Minérios e Mistérios: As Ruínas da Torre de Xortan-Troel [aventura] - SEM VAGAS AQUI!

A escalada é árdua e longa, mas finalmente, depois de um longo tempo, eles chegaram na entrada da caverna.

Sun tomara a frente e ante seu chamado, Jamuel seguiu em sua direção, vendo a grade retorcida e quebrada.

- Será que isso era uma prisão? - murmura o jovem mateiro.

Ele então fecha os olhos, respira fundo e concentra-se, tentando perceber algum som ou movimento diferente do normal vindo da caverna ou da água atrás de si.

OFF: Teste de Percepção 14 (https://www.novaerarpg.com/t3711p40-rolagens-e-testes#161744)

Sun e Jamuel são os primeiros a chegarem na entrada e os únicos a ousarem colocar os pés dentro dela.

Enquanto Jamuel respira fundo e começa a se concentrar, Sun, em silêncio para não atrapalhar o companheiro, começa a vislumbrar pela entrada, sem se aventurar pelo interior. Jamuel nada percebe de anormal, nenhum som além do vento indo pelo túnel ou dos corvos que infestam a região.

Sun nota nas paredes alguns suportes para tochas que seguem da entrada a caverna adentro. Também encontra no chão algumas poucas penas espalhadas. Penas bem grandes por sinal. Sun decide mostrar a pena para Jamuel, e ambos chegam a mesma conclusão. É uma pena de águia. Uma águia muito grande. Ou um grifo. Ambas as penas destas criaturas são muito semelhantes e impossíveis de diferenciar.

Bachara ouve Sun e Jamuel comentando sobre as penas e a possibilidade do local ter abrigado - ou ainda abrigar - uma águia gigante ou um grifo.

A caverna segue por poucas dezenas de metros, em linha reta. Ela parece ser natural, mas há algumas vigas sustentando-a em alguns pontos, apenas servindo como reforço. Parece ter sido alargada. Ela termina em uma área ampla, uma câmara de teto alto e espaçada, com quase trinta metros de largura e profundidade e dez metros de altura.

Nas paredes, grilhões de ferro grandes pendem da altura do chão. São grandes para humanoides normais. Dois destes grilhões estão presos a restos em ossos de duas formas de grifos. Há feno e palha representando ninhos, penas espalhadas, restos de ovos, um cheiro forte antigo de que aqui era um ninho de grifos transformado em uma prisão. Nas paredes há lanças longas, arcos e bestas já tomadas pelo tempo, além de selas grandes e arreios, dando a certeza que alguém estava tentando treiná-los como montarias.

Do outro lado do local uma porta de madeira grossa está semi aberta.

Jamuel seguia seus companheiros ainda pensando na pena de grifo que Sun encontrara pouco antes. Ele tinha razão ao falar que ainda não havia motivos para subir novamente a encosta. Alguns metros a frente, acabaram por encontrar um local que servira de ninho e prisão para um grupo de grifos.

Bachara foi a primeira a notar uma porta de madeira grossa do outro lado e seguir até lá. Jamuel tentou ser o mais silencioso possível ao ir atrás dela, pelo mesmo caminho, imaginando o que encontrariam por ali.

Ao cruzarem o ninho prisão que selou o destino destes dois grifos, vocês chegam até a porta de madeira. Ela está entreaberta e um pequeno empurrão a abre para a lateral de um corredor cravado na rocha. Há um caminho para a direita e outro para a esquerda, adentrando as entranhas da montanha. Além de um vento frio que percorre o corredor escuro, apenas o silêncio, o sinistro som do silêncio.

O corredor é antigo e não há marcas recentes no piso. A única coisa que Bachara nota é que o corredor possui uma leve inclinação. A passagem da esquerda inclina-se para cima, provavelmente levando ao topo da montanha, enquanto o passagem da direita desce montanha abaixo. Estranho notar que, apesar de antigo e das ruínas terem sido conquistadas aquase 10 anos atrás, não há sinais de que aqui houve um combate.

Jamuel agacha o corpo analisando os caminhos a serem seguidos. Respira fundo e ergue o olhar para Bachara e, em seguida, para Sun.

- Acredito que o melhor seja subirmos... - murmura, erguendo o corpo e então aponta com a cabeça - Vamos? - sugere que sigam pelo lado esquerdo.

Bachara e Jamuel arriscam seguir o corredor e subindo. Ao contrário do que imaginam, ele não sobe em uma espiral arredondada, mas quadrada, com cada quina mudando de direção 90 graus com uma escaria rústica na rocha levando até o andar superior, que continua sendo um novo corredor. Não há corrente de ar vindo deste corredor, o que presumem que não possa ter saída. Mais dois lances de escadas alternando com corredores e ele termina em um beco sem saída. Estranho. Muito estranho.

[OFF: vou encerrar esta sala, estou para postar um desfecho em breve. Me desculpem aos que ainda estão jogando, mas podem reaproveitar seus personagens em outros jogos. Ou, se algum outro mestre quiser assumir esta missão, fique a vontade. /OFF]

Parece não ter muita coisa para se ver neste lugar. Como resultado da guerra e da sua estruição pelo exército de Valkeiskylä, a torre de Xortan-Troel está em ruínas e nada pode ser encontrado, tudo fora pilhado pelo exército anos atrás.

Você retorna por onde vieram e sobe a encosta. Ao chegar no topo notam que os amigos de exploração sumiram. Procura, mas em vão. Nenhum pista. Nenhum vestígio. Todos simplesmente sumiram. Um calafrio percorre sua espinha ao olhar para o lado e notar que os aliados que estavam contigo dentro da caverna também sumiram. Este lugar é amaldiçoado.

Dias se passam ao tentar procurar por sinais dos outros, mas nada. Cansado e sem esperanças, você retorna para o acampamento druida para relatar o fracasso da missão.

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OFF: conforme informado, estou encerrando esta sala por vários motivos. Mantive a narrativa final em primeira pessoa para abrir espaço caso o personagem seja utilizado em outras salas do fórum. Estou satisfeito em ter narrado até este momento e gostava dos personagens e interação que faziam, estavam de parabéns. Porém há forças superiores a nós que fazem com que um jogo tão longo pelo fórum acabe prematuramente. Sucesso e rolem 20. /OFF