[ENTREVISTA COM O PERSONAGEM] Faça a sua pergunta!

Brifitz ve um rapaz com mãos de ossos, por um momento se recordou de um escravo, e devaneia um pouco mas logo retorna sua mente a pergunta do rapaz. Ajeita seu bigode e diz:

- Boa noite Sr. Bem deveras desafiador se adaptar aos tamanhos do mundo dos altos, mas pensando que eu tenho a altura de uma criança humana, isso não se torna tão problemático quanto para os halflings. Tenho apenas 60cm a menos que um adulto humano, e geralmente pias e mesas tem minha estatura, nada como uma boa e velha escadinha.


Brifitz escreve em sua folha de papel, enquanro ouvia a próxima pergunta e se assusta um pouco, olha para o entrevistador com olhos assustados e testa franzina.

- Oh, oh. Que audácia meu caro rapaz, que audácia. Onde já se viu uma pergunta dessas? Tenha mais modos por favor. *suspira* - Irei me abster dessa resposta em respeito as mulheres que já convivi, não quero as mágoas eternas de uma hafling tão pouco a agressividade de uma anã para comigo.

Brifitz torna a escrever em seu papel e ouve novamente a voz do ossudo. Arruma seu bigode deposita a pena na mesa e redponde.

- Humm, dificil essa. Diria que aquele que trouxer maior lucratividade.

Brifitz da um gole em sua cerveja e torna a escrever no papel.

Próximo?

Dizia ele com toda a experiência de sua profissão.

O ossudo levanta a mão de ossos mais uma vez e diz:

- Senhor Briftz, minha última questão: se durante a exploração de uma masmorra, um esqueleto se oferecesse para entregar a TUA party, quantos segundos ele teria para se explicar antes da sua inexorável eliminação?

Brifitz,ouve a pergunta. Coça a cabeça.

- Olhameu rapaz ossudo, não sei bem se entendi sua pergunta. Mas geralmente não se conversa com esqueletos em uma.....Epa, perae eu estou conversando com um aparenetemente. Pox vida, seja bem vindo a minha equipe ossudo.

Ele arrumavao bigode com exatidão, e sorria maliciosamente

Uma jovem levanta a mão timidamente, dava para ver que possuía cabelos castanhos, mas sua face estava oculta por um manto de capuz.

- Senhor Britz, sei que o senhor é o responsável por armazenar certas riquezas. O que aconteceria se elas desaparecessem? Claro, falando hipoteticamente se algo assim acontecer na cidade

Err... Sr bigodeslongos ou seria Bigodelongo? Bem, enfim você poderia responder algumas perguntas a Gazeta da Zona Toda?

1) O senhor curte uma moedinha de ouro em todos os casos? Tipo se alguém quisesse assim, deixar passar uma mercadoria marota ou diferente e ele desse essas moedas para você, tudo bem?

2) Soubemos que o senhor passa cera de ouvido de Kobold para deixar esses seu bigode longo e sedoso, tem algum fundamento isso?

3) O senhor é ligado a algum culto Shamanico ou apenas curte uns tun-tuns marotos?

BigodeLongo observava cada movimento na taverna com os olhos apurados, em algum momento uma tímida mão fora levantada. Uma senhorita lhe falava sua pergunta, enquanto que Brifitz remexia seu bolso frontal.

- De fato, Sehorita, sou eu que controlo toda e qualquer mercadoria. Pensando que elas pudessem sumir, de dentro de nosso cofre mais seguro, o que é algo quase impossível, soado o alarme seria e  teríamos que achar o criminoso, claro que as devidas ações com a cidade e as autoridades seriam tomadas. E MINHA CABEÇA ESTARIA EM JOGO. - Gritou Brifitz afoito pensando na situação. Ele suspira, se conforta novamente na cadeira, pega sua pena e escreve.

Logo em seguida, mais três perguntas foram disparadas, um rapaz seboso, fumando um grande charuto e tomando uma boa e velha Ale. Brifitz o olhou, pediu ao garçom a mesma cerveja estendendo o copo vazio e iniciou as respostas.

- Gosto sim meu rapaz, moedas de ouro são maravilhosamente cheirosas, o senhor já sentiu esse odor enebriante? Hum? Agora vejamos meu rapaz, minha responsabilidade é manter a segurança e avaliar tudo o que entra e sai de nossa cidade, acho irresponsável ter uma atitude dessas que aponta. - Brifitz debruça na mesa - Mas me diga, de quanto estamos falando?

Brifitz da uma leve tossida abafando o som, e inicia a próxima resposta.

- Oh, Oh. Mas quem inventou tamanha ousadia? De onde vem esses boato infame? Brifitz austero olhava para os lados com a testa franzina. - Cera de Kobold, onde já se viu, tais bigodes, meu orgulho, ser ajeitado com cera de Kobold. - Brifitz cospe no chão em sinal de repulsa - Estes bigodes são meu orgulho, e levemente ajeitados a cada 1 minuto e 42 segundos por estes lindos dedos gnomicos.

- Sobre sua terceira pergunta, digo que minha vida é baseada a sorte que Sr Sésio me da, dentre os rituais digo que não há relação com tuns tuns, ou qualquer coisa que isso quer dizer. Eu apenas tenho a boa sorte de Sésio e pratico de sua genialidade em minhas ações.


- Próximo.

Gritou Brifitz, como se estivesse lidando com uma fila.

Do canto escuro da taverna uma mulher usando um traje de frio, rosto duro e quadrado com ar sério e levemente irritadiço. Em seu traje havia uma capa marrom escuro que descia até o chão e em seus ombros, prendendo a capa, haviam chifres de alces coroando os longos cabelos castanhos.

Ela acariciava uma leoparda branca a seu lado e, erguendo a voz, faz seu comentário e pergunta:

- Toda essa baboseira de perguntas é ridículo. O que quero saber, criatura, é se você possui ou não alguma qualidade ÚTIL para se aproveitar em uma Guerra.

Sophia e sua leoparda branca aguardavam a resposta do gnomo, sem muito interesse. Afinal a druida não acreditava que aquele ser pequeno e engomado poderia servir de algo em grandes guerras que assolavam os pesadelos de todos nas Terras do Norte.



Após a primeira resposta do gnomo, uma batida na porta da taverna é ouvida.
Era estranho baterem na porta e não entrarem, afinal era uma taverna e qualquer um - até o que não eram bem-vindos - poderiam entrar ali.
Houve um súbito silêncio no lugar, e enquanto todos começavam a sussurrar uns com os outros a estranha batida naquela hora da noite, o taverneiro se emburrece, sai detrás do balcão distribuindo maldições e reclamações sobre o incômodo no meio da entrevista, e abre a posta abruptamente.

Um homem grande e forte anuncia a entrada de sua senhora a taverneiro, a mesma que desce de sua carruagem e, deixando seus lobos atrozes do lado de fora, ela pára na frente do taverneiro ainda do lado de fora.
O homem imediatamente lhe dá as boas vindas e disse-lhe que se sentisse em seu próprio lar.

Lilith, A Senhora das Trevas, havia adentrado o salão.
Ela se senta no centro da multidão e ordena que as luzes ao redor dela sejam apagadas. O taverneiro e seu servo se aprontam e apagam alguns castiçais de velas que iluminavam a taverna, mesmo com as reclamações dos outros.

Após sentir-se acomodada, ela abre um sorriso malicioso para o Gnomo que estava sobre o tablado respondendo as perguntas e lhe indaga:

- Diga-me, Senhor... Qual o seu método preferido de tortura? Eu, particularmente, gosto de ver o medo e o terror misturar-se na face da criatura à minha frente enquanto me deleito esfolando cada pedaço de pele e carne... Ah sim, preservaria o seu bigode, ele ficaria lindo em seu cadável ensanguentado depois que implorasse por sua morte.

Após terminar a pergunta, ela passa a língua nos lábios superiores, deixando claro que se deliciava com a ideia de torturar o gnomo à sua frente.


Após a pergunta estranha e cruel, um calafrio percorreu a sala em que todos se encontravam e um silêncio repousou na taverna, mesmo após a resposta do gnomo.

Foi Allana quem quebrou o silêncio, chutando uma garrafa de cidra que estava sobre a mesa à sua frente (a bebida não era dela) quando ela subiu na mesa e gritou para o gnomo:

- Hey! Baixinho! Gosta de explosões?! Eu adoraria explodir essa taverna imunda e tornar a noite mais divertida!

Dizia e ria, feliz com a ideia do caos e chamas tomarem conta da taverna.

Brifitz ficou olhando meio de soslaio para a entrada da senhorita de trajes frios, ele sabia que ela estava irritada. Brifitz sentia de longe esse sentimento, era a coisa mais comum ao lidar com pessoas, dinheiro e mercadorias.

Ele levanta uma das sombracelhas, descansa sua pena sobre a mesa e aguarda a porrada. E logo veio, a pergunta grosseira da senhorita não o assustou, o que mais o impressionou foi ver uma leoparda dentro da taverna, mas quem diabos deixa entrar um animal desse num local público assim?

- Bem senhorita, talvez você tenha razão. Nunca estive em uma guerra, não sei minha utilidade nela. Apesar de apresentar algumas habilidades de combate, como esgrima e uma boa  percepção das pessoas, fica difícil eu lhe responder algo que nunca tive a experiência concorda? Mas até onde sei, esta boa lâmina.

Brifitz  põe as mãos no cabo de sua rapieira, tocando a cauda do leviatã banhada a ouro branco.

- Já perfurou alguns pedaços de pele, e por que não perfuraria mais?



Ao terminar sua resposta Brifitz se assusta com a batida, a tensão que fora criada na pergunta anterior o deixou desconsertado. Ele da uma tosse seca disfarçando seu susto. Observa todo movimento do taberneiro e escreve em sua folha de papel. Ao levantar os olhos fita aquele ser adentrando o salão com muita classe e um olhar maligno. Isso era algo que Brifitz nunca tinha visto, em sua vida ele já havia presenciado muitas situações, malandros, cafajestes, safados, ladrões. Mas nunca tinha sentido um mal tão puro assim, era algo que arrepiou a espinha de Brifitz.

Ele se ajeitou em sua cadeira mostrando inquietação, sem saber como se portar frente aquela nova experiência, e aguardou a pergunta que viria.

A pergunta como de acordo com a maldade, era pesada, obscura e negra. Brifitz sabia da profundidade e da verdade daquelas palavras, mas preferiu não entrar no jogo, pensou em manter sua compostura de sempre.


- Humm, que pergunta interessante, acredito que nunca tenha me indagado sobre isso. Mas bela senhora, acredito que seja a pobreza, não ter dinheiro é algo torturante, não poder cheiras essas lindas moedas de ouro e nem poder comprar aquilo que deseja, isso sim é uma tortura inimaginável.

-Sobre meu bigode, de fato eu concordo. Este bigode lindissimo fica lindo em qualquer situação.

Ele da um sorriso agradecido pelo elogio e ajeita os dois bigodes com seus dedos. Pega sua pena, escreve na folha de papel e diz um próximo tímido, tentando não ofender aquela infusão de maldade ali presente.


Após o silêncio, Brifitz se sente agradecido por alguém rapidamente quebrar aquele clima, mesmo tendo quebrado uma bela garrafa de cerveja preta da quinta dos bosques do outono dos vales de carvalho. Sim um nome grande, mas que não se esquecia a partir do momento que dava o primeiro gole de cerveja.

A menina grita com Brifitz, e ele somente observa, a fala sobre explosões não é algo que agrada o bigodudo ele quase arranca um lenço vermelho de seu bolso, mas se recorda que é apenas uma entrevista.


- Oh, explosões? Está louca menina? Por que eu iria gostar de explosões, o cheiro de pólvora é ruim e não deixa sentir o cheiro do ouro. Pode parar por ai. HEY HEY, tirem essa bomba dela pelo amor de Sésio.


Brifitz, levantava da cadeira e esperava que alguém segurasse a garota explosiva.

O Orc gigantesco, mesmo pelos padrões dos Orcs normais, pega o gnomo pelo colarinho e tirava ele da cadeira onde estava sentado. Levava ele até o lado da gartoa que encheu ele de perguntas e colocava ele ali.

"-Agora você fica sentadinho aqui ou eu corto suas pernas com meu machado e você vai precisar de um balde pra ficar....

Logo ele voltava pro lugar e sentava-se, coçava a orelha com o dedo mindinho e depois de uns instantes parecia lembrar de algo. Colocava seu machado em cima da mesa, um machado feito para ele. Limpava a garganta, cuspia no chão e começava a falar.

"Err.... eu chamo Orog Chamamorte, um ex-escravo de Zakharov, meu pai era um escravo também que me ajudou a fugir mas, ele morreu. Hoje eu luto por dinheiro e estou procurando uma caixinha preta pequena assim. - fazia com a mão uma mímica do tamanho da caixa - "-Ah sim... eu estava numa casa estranha até agora pouco mas, não sei o porque estou aqui. Só pediram para fazer isso...

O orc ficava aguardando o que aconteceria dali pra frente

Aproxima-se um homem de cabelo descolorido, usando uma máscara de gás que o deixa com a aparência de grandes olhos de mosca, carregando também diversas bandoleiras carregadíssimas de mais variados frascos com líquidos coloridos e granadas. Ele se dirige ao enorme orc, dizendo:

- Boa noite, caro orquicio. Poderia responda-me a seguinte questão cientifica, por favor: a que tu atribuis a tua vantajosa altura, bem acima da padrão da maioria dos orcs?

"-Err... comida e quebrar pedras o dia todo?"

Orog fica um pouco confuso, nunca tinha parado para pensar o porque era alto, só era. Logo ele lembrou de algo e com um tapa estrondoso na mesa voltava a falar um pouco animado.

"-Sabe olho de virdo, tinha um outro escravo que corria todo dia um bocadão, levantava preda todo dia, comia só uma banana e nunca usava nada pra se refrescar. Depois de um tempo ele quebrava preda com as mãos nuas. Ele era legal... mas tentou comer minha comida e morreu logo depois.

Orog toma um gole da bebida a sua frente, ele faz uma certa careta. Era amarga e aquilo tinha um gosto estranho. Ele virava-se para o estalajeiro e falava:

"-Isso tem gosto de xixi de goblin e xixi de goblin não é bom..." - jogando a caneca para o lado e iniciando uma certa briga em um dos lados da taverna.

Ele observava o olho de vidro falar sobre um sistema escravocrata... e tinha parado por um instantes antes de responder. Coçava a cabeça, depois as partes e antes de responder um novo tapa na mesa.

"- A terra das vacas gigantes só usa escravos pq eles não conseguem subir em lugares altos. Eles são legais se você é forte. Se você é fraco eles te dão comida, só que querem que você fique lá pra sempre.... Ah sim, eles não gostam de churrasco."

Em seguida um moça de óculos levanta-se e faz duas perguntas diretas ao Orc. Ele para, palita o dente com uma das unhas, cospe no chão e responde.

"- As pessoas não gostam de Orcs pq elas tem medo que os orcs façam mal pra elas. Só que Orcs podem ser bons... Meu primo Thrall e o pai dele Durotan lutaram com humanos... A historia deles está em um manuscrito chamado Warcraft." - fazia uma breve pausa e retornava "- Eu gosto de carne, sem vegetais.... se possível macia e sangrando."

Entrevista encerrada. Aguardemos o próximo voluntário.

Querem entrevistar o Necross ou o Darksol?

Darksol

Raça: Kobold
Classe:Bruxo
Alcunha: A Sombra Errante

Ja tinham se passado poucos dias desde que Darksol, Baraz e Frafur voltaram para Felbarr, uma vitória contra o clã dos Duegars, mas também uma derrota pela perca do Salão de Mithral que agora estava dominado por Obould e seus servos, uma perca gigantesca para as fronteiras prateadas, mas aquilo era apenas uma batalha perdida, não a guerra.

O pequeno kobold ja era praticamente da família dos anões e era considerado como membro do clã "Ur" por seus serviços prestados desde o combate contra o dragão Escamas da Noite, o qual ajudou o clã a recuperar algumas de suas relíquias roubadas e que quase custou sua vida.

O réptil estava sentado em uma das cadeiras de pedra na residência dos anões sozinho com os pés balançando e comendo um belo bife ma passado, pois Baraz e Frafur tinham saído para trata de vários temas com os demais. Não demora muito e ele ouve uma batida na porta, assim que atende ele observa trẽs anõs a porta:

-Senhor Darksol suponhamos?

O kobold responde com um sorriso e orgulhoso:

-Sim sim, Darksol Reptine do clã Ur!

Os anões se entreolharam e o dirigiram a palavra:

-Queremos saber sua história até se tornar um membro de um respeitado clã anão sendo o kobold, pode nos acompanhar?

-Claro, Darksol vai sim, agora Darksol é famoso tem que conseguir fãs, sim sim, tem sim! Deixem Darksol se arrumar!

O kobold adentra a casa põe sua orgulhosa armadura de combate pouco danificada e segue com os anões. Ele seguia pelas ruas de cabeça erguida orgulhoso por ter chegando a tanto sendo um kobold, onde nunca um ser de sua raça tinha chegado a tanto a tal ponto de conversar com lendas de faerum como a Gran Senhora Alustriel e Bruenor!

Não demora muito e eles adentram numa casa grande bela de pedra, o kobold é conduzindo até uma sala e ao entrar encontra mesma repleta de pessoas e seres de varias raças e uma cadeira no centro onde o anão aponta para o kobold sentar e ele de cabeça erguida e com um sorriso orgulhoso no rosto segue a té ela falando para si:

-Muitos fãs sim, sim, muitos sim, Darksol está mais famoso do que pensava, muito famoso!

Ele senta e mais uma vez suas pernas ficam distantes do chão, as balança de um lado para o outro observando com olhos atento a tudo e todos ao redor.

O anão dirigi-se a ele e explica:

-Senhor Darksol, lhe faremos algumas perguntas, temos curiosidades acerca de você!

O kobold balança a cabeça agitadamente:

-Sim, sim, sim, Daksol gosta de perguntas, gosta sim, podem começar, ah, podem, podem podem!

Darksol era pequeno até para os padrões Kobolds, tinha a altura minima-média de sua raça, escamas verde musgo e pequenas garras e dentes afiados, olhos amarelos e vestia um corselete de couro que se via que era antigo, porém com pouquíssimas marcas de combate, na cintura uma maça estrela nova o que indica que ele praticamente não a usou mesmo depois tantos combates, era de se esperar, sendo ele um Bruxo que evitava a qualquer custo o combate direto, dizimando de destruindo seus inimigos a distância.