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    Prólogo - Daniel Augusto Plínio (Sancti)

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    Prólogo - Daniel Augusto Plínio (Sancti) Empty Prólogo - Daniel Augusto Plínio (Sancti)

    Mensagem por Brujah Girl Seg Jan 09, 2017 8:53 pm





     



    PRÓLOGO DANIEL AUGUSTO PLÍNIO – SANCTI

    31/12/2019 – 14:00 – Prístina


    O dia já tinha passado da metade quando Daniel despertou em seu quarto. Apesar dos anos que se passaram, ele ainda mantinha o hábito de passar a maior parte da noite, entregando-se ao descanso apenas depois do sol ter se erguido no horizonte. Era verdade que os Celestiais não precisavam dormir, mas também era verdade que quando o faziam sentiam-se mais plenos de energia ao despertar, portanto, se não havia trabalho, não fazia mal se permitir algumas horas de sono.

    O Sancti despertara com a lembrança do sonho que tivera com os Guardiões durante suas horas de descanso. No sonho, eles transmitiam a mensagem de que todos os Celestiais deveriam se preparar, pois tempos mais sombrios se aproximavam da Terra e os Celestiais seriam mais necessários do que nunca.

    A notícia poderia preocupar o Sancti, que no dia anterior ingressara na Casta dos Anjos e era agora um Anjo Menor, após três anos como um Celestial. Finalmente  poderia voltar a Terra, onde poderia cuidar de sua mãe, a quem tanto amava. Aliás, se havia alguém capaz de fazer o coração do Sancti tornar-se mais meigo e emotivo, este alguém era dona Adelia, sua mãe. Como ela estaria após ter perdido seu único filho?

    Ainda com estes pensamentos em mente, Daniel se lembra que tinha um compromisso com Davi, Abençoado dos Sancti, que ficara de ensinar-lhe um novo Spiritus Factu naquele dia: Portal, para que a Anjo pudesse se deslocar por conta própria com menos limitações, agora que era um Anjo Menor, mas antes que pudesse fazer algo a respeito, ele ouve batidas na porta do seu quarto:


    – Iuhhhhhhhhhuuuuuuuu! Belo adormecido!!?? Não tenho o dia todo a sua disposição! Acorda, homem! Temos trabalho a fazer!


    Davi, assim como Daniel, vivera no Brasil e embora não fossem amigos do peito, Davi era um bom instrutor. Tinha como características o constante bom humor e otimismo, bem diferente da postura mais centrada e rígida de Daniel, talvez fosse exatamente essa postura que mantinha o Anjo afastado dos seus companheiros Celestiais. Quem sabe não fosse hora de começar a deixar o passado e suas lembranças para trás? Daniel vivia no Éden e se na Terra nunca sabia ao certo em quem confiar, certamente não precisava mais ter esses receios em meio aos “irmãos” que a nova vida oferecia-lhe.

    Novas batidas na porta, agora, num ritmo de batuque de samba. Davi aguardava.







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    Prólogo - Daniel Augusto Plínio (Sancti) Empty Re: Prólogo - Daniel Augusto Plínio (Sancti)

    Mensagem por Portuga Qua Jan 11, 2017 1:12 am

    2017 ~ 2019 – Prístina

    Os dias pareciam sempre os mesmos, os quais consistiam em aprender a viver na sociedade do Éden, treinar no caminho da espada e nos mistérios dos dons dos Spiritus Factu e em algumas leituras, podia-se dizer que estas últimas, eram as mais representativas de diferença do seu eu vivo, para o seu eu desperto.
    Ainda que sempre fora impelido a buscar justiça, quando era vivo, sempre se considerou ateu, e até mesmo nos primeiros dias no Éden, fora arrogante o suficiente para ainda não acreditar, apenas após alguns dias de resistência e de testemunhar o infinito celestial, algo começara a mudar em seu coração.
    Quanto mais o tempo passara, mais crente se tornara e ao mesmo tempo quanto mais crente, mais seu coração se fechava. Apesar de sempre ter sido um pouco antissocial em vida, podia dizer hoje, que quem o chamasse disso, estaria na verdade sendo muito benevolente e até elogiando o seu eu de agora.

    31/12/2019 – 14:05 – Prístina

    Os olhos se abriram, revelando o familiar teto do quarto simples, o qual sempre descansava nos últimos 3 anos, seu sonho, ainda estava vívido em sua menória e em um leve movimento de seus lábios, um sussurro, deixou sua boca.



    Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará.


    Portanto, vede diligentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, usando bem cada oportunidade, porquanto os dias são maus. Por isso, não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.


    Efésios 5:14-17





    - Não se preocupe pai, verás que um filho teu não foge à luta.

    Deixando isso de lado por um breve momento de algumas respirações, Daniel, não podia deixar de mostrar um leve brilho em seus olhos, afinal hoje seu compromisso com Davi, significa muita coisa, sua independência para poder ir visitar sua mãe.
    Tão logo que começara a se levantar de sua cama, seus ouvidos foram perturbados por algo que parecia definitivamente ser um pesadelo, devido a tamanha liberdade de Davi, logo seu olhar se perdera novamente no seu eu de costume.
    Em sua visão, a melhor maneira de descrever o comportamento de Davi, era a de uma farpa entre sua carne, só não era mais irritante devido ao seu talento e pelo fato dele, o estar instruindo.

    31/12/2019 – 14:08 – Prístina

    Enquanto se levantava e se arrumava, a última batida, fizera seu rosto se contorcer, sua sobrancelha levantar e um meio sorriso, ambos do lado direito aparecerem numa sútil e torta virada de sua face, parado, fitava a porta meio bestificado, meio irritado, mas que por fim se revelou um olhar de ansiedade e de saudade pelo que estava por vir, de seu lar e mãe.
    Este fato por si só, já poderia ser considerado para lá de inusitado, afinal as oscilações nas emoções de seu ser, eram tão vastas e abruptas quanto o cintilar de uma pedra numa grande base de concreto.

    Ao abrir a porta sua expressão era a mesma de sempre, inexpressiva acompanhada com um tom de voz vazio e olhar indiferente.


    - Estou pronto!
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    Prólogo - Daniel Augusto Plínio (Sancti) Empty Narração - Daniel

    Mensagem por Brujah Girl Sáb Jan 14, 2017 11:33 am





     
    PRÓLOGO DANIEL AUGUSTO PLÍNIO – SANCTI

    31/12/2019 – 14:08 – Prístina


    Davi balança a cabeça negativamente ao ver a expressão de Daniel quando este abre a porta, comentando logo a seguir:



    Prólogo - Daniel Augusto Plínio (Sancti) Jj36ns
    – É mesmo? Quando é que você fica animado, cara? Nunca na vida? Nem agora que é um Anjo Menor e que finalmente vai poder dar uns rolés por aí?




    Davi dá de ombros e vai entrando no quarto. Subitamente ele fica sério, o que era raro de se ver. Mesmo quando ensinava, Davi tinha um perfil sempre bem disposto, pronto para fazer graça a qualquer momento. Talvez ele fosse assim até em campo de batalha, Daniel não sabia dizer, afinal nunca tivera a oportunidade de combater lado a lado com o Anjo que lhe guiara no caminho da espada.

    O Sancti diz:



    Prólogo - Daniel Augusto Plínio (Sancti) Jj36ns
    – Bom, vamos ao que interessa. Não estou a fim de ficar olhando para essa sua cara mal humorada por muito tempo não. Para onde quer ir: terra ou umbra? Faz tua escolha, para a terra é mais fácil, mas pra já você só consegue ir para um lugar que tenha vivido por lá, mas tem que se ligar para não correr o risco de alguém do teu passado te ver e achar que está alucinando. Claro, com o que eu já te ensinei dá pra você dar uma disfarçada e ficar invisível, desde que você não faça a gente aparecer no meio da Avenida Rio Branco. Se bem que hoje é véspera de ano novo então o pessoal já deve estar com álcool na cabeça... quer dizer... já não é bem mais assim... As coisas na terra, andam do pior. E acredite, Daniel, desde que você veio parar aqui, elas ficaram piores ainda. Mas sobre isso eu posso ir falando quando estivermos por lá. Então faça um favor: pensa para onde quer ir, diga abracadabra, use sua varinha mágica e abra o portal!




    Davi cruza os braços, a espera que Daniel fizesse o que fora instruído, enquanto completa:



    Prólogo - Daniel Augusto Plínio (Sancti) Jj36ns
    – E não se esqueça que agora sou eu que passo primeiro pelo portal, se você passar antes, vai ficar perdido, porque não vou ter como te achar. E faz isso direito, hein? Não quero ir parar no meio do nada ou sabe-se lá o que...
    [/i][/b]




    Por fim ele sorri e se cala.


    ___________________________________________________________________


    Davi dos Santos – Abençoado Sancti – aparência 3

    Prólogo - Daniel Augusto Plínio (Sancti) 2945ffd


    OFF::







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    Mensagem por Portuga Sáb Jan 14, 2017 6:21 pm

    Davi escreveu:– É mesmo? Quando é que você fica animado, cara? Nunca na vida? Nem agora que é um Anjo Menor e que finalmente vai poder dar uns rolés por aí?

    Daniel continuava com sua expressão vazia, não se dando o trabalho de responder, mas nem ele podia esconder um pequeno brilho no fundo dos seus olhos, porque hoje significava uma certa liberdade...e a possibilidade de rever sua mãe. E nesse ínterim de silêncio, Davi se aproveitou para se esgueirar no pequeno espaço, entre a porta e o corpo de Daniel para adentrar do quarto.
    Antes mesmo que pudesse fazer algo...aliás, mesmo que pudesse, hoje, era diferente, não teria como Daniel negar a entrada de Davi se assim ele quisesse, afinal Daniel era o ensinado, era ele que precisava ser guiado...o que o fez apenas suspirar e soltar um ar forte pelo nariz, em óbvio sinal de reprovação por entrar sem ser convidado.

    -"UnnHuumnm"

    Davi escreveu:– Bom, vamos ao que interessa. Não estou a fim de ficar olhando para essa sua cara mal humorada por muito tempo não. Para onde quer ir: terra ou umbra? Faz tua escolha, para a terra é mais fácil, mas pra já você só consegue ir para um lugar que tenha vivido por lá, mas tem que se ligar para não correr o risco de alguém do teu passado te ver e achar que está alucinando. Claro, com o que eu já te ensinei dá pra você dar uma disfarçada e ficar invisível, desde que você não faça a gente aparecer no meio da Avenida Rio Branco. Se bem que hoje é véspera de ano novo então o pessoal já deve estar com álcool na cabeça... quer dizer... já não é bem mais assim... As coisas na terra, andam do pior. E acredite, Daniel, desde que você veio parar aqui, elas ficaram piores ainda. Mas sobre isso eu posso ir falando quando estivermos por lá. Então faça um favor: pensa para onde quer ir, diga abracadabra, use sua varinha mágica e abra o portal!

    !#?*%*#?! Após vomitar aquela sequencia de palavras, as sobrancelhas de Daniel deram uma pulada e seus olhos se fecharam um pouco, esse contorcionismo fora tão rápido quanto o tempo de meia respiração, praticamente imperceptível. Sua face emanava um leve ar de desdém, como se Davi fosse um trambiqueiro, pelo menos em sua visão, ele de professor não tinha nada.
    Abrir o portal, simples assim? Ora se fosse assim tão simples, todos seriam capazes de o fazer...mas o pior era aquela explicação "pensa para onde quer ir, diga abracadabra, use sua varinha mágica e abra o portal!"

    A sua vontade era de ir para o Rio, sua cidade e ver sua mãe, mas analisando os riscos e a probabilidade de efetividade de não se ter nenhum percalço, eram grandes demais. O pior era aquele lado de Davi de não levar nada a sério, aquilo não era uma brincadeira, arriscar a sofrer consequências desnecessárias ou até ser proibido...não essa oportunidade não valia a pena, por outro lado, a umbra, mesmo que fosse mais difícil, ainda que algo acontecesse, não teria consequências, poderia-se tentar mil vezes até se aperfeiçoar e ainda não se teria consequências pesadas, pelo menos na pior das hipóteses Davi, deveria servir pra algo...afinal ele instruía outros anjos também...deveria ter um bom motivo para tal...mesmo que eu mesmo não fosse capaz de deduzir...deveria...ter...um...bom...motivo...?!?!

    Daniel não seria impulsivo, mais um dia, na pior das hipóteses mais alguns dias, e poderia ir finalmente ver sua mãe, sem riscos...até melhor, não precisaria que Davi fosse junto, assim evitaria dele descobrir algo...


    Davi escreveu:– E não se esqueça que agora sou eu que passo primeiro pelo portal, se você passar antes, vai ficar perdido, porque não vou ter como te achar. E faz isso direito, hein? Não quero ir parar no meio do nada ou sabe-se lá o que...


    - Meu sucesso ou não é mera consequência dos seus ensinamentos. dizia no mesmo tom indiferente de sempre.

    Por fim, deixara aquilo de lado e sem mencionar o lugar para o qual iria tentar abrir o portal, começara a se concentrar e por intuição circular a energia do Éden em seu corpo enquanto reunia as poucas informações que sabia da umbra.
    Um pequeno transe, o trouxera para fora da realidade, seus olhos parados se fixavam a frente...

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    Prólogo - Daniel Augusto Plínio (Sancti) Empty Narração - Daniel

    Mensagem por Brujah Girl Qua Jan 18, 2017 11:00 am






    PRÓLOGO DANIEL AUGUSTO PLÍNIO – SANCTI

    31/12/2019 – 14:13 – Prístina


    Davi parece não se incomodar com o comentário final de Daniel, dando de ombros simplesmente. Daniel começa a tentar abrir um portal e após alguns instantes pode ver pequenas ondulações começando a se formar diante de si, mas da mesma maneira que estas surgiram, elas desaparecem. Davi então exclama:



    Prólogo - Daniel Augusto Plínio (Sancti) Jj36ns
    – Sério que você quer ir para a Umbra? Cara, você realmente não sabe se divertir! Bom, se é para a Umbra que você quer ir, aqui dentro do seu quarto não vai conseguir abrir portal nenhum. Nós aqui no Éden só temos ligação com a Umbra natural, e o seu cafofo aqui não tem equivalência dentro da Umbra. Você só consegue acessar a Umbra Natural no exterior. Todos os Hall de Portais tem equivalência com a Umbra Natural. Se você quer mesmo ir para lá, teremos que abrir o portal lá no Hall.  




    Davi parecia desanimado com a escolha de Daniel, mas se encaminha para a porta, porém antes de abrir ele diz:




    Prólogo - Daniel Augusto Plínio (Sancti) Jj36ns
    – Ah, e leve sua espada. Nunca sabemos quando poderemos encontrar um maldito ou outro. Mas se você mudar de ideia e quiser dar aquele rolé pela Terra… sempre é tempo.




    Dito isto Davi aguarda que Daniel siga com ele ou quem sabe, mude de ideia.

    Vendo que Daniel não mudaria de ideia, e nem parecia convencido de que talvez viesse a precisar de sua espada, pois não faz menção alguma de pegá-la, Davi abre a porta e eles deixam o quarto de Daniel. A caminhada até o Hall dos Portais de Prístina é feita em silêncio, talvez Davi não estivesse mais disposto a conversar e como Daniel pouco se importava em “fazer a social”, o silêncio prevaleceu. Cerca de 15 minutos foram suficientes até chegarem, e uma vez lá o Celestial repetiu o procedimento, só que desta vez, o portal firmou-se. Davi nada disse e atravessou o portal, e em seguida Daniel fez o mesmo.

    A sensação de mergulhar em água não era diferente das outras vezes que atravessou portais abertos por outros, a única diferença era que fora ele o responsável pelo surgimento do portal. Uma vez do “outro lado”, Daniel veria paisagem bem diferente do local que deixaram em Prístina.

    Estavam em meio a montanhas muito altas com imensos paredões rochosos. De uma delas, uma cachoeira de águas revoltas despencava pelos rochedos com força indomável, enquanto no céu, uma tempestade parecia começar a se formar. As nuvens estavam carregadas de um cinza quase negro, e pareciam as maiores já vistas por Daniel. Descargas elétricas podiam ser vistas cruzando os céus a todo instante, deixando riscos de energia que pareciam ficar gravadas no ar e quase que de imediato o som estrondoso dos trovões, que fazia com que a terra respondesse com pequenos tremores.

    O vento se agitava em fúria, com uma velocidade  assustadora, arrancando galhos e folhas das copas das árvores que vergavam reconhecendo a supremacia da ventania. No céu, aves de médio e grande porte, nunca antes vistas por Daniel voavam e emitiam grasnados horripilantes enquanto procuravam abrigo nos paredões da montanha, cientes de que não poderiam vencer a força da natureza naquele momento e se submetiam, ainda que à contragosto, às circunstâncias.

    Apesar da paisagem até ter alguma semelhança com o que vira na Terra ou no Éden, o cenário era misteriosamente diferente. Tudo ao seu redor parecia carregar uma força desconhecida, uma intensidade jamais sentida. Era como se o ambiente engolisse o Celestial, fazendo com que ele vibrasse naquela mesma frequência, como se os seus sentidos e sensações fossem ampliados e ao contrário do que acontecia no Éden, as sensações que aquele local lhe traziam não eram de paz, mas sim de uma inquietude e um respeitoso temor pelo desconhecido. O local parecia irradiar uma aura de perigo “per se”.


    Prólogo - Daniel Augusto Plínio (Sancti) 3eecm









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    Mensagem por Portuga Dom Jan 22, 2017 12:27 am

    Daniel não podia deixar de admirar aquela paisagem virgem, dotada de beleza e longe dos seres humanos, ainda que um certo ar de impotência começasse a invadir sua espinha, mesmo que estivesse num misto de admiração com um sentimento de impotência pela força da natureza, sua expressão por dentro era uma, conhecida apenas por ele, enquanto a por fora, era a mesma de sempre, um débil ar de vazio.

    - Então qual o motivo de você ter me dado a opção de vir para umbra... O que há aqui para você me ensinar após uma pausa e da esperada resposta de Davi, continua

    - Quando vou conseguir ir para Terra sem os riscos que você mencionara... dizia com seu rosto pálido do mesmo branco e sem sabor, enquanto por dentro, seu eu se agitava, na esperança de poder aprender algo que o permitisse ir visitar sua mãe de forma mais segura e sem a presença de Davi...afinal além de tudo, ele era prudente e evitar a futuras piadinhas de Davi quanto sua mãe...também era de certa forma sensato... afinal...se isso acontecesse certas coisas tomariam um rumo...um tanto mais sério...
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    Mensagem por Brujah Girl Dom Jan 22, 2017 12:10 pm






    PRÓLOGO DANIEL AUGUSTO PLÍNIO – SANCTI

    31/12/2019 – Horário indefinido – Umbra / Éden (tarde)


    O local não permitia que uma conversa em tom normal tivesse espaço. A natureza que se agitava com sua força indomável, obrigava que eles precisassem elevar o tom de voz, de forma que Davi apenas faz um gesto para que Daniel seguisse com ele, e eles se protegem atrás de umas rochas.



    Prólogo - Daniel Augusto Plínio (Sancti) Jj36ns
    – Ensinar? Isso aqui é um universo à parte, cara! Se você quer aprender algo por aqui, pede para um Perquirator ou um Xamã fazer um tour contigo por essas bandas. Não reparou que eu preferia ter ido pra terra, não? Isso aqui é terra para exploradores e curiosos. Eu prefiro a civilização, poucas vezes vim aqui, simples assim.




    Um estondo impressionante é ouvido e uma chuva pesada começa a cair no instante a seguir, Davi parece não gostar daquilo e ao ouvir a próxima pergunta de Daniel é bastante objetivo:



    Prólogo - Daniel Augusto Plínio (Sancti) Jj36ns
    – Até que você aprenda a mudar sua aparência, sempre vai ter riscos, especialmente se você resolver ficar pela região em que vivia antes, afinal, não tem muito tempo que você bateu as botas, certo? Agora, se você quiser viver em outro lugar, é bem mais fácil, mas é claro, vai ter que arranjar uma identidade mortal pra você poder circular como um humano. Isso você pode ver num Principado local, eles sempre ajudam nessas paradas, sacou?




    Obviamente nenhuma das respostas iria satisfazer o temperamento difícil de Daniel. A ventania se intensifica e Davi diz:



    Prólogo - Daniel Augusto Plínio (Sancti) Jj36ns
    – Bom, a menos que você esteja a fim de uma aventura estilo Tomb Raider, é melhor voltarmos para o Éden. Abre o portal para voltarmos, o Ramos quer falar contigo e eu tenho que ir para a terra.



    Daniel então faz o processo de antes, porém agora o destino era o Éden e após atravessaram o portal chegam ao local do início da viagem: o hall dos Portais. Davi parabeniza o aprendiz e diz que se depois quisesse tentar ir na terra, era a mesma coisa, só que ele iria surgir em um local conhecido por ele e que se depois arranjasse uma casa por lá, poderia sair diretamente em sua casa. Eles se despedem e Daniel resolve aproveitar e seguir logo até Libraria, onde costumava encontrar com Armando Ramos em Libraria.

    Ramos viria a colocar Daniel a par da situação da Terra desde que ele chegara ao Éden.
    Tudo parecia ter piorado ainda mais, e as perspectivas eram mesmo sombrias. Daniel sente um certo receio por sua mãe, mas fechado como era não se sente à vontade para questionar sobre como estavam as coisas com ela desde sua morte.

    Ele é informado que iria ingressar junto a um grupo de Anjos Menores, que iriam auxiliar um Principado na terra. Ele recebe a instrução de que deveria se reunir um pouco antes da meia noite com a Virtude dos Sancti Alana Martinez, que poderia ser encontrado no Hall dos Portais em Pristina. Mesmo que Daniel quisesse saber para onde iriam, Armando diz que não possuía essa informação.

    Armando deseja sorte a Daniel em seus primeiros passos pela Terra e sugere que ele aproveite o tempo que ainda possuía no Éden para tratar de seus assuntos pessoais e aproveitar a paz que só o Éden era capaz de transmitir aos seus habitantes. Com um cumprimento final, o Arcanjo se despede.

    Daniel estava livre até o momento do seu compromisso. Cabia ao Sancti usar seu tempo da forma que bem desejasse.



    ############### FIM DO PRÓLOGO ###############









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