por Elminster Aumar Ter Set 04, 2012 3:56 pm
- Existem alguns mistérios a serem resolvidos – diz o Capitão Barba-Roxa bebendo mais um gole de rum. – Primeiro de tudo é preciso saber se esta ilha existe. Muitos piratas amigos meus já afirmaram ter visto as altas paredes negras da fortaleza, e muitos outros afirmaram terem conseguido escapar pessoalmente da prisão. Porém a localização da ilha não bate, uns dizem que fica perto da costa de Sembia, outros dizem que fica mais afastada por dentro do Mar Interior, outros falam que é impossível achar sua localização através de um mapa de navegação.
Ao ver que a garrafa de rum acabara, o capitão retira de dentro de suas vestes um cantil em forma de timão. Ele abre o tampo e despeja o conteúdo em sua boca.
- Nestas bandas um pirata precavido vale por três, yohoho. Bom, como eu ia dizendo existem pontos a serem averiguados. Ninguém sabe por que a prisão parou de funcionar. Alguns dizem que os espíritos dos piratas mortos pelos sembianos resolveram se rebelar e matar seus antigos carcereiros. Outros dizem que isto foi obra de alguma raça maligna que habita as profundezas do mar e que quis tomar a ilha como um refúgio. Boatos e mais boatos. Porém a parte realmente interessante vem agora. Segundo algumas línguas, os sembianos escondiam todo o tesouro dos piratas capturados numa única sala nos subterrâneos da fortaleza. Um lugar contendo séculos acumulados de ouro pirata, ouro que foi obtido às duras custas pelos nossos irmãos através de saques a navios mercantes. O que me diz disto, capitão? É de seu interesse?
No bar, o músico havia novamente se virado para a jovem.
- Desculpe, não tive a intenção de causar confusão – a moça passa a mão no corte de Lewellin. – Ele deve ter me confundido com uma outra mulher, a bebida fazem os homens delirarem, você sabe como é. – Ela aceita o beijo do músico e depois sussurra em seu ouvido, causando-lhe certo arrepio: - Tem quartos nos fundos onde podemos ter mais privacidade.