Recrutamento: Minérios e Mistérios - SEM VAGAS AQUI

Amanhecera finalmente e, após o desjejum e algumas palavras no círculo druida com os membros do grupo, eles puderam finalmente partir para a torre. Durante a preparação para partirem até a torre e também durante o caminho, Jamuel relembra de seu povo, pensa nas possibilidades que aquele grupo de exploração podem trazer para si enquanto segura com força o colar com tufos de um lobo abatido tantos anos antes, sua primeira caça quando membro da ainda vívida tribo Atalak.

Trazia em seus ombros uma capa de pano verde, encontrada nos destroços de sua tribo. Respirou profundamente ao pensar naquilo, mas nada disse.

Cada passo traziam as lembranças de um tempo em que não precisava se preocupar com guerras. De um tempo em que era apenas uma criança correndo pela floresta, de uma época em que ele crescia e amadurecia como caçador.

Ao conhecerem o elfo Elvyn Galienyr, o mateiro se recorda que naquela região existia uma tribo élfica chamada Galienyr famosa pela caça e preparação de ervas. Fica em silêncio, aguardando o movimento dos companheiros. Deveriam seguir o quanto antes.

Ladon escreveu:"[...]Diga-me, que notícias pode me contar das redondezas? De certo há muito que se pode ver e ouvir de tão definitiva...torre. Estou especialmente preocupado com os grupos que ameaçam a região[...]"

 
   

-"Ah, sim, a torre... então, ela está em ruínas, sabe, foi atacada com catapultas durante a guerra. Tá bem arruinada. Eu não moraria lá. Dizem que um tal Xortan viva lá. Era um necromante. Gente ruim de se lidar. Difícil morrerem. E quando morrem, voltam. Nem chegamos perto dela e... você se referia esta torre né?", diz, apontando para o torre dos druidas. -"Essa sim está bem, não foi destruída. Nela eu posso até morar que é segura. Grupos que ameaçam a região? Bem, deixa eu perguntar pro meu cachorro." Então ele abaixa para o lado da cabeça a pele de urso que traja, colocando seu ouvido na boca sem mandíbula da pele de urso. Nenhum som sai da cabeça da pele. -"Meu cachorro disse que viu uns grupos de bandidos na região. Ele disse que alguns deles tem brasões militares. Ele também não conhece os brasões. Mas parecerem soldados desertores da guerra. Eles se escondem na região. Seu acampamento é na floresta ao leste da trilha. Não, não, de modo algum fomos até lá. Ainda tem muito trabalho neste lado da trilha. Sim, sim, Cachorro, nós iremos caçar de novo mais tarde! Este meu cachorro, viu, gosta de caçar toda hora!" , conclui, vestindo a pele de urso novamente.

Após as apresentações e informações, todos vocês são levados até a base da torre druida, onde uma refeição está sendo feita. Sopa de lebre com batatas e frutas maduras. Este é o almoço de vocês antes de decidirem qual caminho tomarem.
Enquanto almoçam, Elvyn Galienyr acende um cachimbo com ervas e dá um belo trago antes de soltar uma grande quantidade de fumaça. O cheiro é forte. Então, ele coloca o cachimbo na boca da pele de urso, como se esperasse ele tragar. E a fumaça que sai dá a estranha impressão que o urso traga um pouco. Então, segurando o cachimbo à sua frente, ele o oferece a quem desejar dar um trago.

Sun Hayang é um fumante compulsivo e ao ouvir a oferta logo se adianta:

Eu aceito uma tragada, o que tem nisso?

Antes mesmo de receber uma resposta, ele enche os pulmões com uma tragada experiente de quem sabe fumar.

-"Opa! quero dar uma cachimbada também!", Nemeia responde a Dhele'anarah quando começam a comer rapidamente para aproveitar logo o cachimbo do elfo.

Nisso, Hayang também entra na roda e dá um trago.

A sensação é relaxante, ainda mais após o almoço. [sem efeitos extras]

"[...]Devemos averiguar se as ruínas estão sendo ocupadas. Se uma organização militar estiver as usando como base, explorar a região pode se provar um desafio ainda maior."

-"Oi? Como? Dá um trago aqui, vai... as ruínas? Então... elas estão lá, abandonadas... ninguém tem coragem para ir até lá... eu já disse que lá vivia um necromante, um tal Xortan? Então... só mortos vão até lá... e burros! Sim, muito burros! Vi um grupo uma vez indo até lá, nunca mais ouvi falar deles... ou mentiram pra mim e foram embora... vai saber... tem certeza que não quer um pouco? Esta é da boa.", interrompe Elvyn Galienyr.

Os olhos atentos do druida passeiam pela região. O almoço estava delicioso, mas agora era hora de se prepararem para seguir. Por isso, embora tenha ouvido a conversa entre os companheiros de viagem e o homem que vivia na torre, ele afastou-se para analisar o ambiente e, principalmente, a direção que o líder da expedição decidira.

-"Gostaram mesmo? Poxa, que bacana! Eu não sabia se a mistura ia dar certo! Claro que podem levar um pouco! Aqui, leva metade do saco! Aqui! Pronto! Sabia que aqueles fungos do chiqueiro de porcos ia dar um gosto a mais..." Elvyn entrega enrolado em uma folha meio quilo de erva de fumo preparada por ele divididas entre Hayang, Dhele'anarah e Nemeia.
Siannodel sorri por dentro, seu experimento parece que vai fluir.
Bachara ouve sobre o ingrediente secreto de Elvyn, isso não era comum nas ervas de fumo convencionais dos druidas.

O grupo parte, após um bom almoço, descanso e sono bem tirado, se despedem de Elvyn, e seguem pela estrada, com as mulas devidamente preparadas. Fazem um bom tempo, chegando ao entardecer na divisa da área comentada por Elvyn, até onde as patrulhas dos druidas foram. Lá encontram Jamuel, que partira na frente do grupo pouco depois do almoço. Parece que ele encontrou algo. Hayang e Siannodel se juntam a Jamuel curiosos sobre o que ele possa ter descoberto.

Em mais ou menos uma hora o sol vai se por.

Para Jamuel apenas:

ATENÇÃO: vou colar o mapa atualizado com a posição de vocês em breve.

O mateiro partira na frente, caminhando lentamente quando necessário e acelerando nos momentos em que percebia poder seguir daquela maneira. Agachou-se na relva avaliando pegadas e a forma como a terra e as folhas encontravam-se pisadas.

Ergueu o corpo, analisou ao longe. Estrada, montanha, torre. Homem de olhos treinados, avaliava os caminhos a frente. Percebeu a aproximação do líder do empreendimento. Aguardou e, após ouvir a pergunta, respondeu:

- Um grupo de humanóides passou por aqui. De quatro a cinco, sendo que ao menos dois usam armaduras pesadas... - apontou para o chão ao falar, mostrando os rastros - E eles foram naquela direção! - e apontou para a estrada na direção norte que virava a poucas dezenas de metros na direção leste, em direção da floresta.

Respirou fundo e tornou a olhar para a montanha ao norte e a torre que lá estava. Apontou naquela direção.

- Para aquele lado tem uma torre. Com certeza, é a Torre de Xortan-Troel. Não encontrei nenhum sinal de movimento ou rastros naquele caminho!

- Pelo que vi, aquela estrada ali... - disse e apontou para ela, que seguia sempre ao norte e ficava na vista, mas longe do alcance das ruínas da torre - Parece utilizável, mas acredito que a estrada atravesse a floresta indo mais ao leste ou se dividia em duas, uma seguindo para a torre ao norte e outra para o leste...

O lado bom de ter seguido na frente foi que conseguiu ter um tempo para analisar as variáveis dos caminhos.

- O que acha de verificarmos o que há na Torre?