Amegakure!!!

O caminho para a vila da chuva parecia ser sem fim, ainda mais com o seu mestre falando muito pouco sobre tudo. era apenas o básico e essencial.

"Que saudades dos treinos.." - Pensava ela em meio ao silêncio e apenas caminhar.

Depois de um certo tempo que não sabia dizer o quanto, finalmente chega ao local ao corredor com a porta ao fundo. Observa o mestre fazendo a sequência de selos e a porta se abrindo. Ele prosseguiu para o seu interior e ela foi atrás em silêncio como costumava ficar. Se o mestre não falava nada e não haviam perguntas a serem feitas, era sempre melhor observar tudo e se manter em silêncio.

Quando entrou naquela sala, não pôde nega que ficou apreensiva quando viu todos os membros experientes e famosos da Akatsuki no local. Era bastante gente até, mas como de costume limitou-se a procurar o seu mestre e  se manter perto dele em silêncio e observando.

"O que será que está acontecendo?... Por que reunir todo mundo?..." - Pensava ela olhando de relance para uma lado e para outro do local.

Percebeu em um canto do local 3 pessoas, todas com capas pretas, porém com apenas 1 nuvem vermelha na capa. Não sabia quem eram as pessoas, mas se lá estavam, eram membros daquela grande equipe. Não conhecia também os 10 grandes, apenas tinha ouvido fala algumas coisas de cada um pelo seu mestre.

Um dos membros veio em sua direção. Aquilo era desconfortável, pois não sabia  que significava, mas nada faria afinal estava em um ambiente onde o mínimo que podia fazer era ter compostura e respeito e também não estava parecendo que algo de ruim iria acontecer. Esse membro entregou uma espécie de capa como a que outros 3 membros usavam, na cor preta e apenas com uma nuvem. Pegou a capa e fez um sinal de agradecimento respeitoso com a cabeça.

"O_O acho que devo me considerar finalmente um membro agora... pelo menos é o que aparenta..." - pensou enquanto tirava o leque das costas, colocava delicadamente sobre o chão e vestia a capa e por fim voltava a colocar o leque em seu lugar.

Depois de finalmente estar toda alinhada com sua capa, aquele Zetsu branco começou a falar, os membros antigos foram para um outro local e o resto com a capa e a nuvem solitária teve que ficar alí. Não ficou muito feliz com a situação de ter que ficar e não poder ir com seu mestre. Não estava acostumada em ficar separada dele, mas se era preciso, não havia problema.

A coisa branca chamada de Zetsu branco pediu para que todos o atacassem, para poderem ser avaliados, então deveriam dizer os nomes e suas capacidades.

- Sou Ayako e sou especialista em vento...

Pegou o leque e ficou em posição de ataque, mas não desferiu nenhum jutsu, pois antes iria observar os colegas para ver o que iriam fazer. Isso seria bom para avaliar a "coisa branca" e também não pretendia atrapalhar o ataque de nenhum colega ou se indispor com ninguém logo de cara.

Ayako observava a atitude de seus colegas com relação ao Zetsu branco. Observava o que cada um dos colegas estava fazendo, mas tinha que pensar em uma estratégia para si própria, que seja rápido e bem eficaz, como havia aprendido bem.

Muitas coisas passavam pela sua cabeça, principalmente coisas que seu mentor havia lhe dito e segredos de batalha que ele havia lhe confidenciado, então era hora de partir para ação.

Depois que seus colegas atacaram, ela pensou em inúmeras coisas que podia fazer para destruir logo aquela coisa branca. até que com um estalo, algo lhe veio a mente.

"Então vamos lá..."

Ayaka se concentra, começa fazer selos e usando o seu leque diz:

- Fuuton, Kazekiri no Jutsu.

Ela se preocupou bastante em fazer com o jutsu uma grande lâmina . Com aquela lâmina ela planejava que o inimigo fosse atingido com um grande disparo e fosse cortado ao meio acabando rapidamente com toda aquela situação.

Seu mentor havia a ensinado muito bem que, quando surgir uma oportunidade o inimigo deveria ser abatido sempre que possível com apenas um golpe, assim não poderia voltar-se com outro golpe podendo machuca-la muito e se havia algo que irritava seu menor era quando ela se machucava porque não tinha pensado direito em uma estratégia, ou seja, por pura burrice.