PRIMEIRO CAMPEONATO DE DUELO (SIDE QUEST)

Annabelle saiu da sala calmamente e seguiu até a escada que havia por perto. Com sua varinha em mãos, a garota desceu o que lhe pareceu uma eternidade, chegando a um aposento não muito grande com quatro corredores. Não conseguia ver o que havia neles devido à escuridão, porém não gostava nada daquilo. Por um momento olhou-se no espelho que havia bem no centro do aposento. Aquilo era uma charada, com certeza, mas ela não fazia ideia de como resolvê-la e não gostava nada da escuridão. “Quando a imagem real daqueles que buscamos refletirem em nosso espelho, quatro grandes caminhos se abrirão...”, leu sobre o chão diante de si, sem entender. Será que se tratava dos outros concorrentes? Teria lógica já que eram quatro. Olhou para ver se algum corredor se iluminaria com as cores da sua casa, lhe indicando um caminho para seguir agora que sua imagem estava refletida ali.

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Nenhum corredor se iluminou com cor alguma quando Belle se aproximou do espelho central da câmara e, portanto, sua imagem se refletiu por inteiro e ela pode se ver tal como era de forma real. Seus longos cabelos ondulados de cor castanho escuro quase se escondiam na penumbra da pouca iluminação do aposento, porém seus olhos verdes brilhavam intensos diante da escassa iluminação.

O reflexo emitido pelo espelho ligeiramente sorrira para a verdadeira Belle do outro lado real e, então a imagem ficara turva de forma e mais escura, como se a pouca iluminação fosse perdendo a força a cada fração de segundo que se passasse ali. A verdadeira Annabelle sentia sua energia se esgotar, mas não parecia desejar parar de olhar aquilo. Ela viu, de longe, o caminhar pomposo de Sylpher, o gato negro que surgia da penumbra de dentro do espelho e roçava nos pés da imagem de Belle. A verdadeira Belle, quem assistia tudo, notou que desta vez, o felino carregava consigo o que parecia ser uma coleira com um pingente chamativo verde-esmeralda que se parecia muito com um coração pulsante. Finalmente toda aquela imagem desapareceu e Belle não mais conseguira ver sua imagem refletida diante do espelho, era como se o espelho já não mais notasse sua presença e apenas refletisse a escuridão que tomava o aposento, mas então...

Um menino, sim, um menino surgira no espelho. Era difícil enxergar direito, seu rosto estava manchado de sangue e ele vestia vestes com um emblema “W” que levava junto ao peito. Tinha cabelos lisos e pretos, olhos azuis sem vida, uma pele pálida e não parecia ter mais do que seis anos. Belle notou que o menino, na verdade, era um cadáver, nada mais do que um cadáver de olhos abertos e deitado sobre o que parecia ser um pedestal onde provavelmente ele perdera a vida. O menino segurava o mesmo pingente que há pouco a menina vira no pescoço de Sylpher.

“Quando os quatro que buscamos se reunirem diante de nós, e refletirmos suas almas então quatro caminhos se abrirão...” Disse o espelho para Belle.

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O quadro continuou imóvel com a habilidade de Daemon em manter-se o máximo que conseguiu em silêncio. No entanto para aproximar-se do mesmo, ainda eram precisos mais passos e era difícil saber quantos devido a pouco iluminação que dificultava o senso de distância entre ele e seu objetivo. No entanto, o jovem Grifinório aproximou-se de um baú que ele notara estar parcialmente enterrado sob a areia.

OFF - Informações escreveu:Jogue 1D6 para cada ação que fizer

Rolagem Teste de Escuta (Quadro Silêncio - Daemon)
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EDIT

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A falta de furtividade do Sr. Griffiths lhe rendera uma falha óbvia para aquela missão. Sua respiração ofegante denunciara sua localização. Alguém ousava incomodar o silêncio que era regra PRIMORDIAL imposta pelo Quadro do Silêncio. Mas que atrevimento deste ser em se aventurar por ali sem ser convidado. A bela dama parcialmente mascarada abrira os olhos arregalando-os mostrando um olhar intenso e revoltado como de alguém que fora acordado de seus mais lindos sonhos. O dedo indicador e fino da pintura parou de esconder a boca e desapareceu até onde já não era mais possível enxerga-lo. Daemon sentiu seu corpo enrijecer e seus pés deixarem o solo duro de areia. Um frio na espinha causado pelo medo e não entendimento do que estava acontecendo lhe dominou de dentro para fora. Sentiu seu corpo flutuar há pouco mais de meio metro do chão até finalmente tudo ficar escuro novamente. Não havia luz, não havia som. A escuridão o havia engolido por completo em uma imensidão de desespero que sugava a sua energia.

De repente, Daemon caíra sobre um solo frio e duro de pedra diante de um grande espelho no centro de uma câmara redonda. A primeira imagem que pode ver fora a de si mesmo sentado sobre o solo, seu rosto pálido, seus olhos cansados, seu cabelo castanho escuro suado e seu corpo parecia tremer ligeiramente. O Espelho era enorme de forma retangular e ia do chão até o teto. Focado na imagem que parecia prender sua atenção, nada mais parecia ser tão interessante. O Daemon da imagem sorria ligeiramente com um olhar determinado, mesmo que refletisse o cansaço real do menino sentado sobre o chão de pedra. Finalmente a imagem ficara turva, embaçada e ele não mais conseguira se ver com precisão. Um garoto loiro e de olhos castanhos e pele branca jazia ao lado de Daemon e ele olhava determinado para verdadeiro Griffiths que ainda jazia sentado diante do espelho assistindo a cena. O loiro vestia longas vestes da Grifinória e em sua mão direita trazia consigo uma joia luminosa que o jovem Grifinório nunca vira na vida. Parecia ser uma pedra em formato oval flamejante que, constantemente, parecia arder em brasa, mas o menino não se importava.

“Quanto as quatro pedras se encontrarem uma única surgirá e a guerra começará...” Disse o espelho.

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O francês escondeu-se atrás de um móvel muito bem, de modo que o trasgo montanhês não o encontrou quando, com outro urro, ele avançou pelo corredor completamente em surto. Cada passo que dava fazia o chão tremelicar levemente. O trasgo era desajeitado, gordão, media aproximadamente quatro metros de altura. Possuía dois braços musculosos e unhas afiadas de quinze centímetros que, a julgar por suas cores ele, provavelmente, não tomava banho fazia anos. O monstro trazia consigo sua fiel arma que nada mais era que um pedaço de fêmur de sua última vítima e assim era de costume. Culturalmente, os Trasgos Montanheses devoram suas vítimas preservando seus ossos do fêmur para utilizarem de arma para fazerem novas vítimas. Eu espero que Whix tenha ensinado isso para o pobre Vaganay – q.

Em um acesso de raiva e loucura, o animal lançou o osso contra a parede terra que dividia aquela câmara com o corredor que jazia paralelamente e, com sua força extranormal, abriu-se um buraco grande o suficiente para que ele, curvando seu enorme corpo levemente, pudesse avançar para novas áreas.

Trasgo (1d8) escreveu:

*1d8 - Monstro cujos dados são baseados em 1D8

PVS: 80/80
Estado: Normal
Força: 4
Habilidade: 2
Resistência:3
Armadura: 2
Poder de Fogo (Magia): 0
Objeto que Possui: Desconhecido

OFF - Informações escreveu:@Bravos Você não é obrigado, obviamente, a lutar com ele agora e nem precisa em momento algum, pode fugir ou se esconder... Lembre-se que para fugir ou se esconder, por você  e nem os outros terem a vantagem "Furtividade", sempre terão uma penalidade de - 2 nos dados. Como ele já está em outro ambiente, não é preciso lança-lo novamente, a menos que você vá para o mesmo local...

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A medida que se aproximava, a pequena O’Shier percebia que se tratava de uma espécie de acampamento, porém, não era um acampamento “humano”. Vários colchonetes estavam espalhados por todos os cantos, haviam utensílios e objetos que geralmente se encontram em viagens de “camping”. No centro uma fogueira que mantinha o local aquecido. O lugar era enfeitiçado para parecer estar ao ar livre e, portanto, dali, era possível ver as estrelas e uma lua muito bonita que projetava sua luz por toda a extensão do mesmo. Alanna sentira cheiro de carne e peixe assando em pequenas fogueiras mais adiante. Havia também um baú parcialmente fechado do outro lado do acampamento sobre uma mesinha de madeira.  Diante da grande fogueira dois Goblins pareciam festejar dançando desajeitados com grandes canecões de cerveja e não notavam a presença da menina. Não parecia ter mais ninguém lá. Uma entrada do lado esquerdo superior, próximo a Alanna a levaria até outro aposento.

Goblins:

OFF - Informações escreveu:Jogue 1D6 para cada ação que fizer, a fim de ver se eles irão notá-la ou não, caso queira adentrar o acampamento e ir até o baú ou seguir até a porta... ou mesmo pegá-los de surpresa!

Rolagem Teste de Escuta (Goblins)
Hylian efetuou 1 lançamento(s) de dados (d6.) :

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ESTADO ATUAL:

Ao ir se aproximando do "quadro do silêncio", Daemon pode observar melhor um dos objetos parcialmente enterrados sobre a areia, que inundava todo o chão da escura e silenciosa sala.

"Um baú? Será que todas essas coisas enterradas aqui são baús também? hum, talvez eu consiga dar uma olhadinha sem fazer barulho..." - Na tentativa de se concentrar para analisar o baú enterrado, acabou perdendo o controle da baixa respiração que vinha fazendo, e denunciando sua presença.

A pintura da dama agora arregalava seus intensos olhos na direção do garoto e sumia com seu "dedo do silêncio". Naquele breve momento, Daemon soube que tinha quebrado a mais importante regra da sala, a de não fazer o mínimo barulho. Nem teve tempo de se quer lançar algum feitiço, pois logo sentiu seu corpo endurecer ao ponto de não conseguir mais mexe-lo e flutuar pelo que parecia ser pouco mais de meio metro. Um medo de gelar a espinha tomou conta do jovem Griffiths, que nada pode fazer se não pensar em sua família e torcer para que aquilo acabasse logo.

"Mamma...Papà, me desculpem se eu falhei..."

Dentre os maiores medos de Daemon, talvez depois de sua aracnofobia, era não ter nenhum poder de reação em qualquer situação. Então sua visão, tão perfeita e de certa forma incomodativa, se fechava diante da escuridão que a engolia por completo. Uma negritude sem som, sem imagem, sem nada.

E então, como em "um passe de mágica", sentiu seu corpo se chocar contra um chão duro e frio feito de pedras. Retomou imediatamente sua consciência, assustado e aliviado por ainda estar vivo, mesmo que novamente machucado de um tombo.

- Ai, ai ai... Minha bunda... Mas que maldita gárgula! Isso só acontece co - Parou por um instante, assim que percebeu um enorme espelho em forma de retângulo, tão grande que ia do chão ao teto. Mas em vez de o reflexo de um Daemon caído ao chão, com uma expressão de dor e alivio, havia um outro Daemon, um mais alegre, que o olhava com um olhar forte e determinante. Aquilo realmente prendia a atenção do garoto, a ponto de nem se importar de se levantar daquele chão.

Porém a imagem ficara embaçada por um instante, e um garoto loiro e de olhos castanhos e pele branca surgia ao seu lado. Ele vestia longas vestes da mesma casa que Daemon, a Grifinória, e possuía em sua mão uma joia, esta que brilhava e parecia arder como uma brasa. Daemon notou também que o garoto não se importava pela suposta queimadura que a joia geraria, e o espelho então lhe dizia, fazendo algumas palavras surgirem sobre o mesmo, para mais uma surpresa do jovem Griffiths:

“Quando as quatro pedras se encontrarem uma única surgirá e a guerra começará...”

Ainda meio assustado com tudo aquilo, se levantou limpando suas vestes e olhou para trás, na tentativa de descobrir se aquilo que estava vendo era de fato real, ou apenas uma ilusão imposta magicamente pelo espelho. Ao fazer, notou que seu cansaço tinha aumentado consideravelmente, como se tivesse se exercitado por um longo período. Algo naquela sala tinha o deixado assim.

"Pelas barbas de Merlin, não estou entendendo mais nada!"

Clément se escondeu o melhor que pode e - Grace Dieu - foi o suficiente. Logo um enorme trasgo apareceu no recinto. Ele devia ter a altura de pelo menos uns 3 Cléments. Aquele ser descomunal de grande, mesmo não sendo um animal propriamente dito, fez com que o lufano se encolhesse ainda mais. O francês só voltou a respirar quando, após abrir um rombo na parede com o fêmur de sua vítima passada, ele seguiu para outros caminhos, sem dar conta do pequeno estudante vestido de amarelo atrás de uma mobília. "Ce quoi, ça?! Por que tem um trasgo aqui dentro?" - Olhou de um lado para outro, esperando que outra coisa aparecesse. Quando notou que nada mais aconteceria, seguia pelo caminho que o trasgo veio, ou seja, o contrário do caminho que ele havia seguido. Não parecia ter opções melhores naquele momento.