[Cronica Oficial] Long Branch By Night - Parte 5 - O Ritual das 8 Virtudes Corrimpidas

Nate foi tomado por uma frieza repentina, facilmente perceptível em seu olhar e fala. Uma frieza que lembrava um comportamento resoluto, de alguém que decide agir, independente das consequências. Ele então atende uma ligação em seu celular, dando como resposta um único e frio "Okay".

- Preciso encontrar uma pessoa, Roy, o namorado de Leilla estava com ela quando a pegaram. Ele está aqui na festa também ! Vamos. -- dizia Nathe, levantando-se de forma súbita e amarrando o seu cabelo em rabo-de-cavalo enquanto nos guiava pela multidão. David acabou ficando para trás, estacionando o carro, acabando por ter apenas Tim e eu seguindo Nate, enquanto ele tomava a dianteira entre a multidão.

A festa estava em alta, por assim dizer. Apesar do frio, ninguém na multidão parecia se importar em ficar quase que totalmente nus. Muita bebida e música rolava na praia. Haviam garotas fazendo topless, pessoas mergulhando, pessoas deitadas na areia ou pulando umas sobre as outras. Se não fosse a informação já recebida, ninguém ali poderia dizer que alguma coisa de errado estava acontecendo.

Nessa hora o posto da polícia já tinha ficado para trás e, enquanto contornávamos por trás de um quiosque de bebidas, onde uma frase parcialmente captada pela minha audição captou totalmente a minha atenção no mesmo instante.

- Precisamos tomar cuidado e impedir a ação desse demônio...

Eu só podia esperar que a pessoa que disse isso não estivesse falando literalmente. Por um momento Tim desapareceu, mas logo voltou com alguns copos de bebida. Ele me deu um e o outro deu a Nate, que o tomou de um gole só.

- Pessoal, esse é Nathaniel, irmão da Leilla e sua banda. Nate, esse é o pessoal da faculdade. São amigos de Leilla e já sabem do rapto. Nossa professora também está desaparecida -- dizia Roy, o namorado da irmã de Nathe, que estava com mais três outros jovens.

Dois sequestros... Isso não está me cheirando bem.

-- E aí, tudo bem, galera? -- cumprimentei a todos, de forma paciente, e então prossegui -- Estava falando com o Nathe ali, perto do posto, mas antes de tudo precisamos saber mais sobre a questão. O que vocês descobriram? Alguém sabe o local onde ela está sendo mantida?

Jean pensava em tudo o que estava acontecendo e não deixou de notar que ambas Kelly e Leilla foram capturadas de formas semelhantes. Claro que já não havia dúvidas do envolvimento de Michael e seus asseclas em tudo isso, mas ainda assim era um ponto a ser colocado.

Não demorou muito e três pessoas apareceram, indo de encontro ao grupo aonde Jean estava. Roy se adiantou e foi ao encontro deles, apresentando-os como o irmão de Leilla e sua banda. De certa forma ele já havia marcado com eles ali. Jean então lançou um olhar preocupado para Angelo. A situação era complicada e mais gente poderia ser algo bom, mas Jean não consegue deixar de ver todos ali como alvos, o que poderia atrapalhar a abordagem contra Michael. Jean então volta o olhar para os três e abaixa a cabeça levemente para saudá-los e então vai em direção à Angelo, sussurrando baixo perto do seu ouvido.

Jean: - Isso está começando a ficar complicado, com tanta gente isso pode sair do controle. Vamos ter que tomar cuidado redobrado.

Em seguida ele se vira para Roy e os três novos integrantes do grupo.

"E aí, tudo bem, galera? -- cumprimentei a todos, de forma paciente, e então prossegui -- Estava falando com o Nathe ali, perto do posto, mas antes de tudo precisamos saber mais sobre a questão. O que vocês descobriram? Alguém sabe o local onde ela está sendo mantida?"

Jean: - Olá. Infelizmente não está nada bem. Temos duas pessoas sequestradas sendo que uma foi sequestrada pela segunda vez em um curto período de tempo. Infelizmente sabemos pouco sobre o caso, tirando apenas o que diz nas mensagens que Roy recebeu. E vocês? Sabem de algo?

- Olá. Infelizmente não está nada bem. Temos duas pessoas sequestradas sendo que uma foi sequestrada pela segunda vez em um curto período de tempo. Infelizmente sabemos pouco sobre o caso, tirando apenas o que diz nas mensagens que Roy recebeu. E vocês? Sabem de algo?

-- Infelizmente ainda estamos completamente no escuro...

A situação ia de mau a pior. Comecei a me sentir inquieto. Aquele ambiente todo, toda aquela situação... Em outras circunstâncias, eu me sentiria em casa, mas agora algo me perturbava. Era como se toda aquela maldita festa fosse uma cortina de fumaça para nos impedir de ajudar as vítimas.

- Eu estive com os filhos da puta dos policiais, eles querem usar a Leila como isca pra pegar esses caras. Eu não posso deixar isso acontecer, não sei onde ela está, merda como eu fui deixar isso acontecer ! -- Dizia Nathe, tentando controlar sua fúria o máximo que podia.

Eu não era um sujeito exatamente impulsivo, mas não gostava de pressão. Não estava acostumado a ser obrigado a lutar contra o tempo. O tempo era como um vento para nós, e sempre operamos a favor do vento, nunca contra ele. Essa situação toda estava começando a me irritar.O pior de tudo é que eu comecei a me sentir realmente mal pela garota. Por alguma razão eu associei meu sentimento por Jane com o sentimento de Nathe por ela. Apesar de não se tratar de um envolvimento físico (sexual) entre irmão e irmã, de alguma forma eu sabia que o amor era o mesmo, embora o que eu sentisse por Jane não poderia jamais se igualar em intensidade com nenhum outro sentimento humano.


-- Isso não está nos levando a lugar nenhum. Se não tomarmos um ponto de partida, elas ficarão a mercê da própria sorte, podendo até morrer. Bem... Eu já volto. Tenho uma ideia.

Eu me afastei do grupo, regressando até o posto dos policiais. Acho que posso conseguir um ponto de partida, mas infelizmente vou precisar um pouco de sorte.

Off:

Esperarei até que um dos guardas se afaste mais dos outros e então o abordarei, tocando seu ombro como um gesto amigável, fazendo uso da Resposta Empática (Doutrina dos Desejos Nível 2). Se tudo der certo, vou exigir que ele me fale onde as reféns estão sendo mantidas. Caso os policiais demorem muito para se separarem, irei até um deles, dizendo que um dos rapazes quer falar algo relacionado ao caso, criando então um pretexto para afastá-los dos demais.

Jean estava entre os seus amigos e os amigos de Roy. Todos sabiam muito pouco sobre os acontecimentos mas ainda assim se mantinham firmes, atentos ao meio de toda aquela algazarra, para tentar encontrar algo que distoe ou sejam contactados pelos captores, até...

"-- Isso não está nos levando a lugar nenhum. Se não tomarmos um ponto de partida, elas ficarão a mercê da própria sorte, podendo até morrer. Bem... Eu já volto. Tenho uma ideia. "

Jean observou enquanto um dos amigos de Roy se afastava, indo em direção aos policiais e resolveu tentar algo também. Se aproximou de Angelo para passar informações sobre o que iria fazer.

Jean - Angelo, eles até agora não entraram em contato. Vou tentar achar alguma pista e volto logo, não estarei longe.

Então Jean procurou um local aonde a concentração de pessoas não estivesse tão densa, atrás de um quiosque de bebidas ou no estacionamento. Uma vez lá, se certificara de que não estava sendo seguido ou observado e procurou se concentrar para acessar o que antes acontecia de forma instintiva. Logo após sair da cidade Colina Silenciosa, Jean apresentou umas características muito semelhantes ao que outros poderiam chamar de mediunidade. Então tentou se concentrar para acessar esse lado tão obscuro que havia se desenvolvido em seu âmago, a fim de enxergar ou escutar algo fora do comum, talvez acessar outro plano e se tiver sorte, encontrar sua meia-irmã, que a tanto tempo ele não tinha contato. Ela existia apenas no plano espiritual e poderia ter informações uteis para Jean. ele também procurou se certificar se o seu "edge" ainda estava ativo. Caso contrário, procuraria ativá-lo novamente.

Hadrakamus : - O que você fez ! Que lugar é esse ? ASTOH ! Preciso de sua ajuda. ASTOH !

Astoh, Dustiel reconheceu, era um caído da sétima casa, um cavaleiro impio com o semblante dos espíritos exatamente como Ravennael era. Sua responsabilidade encontrar um novo lar para os espiritos Astoh caminhante do submundo era o seu título. Parece que Astoh agora era um Rapinante mas mesmo assim não respondeu Hadrakamus.

Alex tentava se levantar vendo o desespero de hrada e ele chamava por outro algoz na tentativa de poder sair daqui , Alex esbolsava um pequeno sorriso .

Pensando : isso seu idiota chama todos seus lacaios pra tentar sair daqui , meu plano ta saindo melhor que a encomenda ele continuar dependente dos outros
e por causa de seu ego ira prender todos seus aliados , preciso me manter vivo .

corvos Aqui presente me protejam pra eu poder concluir seus desejos , sejam minha armadura contra meus inimigos e minhas asas .

Pensnado : Krist me espere ja tou indo ate vc me espere .

Dustiel ativava todos seus semblantes ficando assim em sua forma original . e usava de iniciativa pra se esquivar dos ataques de hrada .

- Você precisa falar com Oficial Kurt ele está falando diretamente com o FBI e os federais estão todos envolvidos com essa operação sigilosa aí, a única ordem que nos pediram foram. "Fiquem em duplas e se algum tipo de conflito ocorrer, que deveríamos mobilizar as pessoas para as saídas C,D,E ou seja, das 5 entradas, as 3 do norte são para fugir. Mas nem eu nem Diniz sabemos não é Diniz ?

Antes que eu pudesse dizer algo, o dito guarda tornou-se subitamente irritadiço com a atitude irresponsável da parceira, que estava no "bem bom", se atracando com Tim a beijos de língua. Ele não perdia tempo -- Ela, pelo jeito, também não.

- Gemma !! Putz você está em serviço, dá pra parar de ser tao vadia ?!

Não pude deixar de sentir uma pontada de frustração com tudo isso. Nem todos os humanos eram fáceis de lidar. Alguns conseguiam ser incrivelmente irritantes, quando se espera deles alguma eficiência acima da média.

-- Pois bem. Irei ter para com o oficial Kurt, como o senhor me aconselhou. Basta me dizer onde ele se encontra que eu não os incomodarei mais. Tim! Venha, vamos embora. E muito obrigado, oficial.

Era um jogo de saltos. Quanto mais subimos em direção ao topo, mais próximos da recompensa estaremos. Kurt era o próximo andar, por assim dizer, e a recompensa era a informação. E falando em recompensas... Me pergunto agora como está Jane. Será que ela está bem?

Off: Assim que a ocasião me permitir, mando a seguinte mensagem para o celular dela:

"A investigação está em andamento. Consegui uma pista sobre quem eu devo falar para acessar os detalhes. Se for necessário, não hesite em me chamar. Te amo!"

pensando : o que devo fazer ? será esse meu fim? ele ta muito mas poderoso , se eu continuar aqui irei morrer , pelo menos meu fim não será em vão ele ficará preso aqui pra sempre .

Hadrakamus : - Você fez sua escolha Dustiel e está me irritando com toda essa brincadeira de gato e rato. Tudo o que eu te peço é para que abra mão dos malditos Faustianos que não querem você ! Por que defende um grupo que prefere julgar você como mentiroso ! Vamos destruir a humanidade Dustiel, você é bom nisso, você nasceu para isso ! Astoh é uma bosta que só fala com espíritos. Você possuí a maldade da doutrina da Morte como ninguém ! Se quer ter relações com Ravennael eu deixo ! Faça o que quiser com aquela imunda ! Eu estou perdendo a paciência Dustiel !

Dunstiel ouvia as palavras saindo da boca de Hrakamus e o feria como flexas ao lembrar todas as coisas ruins que ele causo , pra ajudar uma guerra sem sentido .

pensnado : ele não entendo que eu quero ser diferente disso ? que eu quero me redimir detodo mau que causei ? Ravi me mostro que eu tava errado , eu agia so pelo odio
e pela ambição dos outros , eu vou me redimir começando destruido o que eu ajudei a criar .Não posso morrer ainda não agora , tenho descubrir porque os celos estao rachando e parar o que ta acausando isso , tenho de cumprir minha parte do trato . isso não vai acabar aqui .


Dustiel sente que esta sendo tragado pelo celo e olha o ataque de Hadrakamus

Pensando : estou entre a crux e a espada entao vamos pela a inserteza .

Dunstiel se aproximava mas do celo e se deixava ser levado sabia que se fica se seria morto ali .

Pensando : Ravennael me espere eu vou te encontrar me aguarde .

Maldito eu nunca irei te ajudar e tal pouco me aliar a vc , nao irei cometer o mesmo erro denovo , isso acaba aqui pouco me importa se eles me aceitam ou nao o importante
e provar ao meu criador que não estou mas contra ele e agora vejo meu erro , estive cego mesmo quanto chergava .

O local estava muito cheio, realmente seria inviável ativar o seu poder ali, então Jean tentou se concentrar para enxergar além do que os olhos podem ver e com os olhos fechados, teve a mesma sensação de quando esteve frente à frente com Michael. O medo que sentia não era natural e uma imagem demoníaca invadia sua mente. Quando abriu seus olhos, seus olhos enxergavam amplamente todo o recinto mas dois locais lhe chamaram a atenção, como se seus olhos fossem atraídos para lá. Um dos locais era o posto policial, aonde haviam dois policiais e dois roqueiros. Um dos roqueiros conversava com um policial e o outro beijava a outra policial. O outro local era o palco, aonde o vocalista era destacado por uma luz iluminando-o. Jean analisou por um tempo o vocalista e teve a impressão de ver uma estranha criatura em seu lugar a cantar.

Jean ficou um pouco assustado e achou difícil ligar os pontos para entender tudo o que enxergou. Com certeza havia algo no posto policial mas ele não sabia dizer quem ou o que. Já no palco a imagem que viu parecia ser relacionada ao vocalista, mas mesmo assim poderia ser influencia de Michael ou de outro ser que talvez estivesse ali também. Jean deu mais uma olhada em volta para ver se estava sendo observado e voltou para perto de Angelo, Abel, Roy e os amigos dele. No caminho ficou pensando no que viu e o fato de talvez Michael estiver escondido em algum lugar no palco, dentro de algum camarim ou algum outro lugar de pouco acesso. Ao chegar puxou Angelo de canto e falou em seu ouvido.

Jean: - Consegui me concentrar em um local mais afastado e senti algo semelhante ao que senti quando estive cara a cara com Michael. Depois senti algo estranho no posto policial e no palco. No posto não consegui identificar de onde vinha o que senti mas no palco tive a impressão de ver uma estranha criatura no lugar do vocalista. Eae, tem alguma ideia do que fazer?

Jean estava impaciente e tentando controlar o medo que lhe invadiu agora a pouco. E o tempo ia passando.