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    A Viagem até a Cripta

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    A Viagem até a Cripta - Página 3 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por Mandhros Seg Jul 31, 2023 11:48 am

    Já que estávamos mesmo sendo observados, uma pira funerária ou um enterro não fariam muita diferença. O fogo certamente poderia chamar atenção indesejada - que, todavia, já havia sido chamada. Por outro lado, se saíssemos da mata perderíamos uma vantagem estratégica: o Sr. Nimb ficaria exposto.

    Precisávamos ter cuidado a cada passo e, eventualmente, contra-atacar com força e precisão.

    Isso significava, em certa medida, que precisávamos também manter o grupo coeso e focado. Fico feliz ao perceber que o Sr. Nimb, que antes alternava olhares vazios e expressões de admiração pela Srta. Garona, havia absorvido minha sugestão e permanecia como um trunfo, escondido na mata.

    Considerando que a goliath era um verdadeiro tanque, provavelmente a maioria dos ataques que recebêssemos seria direcionado a ela. Isso tornava o Sr. Nimb um ativo valioso e estratégico.

    As ponderações do Sr. Nam eram, também, muito pertinentes. Possivelmente nossos inimigos tinham ligação com os Cenobitas de Gash - ou eram os próprios. Isso era muito preocupante, em verdade. Se bem me lembro das palavras do Sr. Lysander, esta seita poderia ser muito poderosa e perigosa, em especial se os líderes, presos em outra dimensão, pudessem acessar este mundo.

    O fato de o mago não ter conseguido decifrar as pistas que nos foram deixadas, ainda, também não ajudava muito.

    Então muito bem... Não vamos nos separar mais que o estritamente necessário e evitar dar uma vantagem ao nosso inimigo. O Observador abateu o Sr. Servius no momento em que ele se afastou de nós. Não vamos dar a ele uma segunda chance.

    Faço uma pausa, e indico com a cabeça, suavemente, as sombras ao redor.

    Ao que tudo indica, o Sr. Nimb não vai se afastar. Ele precisa ter a Srta. Garona em sua linha de visão e os inimigos ao alcance da flecha. E, se nós não podemos vê-lo neste momento, nossos adversários provavelmente também não podem.

    Era o momento, então, de ordenar as coisas, antes de seguirmos. Primeiro, precisávamos garantir o descanso do Sr. Servius - isso nos permitiria avançar pela mata com mais desenvoltura. Depois, determinaríamos a melhor rota a seguir.

    Primeiro, vamos cuidar dos ritos funerários do Sr. Servius. Se buscarmos uma clareira ou nos afastarmos da mata mais densa e escura, vamos expor o Sr. Nimb. Desta vez, um enterro certamente vai ser mais prático que uma cremação, creio.

    Não vamos perder tempo...

    E, tirando uma pá dentre meus pertences, começo a cavar uma cova rasa, ao pé de uma árvore maior, enquanto murmuro preces a Tyr para encomendar a alma do Sr. Servius.

    Com o buraco pronto - e certamente com a inestimável ajuda da forte Srta. Garona - deposito o cadáver, gentilmente, dentro daquele que seria seu leito final. Após uma breve prece, cubro o corpo de terra, e faço uma marca na árvore com a faca, entalhando um punho cerrado, símbolo sagrado de Tyr, para marcar o local.

    Terminado o serviço, enxugo o suór da testa com as costas da mão, e bato a poeira e a terra das vestes, voltando-me à Srta. Garona:

    Srta. Garona, contamos com você neste momento. Eu e o Sr. Nam ficaremos por perto, e defenderemos você pelo tempo que necessitar. Duvido, também, que o Sr. Nimb permita que você corra algum perigo.

    E, então, ao Sr. Nam:

    Sr. Nam-Nack, enquanto esperamos, o senhor poderia tentar conversar com os animais silvestres? Qualquer informação será bem-vinda!

    Por fim, eu mesma procuro ficar ao máximo atenta ao redor, tanto para defender a goliath enquanto estivesse indefesa, quanto para, eventualmente, fortificá-la com Escudo de fé ou Heroismo, caso isso se fizesse necessário.
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    Mensagem por Dycleal Seg Jul 31, 2023 3:06 pm

    A elfa azul decide que é melhor enterrar despois de muito palavrório e puxa uma pá e começa a cavar, e observo que ela não tem muita experiência quando o assunto é trabalhar pesado e eu também receio interrompe-la pois ela me acha uma raça inferior que não pode interceder nas suas ações e para mandar a dignidade dela, deixo ela fazer esse trabalho e a ajudo apenas na hora de descer o falecido para sua última morada, e ajudo com as mãos e os pés a cobrir a cova com a areia por ela retirada.

    Por fim, após todos concordarem em me dar cobertura durante o transe, me coloco em posição cerimonial, queimo o meu pózinho e aspiro a fumaça cinza e invoca Kavaki, A Águia dos penhascos para convidar um pássaro amigo a compartilhar comigo da sua visão e neste momento, sinto um pássaro pousando no meu ombro e mentalmente o instruo sobre o local que preciso aprender para guiar meus amigos e meus olhos se abrem e estou vendo através dos olhos do meu amiguinho alado, e que precisão no olhar, que até doí de tanta luz que absorvo, mas em alguns segundos já estou me acostumando e sinalizo para o pássaro que ele já pode fazer o seu trajeto e minha mente fica muito aguçada, como se registrasse em pedra, o que vejo e é belo o que se descortina a minha frente, e o caminho é tão claro como se uma luz o marcasse e aquilo vai sendo gravado em minha mente...

    É longo o trajeto, mas é suficiente para que seja traçado, e como um mapa ele fica gravado na minha mente, e meus olhos escurecem e caio sobre o solo, e numa prece, articulada na língua dos antigos, peço a proteção da minha mãe e protetora Kavaki e que ela estenda a proteção aos meus companheiros e sinto uma energia me envolver e sei que a proteção da minha mãe e deusa, foi concedida e aos poucos vou ouvindo o barulho da mata ao meu redor... Estou um tanto exausta, mas estou feliz.

    Devagar eu me levanto e digo: - A proteção de Kavaki está conosco, com cada um de nós... E o caminho, é por ali! E aponto para a luz, que marca o rastro revelado no chão.
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    Mensagem por GM Qua Ago 02, 2023 7:03 pm

    @Mandhros  @Dycleal  @Dante  @Lucas Corey




    (Segundo Capítulo) - Hillsfar - Mapa Mundi





    A Viagem até a Cripta - Página 3 Segund19








    RESUMO DA VIAGEM ATÉ HILLSFAR




    À consumação do desassossegado embate, uma ilusória calmaria parecia, afinal, se derramar sobre a espectral congregação. Garona, uma obstinada goliath, eflúvio de audácia e valentia, imergiu destemida na correnteza líquida, para depurar de seu corpo o espesso plasma dos gricks que ali se agarrara. Sem observância a tradições, arrojou suas vestes encharcadas ao simplório Nimb. A hilaridade da cena em tela incitou rubor em todos os rostos presentes, inclusive no erudito Nam, cuja vergonha não pode ser camuflada. Entretanto, em meio à tranquila charada, uma ausência desassossegada de nosso guia Servius, evanescido durante a batalha, deu-nos a entender que o sossego era apenas mero engano. Covardia ou incredulidade em suas próprias habilidades de combate? Ainda assim, algo se afinava em desacordo com a naturalidade dos eventos. Em pouco tempo, instigamos nossas forças, precipitando uma incursão em busca do desaparecido. Garona, munida de sua percepção quase preternatural, desvendou a infausta verdade: o que restava de nosso compatriota jazia perdido na vastidão silvestre, vitimado fatalmente por um dardo traiçoeiro. Fixada à frecha letal, encontramos uma missiva de arrepiar: "Retrocedam enquanto há tempo, ou sofram as consequências. Estejam cientes, estão sendo observados, pelo Observador". Os dizeres reverberaram em nosso âmago, traçando a tétrica realidade: éramos alvos, possivelmente presas, e Servius fora a primeira vítima. Perante a consternação, a necessidade de decisões precipitadas se fez evidente. Servius, apesar de merecedor de ritos fúnebres apropriados, teria de ser abandonado, em face do perigo que o cenário impunha. Assim, propusemos que Garona, com sua afinidade nata com a natureza, assumisse a função de guia. Nimb, cujo caos intrínseco poderia ser um elemento de perigo, foi incitado a defender a congregação do desconhecido que se ocultava nas sombras. Já Namnack, de conhecimentos vastos e estratégia inestimável, foi instigado a decifrar a enigmática figura do "Observador", bem como as mensagens crípticas deixadas por Lysander. Todos, devido a situação incerta e o ambiente ameaçador, do desconhecido bosque, sentiam um desconforto palpável. Garona, em profunda ponderação, questionou se deveria convocar os olhos de um corvo para desvendar o caminho ou solicitar o auxílio de uma criatura silvestre. Namnack, sábio como sempre, optou pela primeira alternativa, acrescentando que poderia obter informações de animais terrestres menores. Contrariando a preocupação coletiva, Nimb parecia apático ao destino de Servius, demonstrando maior interesse na desnudada Garona e em suas próprias elucubrações. No entanto, ao desafio por Nadien proposto, Nimb respondeu com determinação, dissipando-se nas sombras, pronto para a proteção do grupo. Ao fim, concordamos em proporcionar a Servius um sepultamento simplório, evitando uma pira funerária que pudesse atrair atenção indesejada e comprometer nossa posição estratégica na densa floresta. Ao iniciar o sepultamento, estava ciente de que deveríamos manter a coesão e o foco, para não ceder vantagem a nosso enigmático inimigo, o misterioso Observador. Após uma horada jornada, permeada por uma quietude arrepiante, a comitiva encontrou-se diante do límpido espelho d'água conhecido como o Lago de Hillsfar. A floresta, outrora hostil, havia dado lugar a uma pintura bucólica, onde a perturbação mais notável era o lento dançar das ondas a abraçar a costa, sob a luz crepuscular que se esvaía. O firmamento, outrora repleto de astros incandescentes, agora era palco de uma visão deslumbrante, onde o último sopro solar tingia o horizonte de tons alaranjados, como que em uma paleta de um pintor divino, criando um espetáculo celestial de indescritível beleza. O astro-rei se recolhia, escondendo-se por detrás das silhuetas majestosas conhecidas como Espinha do Dragão, cordilheira de proporções mitológicas, que se estendia além da visão, como os ossos de um monstro primordial eternamente adormecido. Distante, no entremeio entre o fim da mata e o início das ondas, espreitava a pitoresca vila de Hillsfar. Uma tapeçaria delicada de habitações modestas e estabelecimentos rústicos, agrupados em um acolhedor conjunto que sugeria simplicidade e resistência. As moradias, vistos ao longe, eram cintilações bruxuleantes na proximidade da noite, enquanto os últimos raios do sol pintavam as estruturas de um tom dourado, concedendo à cena um caráter quase etéreo. A visão da vila, tão inesperadamente agradável, trazia consigo uma indagação que pesava no coração de cada membro da congregação. Deveriam buscar abrigo nas amáveis casas de Hillsfar, desfrutar do merecido repouso após as provações do dia, ou desafiar a noite que se aproximava, desbravando os caminhos sob a luz das estrelas e o murmúrio da floresta noturna? A resposta a essa interrogação, tal como as sombras que se estendiam por entre as árvores, permanecia obscura, imersa na nebulosidade da dúvida. No entanto, cada guerreiro sabia que a escolha feita seria crucial, marcando com firmeza o próximo capítulo de sua odisseia nesta terra de maravilhas e mistérios.





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    O CONHECIMENTO COMUM, QUE TODO O GRUPO TEM DA CIDADE





    A indomável Hillsfar, uma fortaleza citadina que se impõe com grandiosidade à margem sul do onírico Mar da Lua, é reconhecida pelo seu papel eminente no jogo de mercadorias na região. Como uma aranha no centro de uma teia tecida de intercâmbios e acordos comerciais, Hillsfar atrai, com seu canto sedutor, as cidades e assentamentos que bordejam seu domínio. Aqueles que em suas ruas caminham, mercadores e habitantes, são identificados como Hillfarians, orgulhosos emissários de seu poderoso lar. No Ano do Pacto, 673 DR, uma aliança improvável de elfos, meio-elfos e humanos semeou a semente que germinou como a grandiosa Hillsfar, em terrenos que lambiam a fronteira oeste da Baía das Caudas. Ainda que sua fundação seja marcada pela harmonia racial, um espectro de segregação percorreu as ruas da cidade nos séculos seguintes. No crepúsculo do século 14 DR, Hillsfar rendeu-se ao domínio despótico do mago Maalthiir. Sob seu reinado, duas "Grandes Leis" foram forjadas na chama da tirania. A Grande Lei do Comércio, um dogma que protegia a sagrada serpente do comércio, advertia a todos para não interferir nos negócios legítimos. Paradoxalmente, a Grande Lei da Humanidade instaurou um regime de exclusão e preconceito: apenas humanos eram permitidos a cruzar as muralhas da cidade. As últimas luzes do século 15 DR viram a ascensão de um senado composto por trinta e um membros, formado por mestres de guildas e comerciantes prósperos, autoproclamados senhores de Hillsfar. No entanto, a discordância crônica entre eles fez com que a governança efetiva da cidade caísse nas mãos do Primeiro Lorde Torin Nomerthal, cuja figura enigmática pairava sobre os cidadãos como uma sombra soturna. O conhecimento de Hillsfar, que repousa na memória de cada membro do grupo, é marcado por estas imagens contrastantes - um baluarte do comércio, palco de riquezas incalculáveis, mas também um monumento ao preconceito e à desigualdade.






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    O CONHECIMENTO COMUM, QUE TODO O GRUPO TEM DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DE ANOS E SÉCULOS




    No universo multifacetado de Forgotten Realms, o curso do tempo é mensurado pela marcação DR, que se refere ao Dalereckoning, um sistema de contagem de anos que marca a passagem de ciclos nesse cenário de aventuras. O Calendário de Harptos, sob a égide do qual o Dalereckoning se posiciona, é alicerçado no Ano do Nascer do Sol, o ano 1 DR, quando uma aliança harmoniosa entre os elfos de Cormanthyr e os humanos das Terras dos Vales ergueu a Pedra Ereta em um ato simbólico de fraternidade inter-racial. Na sequência desse evento, as criaturas de orelhas pontiagudas e a pele de alabastro da Corte Élfica permitiram que seus companheiros humanos se estabelecessem nas bordas da floresta, dando início a um novo período de coexistência. Consequentemente, o século 15 DR representa o lapso de tempo que se estende de 1401 DR até 1500 DR, no registro imutável do Calendário de Dalereckoning. Durante essas cem primaveras, eventos cataclísmicos moldaram o destino dos Reinos Esquecidos: A Guerra dos Dragões, um catastrófico confronto entre dragões cromáticos e metálicos, perdurou do ano 1373 DR ao ano 1385 DR, ensanguentando a terra e o céu com a fúria de suas batalhas. No Ano do Dragão Azul, 1400 DR, Iymrith, a sinistra serpente celeste de escamas azuladas, alçou-se ao trono como Senhora da Tempestade, assolando o Norte com tempestades catastróficas e monstros terríveis. A Segunda Guerra Sundering, um conflito fratricida entre os devotos de Lathander e Cyric, teve seu início em 1425 DR e somente alcançou seu termo em 1440 DR com o perecimento do enigmático Cyric. Um levante de autodeterminação, conhecido como a Ascensão dos Reinos Livres, estendeu-se entre os anos de 1451 DR e 1479 DR por várias partes de Faerûn, dando origem a novas nações como Aglarond, Impiltur, Rashemen e Thay. A Guerra dos Lordes das Sombras, um conflito de proporções assustadoras entre Netheril e os Reinos das Sombras, teve seu início em 1484 DR e terminou em 1487 DR, com a retumbante queda de Netheril. Cada um desses eventos está impregnado na consciência coletiva do grupo, carregado com o peso do passado e a profecia do que ainda está por vir.





    >>>Já podem postar, mas mudanças cosméticas poderão ocorrer...<<<



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    A Viagem até a Cripta - Página 3 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por Mandhros Qui Ago 03, 2023 5:45 pm

    No fim, a estratégia traçada para avançar pela floresta densa tinha se mostrado acertada.

    À nossa frente, Garona guiava o caminho, seguindo a trilha que tinha divisado com olhos de águia, um dom de seu povo. Mais atrás, eu e o Sr. Nam avançávamos pela floresta, atentos a qualquer risco, e cientes de que o Sr. Nimb, oculto nas sombras, nos vigiava à distância, indetectável.

    Em que pese esperássemos por mais conflitos na estrada adiante, vimos a floresta se abrir lentamente, dando lugar a campos mais amigáveis nas imediações da cidade de Hillsfar.

    Eu conhecia aquele lugar e, honestamente, não gostava dele.

    Embora a cidade, em si, fosse uma belíssima obra, resultado do trabalho conjunto de homens e elfos em tempos passados, hoje se erguia como um imponente entreposto comercial, localizada em um ponto estratégico às margens do Mar da Lua. Muitas mercadorias passavam pelas docas e havia praticamente de tudo em seus mercados - roupas e jóias para todos os gostos. Havia animais, verduras, legumes e frutas variadas, e gente de todo tipo... Mas apenas humanos, ou aqueles que pudessem se passar por humanos.

    Como Paladina de Tyr, eu conhecia as duas Grandes Leis da cidade. A Grande Lei do Comércio protegia as caravanas e os mercadores. Ela não parecia um problema - em especial, se conseguíssemos manter o Sr. Nimb sob controle.

    Mas a segunda...

    A Grande Lei da humanidade praticamente revogava qualquer direito dos não-humanos. Ao adentrar os muros de Hillsfar, qualquer um de nós poderia ser escravizado, por exemplo, a depender dos caprichos do regente atual. E, segundo tinha ouvido, o Primeiro Regente Torin Nomerthal não parecia ser um homem muito amigável.

    Em caso de extrema necessidade, eu até poderia tentar entrar na cidade, escondendo meus traços élficos suavizados sob o capuz da capa de viagem. Mas não acho que valeria o risco.

    Além disso, aparentemente ainda tínhamos dinheiro e mantimentos suficientes para o restante da viagem.

    Em que pese um aperto tomasse meu coração ao pensar nas pessoas submetidas pelos humanos dentro das muralhas, não dispúnhamos de recursos e tempo para iniciar qualquer tipo de ação que tendesse à modificação da Grande Lei da Humanidade.

    Não bastasse, a Ordem de Gash era uma ameaça ao mundo todo, e não apenas àquela cidade ou região. Havia prioridades que deveriam ser respeitadas.

    Com isso, e aproveitando o terreno menos denso, invoco e monto meu Corcel Sagrado para proseguir a viagem a trote, tomando o cuidado de esconder a cabeça sob o capuz do manto.

    Meus companheiros, não sei se vocês conhecem a cidade à frente, mas esta é Hillsfar. É um ambiente hostil para qualquer um que não seja humano.

    Faço uma breve pausa, olhando à distância para os muros, e então prossigo.

    Desde que não nos envolvamos com as caravanas comerciais, nem cruzemos os muros, estaremos em segurança. Se algum dos senhores precisar muito de algum recurso que não tenhamos no momento, eu posso tentar entrar na cidade e adquirir, já que minha natureza de meio-elfa aproxima minha aparência mais à dos humanos...

    Mas alerto de antemão que não gostaria de fazer isso, a não ser que seja muito necessário...

    Com um suspiro, busco o olhar de cada um dos companheiros, passando os olhos da Srta. Garona ao Sr. Nam, e pousando-os no Sr. Nimb por um momento.

    Eu aguardaria a resposta dos companheiros, antes de decidir o que fazer.
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    Mensagem por Lucas Corey Sex Ago 04, 2023 10:39 pm

    A morte trágica de Lysander deixou Nam mais calado do que era seu hábito e, quando ele havia começado a se soltar um pouco mais, veio o ataque das criaturas e o assassinato de Servius. Não admira que, do enterro até a chegada à Hillsfar, o gnomo tenha permanecido quase o tempo todo calado.

    Enquanto as mulheres cuidavam do sepultamento, ele chegou a se comunicar com um coelho para pedir que este procurasse por alguém que, não sendo Nimb, pudesse estar oculto na mata. O animalzinho não achou ninguém, mas, mesmo assim, Nam o recompensou com uma pequena parte de uma de suas rações. Depois, ficou de guarda, em silêncio, enquanto Garona meditava. Como ela foi bem-sucedida em achar o caminho, não houve necessidade de travar contato com outros animais e, depois disso, montado no lombo de sua mula por cerca de uma hora, Nam-Nack não pronunciou palavra alguma.

    Ele nunca havia ido até Hillsfar porque, até onde ele e seus confrades sabiam, não havia bibliotecas arcanas ou artefatos dignos de pesquisa naquela cidade rústica e voltada para o comércio. Mas conhecia a fama da “cidade dos narizes empinados”, tal como era desdenhosamente chamada por uns comerciantes de gemas do clã Nackle. Daí que, quando Nadien perguntou o que deviam fazer, ele deu de ombros e comentou:

    - Não preciso de nada que venha de lá. Por mim, acampamos do lado de fora, à beira deste lago maravilhoso.

    Namfoodle Nackle é muito mais urbano do que os de sua raça geralmente são, mas não é qualquer cidade que o atrai. Quando não há vida cultural significativa, ele prefere estar na natureza.
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    A Viagem até a Cripta - Página 3 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por GM Sáb Ago 05, 2023 11:06 am

    @Dycleal  @Mandhros  @Lucas Corey  @Dante  @DariusDarkLord



    Eu descrevi o voo de Garona dentro do imo do ser alado que possuía e animava, no chat geral, mas ele é importante demais para ficar só lá, então para canônicá-lo, vou colocar aqui também. Vamos voar juntos com eles, nas asas poéticas do verso e da rima? Bora...


    Nos olhos de um pássaro, a visão surge e brilha,
    Rituais animistas, Garona, em sua trilha,
    Bárbara proficiente, segredos arcanos ela sonda,
    Ancestrais, naturais, sobrenaturais respondem, e ela responde.

    As asas negras estendem-se com força infernal,
    A mente abissal voa, um sonho diabólico e eterno,
    Na floresta de Cormanthor, árvores sibilam e dançam,
    Ela desliza, serpentes e sombras avançam.

    Mar verde-escuro, enigmas nas copas se escondem,
    Medos primordiais da Terra, murmúrios respondem,
    Em direção a Hillsfar, o céu crepuscular rasga,
    Sangue e terra tingem o horizonte, a visão não se entrega,
    O poder do observador bloqueia e cega.

    A cidade ergue-se, muralhas e torres em acusação,
    O lago reflete o vermelho, sangue de titãs em imitação,
    Choro distante, riso da indulgência, canto funesto ressoa,
    Melodia profana, zombando da morte, a alma ecoa.

    Crista do Dragão, picos e lâminas ancestrais,
    Rochas talhadas, escamas petrificadas, eras monumentais,
    Para a Cripta do Eterno Silêncio, a visão desliza,
    Melancolia nostálgica, vento sepulcral, tristeza imortaliza.

    Sentinelas mudas, lápides, guardiãs da tristeza insondável,
    Dali o monstro, de olho e olhos cruéis, mortais observa,
    Ar impregnado, melancolia inefável, dor insuportável conserva,
    Visão onírica, entre vivos e mortos, limbo suspenso,
    Garona persiste, segredos absorve, de planos distantes, mistério imenso.

    Desfaz-se a visão, retorna ao receptáculo de carne,
    Desassossego, fragmento de enigma, destino alarde,
    Floresta, cidade, crista, cripta, fios do destino entrelaçam,
    No centro, Garona, chama solitária, véu da realidade abraça.






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    A Viagem até a Cripta - Página 3 Mestre73
    [/color]



    O que é "imo"?

    1. Que está no lugar mais fundo ou mais baixo. = ÍNTIMO, PROFUNDO

    substantivo masculino
    2. O que é mais íntimo. = ÂMAGO

    etimologiaOrigem etimológica:latim imus, -a, -um.

    Fonte: https://dicionario.priberam.org/imo.




    A interpretação é com você meu amigo, @Dycleal. Boa sorte!!!

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    A Viagem até a Cripta - Página 3 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por Dycleal Sáb Ago 05, 2023 3:17 pm

    Garona sente o impacto espiritual do transe... Mas já está acostumada, penetrar na mente e nos sentidos de um animal requer muita forma moral e mente, não é para os fracos. Mas a visão que se descortina a sua frente é compensatória, pois é indescritível e reveladora. A floresta belíssima esconde segredos, perigos e medos. Mas também abriga forças divinas e benéficas da natureza. A Goliath sabe que a natureza é neutra e justa, que nela sobrevive os mais forte, o mais preparado, pois as suas chances e desafios, são os mesmos para todos e nisso reside a sua beleza. Quando termina aquela densa floresta, uma cidade é visível, como divisa de uma nova etapa, uma cidade as margens do Mar da Lua, onde existe um comércio efervescente e próspero e que muitas viagens fizera como mercenária contratada. Não era um lugar de paz, era um antro de interesses, ura e maldade e ali de cima isto se tornava mais evidente, com o sangue dos mortos a gritar por justiça, e o sangue tingir as águas e o solo.

    A visão persiste e passa por uma rota comercial beirando o grande mar, fortes inexpugnáveis e várias torres e cidadelas... Até chegar em um diabólico cemitério, com um odor de morte e dor muito forte e meus instintos animais me avisam do perigo e mal ali residente. A estrutura daquela cidade dos mortos é intrincada e complexa e a visão só não me mete medo, porque este é um sentimento que não me permito ter e portanto desconhecido por mim, mas é bastante tenebroso e me deixa alerta... Por fim chega a entrada da cripta, com suas emanações arcanas, que quase são palpáveis de tão forte e fico imaginando os segredos, perigos e desafios ali residentes e sei que se não der o meu melhor, ali será minha última morada, junto com os meus estimados companheiros e decido que esse não não será o nosso destino, porque eu me colocarei entre aquele inimigo oculto, mal e poderoso e os meus novos amigos e serei a esperança e a força que eles terão e peço a Kavaki, as suas forças e sabedoria emprestadas.

    A visão se vai... Tinha cumprido o seu propósito e a luz dourada, delimita em minha visão o caminho a seguir e faço um gesto para que me sigam e focada, levo o grupo até a borda da floresta, a uma distância segura da cidade de Hillsfar e pelo adiantado da hora, e pelo cansaço do sol que começa a se recolher, olho para a elfa azul e digo: - Paladina Azul, recomendo que levantemos acampamento aqui nas cercanias da floresta, sinto o mal nesta cidade e prefiro pousar à luz das estrela e próximo da floresta, pois fico mais em casa te ambiente. A jovem elfa discorre sobre a cidade, concordando com o meu parecer e pergunta se alguém quer comprar algo na cidade, que ela poderá ir disfarçada. Eu digo que não preciso de nada, e que preciso conversar com ela sobre o que nos espera no caminho a frente e adianto: - É coisa pesada, se prepare. E olho em volta a procura do pequeno Nimb, pois precisaria de alguém para segurar minhas vestes, quando fosse nadar.
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    Mensagem por Dante Seg Ago 07, 2023 10:00 am

    Nimb surge das sombras. E toda sua diligência quando estava de guarda some por um momento e seu semblante quase infantil retorna.

    — Qual o problema com os muros da cidade? Acho que consigo passar pelos muros, mas não podemos ir pela entrada principal? Eu posso ir sozinho. Volto logo. Eu preciso de moedas, dados e cartas. Com certeza essa cidade deve ter certo? Vamos então.

    Nimb começa a andar despreocupado em direção a cidade.
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    Mensagem por Mandhros Seg Ago 07, 2023 10:54 am


    A visão se vai... Tinha cumprido o seu propósito e a luz dourada, delimita em minha visão o caminho a seguir e faço um gesto para que me sigam e focada, levo o grupo até a borda da floresta, a uma distância segura da cidade de Hillsfar e pelo adiantado da hora, e pelo cansaço do sol que começa a se recolher, olho para a elfa azul e digo: - Paladina Azul, recomendo que levantemos acampamento aqui nas cercanias da floresta, sinto o mal nesta cidade e prefiro pousar à luz das estrela e próximo da floresta, pois fico mais em casa te ambiente. A jovem elfa discorre sobre a cidade, concordando com o meu parecer e pergunta se alguém quer comprar algo na cidade, que ela poderá ir disfarçada. Eu digo que não preciso de nada, e que preciso conversar com ela sobre o que nos espera no caminho a frente e adianto: - É coisa pesada, se prepare. E olho em volta a procura do pequeno Nimb, pois precisaria de alguém para segurar minhas vestes, quando fosse nadar.
    A Srta. Garona tinha a mesma ideia que eu sobre Hillsfar e sobre a desnecessidade de ir até o lugar...

    Ele nunca havia ido até Hillsfar porque, até onde ele e seus confrades sabiam, não havia bibliotecas arcanas ou artefatos dignos de pesquisa naquela cidade rústica e voltada para o comércio. Mas conhecia a fama da “cidade dos narizes empinados”, tal como era desdenhosamente chamada por uns comerciantes de gemas do clã Nackle. Daí que, quando Nadien perguntou o que deviam fazer, ele deu de ombros e comentou:

    - Não preciso de nada que venha de lá. Por mim, acampamos do lado de fora, à beira deste lago maravilhoso.

    Namfoodle Nackle é muito mais urbano do que os de sua raça geralmente são, mas não é qualquer cidade que o atrai. Quando não há vida cultural significativa, ele prefere estar na natureza.
    ... assim como o Sr. Nam.

    Se o grupo pretendia montar acampamento à beira do lago, eu concordaria e...

    Nimb surge das sombras. E toda sua diligência quando estava de guarda some por um momento e seu semblante quase infantil retorna.

    — Qual o problema com os muros da cidade? Acho que consigo passar pelos muros, mas não podemos ir pela entrada principal? Eu posso ir sozinho. Volto logo. Eu preciso de moedas, dados e cartas. Com certeza essa cidade deve ter certo? Vamos então.

    Nimb começa a andar despreocupado em direção a cidade.
    O Sr. Nimb.

    Ele era o caos em pessoa, e era desafiador mantê-lo na linha. Por sorte, havia alguma forma de conexão entre ele e a Srta. Garona. Esse, talvez, fosse o único elo capaz de manter o grupo todo coeso.

    E era nesse elo que eu apostaria, mais uma vez.

    Desmonto do alazão sagrado, e olho com uma expressão inquisitiva para a Bárbara, enquanto falo:

    Mas Sr. Nimb... A Srta. Garona certamente precisa de descanso e de um banho nas águas deste lago! Se o senhor for até a cidade, quem vai segurar as roupas da Srta. Garona? E quem vai defender a pureza dela dos homens de Hillsfar?

    Sorrio para a goliath, e começo a contar, em sussurro, marcando quantos segundos levaria para que o Sr. Nimb voltasse, correndo: um... dois...três...

    A Srta. Garona disse que queria conversar comigo e, durante a viagem, ela se provou mais uma valiosa aliada do que qualquer tipo de ameaça. Assim, eu daria o braço a torcer e, na primeira oportunidade, conversaria com ela - aproveitando a oportunidade de me banhar no lago, também.

    Assim - considerando que o Sr. Nimb regresse - entrego juramento do céu e minha armadura ao Sr. Nam, alertando-o de que me banharia na companhia da Srta. Garona, para evitar qualquer tipo de constrangimento para o mago.

    O corpo despido mostrava várias cicatrizes e retratava uma vida de dor e sofrimento antes do período de aventuras. Então, me aproximo da Bárbara, questionando:

    Srta. Garona, queria conversar comigo? Queria me contar algo?
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    Mensagem por Dycleal Seg Ago 07, 2023 11:42 am

    Quando olho próximo das árvores, vejo o Sr. Nimb se dirigindo em direção ao grupo, revelando planos de ir na cidade, procurar moedas, dados e cartas. Penso que talvez ele seja um suicida ou jogador inveterado e como gosto do pequeno, eu digo: - Sr. Nimb, não precisamos de cartas e dados, vou lhe ensinar um jogo que não precisa nada disto e muito mais divertido. Mas por enquanto, preciso me banhar neste lago, pois a caminhada foi muito exaustiva. E começo a me despir e entrego as roupas para ele segurar e aponto onde ele deve coloca-las.

    Neste momento, a elfa diz para o Sr. Nimb, me proteger e começa a se despir, após avisar o Sr. Nam, que faria isto e se junta a mim, na caminhada para o lago e diz: - Quer conversar comigo? Vamos nadar juntas e conversaremos de forma mais privada. Eu olho seu corpo, que revela disciplina na alimentação e nos exercícios e as cicatrizes mostra uma vida de desafios e enfrentamentos e isso me faz respeita-la ainda mais. Entramos na água cálida e calma e após dar algumas braçadas e mergulhos, já distante um pouco da margem e digo: - Minha amiga, quando vi o nosso caminho com os olhos do corvo, vi que adiante teremos vários fortes e cidadelas, carregadas de maldade, porém, pouco antes da cripta, existe um imenso cemitério, uma verdadeira necrópole com uma malignidade palpável, com vários corpos e ossos espalhados por todo o terreno da imensa estrutura. Precisamos nos preparar e ter um plano de enfrentamento. Me preocupa a fragilidade dos nossos companheiros e a variação de temperamento do Sr. Nimb, o que me diz? Tyr pode nos ajudar? Já orei para a poderosa Kavaki nos dar o seu suporte e intervenção.

    Dou mais uns mergulhos para a Paladina ter tempo de pensar um pouco e volto para junto dela e digo: - Depois você me fala sobre as suas aventuras, pois essas cicatrizes precisam ser compartilhadas, para dividirmos as nossas dores e alegrias, e ficarmos mais amigas e felizes. Eu vi que você é uma elfa muito corajosa e quero você como amiga. Eu de fato, admiro as elfas, pois sou apaixonada por uma elfa que conheci em Mirabor, uma cidade próxima da minha aldeia de origem... Só que ela foi expulsa pelo meu povo, que não aceitou a nossa relação e desde então procuro por ela... Me desculpe se fiquei olhando para você quando nos encontramos pela primeira vez, mas, por causa da sua raça, me lembrou muito ela... Me perdoe a inconveniência da minha pessoa, tudo bem? Vejo você apenas como uma guerreira valente e quero que me tenha como uma irmã bem grande. E sorriu para ela e dou um longo mergulho e volto molhando bastante a colega,
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    Mensagem por Mandhros Seg Ago 07, 2023 3:51 pm

    A Srta. Garona tinha um quê diferente, isso era fato. A Bárbara era carismática, e sua postura desinibida e corajosa era, de certa forma, algo inspirador. Eu estava, verdadeiramente, feliz em tê-la como companhia nessa jornada. Além disso, ela tinha o talento adicional de acalmar e direcionar o Sr. Nimb, o que era excelente.

    Após deixar minha armadura, Juramento do Céu, e meu equipamento com o Sr. Nam, tiro a roupa e, cuidadosamente, dobro e deposito na margem, em algum lugar que pudesse ser vigiado pelos gnomos sem maiores percalços.

    Logo em seguida, adentro as águas frias e calmas, deixando que lavassem tanto meu corpo quanto meu espírito. Assim que possível, me aproximo de Garona, dizendo:

    - Quer conversar comigo? Vamos nadar juntas e conversaremos de forma mais privada.

    E aproveito para nadar para longe da margem. Minhas braçadas eram, evidentemente, mais curtas que as da goliath, mas meu corpo também era atlético. Eu não deixaria que a meio-gigante tomasse muito a frente na natação.

    Quando já estávamos longe dos olhos e dos ouvidos do Sr. Nam e do Sr. Nimb, a bárbara fala:

    - Minha amiga, quando vi o nosso caminho com os olhos do corvo, vi que adiante teremos vários fortes e cidadelas, carregadas de maldade, porém, pouco antes da cripta, existe um imenso cemitério, uma verdadeira necrópole com uma malignidade palpável, com vários corpos e ossos espalhados por todo o terreno da imensa estrutura. Precisamos nos preparar e ter um plano de enfrentamento. Me preocupa a fragilidade dos nossos companheiros e a variação de temperamento do Sr. Nimb, o que me diz? Tyr pode nos ajudar? Já orei para a poderosa Kavaki nos dar o seu suporte e intervenção.
    Antes que eu pudesse responder, ela mergulha, e me deixa alguns segundos absorta em meus pensamentos. Havia então um cemitério que deveríamos cruzar... Um lugar de grande maldade... O lugar de descanso final de almas aflitas ou atormentadas costumava guardar uma ressonância muito particular. Era como se o lamento dos mortos impregnasse o lugar, mas dificilmente isso se convertia em alguma forma de alinhamento maligno por si só. Normalmente, mortos vivos malignos eram obra de efeitos mágicos praticados por vilões, fossem eles magos, feiticeiros, clérigos, bruxos ou algozes. Mais uma vez, um cemitério inteiro coberto de mortos-vivos malignos era mais que um desafio imediato... Poderia ser uma barricada contra invasores indesejados, ou uma forma de demonstração de força de algum poder maligno... Era algo a ser avaliado com muito cuidado.

    Quando a bárbara emerge das águas, permaneço boiando, apenas a cabeça acima da linha da água, e respondo:

    Cemitérios costumam encerrar os lamentos dos mortos que lá descansam e dos vivos que os viram partir deste mundo. Normalmente, são lugares tristes, mas raramente malignos...

    Se a Senhorita viu isso e sentiu maldade, é possível que estejamos lidando com algum tipo de vilão que tenha o poder de criar mortos-vivos, ou atraí-los... Isso não é bom.

    Faço uma pausa, e olho para a margem, para onde os gnomos estavam nos esperando.

    Os dons que Tyr me concede podem manter a maioria dos mortos-vivos inferiores longe. Na verdade, eu poderia lidar com a maioria deles, expulsando ou destruindo o que viesse contra nós... Mas se vamos atravessar toda uma necrópole, talvez os poderes divinos não sejam suficientes para enfrentar tudo o que vier... Vamos precisar estudar um caminho a seguir e adotar uma estratégia... Você tem toda a razão.

    E aqui, o Sr. Nimb também me preocupa. Eu sei que ele parece ter algum sentimento por você, Srta. Garona, e sei que, no momento, é isso que nos tem permitido mantê-lo sob controle... Ele não vai participar de planos, ou seguir ordens, ao que tudo indica. Acho, na verdade, que ele parece um arauto do caos, em seu sentido mais clássico... Precisamos ter outra abordagem com ele. Tenho certeza que o Sr. Nam também já percebeu isso.

    Eu não tinha deixado passar despercebido que, mesmo com tão pouco tempo juntas, a Srta. Garona já me chamava de amiga. Eu valorizava isso, e me sentia reconfortada em Tyr por esse tipo de carinho e reconhecimento. Mas, honestamente, não sei se estava preparada para o que viria a seguir...

    - Depois você me fala sobre as suas aventuras, pois essas cicatrizes precisam ser compartilhadas, para dividirmos as nossas dores e alegrias, e ficarmos mais amigas e felizes. Eu vi que você é uma elfa muito corajosa e quero você como amiga. Eu de fato, admiro as elfas, pois sou apaixonada por uma elfa que conheci em Mirabor, uma cidade próxima da minha aldeia de origem... Só que ela foi expulsa pelo meu povo, que não aceitou a nossa relação e desde então procuro por ela... Me desculpe se fiquei olhando para você quando nos encontramos pela primeira vez, mas, por causa da sua raça, me lembrou muito ela... Me perdoe a inconveniência da minha pessoa, tudo bem? Vejo você apenas como uma guerreira valente e quero que me tenha como uma irmã bem grande.
    E, então, Garona dá um mergulho ruidoso, espalhando muita água, e me encharcando no processo. Aquilo era um alívio, na verdade, e não consigo evitar rir um bocado da postura leve da Bárbara. Ela merecia saber com quem lidava, e eu não sentia vergonha do que tinha passado... No fim, não fosse minha história triste e dolorosa, Tyr não teria me abraçado com seus dons.

    Quando a goliath reaparece de sob as águas, começo a contar...

    Em primero lugar, Srta. Garona, devo dizer que fico muito feliz que me considere uma amiga. Tenha certeza, e a palavra de uma paladina, de que você tem em mim uma amiga também, de agora até o momento em que a vida deixar este meu corpo, e além!

    Faço uma pausa, como se juntasse forças para continuar a falar. Por mais que eu não me envergonhasse da minha origem humilde, as lembranças ainda doíam no meu âmago.

    Estas cicatrizes não são, em sua maioria, lembranças de uma vida de aventuras...

    Antes de ser ordenada Paladina de Tyr, eu era uma menina comum, filha da elfa protetora de um lindíssimo bosque, e de um bandido... Meu pai é um homem mau. Ele invadiu as terras que minha mãe cultivava e protegia e a agrediu e estuprou. Eu nasci fruto dessa violência, mas nem assim minha mãe me odiou. Ela cuidou de mim tanto quanto pôde, uma filha que não era nem humana como o pai, nem elfa como a mãe.

    Quando cresci um pouco mais, ele próprio abusou de mim, e me vendeu como uma meretriz para um prostíbulo...

    As lágrimas começam a encher meus olhos, com a lembrança dolorosa, mas nem assim eu paro de contar.

    Por anos fui abusada de muitas formas, até que, com a ajuda de um gentil anão paladino de Tyr, consegui defender e libertar a mim mesma e às outras meninas que sofriam o mesmo que eu.

    Enxugo as lágrimas em formação com as costas da mão, antes de continuar:

    Eu me aventuro para levar a palavra do Deus comigo, e para trazer cura, conforto e justiça a quem quer que precise.

    Sorrio para Garona, os olhos ainda marejados, e concluo:

    Eu te devo desculpas. Sabe... Por um momento, quando nos conhecemos, eu achei que você tinha interesse em mim... Eu não sei lidar com essas coisas... Por mais que eu seja uma aventureira e uma pessoa muito mais forte hoje, não sei lidar com esse tipo de amor... Eu fico angustiada, perdida dentro de mim...

    Admiro você pela sua honestidade e sinceridade, e rezarei a Tyr para que reencontre seu amor o mais breve possível. Farei o que puder para ajudá-la, também, pode ter certeza disso!

    Permito-me afundar na água um pouco, o suficiente para lavar as lágrimas do rosto, e deixar que seu sal se dissolva na água doce. Quando volto à superfície, tomo fôlego e deixo o corpo subir, desnudo, mas longe dos olhos de homens e gnomos. Garona estava ali, mas era confiável, era como uma irmã. Não tinha mais vergonha ou dúvida sobre ela e suas intenções.

    Passado algum tempo de relaxamento no lago, chamo a bárbara.

    Já estamos aqui há bastante tempo... Precisamos voltar... Fico preocupada de que o Sr. Nimb e o Sr. Nam se metam em confusão...

    E, assim, aguardo a meio-gigante para que, juntas, nademos de volta à margem.
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    Mensagem por Dycleal Seg Ago 07, 2023 6:16 pm

    Garona ouve atentamente o relato da Elfa e fica orgulhosa da força de caráter da nova amiga e da sua capacidade de superar as suas dificuldades, os Goliath são por natureza competitivos, e não gostam de ser considerados coitados ou alvo de comiseração ou piedade e a elfa azul seria uma boa Goliath, bem, um pouco baixinha, é claro e gigante diz para a Paladina: - Na verdade, eu nunca ouvi uma história de tanto heroísmo e coragem como a sua, é inspirador para mim como você supera a sua dor e suas dificuldades, você é grande, elfa azul e com todo respeito que tenho pela sua coragem e garra, posso te dar um abraço de irmã, selando a nossa amizade eterna? E fica esperando o consentimento da amiga, respeitando a sua dificuldade em receber um amor de irmã.
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    A Viagem até a Cripta - Página 3 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por Dante Seg Ago 07, 2023 8:22 pm

    Nimb escutou o que a Elfa falou e se deteve por um momento. Como se estivesse considerando. Logo ouviu sua princesa com atenção e curiosidade. Ele estranhou ela falar sobre jogos. "Jogos? De que jogos está falando?" ele pensou, mas não disse palavra. Emudeceu assim que viu a Elfa e sua princesa despida. Ele pegou com cuidado as vestes de sua princesa e foi em busca das vestes da Elfa quando pareceu notar o Mago.

    — Ah! Olá tudo bem? Olha eu acho que não deveríamos jogar. Estamos em uma missão muito séria. Que horas são? Eu acho que eu preciso de algo para marcar o tempo... É como disse o velho deitado "Depois da meia noite a tendência é amanhecer" eu me preocupei dele ficar deitado lá né? Achei estranho. Mas ele era pesado. Só consegui coloca-lo de joelhos. Não lembro o que aconteceu, mas quando dei por mim o coitado estava sangrando no chão morto com uma perfuração precisa ao lado do pescoço de cima para baixo, naquele ossinho da clavícula sabe? E o mais curioso você não acredita. Meu punhal estava todo melado de sangue. Coisa estranha né? Eu até perguntei ao homem se ele sabia o que tinha acontecido, mas ele não me respondeu. Parece que os mortos não falam muito. De toda forma eu estava atrasado. Sua mula lhe parece bem? Acho que estou atrasado.
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    A Viagem até a Cripta - Página 3 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por Lucas Corey Ter Ago 08, 2023 7:30 am

    O mago não andava otimista quanto ao futuro da expedição. Estavam no rumo da Cripta, mas, bem antes de chegarem lá, assistiram a dois assassinatos. Naquele estado de espírito, não encontrava muita disposição para lidar com mal entendidos e outros problemas de relacionamento. Foi por isso que, quando Nadien lhe entregou sua espada e armadura sem nem ao menos pedir por favor, Nam ficou calado, mas reagiu com uma expressão de estranheza e inconformismo. "Como assim? Só porque eu e o Nimb somos gnomos - e nem sequer da mesma sub-raça - ela acha que eu tenho de servi-la do mesmo jeito que esse aí faz com a giganta"!?

    Ele virou de costas para não ver as duas despidas e deixou as coisas de Nadien caírem no chão com displicência. "Ainda por cima, as duas me deixaram sozinho com um sujeito com quem é impossível conversar, pois está sempre ausente e só propõe coisas sem sentido... Eu é que estou jogando aqui: o jogo do Mico"!

    Nam sentou-se no chão em silêncio e pegou seu mosaico (um presente que a esposa lhe havia dado, anos atrás) para distrair-se lembrando dela. Com surpresa, viu que Nimb resolveu conversar. E as palavras que escutou o deixaram preocupado além da conta… Enquanto Nimb falava, Nam guardou o mosaico, se levantou devagar e pensou:

    "Quando tentei falar com ele na taverna, seu olhar era tão alheado que me fez desconfiar de uma perturbação discutida pelo mago Axpersen no manuscrito Sombra de Azuth: o lado obscuro da mente. Mas, agora, vejo que há perturbações muito mais sérias debaixo desse chapelão. Sobretudo considerando as habilidades de combate desse svirfneblin"... Com uma expressão desconfiada, disse:

    - Diz para as guerreiras que eu vou me afastar porque preciso ficar um pouco na natureza. Quando vocês tiverem montado acampamento, deem um grito que eu volto. E não mexa com a minha mula porque… porque a Garona fala com os bichos, então ela não gosta que mexam com eles.

    Sem esperar resposta, Nam vai andando meio de lado, sem tirar os olhos de Nimb, em direção a um grupo de árvores próximas. Ele mantém a mão no cabo da Lâmina Etérea, sem sacar a arma. Vai ficar escondido atrás de uma árvore grande, alerta para qualquer barulho ou movimentação, sempre pronto para usar a Lâmina. "Duvido que Nimb vai conseguir dar o recado direito. Mas, quando elas me chamarem, eu apareço".

    OFF: Se o Nimb resolver atacar, já adianto que vou usar a minha segunda rolagem de Premonição, que é 6, em substituição à rolagem do ataque dele. Como diz o velho deitado, "seguro morreu de velho", kkkkkk
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    A Viagem até a Cripta - Página 3 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por Mandhros Qua Ago 09, 2023 11:31 am


    - Na verdade, eu nunca ouvi uma história de tanto heroísmo e coragem como a sua, é inspirador para mim como você supera a sua dor e suas dificuldades, você é grande, elfa azul e com todo respeito que tenho pela sua coragem e garra, posso te dar um abraço de irmã, selando a nossa amizade eterna?
    Lágrimas se formam, mais uma vez, nos cantos dos meus olhos. A goliath se provava uma companheira gentil, além de uma guerreira valorosa. Era bom tê-la ao lado. Além disso, a única vez na qual eu lembro de ter este tipo de reconhecimento foi quando Rahm Tor me ajudou a superar minha vida antiga. Havia reconhecimento nos olhos do anão pela minha valentia em enfrentar meus captores, e nos das outras meninas que, dali em diante, estavam livres para serem senhoras de seus próprios destinos.

    Eu estava genuinamente feliz.

    Por isso mesmo, não respondo à bárbara com palavras. Eu mesma a abraço.

    Apenas depois de um instante, e com os lábios próximos ao ouvido da meio-gigante, falo, simplesmente:

    Obrigada!

    Tínhamos gasto muito tempo ali. Era bom poder tomar um banho e conversar, mas minha mente não estava livre de todas as preocupações. Havia os humanos de Hillsfar por perto, que não eram boa gente. E o Sr. Nam, por mais capaz e talentoso que fosse (e a batalha contra os gricks mostrou que ele era muito capaz e talentoso) estava sozinho com o Sr. Nimb... Embora o svirfneblin não fosse essencialmente mal, sua mente fragmentada e postura caótica poderiam causar problemas.

    Precisávamos voltar.

    Assim, rogo à Bárbara:

    Srta. Garona, precisamos voltar... Já deixamos o Sr. Nam e o Sr. Nimb sozinhos por muito tempo... Temo que a inconstância do Sr. Nimb possa ocasionar alguma confusão...

    E, assim, começo a nadar de volta à margem, esperando ser seguida pela goliath.

    Antes de emergir das águas, olho atentamente ao redor, para me certificar de que ninguém estava por perto, e então vou caminhando em direção ao local onde tinha entregue meus pertences ao Sr. Nam. O gnomo fora extremamente gentil comigo até ali, e certamente ele entenderia que a convers...

    Perco meu raciocínio quando vejo que meus equipamentos estavam jogados no chão, algo desarrumados, como se tivessem caído.

    Por Tyr, o que poderia ter acontecido?

    Olho em volta e vejo que o Sr. Nam estava mais afastado, próximo a algumas árvores, e o Sr. Nimb e a mula estavam mais próximos, o gnomo-das-profundezas ainda segurando as vestes da Srta. Garona.

    Seco-me e me visto rapidamente, e pego Juramento do Céu, deixando o resto do equipamento e armadura onde estavam. Começo a caminhar em direção ao Sr. Nam e, ao passar pelo Sr. Nimb, falo a ele:

    Obrigada por tomar conta de tudo! Sua princesa está ali atrás, e certamente está orgulhosa do bom trabalho do senhor...

    Passo pelo Sr. Nimb, sem esperar que ele me responda, e caminho até o mago.

    Quando chego perto, me ajoelho, para ficar da altura dele, e dou um beijo na bochecha barbuda.

    Muito obrigada, Sr. Nam, por ser tão gentil e cuidar das minhas coisas enquanto eu conversava com a Srta. Garona. E muito obrigada por ser sempre tão atencioso e prestimoso. Fico feliz em podermos participar desta aventura todos juntos.

    Assim, pouso gentilmente a mão sobre o ombro do gnomo e sorrio, angelical.

    Logo depois levanto e me afasto, voltando ao local onde tinha deixado os equipamentos, para poder começar a montar acampamento adequadamente.

    Off: @Lucas Corey e @GM, querem que eu faça uma rolagem de Persuasão (Car) para ver se consegui "quebrar o Sr. Nam no meio"? =P

    Gente, a cena toda ficou muito divertida!
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    A Viagem até a Cripta - Página 3 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por Lucas Corey Qua Ago 09, 2023 2:26 pm

    Off: @Lucas Corey e @GM, querem que eu faça uma rolagem de Persuasão (Car) para ver se consegui "quebrar o Sr. Nam no meio"? =P

    OFF: Bem, talvez a Nadien tivesse que ter feito um teste de Percepção antes, já que o Nam foi para o meio das árvores e ficou "escondido atrás de uma árvore grande". Mas, sem problema, podemos supor que o Nam se preocupou em ficar oculto do Nimb, não das garotas, então continuou visível para quem olhava de dentro do lago. Fica coerente também. Mas não adianta querer adular o gnomo agora, pois imagine jogar uma espada de duas mãos e uma armadura de aço de tamanho normal para um magrela de 1,10 m segurar, kkkkkk Ele vai te xingar com todos os palavrões existentes em gnômico Laughing Laughing Laughing
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    A Viagem até a Cripta - Página 3 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por GM Qua Ago 09, 2023 7:13 pm

    @Mandhros @Lucas Corey

    Pode fazer o teste sim.




    "O teste de carisma comum no D&D 5e é um tipo de teste de habilidade que envolve uma criatura que tenta usar seu carisma para influenciar, enganar, intimidar ou persuadir outra criatura. A criatura que faz o teste rola um D20 e adiciona seu modificador de carisma, mais seu bônus de proficiência se for proficiente na perícia correspondente (por exemplo, Enganação, Intimidação, Persuasão ou Atuação). O mestre determina a dificuldade do teste, que pode variar de 5 (muito fácil) a 30 (quase impossível). Se o resultado do teste for igual ou maior que a dificuldade, o teste é bem-sucedido e a criatura consegue o que quer da outra. Se o resultado for menor que a dificuldade, o teste é fracassado e a criatura não consegue o que quer da outra. O teste de carisma comum deve ser aplicado quando a criatura quer usar sua personalidade, sua lábia ou sua presença para afetar outra criatura, sem que a criatura saiba ou perceba isto. A CD do teste de carisma é baseada na dificuldade da tarefa que a criatura quer realizar e na reação da outra criatura envolvida. O mestre é quem decide a CD, mas pode usar as seguintes orientações como referência."

    Alguns exemplos são:

    - 5 (muito fácil): a tarefa é simples e a outra criatura é amigável, cooperativa ou ingênua.
    - 10 (fácil): a tarefa é rotineira e a outra criatura é indiferente, neutra ou desinteressada.
    - 15 (moderada): a tarefa é desafiadora e a outra criatura é cética, hostil ou desconfiada. (Mudei a CD, por que, o @Lucas Corey alertou pelo fato de seu porte pequeno e também pelo "descaso" de Nadien, que o irritou. Lembrando que se ele quiser, pode resistir.)
    - 20 (difícil): a tarefa é complexa e a outra criatura é resistente, inimiga ou obstinada.
    - 25 (muito difícil): a tarefa é quase impossível e a outra criatura é fanática, odiada ou irredutível.
    - 30 (quase impossível): a tarefa é extraordinária e a outra criatura é lendária, divina ou imune.

    O mestre também pode ajustar a CD de acordo com as circunstâncias, como o ambiente, o tempo, o humor, o histórico e os objetivos da outra criatura. Por exemplo, se a outra criatura tem uma afinidade ou uma aversão por alguma característica da criatura que faz o teste, como raça, classe, religião, aparência ou personalidade, o mestre pode aumentar ou diminuir a CD em 5 pontos.




    Se o teste for resistido pelo senhor Nam, deve ser feito da seguinte forma:

    (Não acho que seja o caso, mas deixo para o @Lucas Corey dizer se o senhor Nam, vai resistir ou não. Essa decisão deverá ser feita antes da rolagem de dados. E exposta de modo claro...)

    "O teste de carisma resistido no D&D 5e é um tipo de teste de habilidade que envolve dois personagens dos jogadores que tentam influenciar, enganar, intimidar, persuadir ou resistir a influência/engano. Cada criatura rola um D20 e adiciona seu modificador de carisma, mais seu bônus de proficiência se for proficiente na perícia correspondente (por exemplo, Enganação, Intimidação, Persuasão ou Atuação). A criatura com o maior resultado vence a disputa e consegue o que quer da outra. Este teste não deve ser feito com NPCs, salvo alguma exceção, imposta e explicada pelo mestre."




    >>> Regra da Casa: Caso a Nadien obtenha um crítico, efeitos adversos acontecerão. Eu os direi se for o caso <<<

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    A Viagem até a Cripta - Página 3 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por Lucas Corey Qua Ago 09, 2023 11:23 pm

    GM escreveu:@Mandhros @Lucas Corey


    Pode fazer o teste sim.




    "O teste de carisma comum no D&D 5e é um tipo de teste de habilidade que envolve uma criatura que tenta usar seu carisma para influenciar, enganar, intimidar ou persuadir outra criatura. A criatura que faz o teste rola um D20 e adiciona seu modificador de carisma, mais seu bônus de proficiência se for proficiente na perícia correspondente (por exemplo, Enganação, Intimidação, Persuasão ou Atuação). O mestre determina a dificuldade do teste, que pode variar de 5 (muito fácil) a 30 (quase impossível). Se o resultado do teste for igual ou maior que a dificuldade, o teste é bem-sucedido e a criatura consegue o que quer da outra. Se o resultado for menor que a dificuldade, o teste é fracassado e a criatura não consegue o que quer da outra. O teste de carisma comum deve ser aplicado quando a criatura quer usar sua personalidade, sua lábia ou sua presença para afetar outra criatura, sem que a criatura saiba ou perceba isto. A CD do teste de carisma é baseada na dificuldade da tarefa que a criatura quer realizar e na reação da outra criatura envolvida. O mestre é quem decide a CD, mas pode usar as seguintes orientações como referência."

    Alguns exemplos são:

    - 5 (muito fácil): a tarefa é simples e a outra criatura é amigável, cooperativa ou ingênua.
    - 10 (fácil): a tarefa é rotineira e a outra criatura é indiferente, neutra ou desinteressada.
    - 15 (moderada): a tarefa é desafiadora e a outra criatura é cética, hostil ou desconfiada. (Mudei a CD, por que, o @Lucas Corey alertou pelo fato de seu porte pequeno e também pelo "descaso" de Nadien, que o irritou. Lembrando que se ele quiser, pode resistir.)
    - 20 (difícil): a tarefa é complexa e a outra criatura é resistente, inimiga ou obstinada.
    - 25 (muito difícil): a tarefa é quase impossível e a outra criatura é fanática, odiada ou irredutível.
    - 30 (quase impossível): a tarefa é extraordinária e a outra criatura é lendária, divina ou imune.

    O mestre também pode ajustar a CD de acordo com as circunstâncias, como o ambiente, o tempo, o humor, o histórico e os objetivos da outra criatura. Por exemplo, se a outra criatura tem uma afinidade ou uma aversão por alguma característica da criatura que faz o teste, como raça, classe, religião, aparência ou personalidade, o mestre pode aumentar ou diminuir a CD em 5 pontos.




    Se o teste for resistido pelo senhor Nam, deve ser feito da seguinte forma:

    (Não acho que seja o caso, mas deixo para o @Lucas Corey dizer se o senhor Nam, vai resistir ou não. Essa decisão deverá ser feita antes da rolagem de dados. E exposta de modo claro...)

    "O teste de carisma resistido no D&D 5e é um tipo de teste de habilidade que envolve dois personagens dos jogadores que tentam influenciar, enganar, intimidar, persuadir ou resistir a influência/engano. Cada criatura rola um D20 e adiciona seu modificador de carisma, mais seu bônus de proficiência se for proficiente na perícia correspondente (por exemplo, Enganação, Intimidação, Persuasão ou Atuação). A criatura com o maior resultado vence a disputa e consegue o que quer da outra. Este teste não deve ser feito com NPCs, salvo alguma exceção, imposta e explicada pelo mestre."






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    Não será necessário rolar dados. Eu vou usar a minha segunda rolagem de Premonição, que é 6, para substituir a rolagem da Nadien no teste de Persuasão (ver abaixo). Portanto, ela vai obter 6 + 7 = 13 < 15. Falhou!

    Três comentários:

    1. Agora eu fiquei sem rolagens de Premonição para me defender do Nimb, mas estou contando com a habilidade da Garona em pegar flechas no ar, KKK
    2. Fiquem sossegados, pois eu estava zoando quando escrevi que o Nam ia xingar a Nadien. Não é para tanto.
    3.Acho mais verossímil se o Nam fizer alguma reclamação, posto que a Nadien o tratou do mesmo jeito que a Garona trata o Nimb, além do que eu já comentei: ela entregou uma espada grande e uma armadura pesada para um gnomo segurar enquanto ela ia nadar e papear com a amiga. Qualquer pessoa reclamaria, e o Nam acharia ruim mesmo que fosse a esposa dele que fizesse isso, KKKKK

    PRODÍGIO
    "Começando no 2° nível, quando você escolhe essa escola [Advinhação], vislumbres do futuro começam a aparecer em sua consciência. Quando você termina um descanso longo, role dois d20s e anote os números rolados. Você pode substituir qualquer jogada de ataque, teste de resistência ou teste de habilidade feito por você ou por outra criatura que você possa ver por uma das rolagens de premunição. Você deve escolher fazer isso antes da rolagem e você pode substituir uma rolagem dessa forma apenas uma vez por rodada".
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    Mensagem por GM Qui Ago 10, 2023 9:37 am

    @Lucas Corey @Mandhros

    OFF: Bom dia. Tudo bem? Vocês vão interpretar (roleplay) essa falha ou preferes que eu faça isso? (Só não vale brigar... Brincadeira, mas falo sério... KKK!)
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    A Viagem até a Cripta - Página 3 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por Mandhros Qui Ago 10, 2023 10:40 am

    Off: Vou rolar o teste, só de brincadeira, já que o @Lucas Corey disse que vai gastar premonição para obrigar a uma falha. =D

    Persuasão 7

    Mandhros efetuou 1 lançamento(s) de dados A Viagem até a Cripta - Página 3 1139504.7c7e302e16a24865f62067a0b289ee5e (d20.) :
    2

    Pode fazer o a interpretação! Vai ser divertido trabalhar essa cena com o Sr. Nam!
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