Introdutório de Aylin - Igsscout

aguardando

A Yuthusy está pensativa e pensa em visitar o belo lago de Mima, o lago que abastece a capital dos elfos com o seu rio Shamps que serpenteia todo aquele vale bucólico e recebe o convite de uma pedra que a chama para o passeio, a pequena sobe na pedra que cresce e se achata para leva-la e a pedra a leva a uma velocidade surpreendente para quem não  é costume mover-se, e ela sabe que ela pedra é um elemento, e não uma simples pedra e se materializando por alguns minutos sente a água fluida lhe abraçar, mas a pedra de repente a chama e lhe convida agora para visitar o mar e leva a pequena para a foz do rio Lar Aprile, o rio que sai do lago Sylber, na cidade de Lgsscout.
 
 
Mas a pedra não a leva ao mar e sim para uma viela na cidade de Lgsscout e nesta viela suja e estreita a pequena ve uma jovem ruiva abatida no chão e três bandidos a despem para viola-la e matá-la. Seus extintos falam alto, porém o plano é inviável pois não há espaço para a transformação dracônica e vai para o plano desespero e lança sua capa sobre a jovem e irradia a sua pura luz. Os três bandidos são pulverizados e a Yuthusy chora pois quebrara uma das regras fundamentais dos seres etéreos, agir e matar com fúria. E chora sobre a moça e suas lagrimas a banham e a cura duplamente, dos ferimentos e do seu caráter e a induz ao sono e folheia suas memorias e ver trevas e dor, cobiça, usura e impiedade e chora novamente pelo anacronismo da situação de seu erro primário ter acertado de forma secundaria e está dualidade a lembra de um verso da profecia e sabe que se viu nestas linhas:
 
 
 
                                               Pelas ruas crescestes
                                               Oprimida pela penúria
                                               Do tenebroso fugiste
                                               E no tenebroso enraizaste
                                               Respirando um ar imundo
 
 
                                               E de carteira em carteira
                                               Mantiveste o teu sustento
 
 
 
                                               A vida não lhe foi fácil
                                               Yara bela, do cabelo de fogo
                                               Lamina afiada, passos leves
                                               Iluminada por lagrimas cristalinas
                                               Na tua tarefa ancestral focarás.
 
 
 
Lygia se admira com o inusitado desse terceiro salvamento, cometera um erro e fizera um acerto, salva e encontrara a última escolhida, o time estava completo e pagaria o preço do seu erro e novamente notava com os elementos continuavam a ajudando e a precisão do tempo com que eles operavam e sua admiração pelo guardião se eleva a curiosidade de como ele conseguia tal maestria na costura das coisas usando a linha dos elementos e agradece mais uma vez por sua existência e poder. A pequena recompõe as roupas da ladina e prepara o portal e na mente de Aylin a convida:  - Levanta e segui-me. Saem na sala do Guardião, mais esta vez, que está terminando de controlar os elementos em desequilíbrio pelo trabalho ampliado da pedra e olhando para a jovem ruiva, aponta para as cadeiras e sentamos.


 



Antes que a ladina a questione, a Yuthusy lhe fala com sua voz suave e doce: - Este é o guardião Zignon, pode confiar nele, ouça sua proposta e recomendo que a aceite.
 
 
 
Zignon tem um semblante sereno, apesar do peso das suas responsabilidades de manter toda a criação em equilíbrio e seu sorriso com certeza é divino pois não se consegue dizer não para ele, e olhando para a moça ruiva, ele fala suave como uma brisa, mas com efeitos profundos como um vendaval e diz: - Senhorita Aylin Feldman, desculpe-nos interromper o seu sono e traze-la desta forma, mas os fatos que se passam na espiral do destino me obrigaram a fazê-lo. Estamos numa crise sem precedente, uma guerra sangrenta e injusta pela frente, o poder dos deuses e do arcano fenecendo pela diminuição da fé das criaturas e nesta semana, o caminho que nos comunica e leva a Jedahzy sumiu, a única coisa que nos resta, é uma antiga profecia, conhecida como Profecia ancestral e conseguimos decodifica-la ontem à noite, no seu tempo, como contado pela aliança e em todo o Murydoron. E aí é onde você entra, a Lygia sua amiguinha, lhe identificou como sendo um dos seis escolhidos para salvar o mundo, e se puderes aceitar, a levarei a presença das deusas Barukhya e Mewghoah para que elas lhe instruam e a preparem para essa difícil tarefa, mas que só você e suas cinco companheiras poderão executar, pois mesmo com nosso poder não podemos mais fazer frente a ele, mas ainda podemos os ajudar. E lhe pergunto, solenemente se aceitas? Aceitas dedicar seus talentos e tempo e de todo o teu coração, poder, mente e força por esta causa?

"Nunca beba novamente de um copo que tirou o olhar." Como pude falhar em algo tão básico quanto isso. Com os sentidos completamente alterados e o corpo perdendo as forças, consegui apenas perceber pequenos lapsos do que ocorrera. Numa hora estava sendo carregada para fora da taverna, em outra estava sendo carregada nos ombros pelas mesmas pessoas e em seguida estava no beco, rodeada por eles. Daí em seguida uma criatura colorida vindo em meu socorro. Certamente bebi algo estragado.

Segui-lá? Bem. Deve ser alguma guia do pós vida, levando a mim para um julgamento divino, talvez? Que seja, antes segui-lá do que continuar aqui.

Quando percebo em instantes estar em um lugar completamente diferente, e perante um homem que até então não conhecia, tento manter uma postura séria, porém era algo não muito possível pelo meu estado de embriagues, e então minha mente divagava longe enquanto o homem explicava. Ouço algumas palavras chave como "escolhida", "aliança" e em seguida um questionamento se aceito algo, e de sobressalto começo a balançar a cabeça em negativa.

-Não, não... Me desculpe... Não estou pronta para um relacionamento assim...

Fico olhando surpresa, e então começo a me focar de volta. Dou alguns tapas no meu próprio rosto para retomar as rédeas da mente e pensar melhor sobre o que havia acabado de ouvir. Passo alguns instantes com a mão no queixo e a outra coçando a cabeça.

-Pelo visto não era sobre casamento que você falava, certo?

A pequena Yuthusy ri contida da gafe da ruiva pinguça e sabe que o mestre Zignon será bondoso com ele, mas por garantia emite ondas calmantes e amistosas para a confusa ladina. 
  


Zignon a olha com ternura e sabe que os poderes do álcool, não são controlados por todos na terra abaixo e olhando-a nos olhos repete resumindo a sua proposta: - Pequena humana, sei que ainda estás confusa pela bebida que ingeristes e pelos fatos que te aconteceram, realmente não é um pedido de casamento que te ofereço, mas uma convocação especial, para quem é especial. Fostes escolhidas em época imemoriais para fazer uma tarefa de suma importância para toda a criação de Dameron e por isso que a sua pequena amiga, trouxe de volta do reino dos mortos através das suas cristalinas lagrimas e te pergunto se aceitas de todo o teu coração está tarefas ou se preferes voltar no tempo e jazer morta na viela onde foste encontrada e teus inimigos perpetrarem a ti os seus intentos? És livre para escolher? Tenho você no time?

-Escolher entre morrer ou fazer uma missão não me soa tanto como liberdade de escolha. De onde venho negociações não envolvem morte. E desculpe mas essa coisa de estar inserida em profecias é algo novo demais pra mim.

Fico um momento pensativa dando alguns passos para um lado e para o outro.

-Mas por outro lado, não costumo negar nenhuma missão que pague bem, principalmente adiantado. Pode me por no time, mas já aviso que não sou boa nessas diversões dos nobres como justas e afins.

- Na verdade pequena ruiva, fazer escolhas nunca é fácil, e já recebestes adiantado, pois recobrastes a tua vida antes mesmo de começar tua tarefa, não é mesmo?
 
 


Zignon lhe aponta para seis cabines, três de um lado e três do outro e mostra a do meio, no lado direito com seu nome escrito na porta e fala: - Se aceitas, entre na sua cabine, dispa tudo que você tem, tudo mesmo e pendure no ganchos e vista a túnica vermelha que está sobre o banco e aguarde o meu chamado e se não aceitas.... Estamos todos perdidos! 

Quando ele diz que já recebi adiantado tendo minha vida de volta ao mesmo tempo me sobe um arrepio na espinha e uma leve decepção.

-Normalmente não aceitaria receber algo que não foi o que pedi, mas dessa vez deixo passar por ver que se trata de uma pessoa de bem. Agora olhe para outro lado, e não ouse me espiar.

Concluo enquanto vou para a tal cabine.

-Certeza que preciso vestir isso aqui? Isso atrapalha meu trabalho, e não tem lugares para eu colocar minhas coisas.

-Ahhhh... então esse era o motivo... Então acho que realmente não preciso levar nada, porque sequer adiantaria.

Respondo com naturalidade, não ligando para a nova companheira ver minha nudez.

-E pensar que até pouco pra mim tudo isso de deuses e cultos eram bobagem.

A Yuthusy dá um risinho e fala: - Desculpe-me a verificada intima, mas já vi pessoas serem pulverizadas por esconderem algo e acho que não merece morrer duas vezes em um mesmo dia, e essa, seria


 bem definitiva, sabe? Seja bem sincera com as deusas, elas não são muito boas com mentiras e você será totalmente transparente para elas. Não esqueça disto, mas elas sabem ser generosas com os 


que lhes são fieis!

-Generosidade... Eis algo que admiro...

Transpareço um riso malicioso enquanto vago em pensamentos ambiciosos.

-E não ligo para isso... Você tem uma igual, não? Mas se quiser ir além de olhar, terá que me pagar um bom jantar.

Digo piscando de canto para ela enquanto dou uma última ajeitada nas roupas.

Dou um leve riso pelo corar daquele ser tão poderoso mas aparentemente tão inocente.

-Estou pronta. E agora?

-Certo então.

Respondo, cutucando novamente as vestes que ainda me incomodam, enquanto vou até um canto para me encostar e esperar.

Reza a lenda, que William Templestrong, sentiu muita dificuldade em liderar a raça humana, após a morte do antigo líder traidor Azagos, sua morte violenta e a destruição do seu corpo, levantaram muitas revoltas, punições e expulsões que resultaram nas tribos barbaras de Avaniel, e muitos acusaram a deusa Mewghoah de influenciar na escolha de William por ter um relacionamento com ele. William era considerado a criação mais bela de todas as criaturas de Dameron, o que causava ciúme entre os elfos que se consideravam os mais belos e perfeitos, nesta época a deusa Mewghoah se retirou por um tempo da presença das criaturas viventes e depois de um bom tempo retornou, coincidindo com a época que Barukhya criava um ficho do qual não gestara e que oficialmente, a criança era filha de uma barbara que ao se ve condenada pelo congelamento, nas geleiras do norte, clamou que Barukhya criasse seu pequeno filho nascido no seu desespero e com o tempo, as criaturas absorveram esta história.
 
 
A verdade, porém, é que aquela criança, realmente era filha de William e da deusa Mewghoah e que Barukhya para evitar mais desgastes com as criaturas de Dameron, Já desgastadas após a crise provocada por Bakama, criou a criança no Enclave Kurmish. Foi a época que mais se viu as duas deusas juntas.
 
 
E a criança nasceu forte, com poder físico do leite de Barukhya e poderoso na magia com o sangue de Mewghoah, e o sangue de William grande Xamã respeitado pelos elementos o deixou íntimo das forças da natureza, se quisesse seria mais que um deus, seria o príncipe de Gullar coma sua dupla herança. Mas, quando foi chegada a hora de fazer seus ritos de passagem, pediu as suas duas mães que pudesse abdicar do seu trono principesco e fosse sagrado um guardião do santuário, e suas mães viram nisto sabedoria no jovem deus e humildade própria dos mais nobres, e galgando normalmente na hierarquia da ordem, chegou ao cargo de Guardião chefe, o decano do conselho dos guardiões e esta é a história de Zignon e a origem do seu poder.
 
 
Sua relação com Lygia vem do seu berço, Barukhya pediu a Yuthusy ancestral, que educasse Zignon e cuidasse dele nas suas muitas ausências e a pequena Lygia assim o fez, moldando o caráter do menino nos moldes de Dameron, e Zignon com isso cresceu em graça e estatura.
 
 
Zignon acalmara os elementos após a segunda entrevista das deusas, Lygia acompanha a barbara até o seu cubículo e aguarda novas instruções.
 
 
E Barukhya volta a falar altiva e decidida: - Agora traga a terceira escolhida, a que carrega o elemento fogo nas suas veias, Aylin Feldman!
 
 
Zignon se levanta, faz uma mesura e sai sem dar as costas, abra a porta pisando em um dispositivo colocado com este proposito e as fecha se virando para o cubículo da ladina e acena para Lygia acompanha-lo.
 
 
A Pequena pega a ladina pela mão e olha para ela e diz: - É agora. E segue com a humana até a porta que se abre para as duas e se fecha ao passarem, ambas se ajoelham e ouvem a voz da deusa Barukhya: - Bem-vinda mortal, está em solo sagrado, aqui não poderás mentir, nem ter maus pensamentos e só receberas uma advertência antes de ser punida por qualquer desobediência a estas normas.
 
 
Continua depois de um tempo: - Aylin Feldman amas a verdade, a honra e a justiça? E sem esperar pela resposta, lança-lhe mais uma questão – Amas as deusas, em qualquer dos seus aspectos?

Sigo com a pequena até a sala. Ao ouvir o fechar da porta atrás de mim, um calafrio sobe pela espinha. Sigo mais a frente e me ajoelho seguindo os passos de minha guia. Ao ouvir as duras e pesadas palavras que iam contra tudo aquilo que vivia até então, sinto um aperto em meu peito.

"Verdade? Honra? Justiça?" As três palavras ecoavam em minha mente junto com as lembranças de quão longe de todos esses valores eu vivia, tanto pela necessidade quanto pelo próprio desejo.

-Desculpe, mas se não posso mentir, verdade, honra e justiça foi o que fez gente em situação menos preocupante que a minha morrer. Não tenho motivos para amar isso. E até pouco tempo atrás sequer acreditava em deuses.

O suor de nervoso escorre pelo meu rosto e minhas mãos se encontram frias e trêmulas. Toda a descontração de agora pouco havia acabado, e talvez estivesse prestes a morrer por definitivo.

A voz mansa de Mewghoah veio em sua mente antagonizando seus sentimentos e lhe imbuiu de paz quando ela lhe falou: - Aylin, querida, a punição é para mentiras e não para sinceridade, relaxe e me ouça, temos uma revelação para você antes de tudo. Sua mãe foi uma Yuthusy fiel nos seus trabalhos a Dameron e depois a mim e a Barukhya, mas Mahana Matinna se apaixonou por um humano, o trapaceiro arcano Nayroh Gamelyn. Neste momento a deusa com um gesto abre um espaço no ar e a imagem dos pais de Aylin aparecem diante dos seus olhos e a deusa continua: - Por sua fidelidade concedi que ela gerasse um filho que seria entregue a tutores em Smyrnna, mas você tinha a natureza do seu pai e tomou seu destino nas mãos.
 
 
- Sua mãe se tornava um dragão vermelho nas suas missões bélicas e daí vem a tua herança do fogo, teu elemento. Ela morreu tentando salvar seu pai numa guerrilha contra a bruxa Imedin e obteve a ajuda da tribo dos Ijajeure, mas as outras tribos se mantiveram aliadas a bruxa conselheira do líder religioso do reino de Avaniel. Ao morrer ela pediu que eu guardasse a sua essência no meu íntimo e que sua pele de dragão pudesse formar 2 armaduras, Drac Thzi Hamã, mais conhecida pelo seu nome popular, Draktzy. Ela queria estar com você após seu despertar. 
 
 
A deusa começa um ritual onde uma luz intensa saia do seu peito e ia formando formas, a primeira uma adaga belíssima e duas armaduras, esse processo foi de concentração e silêncio, até que se concretizou em 3 peças lindíssimas. A deusa sopra na adaga e pequenos pontos amarelos e brilhantes se incorporam a adaga e com outro sopro azulado ela dá acabamento nas armaduras.
 
 
A deusa se volta para ela e diz: - Escolha uma das armaduras e vista-a sobre a túnica e após estar armadurada, pergunta: - É pesada? E sorri porque a Aylin vê que não é. E Mewghoah continua: - Ela te protegerá o dobro do que tua atual lhe protege e não te dará nenhuma restrição a destreza dos teus movimentos. Pegue a adaga, e Ayla a segura e vê que tem um equilíbrio perfeito e deusa diz: - Ela está imbuída da essência da sua mãe e se chama Mahana e basta sussurrar seu nome e ela volta para sua mão, sempre, e ela tem outra qualidade do aspecto dracônico da sua mãe, ela dobra o dano do seu ataque furtivo com o dano de fogo. também poderás com concentração conversar com ela e até com treino se recolher dentro do seu espaço dimensional, uma vez por lua, poderá invocar sua mãe por uma hora, como se humana fosse, mas terá que ser apenas para seus olhos.
 
 
- Filha venha até mim e me beije quatro vezes na face e Ayla congela de medo, porém a deusa estica os braços a convidando e ela acaba por ir e a beija duas vezes em cada lado e ela diz: - Cada beijo te dará uma perícia como de classe a sua escolha é só pensar e foi concedido, se for uma perícia que não é da tua classe se tornará com de classe fosse e será imbuído uma poeira arcana de aprimoramento e se já for receberas quatro poeiras arcanas de aprimoramento, escolha com sabedoria.
 
 
A deusa examina a ladina e afirma: - Tua saúde não está bem, vou estabiliza-la no nível basal e te abençoarei com uma destreza semelhante a do teu pai e recebes três unidades de aprimoramento e toca no peito esquerdo de Aylin e uma substancia gelatinosa penetra pela sua pele e coloca sua saliva na palma da mão e esfrega em todas as juntas do seu corpo e diz: - Por fim mais um pouco do teu pai e coloca a ponta do dedo indicador na sua testa e fala numa língua antiga e gutural e Aylin pensa que vai desfalecer, porém logo sua mente parece se ampliar e um pouco depois volta ao normal e a deusa continua: - Agora sabes os segredos do trapaceiro arcano que teu pai sabia na tua idade. 
 
 
- Está feito! Zignon depois reúna-se com os escolhidos e explique todas as coisas que eles precisem saber e os dirija para os seus destinos e agora me traga a próxima, vão.