Nas Trilhas do Destino

Shaira faz uma expressão reflexiva ao ouvir o que Anastriana disse sobre as suas observações. Iria fazer uma pergunta a ela, mas no lugar aonde estavam e como o grupo tinha reagido as suas questões e afirmações anteriores acabou optando por não falar nada. Era verdade que o lugar parecia não ter ameaça alguma, pelos menos não aparente, e ficar gastando tempo ali com uma supervigia se mostrava inútil.

A privilegiada simplesmente avançou pelo terreno andando até a estrada e ali iria dar uma olhada em como as coisas estavam.

Shaira aborrecida em ficar parada e se sentido inútil ali, se move na direção que Annastrianna falou ser a direção da estrada e chegando lá olha a direita e ve duas elevações montanhosas a distância, uma maior a acima da estrada e outra menor do lado que estão da estrada.
 

Enquanto isto Dorando pede mentalmente ao seu corvo que se eleve acima das árvores e voa para leste e depois de aproximadamente quatrocentos metros observa uma clareira e vê nela, caído, um corpo de humanoide e volta para seu mestre para relatar.

Lucy o informa sobre um corpo caido numa clareira

-Senhoritas... Lucy escontrou alguém caido em uma lareira proxima daqui, o que acham? Vamos investigar? Qualquer coisa suspeita ness área pode nos interessar

Enquanto a Shaira faz sua incursão até a estrada, a Lucy faz seu voo de reconhecimento e observa a clareira com um humanoide caído, Aylin em sua escalada na alta árvore que acharam logo ao lado do portal, alça-se acima da maioria das outras árvores e consegue ter uma boa visão e seu olhar treinado olha para o leste e vê um rio a mais ou menos dois quilômetros que corta a estrada que vai para o forte Owen e inclina-se para o sul até receber um afluente pouco antes dele atravessar a estrada que vai para Carcosa, uns três quilômetros a frente seguindo a estrada.
 
A talentosa ladina vira-se na direção sudeste para ver melhor e observar que ambos os cursos d’água vem de elevações que se situam cada uma de um lado da estrada para Carcosa, a maior elevação à esquerda de quem vai para Carcosa e a elevação menor a direita, do lado onde estão e o ribeirão que desce as encostas da elevação maior, desagua no ribeirão que desce as encostas da elevação menor e esse encontro se dá a três quilômetros daqui antes de cruzar a estrada, ainda do lado esquerdo da mesma, uns sessenta metros a esquerda dela. 
 
Ayla fica com a impressão que tem uma movimentação um pouco depois da grande elevação, mas para ter certeza do que é essa movimentação na estrada, precisaria subir um pouco mais, porem as informações lhe deixaram com uma boa noção da geografia do lugar e só a curiosidade pela identificação daquela movimentação que justificaria o risco de subir e cair tentando.

Pouco depois dela informar ao grupo onde se encontrava a estrada dita pelo Guardião Zignon, ela ouviu o Dorando falar sobre uma pessoa caída nas imediações de onde estavam.

Aproximou-se dele e tocou seu braço, murmurando:

- Você tem razão... pode ser a primeira pista que temos! - e afastou-se dele - Para qual lado fica essa clareira?

Volto a subir, já saltando para as árvores a frente em direção ao nosso destino.

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12 , 8

-Todas de acordo? Pedirei que Lucy nos guie até a clareira. -Ele espera a resposta para dar o comando ao corvo.

"Gente, grande acampamento a frente. Realmente grande." Digo, apontando a direção. "É tanta gente que melhor passar bem longe."

- É melhor a gente desviar deles então. Vamos circundar o lugar mas é melhor ficarmos de olhos abertos - responde Shaira a Aylin.

- Concordo com Shaira! - diz Annastrianna encarando-a.

Do galho que estou, vou me tombando para trás, até deixar o corpo cair e ficar me sustentando no galho pelos joelhos dobrados. Afasto os cabelos que insistem em incomodar no rosto e então observo os meus companheiros.

-Certo, desvio. Algo mais? - Digo enquanto apoio os braços na nuca, como se deitada no ar.

Bem, não vamos ganhar nada ficando parados aqui, vamos andando então? -Dorando fala um pouco impaciente, não havia mais nada para se fazer naquele lugar afinal.

Dorando um pouco impaciente concorda com a necessidade de não se aproximar do acampamento ou se tiver que faze-lo, nunca diretamente, e estimula as companheiras a seguir seu familiar até a clareira, verificar o corpo estendido lá, a Shaira acha que podem ir se for com cuidado e se desviando do acampamento ou da estrada, o que concorda a elfa. Aylin, pendurada em um galho mais baixo da árvore, brinca com o cabelo que teima em cobrir seu rosto e concorda em seguir o Dorando, mantendo os cuidados que as companheiras sugeriram e a Guerreira Ijajeure, calada parece disposta a ir protegendo a todos.
 


E logo estão a caminho, com o corvo os guiando, pequenos ruídos em volta mostram que a floresta está viva e com um aspecto de normalidade com os pequenos animais tomando conta das suas vidas, a vegetação é densa e o solo um tanto firme e de consistência calcaria, sem muita arenosidade e com a elfa ao lado de Dorando, com seus olhos observadores e Aylin desconfiada e olhando em todas as direções, avançam lentamente, até que chegam a dita clareira e veem um corpo deitado de bruços, melado de sangue e com roupas rasgadas, caído, próximo a uma arvore na outra extremidade da clareira.

Volto a escalar as árvores, e circular lentamente a clareira, observando se há algo próximo, tanto pessoas, pegadas, outras estruturas, outros corpos.

Acrobacia: 14
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15 , 2

Observar: 8
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5 , 2

Ouvir: 12
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14 , 18

Imediatamente Annastrianna se adianta até a pessoa caída, agachando-se próxima à pessoa de bruços, tenta identificar se realmente está morto e, se estiver, qual foi a causa da morte do mesmo.


OFF: jogue 1d20 e some sua perícia cura

Finalmente chegaram a clareira, o corpo estendido no chão sujo de sangue parecia sem vida, Dorado corre até o corpo para auxiliar a elfa a investigá-lo


Jogue 1 d20 e some sua perícia cura

Cura: +5
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1

Cura: 0
Akugam efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

1

Ao ver a cena da clareira e o corpo caído na sua outra extremidade, Aylin ativou seu senso de segurança e desconfiomêtro e em ato reflexo sobe em uma das árvores para observar, investigar e ouvir algo e para sua surpresa sente uma certa dificuldade em passar de uma árvore para outra devido a irregularidade da distribuição das árvores entre si, porém consegue ouvir o barulho em volta e afastando, como um filtro, os barulhos normais, vê que a área está limpa e que ao lado do corpo, uns vinte metros para dentro da mata, tem um bornal surrado, com os mesmos padrões do tecido que cobre o corpo deitado no chão e o que achou mais interessante, quando desceu da árvore ao lado do bornal, ouve a voz da sua armadura de couro de dragão lhe sussurrando: 
 
 
-"Filha, salve a elfa, ela não está morta e dentro da sua bolsa, tem uma poção que pode salva-la e salvando-a ela lhe revelará coisas muito importantes, e isto me deixará muito orgulhosa". E com uma breve pausa continua -" Lidere seus companheiros, ajude-os com seus talentos, você sempre soube se virar e eu sempre estarei com você..." E um silêncio impera dali em diante.
 
 

Ayla fica tocada com aquela fala e olha seus companheiros a distância de sete passos, na borda da clareira, a elfa e o feiticeiro ajoelhados junto ao corpo, acenam para Shaira e Nyanzela e a elfa afirma que é uma irmã elfa, provavelmente uma batedora e que está viva, mas sem sentidos e que tem estranhas tatuagens nos braços e começa a cuidar dos seus ferimentos.