MINDGAME escreveu: Ahura Mazda – "(Tom sereno) É uma pergunta que não pode ser feita. Não há como explicá-la. Não está adequada a escala mortal."
Aquela frase fez Müller lembrar-se das palavras semelhantes que o Trem dos Condenados usou quando ela o questionou sobre quem eram os Deuses a quem ele referia-se. “Perguntas que não devem ser feitas! Que não podem ser respondidas! Que não podem ser explicadas! Eles precisam arrumar desculpas melhores para não responder.”
A expressão de Isabel demonstra sua descrença naquela resposta, mas ela permanece em silêncio.
Assim como não aceitou a resposta do Trem dos Condenados ela não aceitaria simples e facilmente aquela resposta. Aquele assunto ainda receberia a devida atenção, mas não naquele instante. Ela estava cansada e precisava de um tempo para clarear sua mente e pensar.
MINDGAME escreveu: Ahura Mazda – "(Tom sereno) Acho que, por hora, vocês devem descansar. Tiveram um dia longo. Podem começar essa investigação amanhã."
Por mais que a irritasse admitir: Ohrmazd tinha razão. Ela precisava parar e tentar descansar; embora achasse difícil conseguir. Além dos inúmeros questionamentos e preocupações que circulavam de modo acelerado em sua mente e certamente dificultariam um descanso quando ela finalmente conseguisse adormecer seu descanso não estava garantido. Ainda haviam seus pesadelos e sua adorável companheira para lidar.
Sua primeira visão havia deixado a impressão de um possível confronto. Entretanto, ao buscar pela cena essa impressão se desfaz e uma nova surge. Agora aparentava que Adam estava fazendo uma troca, mas obviamente essa impressão poderia também estar equivocada. Embora a nova visão tenha provocado novos questionamentos ela trouxe também algum direcionamento. Pontos de partida para esclarecimentos e a tomada de uma atitude mais apropriada e menos impulsiva. “Porque essa espada é importante? Porque Lotus a deseja?” “Quem é a garota?” “O que havia provocado aquela mudança em Kadmon?” Müller ainda não sabia o quão distante do presente estava, mas suspeitava que seria em breve e isso poderia significar: minutos, horas ou dias. Pelo menos, agora ela tinha algum direcionamento e poderia pensar em meios de obter as respostas para suas novas perguntas.
A visão das mortes revela o que Isabel temia, ela pode ter se precipitado em suas conclusões. A emanação demoníaca daquele soldado fez Müller sentir suas mãos ficando frias e a cada vida tirada com tamanha violência ela sentia seu coração ser prensado e começam a formar-se lágrimas em seus olhos. A morte de Bram foi seu limite, ele estava apenas tentando proteger aquelas crianças e ele mesmo nem era muito mais velho do que alguns ali. Nesse momento lágrimas escorrem de sua face e sua visão se encera.
Ao notar a presença de Freya a maga surpreende-se. A maga havia pensado ter fechado a porta, mas claramente não o fez, talvez ter sido pega de surpresa pela primeira visão e o cansaço a deixaram lenta. Isabel apenas encara Freya enquanto enxuga suas lágrimas e puxa uma das cadeiras da sala de jantar. Müller senta-se sem tirar os olhos de Freya. Seu olhar demonstra apenas curiosidade e tristeza.
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Isabel- Como devo chama-la? Porque me seguiu?
Isabel aguardava as respostas olhando diretamente para Freya, em silêncio, enquanto pensava no que faria a seguir.
Müller poderia obter aquelas respostas de Freya por outros meios, mas naquela situação preferia assim, por vários motivos. Isabel havia decidido que usaria novamente poscognição, ela queria ver o exato momento da chegada de Evelyn na ocorrência do massacre. Sua primeira visão mostrava Lotus manchada com sangue e antes de tirar qualquer nova conclusão a esse respeito Müller precisava saber como isso ocorreu e o que Lotus fez. Só assim poderia ter alguma fraca certeza de que ela não era, nem indiretamente, responsável por aquilo. A presença de Freya mudava os planos de Isabel, ao menos a princípio, não parecia adequado perder-se em visões na presença de alguém que sabia tão pouco e que aparentemente sabia muito sobre ela. Primeiro ela queria escutar as respostas de Freya e então decidiria como agir.
Isabel tinha a impressão de que Freya havia demonstrado uma preocupação sincera com os problemas que afetavam aquela realidade, mesmo não sendo seu mundo. Assim como mostrou-se preocupada com Müller, algo que a maga não estava acostumada a ver principalmente tratando-se de um estranho. Embora naquele momento tivesse desejado estar sozinha a presença de Freya em sua casa não a incomoda. Sua presença apenas a deixou intrigada.
Isabel tenta recordar-se o que sabia sobre Valhalla e se já havia visto Freya em algum momento antes daquele dia. Embora sua memória fosse eficaz algumas coisas perdiam-se por serem momentaneamente irrelevantes.
Müller não havia decidido o que faria a respeito das informações de sua precognição. Ela apenas sabia que precisava saber mais sobre a espada e descobrir quem era a garota que Adam havia ido buscar. Talvez novas precognições mostrassem algumas coisas que queria saber: O que o levou a mudar e quem era a garota ou sinais mais precisos de quão perto de ocorrer estaria. Mas, no momento ela tentava apenas recordar-se dos detalhes daquela espada, se ela era importante talvez Isabel já tenha visto algo sobre ela anteriormente. A conversa entre Ohr e Freya havia demonstrado que ela(Freya) reconhecera a espada e talvez ela pudesse ajudar Isabel a entender a importância daquele objeto.
- Dados:
- Objetivo: Informações – Valhalla.
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