personagens têm a oportunidade de explorar a estalagem e interagir com seus habitantes, possivelmente adquirindo informações adicionais ou fazendo aliados úteis. Eles também podem aproveitar a oportunidade para se abastecer e se preparar para a jornada, adquirindo suprimentos e equipamentos na estalagem ou em lojas próximas em Selbrin.. Lysander e seu grupo de estudiosos estabeleceram-se temporariamente na cidade para conduzir suas pesquisas e monitorar a atividade dos cultistas na região. Selbrin pode ser localizada na região da Floresta de Cormanthor, no nordeste de Faerûn, em Forgotten Realms. A Floresta de Cormanthor é conhecida por sua densidade e por abrigar antigas ruínas élficas e outras construções misteriosas, o que a torna um local apropriado para a Cripta do Eterno Silêncio estar escondida. A cidade de Selbrin fica próxima à borda sudoeste da floresta, servindo como um ponto de parada para viajantes e aventureiros que se arriscam na região. A localização de Selbrin também a torna acessível a partir de cidades maiores, como Hillsfar a leste ou Sembia ao sul, facilitando a chegada dos personagens para iniciar a aventura. Além disso, a proximidade de Selbrin com a Floresta de Cormanthor permite que os aventureiros iniciem sua jornada até a Cripta do Eterno Silêncio sem demora.



    >>> Lysander, os Estudiosos e a Taverna "O Coração da Floresta"<<<




    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Ilustr10

    Os personagens encontram Lysander em Selbrin, na estalagem "O Coração da Floresta", um estabelecimento popular entre viajantes, aventureiros e estudiosos que visitam a região. A estalagem é conhecida por sua atmosfera acolhedora, quartos confortáveis e excelente comida, tornando-se o local perfeito para Lysander e seu grupo de estudiosos se hospedarem enquanto conduzem suas pesquisas sobre a Cripta do Eterno Silêncio. Quando os personagens chegam à estalagem, eles encontram Lysander e seu grupo reunidos em uma mesa próxima à lareira, discutindo animadamente seus planos e examinando documentos antigos relacionados à cripta. Lysander os recebe calorosamente e compartilha suas descobertas e preocupações com os aventureiros, explicando a importância da missão e fornecendo-lhes o mapa necessário para localizar a Cripta do Eterno Silêncio. Antes de partirem para a aventura, os personagens têm a oportunidade de explorar a estalagem e interagir com seus habitantes, possivelmente adquirindo informações adicionais ou fazendo aliados úteis. Eles também podem aproveitar a oportunidade para se abastecer e se preparar para a jornada, adquirindo suprimentos e equipamentos na estalagem ou em lojas próximas em Selbrin.



    >>> O taberneiro <<<



    Thormar Oakenshield, o taberneiro, é um homem corpulento e de estatura mediana, com cabelos espessos e grisalhos que caem sobre seus ombros em ondas selvagens. Sua barba espessa e encaracolada cobre grande parte de seu rosto, escondendo um sorriso amigável que raramente deixa seus lábios. Seus olhos são de um azul profundo e perspicaz, como se pudessem ver através das sombras e desvendar os segredos mais bem guardados do coração humano.

    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" O_tave10

    As mãos de Thormar são calejadas e fortes, resultado de anos de trabalho duro e dedicação à sua taverna. Ele se veste com roupas simples e práticas, geralmente compostas por uma camisa de linho, colete de couro e calças resistentes. Um avental manchado de gordura e vinho cobre sua vestimenta, testemunho de seu incansável esforço para manter O Coração da Floresta um local acolhedor e bem abastecido para seus clientes.

    A despeito de sua aparência rústica e imponente, Thormar é conhecido por sua natureza gentil e hospitaleira, sempre disposto a ouvir as histórias e preocupações de seus clientes e a oferecer um conselho sábio ou uma palavra de encorajamento quando necessário. Seu senso de humor é afiado e perspicaz, e sua risada profunda e ressoante ecoa pelas paredes de O Coração da Floresta, trazendo calor e alegria aos corações daqueles que o frequentam.






    >>> Começando <<<





    Ao chegarem à cidade de Selbrin, os personagens encontram um ambiente de tranquilidade e simplicidade. A cidade, embora pequena, é um ponto de parada para muitos viajantes, aventureiros e pesquisadores que se aventuram pela Floresta de Cormanthor. No centro da cidade, uma estalagem conhecida como "O Coração da Floresta" se destaca, conhecida por sua atmosfera acolhedora e excelente comida.

    Dentro da estalagem, eles encontram um homem corpulento e de estatura mediana. Thormar Oakenshield, o taberneiro, é um homem de cabelos grisalhos e olhos azuis profundos, com uma barba espessa e encaracolada que cobre grande parte do rosto. Ele é conhecido por sua natureza gentil e hospitaleira, sempre disposto a ouvir as histórias e preocupações de seus clientes e a oferecer conselhos sábios.

    Em uma mesa próxima à lareira, os personagens encontram Lysander e seu grupo de estudiosos, que estão discutindo animadamente seus planos e examinando documentos antigos relacionados à Cripta do Eterno Silêncio. Lysander, ao notar a chegada dos personagens, os recebe calorosamente e compartilha suas descobertas e preocupações.

    Ele explica que a Cripta do Eterno Silêncio é uma dungeon esquecida, localizada nas profundezas da Floresta de Cormanthor. A cripta foi construída há séculos por um poderoso mago chamado Sylvarius, que procurou silenciar os gritos de um deus antigo que habitava o plano material. Porém, os sussurros do deus aprisionado têm atraído a atenção de cultistas e criaturas das trevas, que agora desejam libertá-lo. Lysander suspeita que algo sinistro está acontecendo na cripta e contrata os personagens para investigar.

    Antes de partirem para a aventura, os personagens têm a oportunidade de explorar a estalagem e interagir com seus habitantes. Eles também podem aproveitar a oportunidade para se abastecer e se preparar para a jornada, adquirindo suprimentos e equipamentos na estalagem ou em lojas próximas em Selbrin.

    Com o mapa fornecido por Lysander em mãos, os personagens estão prontos para iniciar sua jornada rumo à Cripta do Eterno Silêncio. A viagem pela Floresta de Cormanthor não será fácil, pois a floresta é conhecida por sua densidade e por abrigar antigas ruínas élficas e outras construções misteriosas. No entanto, a missão é de extrema importância: se o deus antigo for libertado, isso poderia levar à destruição do mundo como o conhecemos.

    A aventura está apenas começando, e o destino do mundo pode depender do sucesso dos personagens na Cripta do Eterno Silêncio.

    Agora é com vocês... O que vão fazer?

    @Dycleal
    @Claude Speedy
    @Lucas Corey
    @Hellkite
    @Mandhros





    Já podem postar. Comecem descrevendo seu PdJ e suas reações e ações ao entrar na taberna "O Coração da Floresta".



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    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Empty Re: A Aventura Começa - "O Coração da Floresta"

    Mensagem por Mandhros Qui maio 18, 2023 5:21 pm

    Off: Boa aventura a todos, amigos!

    On:

    Seis dias cavalgando um corcel encantado, rumo ao leste, atrás de boatos sobre bandoleiros e crimes contra aldeões, por estradas ruins e caminhos tortuosos.

    Viajar não era ruim... Eu estava mais do que acostumada à vida na estrada e a pedidos de socorro. Essa era, talvez, a principal descrição do serviço de uma paladina: ajudar a quem precisasse. E, por Tyr, como havia pessoas precisando da ajuda de uma guerreira sagrada!

    Nem todas as missões envolviam os duelos de espadas do bem contra o mal, contudo. Não era raro cruzar o caminho de vizinhos que precisavam dar ouvidos ao bom senso, ou mesmo investigar o desaparecimento de jovens amantes e até animais de estimação.

    O dever reside nos detalhes, e as feridas do mundo, grandes ou pequenas, mereciam ser curadas.

    O ouro que vinha dessas pequenas missões era bom, mas os sorrisos e a gratidão, os amigos feitos pelo caminho, é o que era realmente gratificante. O dinheiro não era um fim em si mesmo, mas o meio para ajudar tantos quantos essa meia-elfa pudesse. E assim deveria ser.

    Seis dias cavalgando um garanhão sagrado, invocado de um reino celestial para servir ao seu propósito neste plano material e palpável, e o rastro do bandido d'A Mão Negra que eu vinha seguindo até ali estava cada vez mais frio.

    Às margens da Floresta de Cormanthor não havia grandes rotas comerciais, o que indicava poucas chances sair fazendo perguntas a transeuntes.

    Eu não conhecia tão bem assim aquela região. Teria passado por ali, meses antes, talvez, mas não saberia dizer com certeza. Se bem me lembro, havia uma estalagem em uma vila pequena ali perto... O Coração da Floresta, salvo engano.

    Uma cama quente e comida saborosa fariam meu corpo cansado relaxar. Talvez houvesse até mesmo a possibilidade de tomar um banho! Isso seria um sonho!

    Seis dias cavalgando, sozinha, e finalmente visualizo o limiar da pequena Selbrin. A cidadezinha tinha todo aquele ar rústico tão comum no interior, com pessoas circulando pelas pequenas vias, cuidando sem pressa de suas vidas simples.

    Aquele deveria ser um lugar feliz, eu imaginava. Mas havia algo errado.

    Uma das coisas especiais em ser uma paladina era que eu era, de alguma forma, capaz de sentir o cheiro do mal. Não que fosse propriamente um cheiro... Era uma mistura de odor com arrepio na espinha, difícil de explicar mas fácil de seguir.

    Na verdade, eu perdi o rastro do bandoleiro, há seis dias, porque esse aqui se tornou muito mais forte.

    Cavalgo, a trote lento, até diante d'O Coração da Floresta, e apenas ali eu paro e desmonto o alazão sagrado. Depois de recolher meu próprio equipamento - que também não era muito, cabia quase todo em uma mochila - acaricio o pescoço do celestial e o dispenso com um pensamento, para que se alimentasse e descansasse em pastos de luz, no seu plano natal.

    Sacudo a poeira da estrada do meu manto azul, e coloco de lado o punho da espada que trazia afivelada na minha cintura.

    Ali dentro, o som das minhas botas e o farfalhar metálico da cota de malha desaparecem entre risos e conversas altas, animadas por um pouco de bebida.

    Procuro pelo taverneiro, e, colocando meus equipamentos de lado, sento em uma das banquetas redondas, próximas do balcão. Eu queria muito um quarto, mas precisava mais de uma bebida.

    Taverneiro! Por favor, eu preciso de um quarto e, antes disso, de uma boa cerveja! Você poderia me servir, meu bom homem?

    Talvez aquelas não fossem as palavras mais adequadas para uma dama nobre que acabava de chegar de viagem, mas eram as que uma paladina que estava há meses na estrada tinha a oferecer, naquele momento.

    O interessante é que, mesmo naquele lugar de alegria e conforto, o cheiro do mal permanecia. Suave, como um lembrete... Mas estava ali.
    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Nadien11
    Off2: Aguardo o taverneiro responder e o resto do grupo para interagir. E vamos que vamos!
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    Mensagem por Lucas Corey Qui maio 18, 2023 7:29 pm

    Enquanto a modesta carruagem se dirigia para Selbrin, seu único passageiro, um gnomo chamado Namfoodle Nackle, ia distraído, sem notar o caminho e o tempo que passavam. Ele vivia absorto em seus pensamentos, o que lhe valeu, já na infância, o primeiro de vários apelidos: "Aluado".

    A carruagem já estava adentrando a pequena cidade e, alheio, Nam-Nack (outro apelido) fitava o objeto inusitado e perturbador que trazia nas mãos:  A Lâmina Etérea de Yog-Sothoth.

    Ele não era um Bruxo, não cultuava entidades extraplanares, e aquele artefato nem era dele, na verdade. Pertencia a Xaghul’ay, um elfo que enveredou por caminhos estranhos na busca por conhecimento mágico e que, tal como Nam-Nack, pertencia à Confraria Hermética Espiral de Azuth, uma pequena sociedade de conjuradores que visava o conhecimento como um fim em si mesmo.

    De fato, ao saber que um certo Lysander estava formando uma expedição, Nam propôs aos seus confrades que o deixassem representar a Confraria na empreitada. Isso porque a expedição deveria localizar uma Cripta construída ou utilizada pelo mago Silvarius, e Nam tinha um interesse especial em pesquisar tudo o que se referisse a esse antigo e poderoso mago. Uma vez aprovada a participação de Nam, Xaghul’ay decidiu confiar-lhe a Lâmina Etérea dizendo: "sei que a estranheza desta peça vai te fascinar, meu amigo, mas a maior utilidade dela é proteger tua vida"!

    Nam ficou exultante e agradecido pela oferta, mas o ritual para Sintonizar seu espírito com a Lâmina não correu exatamente como ele esperava… Fosse o que fosse Yog-Sothoth, não se tratava de um lugar, de um conceito ou de um Semi-Plano, mas de algum tipo de entidade de natureza perturbadora e, decididamente, perigosa!

    A carruagem ia seguindo pelas ruas de Selbrin, e Nam fitava o "metal" tremeluzente e diáfano daquela arma com curiosidade, fascínio e também medo. Quando o cocheiro gritou "Chegamos", ele se assustou verdadeiramente. Guardou o artefato, pagou pela viagem e adentrou a taverna, que estava bastante cheia. Foi logo procurando Lysander com os olhos enquanto se esgueirava por entre cadeiras e mesas lotadas, tomando cuidado para não ser pisado por alguém desacostumado à estatura dos gnomos.

    Nam parou bem ao lado de uma bonita elfa que envergava armadura, mas sem a notar, pois continuava procurando com os olhos. Aquela paladina experiente tinha um faro para o mal e, embora a Lâmina não fosse má em si mesma, nem exigisse maldade daqueles que a empunhavam, talvez a natureza da entidade Yog-Sothoth pudesse despertar a atenção dela, mesmo estando a Lâmina oculta…

    O gnomo de cabelos ruivos e lisos vira a cabeça para todas as direções, até localizar um homem que corresponde à descrição que lhe deram de Lysander.

    OFF

    Se o @Mandhros quiser interagir, pode falar com o Nam ali mesmo ou segui-lo até a mesa do Lysander. Se não quiser interagir, o Nam vai correr na direção da mesa. E que comecem os jogos!
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    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Empty Re: A Aventura Começa - "O Coração da Floresta"

    Mensagem por Mandhros Sex maio 19, 2023 9:45 am

    Off: @Lucas Corey, você achou mesmo que eu ia perder uma oportunidade dessas?

    On:

    Entre uma caminhada rápida pelo assoalho já úmido da taverna - fazia mais calor ali dentro do que do lado de fora, de modo que as pessoas que lá estavam a mais tempo e as paredes suavam, fora os bebericos despejados pelo chão, oriundos de bandejas mal equilibradas e frequentadores um pouco mais bêbados que o recomendável - e um pedido singelo ao taverneiro, um outro cheiro estranho - este muito mais um arrepio na espinha do que o fedor do mal em si - invadiu meus sentidos.

    Olhei para os lados, e então para baixo.

    Um observador mais desatento teria notado uma criança ruiva. Uma criança ruiva que olhava de um lado para o outro, como se procurasse por alguém ou alguma coisa, e que portava um curioso equipamento, típico de aventureiros. Mas Nadien, a Paladina Azul, não era uma observadora desatenta, e já tinha viajado o suficiente para conhecer um ou dois gnomos.

    Apesar daquela pequena estatura, eram criaturinhas absurdamente inteligentes, e em sua maioria muito joviais e divertidas. Mas... Também eram normalmente imprudentes e dadas a se meterem em confusão quando nas terras do "povo alto", como já os ouvi chamar os homens.

    Fico intrigada. Aquela assinatura de caos vinha do gnomo, isso era certo, mas ele não parecia ser uma ameaça.

    Nadien, as aparências enganam!

    Todavia, era melhor investigar e verificar se havia algum risco real ali - para os frequentadores da taverna ou para o próprio gnomo, ou ambos.

    Com uma atitude quase maternal, abro um sorriso largo, mostrando dentes muito brancos por baixo de lábios suavemente avermelhados. As bochechas já começavam a corar pelo calor do lugar - e a cerveja nem tinha chegado ainda! - o que compunha uma expressão muito convidativa a uma conversa. O chamado posterior ao gnomo é feito duas vezes: a primeira, abafada pelos risos e música, soara inaudível até para mim. Então repito, agora mais alto (quase gritando, na verdade, para vencer o barulho do lugar):

    Hey, pequenino! Tudo bem?

    O senhor parece meio perdido...

    Talvez eu possa ajudar... Meu nome é Nadien. Estou de passagem por aqui. Como o senhor se chama?

    E, então, aguardo o pequenino responder.
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    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Empty Re: A Aventura Começa - "O Coração da Floresta"

    Mensagem por Lucas Corey Dom maio 21, 2023 7:17 pm

    A meia-elfa teve sorte na tentativa de conversar com Namfoodle. Ele não era distraído porque não conseguia se concentrar em algo, mas, ao contrário, a distração vinha do fato de sua mente estar sempre focada em alguns poucos assuntos que despertavam o interesse dele acima de quaisquer outros. Naquele momento, Nam-Nack estava focado em encontrar Lysander e, se já o tivesse reconhecido, iria ignorar as perguntas da paladina inconscientemente, mesmo tendo escutado. Como não foi esse o caso, virou-se para ela surpreso e respondeu:

    - Ah, o quê…? Ah, bem, eu não estou perdido, não.

    Deu uma rápida olhada para o lado e, não querendo parecer descortês, virou-se de novo para a paladina antes de continuar.

    - Meu nome é Namfoodle, ao seu dispor, Nadie… Estou procurando um certo Lysander, que vai coordenar uma reunião aqui, neste horário. Já ouviu falar dele?

    O gnomo então olha ao redor e gesticula enquanto fala de forma rápida, mas com muita clareza, descrevendo as características físicas de Lysander.

    - Nunca vi ele pessoalmente. Você gostaria de me ajudar a procurar?

    É típico dos gnomos falar muito, falar rápido, mas de forma clara e objetiva. Ele nem cogitou o motivo de uma paladina estar interessada em conversar com ele, mas, mesmo que o tivesse feito, jamais imaginaria que ela pudesse ter tido uma percepção do objeto quase inexistente que Nam trazia consigo.
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    Mensagem por Dycleal Dom maio 21, 2023 7:53 pm

    Garona seguia com alguns parceiros para levar um mago e sua filha para a sua casa na terra dos vales, mas precisamente em Essembra. Recebe o dinheiro combinado e pensa em procurar sua amada Shave Meliamnne, a elfa que provocou a sua expulsão da comunidade Akannathi. Aquela bela mulher de olhos azuis profundos e 2,35 metros de altura, musculatura bem desenvolvida e nenhuma grama de gordura eram conhecidos na região e portanto era respeitada, mas não temida, pois era uma batedora, guia e segurança de expedições e grupos de viagens, onde procurava achar naquela região, a sua amada que fugira da fúria dos seus pares Goliath.

    Mas seus planos são adiados, quando vê um aviso na estalagem de destino da sua missão, um chamado para uma tarefa que lhe chamou a atenção e provavelmente, seria uma oportunidade lucrativa. Um estudioso chamado Lysander, convocava aventureiros para serem contratados em uma investigação de um local mágico e misterioso, elementos que permitiriam cobrar mais caro e a cidade de Selbrin, era bem próxima e despede-se dos companheiros e parte para a estalagem "O Coração da Floresta" na pequena cidade de Selbrin.

    Após dois dias de caminhada acelerada, adentra na estalagem e localiza o Taberneiro, O Velho e simpático Thormar. Ele a saúde e todos se viram para olha a gigante e ela diz sem muita reserva: - Meu amigo, quanto tempo, quero uma cerveja grande e que me mostre onde posso acha um senhor estudioso chamado Lysander, ele se encontra aqui não é? E espera a indicação do taberneiro e sentará na mesa do Lysander, se tiver espaço ou na mesma mais próxima para se apresentar e negociar o serviço.
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    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Empty Re: A Aventura Começa - "O Coração da Floresta"

    Mensagem por Mandhros Seg maio 22, 2023 10:31 am

    - Ah, o quê…? Ah, bem, eu não estou perdido, não.

    (...)

    - Meu nome é Namfoodle, ao seu dispor, Nadie… Estou procurando um certo Lysander, que vai coordenar uma reunião aqui, neste horário. Já ouviu falar dele?

    (...)

    - Nunca vi ele pessoalmente. Você gostaria de me ajudar a procurar?
    Não tenho como não manter o sorriso, dessa vez com mais sinceridade e menos como uma isca para uma conversa. Os gnomos tinham o pensamento e a fala muito rápidos, o que em muito os fazia parecer crianças ansiosas. Se você tivesse tempo e calma para trocar algumas palavras com eles, e se conseguisse a proeza de capturar-lhes a atenção, as prosas que se seguiam eram sempre muito interessantes e divertidas.

    Mas esse senhor Namfoodle... Ele parecia ainda mais distraido e ainda mais ansioso que seus pares. Esse comportamento, aliado ao caos que sinto vindo dele, já seria o suficiente para garantir que eu ficaria de olho.

    Mas aí veio a menção a um tal Lysander... Esse nome não me era estranho.

    Meus lábios desfazem o sorriso, parcialmente, para responder ao gnomo, quando...

    Após dois dias de caminhada acelerada, adentra na estalagem e localiza o Taberneiro, O Velho e simpático Thormar. Ele a saúde e todos se viram para olha a gigante e ela diz sem muita reserva: - Meu amigo, quanto tempo, quero uma cerveja grande e que me mostre onde posso acha um senhor estudioso chamado Lysander, ele se encontra aqui não é? E espera a indicação do taberneiro e sentará na mesa do Lysander, se tiver espaço ou na mesma mais próxima para se apresentar e negociar o serviço.
    ... uma mulher enorme entra na taverna. Não era só o fato de ela precisar abaixar a cabeça para passar pela porta que chamava a atenção. Ela era bonita, usava pouca roupa, e parecia não ter um grama de gordura, sequer, no corpo! Os homens, alguns mais alegres pela bebida, certamente ficariam boquiabertos. Bom, as mulheres também.

    A recém-chegada caminha até o balcão e se dirige ao taverneiro com familiareidade, disparando uma pergunta pelo tal Lysander.

    Seria coincidência?

    Decididamente havia um rastro de maldade em algum lugar próximo a Selbin. Somado a isso, nosso pequeno Namfoodle carregava alguma fonte de caos, e agora essa formidável goliath (seria uma bárbara, talvez?) chegava ao local procurando pelo mesmo Lysander que o gnomo...

    Fecho a boca - que até então, não havia notado que ainda estava aberta devido à chegada da moça meio-gigante - e refaço o sorriso, terno, voltando a falar com o gnomo:

    Ehr... Eu acho que já ouvi falar de Lysander, embora honestamente não me recorde em que contexto isso aconteceu... Mas, pelas características que o senhor indicou, Sr. Namfoodle, parace ser aquele homem, sentado com aquele grupo, naquela mesa...

    Indico o local com um breve aceno de cabeça, suficientemente claro para o meu interlocutor, mas não tão óbvio para os demais frequentadores da taverna.

    A chegada da goliath e a comoção que isso causou certamente atrasariam a minha cerveja. E o meu quarto. E o meu banho...

    Além disso, eu não poderia, simplesmente, deixar o pequenino sair por aí com todo aquele odor de caos nele. Era perigoso demais. Eu precisava desenvolver a conversa e descobrir um pouco mais, ainda que isso custasse algum tempo.

    Sr. Namfoodle... O senhor está muito longe das terras dos gnomos e, pelo que vejo, esse Sr. Lysander é bastante requisitado. Aquela moça grandona ali
    - e aponto com a cabeça, suavemente, para a goliath - também parece estar procurando por ele. Isso está cheirando a aventura, e talvez uma Paladina de Tyr pudesse ajudar...

    Aguardo a resposta do pequenino, agora dividindo minha atenção entre ele, a goliath, aquele que parecia ser Lysander...

    ... e minha cerveja, que não chegava!

    Off: Entrada de efeito, @Dycleal! =D
    Off2: @GM, não consigo deixar de pensar que, no esquema do interior da taverna, há uma menção a "cultistas". Por acaso, para uma aventureira recém-chegada, trata-se de figuras que despertariam a atenção? Não fiz qualquer menção a eles (ainda) porque não sei se Nadien os percebeu, ou não...
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    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Empty Re: A Aventura Começa - "O Coração da Floresta"

    Mensagem por Lucas Corey Seg maio 22, 2023 6:04 pm

    Nam se virou para o lado que Nadien indicou com a cabeça e, esfregando as mãos enquanto abria um sorriso satisfeito, respondeu:

    - Ah, deve ser ele, sim! Muitíssimo obrigado, srta. Nadien!

    Ele se curvou para ela numa despedida respeitosa e deu dois passos na direção da mesa onde estava Lysander, mas interrompeu-se quando ela, com o mesmo respeito, o chamou de "Sr. Namfoodle" e voltou a falar.

    Nam se reaproximou de Nadien para ouvi-la melhor, e seu rosto expressou grande surpresa ao ver a goliath. Só mesmo alguém conhecido como "Aluado" e "Avoado" poderia ter ficado alheio à entrada de uma mulher cuja cabeça quase encostava no teto!

    - É, sou um gnomo das florestas, e estou vestido como tal agora, mas moro na grande cidade de Selgaunt. Gosto mais de bibliotecas e museus do que do mato. Então, embora o senhor Lysander esteja preparando uma aventura, torço para que não seja das mais aventurescas, mesmo tendo me preparado…

    Ele falou em estar preparado numa referência à Lâmina Etérea, é claro, e a lembrança do objeto fez ele arregalar os olhos por um breve instante. Mas continuou conversando com a paladina normalmente, e agora com mais interesse, já que ela se ofereceu para ajudar.

    - Bem, seja como for, eu acho que paladinos podem ser de boa ajuda em qualquer circunstância, mas é claro que o senhor Lysander é quem vai selecionar o pessoal. Que tal irmos juntos falar com ele agora? Podemos chamar a filha de gigante ali para ir também, já que ela está procurando por ele.

    Nam gostou da ideia de apressar o início da reunião com Lysander levando consigo o máximo de interessados em participar.

    OFF

    Nam jamais havia visto um goliath antes.
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    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Empty Re: A Aventura Começa - "O Coração da Floresta"

    Mensagem por Mandhros Ter maio 23, 2023 10:38 am

    - É, sou um gnomo das florestas, e estou vestido como tal agora, mas moro na grande cidade de Selgaunt. Gosto mais de bibliotecas e museus do que do mato. Então, embora o senhor Lysander esteja preparando uma aventura, torço para que não seja das mais aventurescas, mesmo tendo me preparado…

    (...)

    - Bem, seja como for, eu acho que paladinos podem ser de boa ajuda em qualquer circunstância, mas é claro que o senhor Lysander é quem vai selecionar o pessoal. Que tal irmos juntos falar com ele agora? Podemos chamar a filha de gigante ali para ir também, já que ela está procurando por ele.
    É... Parece que aquela cerveja, o quarto e o banho iam ter que esperar mais um pouco.

    Eu finalmente tinha capturado, de verdade, a atenção do gnomo. A expressão dele ainda me intrigava... E o papo apenas reforçava a minha intuição de que o Sr. Namfoodle não era má pessoa... Mas estava carregando algo decididamente perigoso.

    O breve arregalar de olhos dele, enquanto mencionava estar preparado também era algo significativo. Decididamente, era melhor ficar por perto.

    Por outro lado, foi divertido perceber como o pequenino, distraído, apenas percebeu a entrada da goliath depois que eu a indiquei. Ele parecia meio avoado.

    Mas a colocação dele, de convidar a moça para participar da reunião com o tal Lysander, fazia sentido, afinal.

    Bom, o destino estava ali dentro. Que se cumprisse a vontade de Tyr.

    É... Quem sabe a goliath não se interessa por uma aventura, também?...

    Com um suspiro - e algum pesar pela cerveja não servida e quarto não providenciado - recolho meu equipamento e me levanto da banqueta que ocupava, fazendo um gesto para que o gnomo me acompanhasse. Por mais que ele parecesse distraído, eu sabia que tinha uma presença difícil de ignorar - outra das vantagens de ser uma Paladina de Tyr - e isso me dava alguma vantagem em prender a atenção das pessoas. A roupa azul também ajudava, claro.

    E, assim, caminho a passos lentos até a meio-gigante, que parecia muito entretida com o taverneiro.

    Tocando suavemente um um dos braços daquele corpanzil - que parecia ser feito de pedra, ao toque - chamo pela goliath.

    Ehr... Senhorita?

    Por um momento faço uma pausa, pensando em como soava ridículo chamar uma mulher daquele tamanho todo de senhorita, mas prossigo:

    Por acaso não pude deixar de escutar que a senhorita está procurando por um tal Lysander... Parece que nós também
    - faço um gesto simples, indicando a presença do gnomo - e talvez pudéssemos encontrá-lo juntos...

    Então, aguardo a reação da goliath, mas sem perder de vista o Sr. Namfoodle - ele ainda podia se meter em confusão.
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    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Empty Re: A Aventura Começa - "O Coração da Floresta"

    Mensagem por GM Qua maio 24, 2023 10:13 am

    @Dycleal
    @Claude Speedy
    @Lucas Corey
    @Hellkite
    @Mandhros




    Em uma reverência solene aos talentosos envolvidos, deixo minha primeira saudação: um louvor à vossa diligência no jogo dos papéis. Eu perscrutei cada linha, cada sombra de palavras tecidas com cuidado, um fluxo de narrativas que, como um arroio, serpenteia através de um bosque de pensamentos, dando-me um deleite inenarrável. Uma recompensa é meramente um símbolo de reconhecimento, e como tal, 250XP é a minha oferta, um tributo ao papel magistral que vos distingue nesta grandiosa tapeçaria de contos. Em segundo lugar, minha escolha de não elaborar uma narração para cada um de vós pode parecer estranha, mas deixai-me assegurar-vos, não é um ato de negligência. Em verdade, eis a razão: não havia a necessidade de acrescer mais nada. Como um pintor que sabe quando uma obra está completa, entendo que o excesso pode obscurecer a beleza existente. Se, por exemplo, vós solicitastes algo ao bom taverneiro, podeis ter a certeza que, sem demora, será atendido. Ocos e detalhes cosméticos ocorrerão naturalmente, como o nascer e o pôr do sol, o desabrochar de uma flor, ou o correr de um rio. No teatro deste Play-By-Forum, tais ocorrências, apesar de sua importância e contribuição para o ritmo natural da vida, podem ser suprimidas em minha narração, uma economia não de respeito, mas de tempo e esforço. Esta abordagem não é para prejudicar, mas para preservar a essência da nossa jornada, garantindo que cada momento que passamos juntos neste espaço digital seja pleno de significado e substância. Entretanto, caso tenha esquecido algo deveras importante, favor me comunicar.





    No coração da floresta, uma lâmpada solitária, pendurada em um antigo galho de carvalho, lançava uma luz fraca, amarelada, através do entorno. O local se chamava "O Coração da Floresta", uma estalagem cravada na escuridão da vastidão arborizada, mantida por uma figura tão obscura quanto a penumbra que o cercava: Thormar Oakenshield. À requisição da paladina, Thormar, um homem de formas tão sólidas quanto as árvores ancestrais que compunham a paisagem externa, movimentou-se com a lentidão característica dos habitantes dessas profundezas sussurrantes, com uma quietude que rivalizava com a da floresta adormecida. Seus olhos sombreados, misteriosos e distantes como constelações veladas pela névoa da noite, examinaram a recém-chegada, seu silêncio ressonando como o murmúrio dos ventos noturnos através das ramagens embaraçadas. "A vossa solicitação é modesta, viajante", murmurou ele, sua voz grave e retumbante ecoando pelos recessos de madeira antiga da estalagem. "Há cerveja em barris de carvalho guardados nas profundezas deste estabelecimento, fermentada com os grãos dos campos mais distantes e a água fresca dos córregos desta floresta antiga. Uma bebida digna para aplacar a sede de uma guerreira." Depois de uma longa demora, mas com mãos firmes e calejadas, ele encheu um copo de cerâmica, tão terroso quanto as raízes que cresciam além das paredes da taverna, e entregou à paladina, que já estava entediada com a espera. A cerveja era espumosa e escura, prometendo o gosto robusto de segredos bem guardados e anos de maturação. "Quanto ao quarto..." ele continuou, o olhar perdido em algum lugar no vazio escuro além da janela próxima. "Vossa estadia será garantida em um dos nossos aposentos mais confortáveis, forrado com peles de criaturas da floresta e aquecido pelo calor de um fogo sereno. Que as sombras da noite possam conceder-vos um sono pacífico, e que o silêncio da floresta acalente vossos sonhos." "Pelo conforto do quarto e pelo aquecimento de nossas lareiras, cobramos 5 peças de prata a noite. Uma ninharia, considerando a proteção contra os horrores que espreitam na escuridão da floresta à noite," ele disse, sua voz soando como o eco de um sonho há muito esquecido. "Quanto à cerveja, pelo néctar engarrafado das profundezas da floresta e do trabalho de nossos fiéis cervejeiros, cobramos apenas 2 peças de cobre. Uma pequena soma pelo prazer de apreciar a essência desta floresta misteriosa e encantada", concluiu ele, com um leve aceno de cabeça em direção ao copo cheio na frente da paladina. O taverneiro, em seguida, voltou-se silenciosamente para suas tarefas, deixando a paladina com suas palavras a ecoar nas profundezas de sua mente, tão ressonantes e etéreas quanto os sussurros da floresta ao redor.





    Depois de suas ações narradas pelos jogadores, seus personagens se reúnem próximo a mesa do sábio Lysander. Numa luz crepuscular e ao sussurro de diálogos na taverna, Lysander, um homem com a erudição gravada em sua alma como runas invisíveis, levantou-se e silenciou a sala com um aceno de mão. Seus olhos cintilavam com um brilho sobrenatural, espargindo um esplendor etéreo ao redor. "Sabeis, ó corajosos companheiros, que além do alcance da visão comum, jaz a majestosa espinha do dragão, uma representação de temor e reverência aos corações daqueles que ousam escutar suas lendas", iniciou, sua voz ressoando como a memória de uma era esquecida. "É uma cordilheira, tão antiga quanto o próprio tempo, um monumento forjado pela própria natureza para reverenciar os seres primordiais que outrora governaram este mundo." "Nesse indomável lugar, onde a terra se confunde com o céu e a vida desafia a morte, encontra-se a entrada para a Cripta do Eterno Silêncio. Essa cripta é um profundo e obscuro necrotério, eternamente silente, à espera dos audazes ou insensatos que se atrevem a desafiar o seu guardião adormecido." Num ímpeto de ardor, ele continuou, "Sim, meus companheiros, nas suas profundezas dorme um dragão esquecido. Uma besta de escamas como metal etéreo, cujos olhos fulgem com a luz de estrelas extintas. Guardião de um tesouro inestimável, recheado de ouro, gemas e relíquias do mundo antigo, cobiçadas pelos mortais por sua mágica e poder." "E, além disso", prosseguiu, seu rosto se torcendo numa expressão de fascínio e terror, "um portal para os planos distantes, um limiar para o além, onde habitam os antigos deuses profundos, adormecidos em seu etéreo silêncio. Entidades de poder inimaginável, que sonham com o cosmos e com realidades que a mente humana não pode compreender." O discurso de Lysander deixou a taverna num silêncio sobrenatural. Os ouvintes permaneceram imóveis, seus olhos fixos nele, hipnotizados pelas palavras que pintavam o inescrutável e o imperscrutável. O peso das palavras pairava no ar, um convite e um aviso para a aventura que esperava além da segurança da taverna.





    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Gm_mak37

    No profundo recôndito do estabelecimento conhecido como O Coração da Floresta, banhado em trevas impenetráveis, se encontra um nicho de penumbra, um abismo de escuridão, onde a luz tímida das tochas jamais ousa chegar. Ali repousa uma mesa rústica, a madeira ressequida pelo tempo, um pedaço esquecido de um tronco de árvore ancestral que já vivera incontáveis primaveras e invernos. A mesa, como um guardião silencioso, resiste ao tempo, embora sulcada pelas cicatrizes do uso constante e da negligência indiferente. Cobertos pela manta de sombras, sentados ao redor deste relicário de madeira, estão vultos vestidos com capuzes negros, silhuetas enigmáticas mais sentidas do que vistas. Eles se reúnem ali, esses filhos das trevas, amálgamas de obscuridade e mistério, seus rostos eternamente ocultos sob as sombras de seus capuzes. Entre si, tecem uma teia de palavras em sussurros, cujo som parece mais o sibilar do vento através de um cemitério esquecido do que a linguagem de homens. Eles falam em uma língua estranha, uma melodia antiga que parece ecoar de um passado longínquo, sibilando como a língua das serpentes, penetrante e perturbadora. "Ebrietas, venite..." Um deles suspira, sua voz parecendo emergir diretamente das sombras. "Tenebrae... expectamus..." Responde o outro, sua voz, um lamento de vento frio soprando através das cavernas vazias da existência. Assim, o diálogo sombrio continua, ecoando através da escuridão. Uma língua desconhecida, lembrando o latim em sua cadência, mas cheia de nuances e inflexões que sussurram de tempos esquecidos, de épocas quando os deuses antigos andavam na terra e o homem era uma criança recém-nascida sob as estrelas indiferentes.





    Já podem postar...
    (Fiz a alteração que você pediu, @Mandhros)



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    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Empty Re: A Aventura Começa - "O Coração da Floresta"

    Mensagem por Mandhros Qui maio 25, 2023 11:12 am

    Off: Vamos encaixar as pontas para tornar a narrativa o mais fluida possível. Raio de taverneiro preguiçoso, rs.

    Vou assumir que a Garona teve alguma interação rápida com a gente (qualquer coisa, edito aqui na sequência), e fomos falar com o Lysander.

    On:

    A goliath parecia ser uma mulher (imensa), mas de raciocínio não tão rápido. Tão logo ela (provavelmente) percebeu minha presença, o taverneiro resolveu me atender.

    "A vossa solicitação é modesta, viajante." (...) "Há cerveja em barris de carvalho guardados nas profundezas deste estabelecimento, fermentada com os grãos dos campos mais distantes e a água fresca dos córregos desta floresta antiga. Uma bebida digna para aplacar a sede de uma guerreira." Com mãos firmes e calejadas, ele encheu um copo de cerâmica, tão terroso quanto as raízes que cresciam além das paredes da taverna, e entregou à paladina. A cerveja era espumosa e escura, prometendo o gosto robusto de segredos bem guardados e anos de maturação. "Quanto ao quarto..." ele continuou, o olhar perdido em algum lugar no vazio escuro além da janela próxima. "Vossa estadia será garantida em um dos nossos aposentos mais confortáveis, forrado com peles de criaturas da floresta e aquecido pelo calor de um fogo sereno. Que as sombras da noite possam conceder-vos um sono pacífico, e que o silêncio da floresta acalente vossos sonhos." "Pelo conforto do quarto e pelo aquecimento de nossas lareiras, cobramos 5 peças de prata a noite. Uma ninharia, considerando a proteção contra os horrores que espreitam na escuridão da floresta à noite," ele disse, sua voz soando como o eco de um sonho há muito esquecido. "Quanto à cerveja, pelo néctar engarrafado das profundezas da floresta e do trabalho de nossos fiéis cervejeiros, cobramos apenas 2 peças de cobre. Uma pequena soma pelo prazer de apreciar a essência desta floresta misteriosa e encantada"

    Muito grata, senhor taverneiro!

    Enfiando uma das mãos na algibeira, recolho as moedas solicitadas para pagar pela cerveja e pelo quarto - parecia algo caro, mas não havia muitas opções para uma região rural como aquela. Era melhor pagar sem reclamar.

    Em troca, recebi uma chave pesada de uma quarto de estalagem e uma caneca de cerveja que, possivelmente, faria um anão salivar.

    Guardo a chave comigo, e dou um gole longo na cerveja - forte e amarga, do jeito que eu gosto! - limpando a espuma dos lábios com as costas de uma das mãos.

    E, assim, em companhia do Sr. Namfoodle e da Srta. Garona, vamos até Lysander.

    No breve trajeto entre o balcão da taverna e a mesa onde estava nosso futuro interlocutor, uma vez mais, sinto um incômodo. Era como um cheiro ruim, de algo podre, embora não fosse exatamente um cheiro. Em um primeiro momento, eu não conseguia determinar, com precisão, de onde partia. Além do objeto caótico portado pelo gnomo, havia maldade naquele lugar. Eu podia sentir!

    Nos aproximamos de Lysander e, contra tudo o que se podia esperar, ele cala a taverna inteira! A música pára, as conversas e risos silenciam. E eu ainda não lembrava quem era aquele homem...

    "Sabeis, ó corajosos companheiros, que além do alcance da visão comum, jaz a majestosa espinha do dragão, uma representação de temor e reverência aos corações daqueles que ousam escutar suas lendas", iniciou, sua voz ressoando como a memória de uma era esquecida. "É uma cordilheira, tão antiga quanto o próprio tempo, um monumento forjado pela própria natureza para reverenciar os seres primordiais que outrora governaram este mundo." "Nesse indomável lugar, onde a terra se confunde com o céu e a vida desafia a morte, encontra-se a entrada para a Cripta do Eterno Silêncio. Essa cripta é um profundo e obscuro necrotério, eternamente silente, à espera dos audazes ou insensatos que se atrevem a desafiar o seu guardião adormecido." Num ímpeto de ardor, ele continuou, "Sim, meus companheiros, nas suas profundezas dorme um dragão esquecido. Uma besta de escamas como metal etéreo, cujos olhos fulgem com a luz de estrelas extintas. Guardião de um tesouro inestimável, recheado de ouro, gemas e relíquias do mundo antigo, cobiçadas pelos mortais por sua mágica e poder." "E, além disso", prosseguiu, seu rosto se torcendo numa expressão de fascínio e terror, "um portal para os planos distantes, um limiar para o além, onde habitam os antigos deuses profundos, adormecidos em seu etéreo silêncio. Entidades de poder inimaginável, que sonham com o cosmos e com realidades que a mente humana não pode compreender."
    Então era isso, afinal. O contratante falava sobre uma cripta, escondida em meio às montanhas, na qual havia um dragão (!!!) e portais planares (!!!!!). Isso sim era uma demanda complexa! Por um momento, esqueço que estou com uma grande caneca de cerveja nas mãos e, boquiaberta, derramo um pouco do líquido sobre o assoalho, molhando meus próprios pés. Só então me liberto do transe que o discurso de Lysander causara.

    Aquele breve momento, contudo, aliado ao silêncio que se instaurou repentinamente no lugar, permitiu que eu ouvisse sussurros, e determinasse a fonte do cheiro ruim.

    "Ebrietas, venite..." Um deles suspira, sua voz parecendo emergir diretamente das sombras. "Tenebrae... expectamus..."
    Havia cerca de meia dúzia de figuras sinistras sentadas a uma mesa, no canto oposto ao qual estavam acomodados Lysander e seus colegas. O cheiro, decididamente, vinha de lá.

    Todavia, iniciar uma briga de bar, no meio de um estabelecimento lotado - e cheio de vítimas inocentes em potencial - contra um grupo grande de seres malignos - do qual eu não tinha tido a chance de avaliar a força, ainda - não parecia ser prudente. Era melhor, por ora, focar a atenção na missão oferecida e, depois, em uma possível caçada.

    Sr. Lysander... A Cripta do Eterno Silêncio parece ser um local verdadeiramente encantador, mas qual é o seu interesse no lugar? Veja bem... Dragões e portais planares não são desafios simples, e nem todo o tesouro que exista lá pode compensar o risco que uma missão dessas envolve... Poderia nos explicar melhor?

    Enquanto isso, derrubo um pouco mais de cerveja, e me abaixo, próximo ao gnomo, como se fosse limpar as botas, cutucando e sussurrando discretamente ao pequenino.

    Sr. Namfoodle... O senhor também viu? Ali no canto?

    E, então, me levanto, aguardando a resposta de Lysander e quaisquer intervenções da goliath (qual era mesmo o nome dela?) e do gnomo.[/b]
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    Mensagem por Dycleal Sex maio 26, 2023 5:07 pm

    Enquanto espero o velho Thormar me entregar o meu mini-barril de cerveja, eu levanto os braços para o alto, com a intenção de relaxar a musculatura cansada da viagem, sinto alguém tocar no meu braço, neste momento, e me chama com voz feminina por senhorita e olho para baixo e vejo uma bela elfa toda armadurada de azul, uma visão que me alegra muito. Imediatamente a cumprimento e digo: - Olá, bela elfa de azul, o que deseja comigo? Vamos sentar na sua mesa para nos entender melhor... E pego meu mini-barril, dou uma golada, e o seguro próximo daboca, aguardando a resposta da elfa.
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    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Empty Re: A Aventura Começa - "O Coração da Floresta"

    Mensagem por GM Dom maio 28, 2023 9:56 am

    @Mandhros

    "Ahhh, Nobre Nadien," o timbre de Lysander se desdobrou, baixo e enigmático, uma melodia noturna tecida na teia escura do espaço interstelar. Ele ergueu seu copo, deixando a luz da fogueira dançar em sua superfície líquida, antes de degustar o doce néctar com um sorriso evasivo.

    "Compreenda, caríssima, que o meu fascínio pelo túmulo silencioso chamado de Cripta do Eterno Silêncio não é meramente alimentado por ambições de riqueza material. Certamente, o ouro e as jóias guardadas pelo dragão adormecido no cerne da Espinha do Dragão teriam o poder de transformar qualquer um de nós em reis e rainhas de nossas próprias terras." Lysander lançou um olhar rápido e perscrutador, mas sua voz manteve o tom sereno, um paradoxo fascinante de revelações não ditas.

    "Mas o que me impulsiona, me caríssima, vai além das simples moedas de ouro e prata. Está a riqueza do conhecimento, a infinitude de mistérios por desvendar, segredos obscuros selados na cripta há milênios, aguardando o dia em que seriam redescobertos." Seu olhar se distanciou, como se mergulhasse nas profundezas do cosmos, perdido na magnitude de suas palavras.

    "No entanto," ele acrescentou, um sorriso misterioso brincando em seus lábios, "não posso negar que a possibilidade do portal planar, a ponte para o reino ignoto dos Deuses Antigos Profundos, é uma tentação que fala ao meu espírito curioso." Houve uma pausa, um arrepio sussurrante de silêncio. Ele tomou outro gole de hidromel, os olhos ardentes com um brilho que refletia mais do que a mera luz da fogueira.

    "Ah, o conhecimento é o tesouro que busco, a riqueza que transcende as pedras preciosas e metais cintilantes. Conhecimento dos tempos esquecidos, dos segredos velados na sombra dos éons..." Sua voz diminuiu, mas a intensidade de sua expressão revelava um anseio mais profundo, um segredo ainda não dito.

    Embora seu discurso revelasse muito, havia uma aura de silêncio ao redor de Lysander, como a escuridão que cerca uma estrela. O que estava por trás de seus olhos brilhantes, atrás das palavras cuidadosamente escolhidas, permanecia um enigma. Uma cripta não aberta, um segredo que, por algum motivo, o senhor escolhia guardar apenas para si.

    "Ah, mas permita-me indagar..." Lysander hesitou, uma estranha luz cintilando em seus olhos, que pareciam ter observado profundidades obscuras e eternidades inconcebíveis. "A pergunta pode parecer deslocada, e peço que me perdoem por isso, mas já ouviste falar dos cenobitas da Ordem do Gash?" E lhe estende um pergaminho, com escritas e desenhos no verso e anverso:

    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Pergam11


    Sua pergunta, proferida com um tom quase casual, ainda assim reverberou através da taverna, como um sussurro varrendo a escuridão. O leve arrepio que seguiu, mais do que qualquer resposta, falava do misterioso interesse de Lysander e da inominável curiosidade que ainda guardava nas profundezas de sua alma.
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    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Empty Re: A Aventura Começa - "O Coração da Floresta"

    Mensagem por Lucas Corey Dom maio 28, 2023 11:53 am

    À medida em que Nam foi se aproximando da goliath, caminhando ao lado de Nadien, sentiu-se intimidado. Uma reação que não seria inusitada para qualquer humanoide de tamanho mediano, e compreensível para alguém com cerca de 1 metro de altura. Mas havia um motivo adicional. Pouco tempo antes, Nam-Nack havia viajado pela floresta de Cormanthor e, apressado para chegar a Selgaunt, tomou um atalho fora da trilha mais usada, o que o levou a ser atacado por uma Ettin. Sofreu um ferimento grave, e só não foi morto porque o ataque fez com que se manifestasse o talento gnômico “Desvanecer”, que o tornou imediatamente invisível.

    Garona era quase tão grande quanto aquela criatura, e a lembrança involuntária fez com que Namfoodle ficasse calado, tímido, apesar da maneira bastante amigável com a qual a goliath entabulou conversa com Nadien. Mas a má lembrança já tinha se dissipado quando ele seguiu para a reunião, e a maneira calorosa como Lysander recebeu a todos deixou Nam bastante animado e satisfeito.

    É certo que ele não gostou nem um pouco de saber sobre o tal dragão, pois não estava interessado em correr riscos para ter riquezas. Ouro, para ele, era um meio de obter componentes materiais para lançar magias e também livros raros, e só. Por outro lado, ficou fascinado e intrigado ao ouvir sobre Portais para outros planos, embora houvesse apenas um Plano que o interessava naquele momento: o Plano Etéreo, o qual ele poderia explorar melhor do que qualquer outro, caso as conjecturas sobre a Cor Inexistente estivessem corretas. E, para testar essas conjecturas, ele precisava descobrir mais sobre Silvarius, mas Lysander não havia mencionado esse mago ao falar.

    Ele estava prestes a perguntar sobre isso quando Nadien se abaixou ao seu lado e indicou o canto profundamente escuro que havia no lado oposto do bar. Nam ficou irritado com essa interrupção, mas olhou na direção indicada. Foi somente por sua capacidade de enxergar no escuro que ele viu os humanoides encapuzados reunidos ali, mas não ouviu os sussurros sinistros. Respondeu baixinho para ela:

    - Não se distraia com eventos que não têm nada a ver com a reunião. Mantenha o foco!

    Falou de forma natural, sem qualquer tom de irritação ou de reprimenda. Em seguida, Nam ficou embevecido, comovido até, com a resposta de Lysander à pergunta de Nadien, pois percebeu que ele e Lysander tinham exatamente os mesmos interesses, a mesma paixão pelo conhecimento. Ficou tão feliz em ouvir aquelas palavras que decidiu que iria convidar Lysander a integrar a Ordem Hermética Espiral de Azuth logo depois que a expedição fosse concluída!

    Quando Nadien recebeu o manuscrito relacionado aos tais "Cenobitas de Gash", Namfoodle deu uma olhada e, apesar da aparência vetusta e estranha das ilustrações, se interessou em estudá-lo mais a fundo. Mas não faria isso sem antes perguntar sobre o tema que o interessava mais de perto naquela expedição.

    - Senhor Lysander, meus profundos respeitos! Estou deveras ansioso para começarmos, mas gostaria de levantar umas questões: o senhor confirma que poderemos encontrar lá uma Cripta construída pelo grande mago Silvarius? E o senhor acha plausível supor que uma das funções dessa Cripta seja esconder certos escritos arcanos de autoria do próprio Silvarius? Afinal, já consultei livros e pergaminhos que citam estudos que esse sábio escreveu sobre o Plano Etéreo, mas que estariam ocultos nalgum lugar secreto e pouco acessível.

    Ao terminar de falar, Namfoodle sorria com confiança, e seus olhos quase brilhavam!
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    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Empty Re: A Aventura Começa - "O Coração da Floresta"

    Mensagem por Mandhros Seg maio 29, 2023 11:43 am

    Antes...

    Enquanto espero o velho Thormar me entregar o meu mini-barril de cerveja, eu levanto os braços para o alto, com a intenção de relaxar a musculatura cansada da viagem, sinto alguém tocar no meu braço, neste momento, e me chama com voz feminina por senhorita e olho para baixo e vejo uma bela elfa toda armadurada de azul, uma visão que me alegra muito. Imediatamente a cumprimento e digo: - Olá, bela elfa de azul, o que deseja comigo? Vamos sentar na sua mesa para nos entender melhor... E pego meu mini-barril, dou uma golada, e o seguro próximo daboca, aguardando a resposta da elfa.
    O sorriso e a expressão amigável que eu trazia no rosto se contorcem em uma expressão de dúvida e, em seguida, de asco. Por Tyr! Como eu poderia estar sendo assediada por aquela goliath? Não... Isso decididamente não estava acontecendo! Não comigo... Não de novo...

    De forma quase inconsciente, arregalo os olhos e escondo o rosto com uma das mãos, saindo de perto da meio-gigante imediatamente, caminhando de forma resoluta até a mesa onde estavam Lysander e os outros.

    Agora...

    - Não se distraia com eventos que não têm nada a ver com a reunião. Mantenha o foco!
    O gnomo, que parecia tão distraído antes, agora falava em foco! Não bastava a inconveniência da goliath agora pouco - tomara que ela não tenha vindo atrás de mim! - agora o pequeno também decide bancar o espertinho? Pois bem. Que seja!

    "Ahhh, Nobre Nadien," o timbre de Lysander se desdobrou, baixo e enigmático, uma melodia noturna tecida na teia escura do espaço interstelar. Ele ergueu seu copo, deixando a luz da fogueira dançar em sua superfície líquida, antes de degustar o doce néctar com um sorriso evasivo.

    "Compreenda, caríssima, que o meu fascínio pelo túmulo silencioso chamado de Cripta do Eterno Silêncio não é meramente alimentado por ambições de riqueza material. Certamente, o ouro e as jóias guardadas pelo dragão adormecido no cerne da Espinha do Dragão teriam o poder de transformar qualquer um de nós em reis e rainhas de nossas próprias terras." Lysander lançou um olhar rápido e perscrutador, mas sua voz manteve o tom sereno, um paradoxo fascinante de revelações não ditas.

    "Mas o que me impulsiona, me caríssima, vai além das simples moedas de ouro e prata. Está a riqueza do conhecimento, a infinitude de mistérios por desvendar, segredos obscuros selados na cripta há milênios, aguardando o dia em que seriam redescobertos." Seu olhar se distanciou, como se mergulhasse nas profundezas do cosmos, perdido na magnitude de suas palavras.

    "No entanto," ele acrescentou, um sorriso misterioso brincando em seus lábios, "não posso negar que a possibilidade do portal planar, a ponte para o reino ignoto dos Deuses Antigos Profundos, é uma tentação que fala ao meu espírito curioso." Houve uma pausa, um arrepio sussurrante de silêncio. Ele tomou outro gole de hidromel, os olhos ardentes com um brilho que refletia mais do que a mera luz da fogueira.

    "Ah, o conhecimento é o tesouro que busco, a riqueza que transcende as pedras preciosas e metais cintilantes. Conhecimento dos tempos esquecidos, dos segredos velados na sombra dos éons..." Sua voz diminuiu, mas a intensidade de sua expressão revelava um anseio mais profundo, um segredo ainda não dito.

    Embora seu discurso revelasse muito, havia uma aura de silêncio ao redor de Lysander, como a escuridão que cerca uma estrela. O que estava por trás de seus olhos brilhantes, atrás das palavras cuidadosamente escolhidas, permanecia um enigma. Uma cripta não aberta, um segredo que, por algum motivo, o senhor escolhia guardar apenas para si.

    "Ah, mas permita-me indagar..." Lysander hesitou, uma estranha luz cintilando em seus olhos, que pareciam ter observado profundidades obscuras e eternidades inconcebíveis. "A pergunta pode parecer deslocada, e peço que me perdoem por isso, mas já ouviste falar dos cenobitas da Ordem do Gash?"
    Suspiro ao fim do discurso de Lysander. Ele decididamente era um mago. Todo aquele palavreado erudito, e todo o argumento de conhecimento antes de tudo era muito típico. A julgar a forma pela qual o Sr. Namfoodle concordava efusivamente com a cabeça, e o brilho nos olhos do pequeno, ele também era um mago.

    Isso era muito significativo.

    Então, vejamos onde estamos: tenho um mago oferecendo uma missão para invadir uma masmorra, encarar quaisquer perigos que haja lá dentro, e abrir o caminho para que ele e os camaradas entrem e se sirvam de conhecimento; temos um outro mago para compor o grupo...; e temos aquela goliath!

    Isso não estava nada bom!

    Levo a mão ao pesoço e massageio demoradamente a gola, deixando transparecer o estresse daquilo tudo.

    Nunca ouvi falar dos cenobitas da Ordem de Gash.

    Olho o pergaminho, recebido em mãos, com expressão de dúvida.

    - Senhor Lysander, meus profundos respeitos! Estou deveras ansioso para começarmos, mas gostaria de levantar umas questões: o senhor confirma que poderemos encontrar lá uma Cripta construída pelo grande mago Silvarius? E o senhor acha plausível supor que uma das funções dessa Cripta seja esconder certos escritos arcanos de autoria do próprio Silvarius? Afinal, já consultei livros e pergaminhos que citam estudos que esse sábio escreveu sobre o Plano Etéreo, mas que estariam ocultos nalgum lugar secreto e pouco acessível.
    Silvarius? Esse nome também não me era estranho...

    Senhores, não sei ao certo se compreendi toda essa história da Cripta, dos cenobitas, da ordem de Gash, dragões, portais, etc... Mas tenho certeza que aquele grupo ali no canto está muito interessado na nossa conversa desde que começamos a falar, e eles não cheiram bem.


    Off: @GM, eu seria capaz de entender o que estava escrito nos pergaminhos? Estava em idioma compreensível?
    Off2: @Dycleal, nada pessoal! Não sei se você viu a ficha e a história da Nadien... Ela tem problemas com qualquer tipo de envolvimento amoroso... Mesmo tendo Carisma altíssimo!
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    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Empty Re: A Aventura Começa - "O Coração da Floresta"

    Mensagem por Dycleal Seg maio 29, 2023 1:10 pm

    OFF2 Resposta: A Goliath, não lhe cantou. Do mesmo jeito, você não leu a história dela, ela é comprometida com uma Elfa e ela é fiel ao relacionamento. Ela simplesmente ficou alegre com a lembrança que você trouxe da pessoa que ela ama. E lhe tratando bem, é como se tratasse bem a elfa que ela está procurando após sumir com medo da perseguição da tribo da Garona. Mas não é pessoal, foi um mal entendido de backgrounds kkkkkkk Mas nem tudo é o que parece. Veja que ela usou a palavra "Alegre" e não "interessada". (Mas ambas reações, tanto a sua quanto a que Garona vai tomar, são Plausíveis)



    ON

    Quando penso que a elfa com a armadura bonita e da cor que gosto seria bem educada e me pediria ajuda para salvar alguém da sua família e me dar um bom dinheiro com isso, me deixa sem mais nem menos e como se eu fosse um engano que ela cometeu. Fico triste com essa desconsideração, pois desonra a raça da minha Shave e me consolo com uma golada generosa da minha cerveja e vou atrás da mesa para a qual ela se dirige, para ver quem ela vai procurar para me substituir no seu pedido de socorro.

    Quando chego próximo da mesa, ouço um dos que estão sentados naquela mesa sendo chamado de Lysander e fico intrigada e pergunto: - Senhor Lysander, o senhor é o mesmo que está recrutando aventureiros para lhe ajudar a achar uma caverna que não fala? Digo, uma caverna do silêncio ou coisa assim... E fico esperando a resposta dele, ignorando a elfa orgulhosa e mal educada, mas reparando em um gnomo bem pequeno e aluado próximo a ela e fica pensando onde me meti, com esses aventureiros que estão se apresentando para essa tarefa...
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    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Empty Re: A Aventura Começa - "O Coração da Floresta"

    Mensagem por Mandhros Ter maio 30, 2023 9:39 am

    Off: @Dycleal, entendo perfeitamente o que você falou sobre a Garona. Na verdade, eu li a história dela. A questão é que, na cena, era possível extrair a interpretação de que a goliath estava cantando a Nadien. E, embora eu tenha me divertido bastante lendo a história da goliath, embora tenha sido cativado por ela, a pobre da Nadien ainda não teve a chance de conhecê-la. Isso gerou um óbvio mal entendido em on, e não quis fugir dele. A paladina pode ser uma heroína no sentido mais puro da palavra, boa e nobre, mas também é traumatizada pelo passado que teve. Vou seguir interpretando o mal entendido, ok?

    On:

    - Senhor Lysander, o senhor é o mesmo que está recrutando aventureiros para lhe ajudar a achar uma caverna que não fala? Digo, uma caverna do silêncio ou coisa assim...
    A voz trovejante da goliath soa em algum lugar atrás de mim e, quando viro a cabeça, ainda massageando o pescoço, vejo uma montanha de músculos escondida por pouca roupa, parada, bem próxima de mim. Eu podia sentir o calor daquele corpanzil devido à pouca distância.

    Estremeço, e começo a suar.

    Eu sou uma Paladina de Tyr, bondosa, corajosa e orgulhosa, mas não estava preparada para aquele tipo de desafio!

    Como poderia ser possível!? Eu já havia enfrentado todo tipo de monstro e malfeitor! Estava prestes a ingressar na cripta onde repousa um dragão e seu tesouro! Como é possível que a simples presença de outra aventureira pudesse me causar aquele tipo de pânico!?

    Cicatriz...

    Não apenas o meu pai biológico, o bandido que destruiu a vida da minha mãe... Havia, de fato, uma cicatriz na minha alma, que ardia como o fogo do inferno quando alguém se interessava por mim...

    Minha vontade era de correr, abandonar a taverna, a missão, o gnomo... A coisa caótica que está com o Sr. Namfoodle... Os cultistas malignos no outro canto da sala... Seu juramento... Sua missão no mundo...

    Controle-se, Nadien!

    Há coisas mais importantes que seu pânico diante de um flerte!

    Tento disfarçar minha expressão apavorada diante da goliath - por Tyr, uma paladina APAVORADA! - e volto minha atenção à mesa, ao Sr. Lysander, ao Sr. Namfoodle e aos demais que ali estavam. Por um momento, até mesmo esqueço do objeto caótico com o gnomo e dos cultistas...
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    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Empty Re: A Aventura Começa - "O Coração da Floresta"

    Mensagem por GM Qui Jun 01, 2023 6:53 am

    @Lucas Corey
    Lucas Corey escreveu:
    - Senhor Lysander, meus profundos respeitos! Estou deveras ansioso para começarmos, mas gostaria de levantar umas questões: o senhor confirma que poderemos encontrar lá uma Cripta construída pelo grande mago Silvarius? E o senhor acha plausível supor que uma das funções dessa Cripta seja esconder certos escritos arcanos de autoria do próprio Silvarius? Afinal, já consultei livros e pergaminhos que citam estudos que esse sábio escreveu sobre o Plano Etéreo, mas que estariam ocultos nalgum lugar secreto e pouco acessível.



    "- Oh, pequeno gnomo de nomes peculiares e espírito aguçado, Nam-Nack! Vossa curiosidade me satisfaz e, em verdade, me apraz. As constelações dos vossos questionamentos me levam a revelar, com a máxima candura possível, que é uma suposição não apenas plausível, mas, arrisco-me a dizer, provável, que a Cripta do Eterno Silêncio, a qual nos propomos a visitar, esconde em suas entranhas os escritos arcanos do magnífico Silvarius. Rumores que navegam pelas correntes dos murmúrios sussurrantes sugerem que o grandioso Silvarius teria aprisionado suas ideias mais sublimes e perigosas nas profundezas daquele local, escondendo os segredos que seus olhos ousaram perscrutar nos abismos do Plano Etéreo. Nas bordas da minha consciência, assalta-me a lembrança de uma vaga lenda, talvez uma frase perdida, um trecho de uma carta amarelada pelo tempo, que falava de uma 'Porta entre os Véus', uma obra-prima arcanológica de Silvarius, um ponto de passagem para além do nosso plano material. Será essa a razão pela qual um dragão adormecido e deuses antigos profundos são os guardiões de tal lugar? Eu, por minha vez, só posso conjecturar. Mas lembre-se, meu amigo, por mais tentadores que esses escritos possam ser, eles são protegidos por um silêncio eterno, um silêncio que poderá se tornar o nosso, se não pisarmos com cuidado ao perturbar o sono daqueles que vigiam os segredos. Portanto, prepare-se, Nam-Nack, pois a aventura que nos espera é tão incerta quanto a escuridão que se esconde nas profundezas do mar, tão misteriosa quanto os segredos que Silvarius ousou esconder, e tão perigosa quanto os deuses que dormem no coração do mundo."

    "- Ah, a Cripta do Eterno Silêncio, caro Nam-Nack... um enigma arquitetônico perdido no ventre daquela imponente coluna que é a Espinha do Dragão. Um monumento tanto à arrogância como à genialidade do grande mago Silvarius, construída em uma época em que os deuses e os homens caminhavam lado a lado, e a magia fluía tão livremente quanto os rios que serpenteiam através dos vales. É uma abóbada de pedra cujos corredores frios e escuros abrigam ecos de um passado distante e esquecido, onde a mortalidade e o conhecimento se encontram em um abraço eterno. Dizem que, uma vez atravessado seu portão de obsidiana, marcado com símbolos arcanos desconhecidos, o som se esvai, sugado por um vazio profundo e insondável, dando lugar ao silêncio absoluto. E lá dentro, nas profundezas desses corredores sombrios, onde a luz parece morrer antes mesmo de nascer, jaz o dragão, uma criatura de um poder indizível, seu hálito mais terrível que o abismo mais profundo, seus olhos rebrilhando com o brilho antigo dos deuses profundos que guardam a entrada para os planos distantes. Dizem que ele dorme, e que seu sono é turbulento, assombrado por sonhos de tesouros inimagináveis e poderes que desafiam a compreensão mortal. A cripta é um labirinto, e muitos são os que entraram em suas entranhas, seduzidos pelos segredos prometidos, e nunca mais foram vistos. E o que aguarda aqueles que ousam perturbar o sono do dragão, ou o silêncio da cripta, é algo que só podemos conjecturar, embora os rumores falem de punições impensáveis e tormentos inexprimíveis. Mas, ah, os escritos de Silvarius... esses são os verdadeiros tesouros da cripta, os segredos arcanos que ele compilou durante sua vida longa e ilustre. Quem poderia resistir a tais conhecimentos, mesmo enfrentando um dragão adormecido e um silêncio que pode engolir a alma? E então, meu pequeno amigo, como estão os seus nervos? Pronto para encarar os mistérios da Cripta do Eterno Silêncio, para desafiar o sono do dragão, para mergulhar nas profundezas do desconhecido em busca dos segredos de Silvarius?"

    "Mas, Nam-Nack," Lysander continuou, seus olhos perdidos no brilho lúdico da lareira, "para aqueles que são corajosos (ou tolos) o suficiente para desafiar os perigos que aguardam na Cripta, eu tenho um presente para oferecer." Sob a luz trêmula, Lysander retirou um pergaminho amarrado com uma fita escura de sua bolsa. O papel estava amarelado pelo tempo, seus cantos desgastados pelo manuseio frequente. O pergaminho foi desenrolado com um movimento suave, revelando um emaranhado de linhas e formas, traçadas com uma precisão que desafiava a compreensão. "Este, meu amigo, é um mapa. Um mapa que acredito levar ao coração da Cripta do Eterno Silêncio. Ele tem sido meu guia, meu companheiro constante em meus estudos sobre Silvarius e sua cripta. Com ele, talvez possamos desvendar os segredos do grande mago, enfrentar o dragão adormecido e retornar com tesouros além da imaginação." Ele estendeu o mapa para o gnomo, seus olhos encontrando os de Nam-Nack com uma intensidade que transmitia tanto a gravidade quanto a esperança. "Mas tenha cuidado, Nam-Nack. O mapa é um guia, mas também é um enigma. Cada linha, cada marca, cada símbolo pode ser uma pista para um mistério ou um alerta de perigo. Leia-o com cuidado e com respeito." Enquanto o gnomo pegava o mapa de Lysander, um silêncio caiu sobre a mesa, um silêncio tão profundo que quase parecia que eles tinham, por um momento, entrado na Cripta do Eterno Silêncio. O momento foi quebrado quando Lysander se levantou, inclinando a cabeça para o gnomo com uma expressão solene. "Estamos em suas mãos agora, Nam-Nack. Que sua sabedoria nos guie através das profundezas da cripta e de volta à luz." E com essas palavras, Lysander se afastou da mesa, deixando o gnomo com o mapa nas mãos e a promessa de uma aventura que poderia marcar suas vidas para sempre.





    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Gm_mak39

    O mapa é um objeto de beleza singular e sobrenatural. Ele é amarelado pelo tempo, mas suas marcas, mesmo após incontáveis séculos, permanecem nítidas. O pergaminho é de tamanho médio, com aproximadamente trinta centímetros de largura por quarenta e cinco de altura. As bordas do mapa estão gastas e desgastadas, mostrando o seu uso frequente e a idade venerável do documento. Em cada canto, selos de cera com um símbolo indistinto ainda estão preservados, mostrando a importância e o cuidado com que o mapa era manipulado. As linhas do mapa, são circulares, foram traçadas com uma tinta de um azul profundo, quase preto, agora enegrecidas pelo tempo. Elas delineiam um complexo labirinto de corredores e câmaras subterrâneas.





    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Gm_mak40





    Há três seções principais no mapa:

    A entrada, marcada por uma grande porta desenhada com detalhes intricados, o labirinto central com suas passagens sinuosas e enigmáticas e, finalmente, a cripta, indicada como um espaço vasto e circular no meio central do mapa.

    1) A entrada é demarcada por uma porta gigantesca (*ver a figura ao final).

    2) O labirinto central parece um emaranhado de caminhos, salas e corredores, que parecem não seguir nenhuma lógica ou ordem aparente. Há marcas estranhas, talvez símbolos ou instruções, ao longo dos corredores do labirinto.

    3) A cripta, o destino final do mapa, está posicionada no centro do pergaminho, como se fosse o meio do labirinto.

    4) Nos cantos do mapa, há uma série de símbolos e escritas em uma linguagem antiga, parecendo instruções ou advertências.

    A caligrafia é fina e precisa, dando a impressão de que o criador do mapa era um indivíduo meticuloso. O mapa como um todo parece uma mistura de precisão científica e arte surreal, e a mão que o desenhou certamente pertenceu a alguém com grande habilidade e conhecimento do lugar que estava mapeando. Não se pode saber a escala, ou dimensões reais das estruturas do mapa, pois não há informações sobre isso ou se há estão escritas em um idioma desconhecido.


    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Porta_10
    *Porta





    @Mandhros


    Você pode testar:

    1) Inteligência (CD 18);
    2) História (CD 15);
    3) Religião (CD 13);
    4) Arcanismo (CD 11).





    >>> Já podem postar... Se eu esqueci de algo me avisem.
    Estou um pouco cansado e posso ter passado batido por algo.<<<
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    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Empty Re: A Aventura Começa - "O Coração da Floresta"

    Mensagem por Mandhros Qui Jun 01, 2023 10:04 am

    Off: Vamos testar Arcanismo contra CD 11. Inteligência 10 (+0), sem proficiência na perícia.
    Mandhros efetuou 1 lançamento(s) de dados A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" 1139504.7c7e302e16a24865f62067a0b289ee5e (d20.) :
    11

    Vou fazer uma postagem mínima, e aguardo o resultado do teste e suas ponderações, @GM, para prosseguir.

    On:

    Desviando a atenção do resto dos acontecimentos, por um breve momento, tento ler o que estava escrito no pergaminho que nos foi passado.
    GM
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    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Empty Re: A Aventura Começa - "O Coração da Floresta"

    Mensagem por GM Sex Jun 02, 2023 8:43 am

    Mandhros escreveu:Off: Vamos testar Arcanismo contra CD 11. Inteligência 10 (+0), sem proficiência na perícia.
    GM efetuou 1 lançamento(s) de dados A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" 1139504.7c7e302e16a24865f62067a0b289ee5e (d20.) :
    11

    Vou fazer uma postagem mínima, e aguardo o resultado do teste e suas ponderações, @GM, para prosseguir.

    On:

    Desviando a atenção do resto dos acontecimentos, por um breve momento, tento ler o que estava escrito no pergaminho que nos foi passado.


    A Aventura Começa - "O Coração da Floresta" Config10

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    Com as mãos levemente trêmulas, Nadien desenrolou o pergaminho. Escrito com um tipo de caligrafia estranha e ao mesmo tempo fascinante, o documento guardava em sua trama de palavras uma aura pesada, pulsante de segredos profanos e saberes arcádicos. Tinha em suas mãos a misteriosa chave que lhe abriria o caminho para o temível e simultaneamente atraente desconhecido - a Configuração dos Lamentos. Seguindo a caligrafia em espiral, seus olhos vasculharam as linhas, desvendando o segredo intricado da caixa. Seus lábios se moviam silenciosamente, dando voz à complexa trama de informações que seu cérebro tentava digerir. Ela sentiu o texto revelar-se como uma miríade de caminhos entrelaçados, se aprofundando mais na estrutura da realidade do que a perspectiva humana poderia normalmente discernir. Ela percebeu que o segredo de abrir o cuboide não era simplesmente uma questão de manipulação física. Não, era muito mais do que isso. Requeria uma compreensão profunda de si mesmo, uma exploração dos próprios limites da sensação e da dor, um desejo insaciável de conhecer o desconhecido. A caixa, conforme descrito no pergaminho, era uma promessa de prazeres indizíveis, de sensações extremas e de revelações assombrosas. Mas também era um portal para os Cenobitas da Ordem do Gash, seres de um reino inimaginável cujo entendimento da satisfação e do sofrimento transcendia os limites da compreensão humana. Com uma respiração trêmula, Nadien continuou a leitura. Com cada linha, sentia uma mistura estranha de medo e expectativa se aprofundar dentro dela. Havia uma promessa ali, uma promessa de descoberta e talvez até de poder, mas à custa de um preço terrível. Quando terminou de ler, Nadien guardou o pergaminho cuidadosamente (se você não quiser guardar, mas devolver a Lysander é só dizer). Sua mente estava cheia das possibilidades e perigos que o texto descrevia. Sua alma sentia-se estranhamente atraída pela ideia de abrir a caixa, de provar os prazeres que ela prometia. Mas ao mesmo tempo, um calafrio lhe percorreu a espinha ao pensar nos Cenobitas da Ordem do Gash. Pelo fogo dançante da taverna, Nadien ponderou sobre as palavras que acabara de ler. O prazer extremo e a dor indescritível estavam agora, de algum modo, entrelaçados em sua mente, um eco da intricada Configuração dos Lamentos que a esperava em algum lugar no desconhecido.
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