por Hellkite Ter Fev 05, 2019 11:35 pm
Anna sorri, mas ainda estava atordoada com tudo aquilo. Certamente a ideia de não ter mais que aturar seu marido e viver com seu amado a aprazia, só que... vivia agora a vida de uma vampira! Algo que ela somente tinha assistido nos cinemas, em alguns filmes românticos muito agua com açúcar, fazia parte de sua existência. E então se lembrou de que nos filmes haviam sociedades vampíricas, com tipos muito estranhos... - Sim, vamos ficar sempre juntos, meu amor! Mas tenho medo... Será que o Scott é de confiança? Lembra do Crepusculo? O Carlisle Cullen era o chefe da família, e era bonzinho... Será que o Scott é assim também? - diz, seu rosto expressando sua duvida. Ela então relaxa e suspira - Eu também vou, não quero ficar sozinha aqui. Os dois se banham e colocam roupas novas, sendo que felizmente Anna tinha algumas mudas de roupas no ninho de amor de Theodore. Os dois então vão de carro até a luxuosa mansão de Scott, que mesmo de madrugada era intensamente vigiada por seus guarda-costas.  Theodore e Annabelle encontram Scott na sala de negócios de sua mansão, uma grande sala com uma comprida mesa retangular de madeira. O Sire de Theo estava um tanto ocupado, vendo uma pilha de documentos, e só percebe os dois convidados quando eles já estão bem próximos. Quando Scott levanta seu olhar, fica um tanto quanto surpreso ao ver Annabelle, mas cumprimenta os dois normalmente. - Ah bem-vindos, podem se sentar... - diz amigavelmente, indicando duas cadeiras - Ora Theodore, você não me disse que ia trazer sua amiga para ca... Se soubesse teria me preparado melhor para recebe-los... Annabelle, não? Hmm, seu nome não me é estranho, creio inclusive te-la visto em algum lugar, mas não me lembro exatamente de onde. Alguém tão bonita realmente fica na memoria! Annabelle olha desesperada para Theo, sem exatamente saber o que responder... |
Theodore - Simon Black
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O casal foi se arrumar para o encontro com Scott. Anna, embora feliz por poderem ficar juntos para sempre, estava com medo. Theodore tentou deixá-la tranquila.
- Ele sempre me tratou bem, Anna, então, acho que ele é um vampiro bom! - murmurou sinceramente.
Afinal, era o que ele acreditava piamente. Embora fosse seu chefe, ele sempre lhe tratara incrivelmente bem e por isso o jovem vampiro acreditava que não haveria problema. Por isso estava tão tranquilo ao seguir para a casa de seu sire.
Escoltados até a sala de negócios da mansão de Scott, eles o encontram analisando uma pilha de documentos. Ele então indica duas cadeiras e os dois se sentam. As palavras seguintes dele fazem Theodore erguer as sobrancelhas.
- Conheço Annabelle há muitos anos, Scott... e agora estamos juntos! - murmurou com um sorriso nos lábios - Como te falei, não sei o que aconteceu nos últimos dias. Na verdade, não tinha certeza do que havia me tornado até perder completamente os sentidos algum tempo atrás, com Anna... parece que naquele momento tudo voltou a minha mente, o que aconteceu naquela festa, no que me tornei. Tive que fazer o mesmo para trazê-la de volta! - disse, indicando a garota - Porque não me contou tudo? Fiquei perdido, sem saber quem eu era, Senhor...
- Ele sempre me tratou bem, Anna, então, acho que ele é um vampiro bom! - murmurou sinceramente.
Afinal, era o que ele acreditava piamente. Embora fosse seu chefe, ele sempre lhe tratara incrivelmente bem e por isso o jovem vampiro acreditava que não haveria problema. Por isso estava tão tranquilo ao seguir para a casa de seu sire.
Escoltados até a sala de negócios da mansão de Scott, eles o encontram analisando uma pilha de documentos. Ele então indica duas cadeiras e os dois se sentam. As palavras seguintes dele fazem Theodore erguer as sobrancelhas.
- Conheço Annabelle há muitos anos, Scott... e agora estamos juntos! - murmurou com um sorriso nos lábios - Como te falei, não sei o que aconteceu nos últimos dias. Na verdade, não tinha certeza do que havia me tornado até perder completamente os sentidos algum tempo atrás, com Anna... parece que naquele momento tudo voltou a minha mente, o que aconteceu naquela festa, no que me tornei. Tive que fazer o mesmo para trazê-la de volta! - disse, indicando a garota - Porque não me contou tudo? Fiquei perdido, sem saber quem eu era, Senhor...
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A face usualmente compreensiva de Scott subitamente muda para o de transtornado. Ele se ergue de sua cadeira e, com as duas mãos apoiadas sobre a mesa de madeira, permanece parado como uma estatua, imóvel, observando Anna. Ela instintivamente se encolhe e olha para os lados, amedrontada. Scott dá um grito para o alto, um grito de raiva incontida, e com a mão bate na papelada que estava sobre a mesa, fazendo-a explodir numa chuva de papéis voadores. - Droga, droga, DROGA! Você tem ideia do que fez, seu idiota! Transformou a sua namoradinha em uma vampira! Nós temos regras a seguir, nossa existência depende disso! - diz, em tom sério e direto. O sire anda de um lado para o outro, e começa a falar para si mesmo. - Sim, agora tudo esta claro, é tudo um plano para me derrubar... Os problemas nas Filipinas, os rumores de que os Nosferatu queriam te transformar, tudo para me fazer ser precipitado e agir impensadamente... Agora com voce transformando uma humana sem autorização do príncipe, posso também ser condenado a sentença final! O Ventrue bate com o punho na parede varias vezes. Theodore nunca o havia visto agir daquela maneira, enquanto Anna buscava conforto segurando forte na mão do seu amado, temendo pela existência dos dois. “Devemos fugir?”, murmura. |
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A reação de Scott foi totalmente surpreendente para Theodore. Ele nunca o vira daquela forma, nem mesmo quando perderam um importante contrato dois anos antes.
As primeiras palavras dele fizeram com que a criança da noite arregalasse os olhos. Ele não conseguia falar nada, estava atônito e a sucessão de palavras ditas em seguida, como Nosferatu, Príncipe ou Sentença Final jogaram apenas mais incompreensão para ele.
- Ao que parece... - sussurrou de volta pra ela, baixinho, encarando-a.
Ele então soltou um pigarro, limpou a garganta e perguntou lentamente a seu Sire:
- Scott, percebo que está nervoso, mas não entendi qual o problema. Que regras temos a seguir? Quem são esses Nosferatu? Quem é o príncipe que precisava autorizar? Porque você seria condenado a uma Sentença Final? E por falar nesta, você fala, morrer de vez?
As palavras saíram com rapidez de sua boca, ele simplesmente não conseguira se conter. E no fim, concluiu, ainda sem saber como agir:
- Desculpa, Scott, mas nada do que você disse faz sentido pra mim, nada disso você havia me dito e minhas memórias de dias atrás evaporaram!
As primeiras palavras dele fizeram com que a criança da noite arregalasse os olhos. Ele não conseguia falar nada, estava atônito e a sucessão de palavras ditas em seguida, como Nosferatu, Príncipe ou Sentença Final jogaram apenas mais incompreensão para ele.
- Ao que parece... - sussurrou de volta pra ela, baixinho, encarando-a.
Ele então soltou um pigarro, limpou a garganta e perguntou lentamente a seu Sire:
- Scott, percebo que está nervoso, mas não entendi qual o problema. Que regras temos a seguir? Quem são esses Nosferatu? Quem é o príncipe que precisava autorizar? Porque você seria condenado a uma Sentença Final? E por falar nesta, você fala, morrer de vez?
As palavras saíram com rapidez de sua boca, ele simplesmente não conseguira se conter. E no fim, concluiu, ainda sem saber como agir:
- Desculpa, Scott, mas nada do que você disse faz sentido pra mim, nada disso você havia me dito e minhas memórias de dias atrás evaporaram!
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Scott ouve as palavras de Theodore imóvel como uma estatua, com os olhos voltados para a parede, as mãos apoiadas na cintura. Ao final ele se vira, aparentemente já mais calmo, e observa tanto seu pupilo como sua companheira. Scott então caminha novamente para seu lugar, senta-se e apoia os cotovelos na mesa. - Não sei até onde isto é plano do inimigo ou foi obra do destino, mas o que nos resta é dar conta da situação... Vejo que você, Scott, e... Anna... é seu nome, não? Bem, vocês dois foram lançados como paraquedistas em terras hostis, por minha culpa, e agora precisam se orientar para sobreviver. O alto executivo aponta para a janela, onde a distancia era possível ver as luzes vindas do centro de Redmond. A cidade sempre teve um tom avermelhado a noite, e muitas teorias existiam para explicar este fenômeno, tais como a posição da lua ou efeitos das nuvens daquela região. - Vocês estão vendo nossa cidade vermelha, Redmond... Onde a noite rege uma sociedade invisivel, uma sociedade de vampiros que secretamente domina a outra que existe a luz do dia. E esta sociedade tem suas próprias leis, que aos poucos vocês irão aprender... E uma delas é a de que um vampiro somente pode criar outro vampiro com a benção do príncipe, que é o “prefeito” dos vampiros. Quebrar as leis pode significar a destruição total dos envolvidos. Scott vai até um armário, de onde ele retira um documento escrito a mão, altamente rebuscado, a maneira dos escritos antigos. - Esta é uma autorização emitida pelo Principe para a sua transformação, Theodore - diz, expondo o documento. O sire então se vira para Anna - E isto é algo que você ainda não tem, senhorita. Como poderemos resolver seu problema? Annabelle morde os lábios inquieta, e segura a mão de Theo com força, que sente suas unhas fincarem em sua pele. |
- Simon Black
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Terras hostis? Inimigos? Theodore começara a entender que ser vampiro não era apenas a parte alegre e feliz. Havia guerra, havia inimigos, havia uma antiga guerra a qual ele começava a entender.
Scott então começou a explicar sobre a cidade de Redmond, sobre o governo dos vampiros, sobre a sociedade invisível que existia ali. Sobre as leis e costumes deste que agora era o seu próprio povo.
Ainda em silêncio ficou olhando Scott caminhar e então pegar um papel e mostrar a eles. E finalmente ele entendeu qual o problema. De olhos arregalados, respondeu de imediato:
- O Sr. poderia solicitar esta aprovação ao príncipe. Enquanto isso, Anna fica em meu apartamento, sem sair de lá. Ele não terá como saber que aconteceu antes!
E esperou, ansioso e esperançoso.
Scott então começou a explicar sobre a cidade de Redmond, sobre o governo dos vampiros, sobre a sociedade invisível que existia ali. Sobre as leis e costumes deste que agora era o seu próprio povo.
Ainda em silêncio ficou olhando Scott caminhar e então pegar um papel e mostrar a eles. E finalmente ele entendeu qual o problema. De olhos arregalados, respondeu de imediato:
- O Sr. poderia solicitar esta aprovação ao príncipe. Enquanto isso, Anna fica em meu apartamento, sem sair de lá. Ele não terá como saber que aconteceu antes!
E esperou, ansioso e esperançoso.
- Hellkite
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Scott leva a mão ao queixo, com o olhar pensativo. Theodore sabia que naquele momento seu sire analisava friamente as possibilidades. Ao final ele pigarreia e diz, “normalmente requisições de criação são um tanto raras, e em um pequeno espaço de tempo então nem se fala... Anna vai ter que ficar um bom tempo escondida, e se isto chegar ao ouvido do príncipe, sera o nosso fim, rapaz. Que não fique em duvida minha confiança em voce, Theodore”, diz esboçando um sorriso que não dura muito tempo. Scott então vai até seu laptop e começa a digitar. “Preciso fazer alguns arranjos... Qual seu nome completo, menina?” “Annabelle Harvenheit”, diz ela, já se encolhendo em sua cadeira. O Ventrue fica boquiaberto, e bate com a mão na testa. “Annabelle Harvenheit! A esposa de Thomas Harvenheit, a maior conta da BI Innovative, dono da Galileo! Sabia que já tinha visto voce de algum lugar!”, diz, e se volta para Theodore. “Não podia ter escolhido uma outra não? Como vamos desaparecer com ela? Já imaginou a confusão que vamos causar?” Scott massageia as temporas, permanecendo em sua cadeira olhando para o teto. “Se fosse há alguns anos atrás, teria me livrado de vocês, seria bem mais simples e eu não correria perigo”, diz, e então se volta para os dois neonatos, ”porém já vivenciei muito, e vejo a situação de vocês com certo... romantismo” Ele volta as palmas da mão para cima, uma à sua esquerda, outra a sua direita. “Estamos em uma encruzilhada, e vocês vão decidir o caminho a tomar... Podemos escolher entre esconder Annabelle, o que nos criara problemas junto a Thomas, ou podemos deixar que Annabelle retorne para Thomas, o que nos criara problemas em esconder a identidade vampira dela... O que decidem?” |
