[Cronica Oficial] Long Branch By Night - Batalha em Long Branch

 

Spoiler:

A cobiça, esse pecado tão sedutor. Daniel, além de se comportar narcisisticamente, também cobiçava a moça. Já Mazal'alef, a inocência daquela alma. Após o rápido, e talvez frio, beijo, ela vinha em sua direção agradecer. Aquilo inflava ainda mais Daniel, que se sentia um reizinho.

- Muito obrigado pela sua delicadeza senhor…

- Nada ... -, dizia com um sorriso maroto no rosto e completando, - Na verdade, meus olhos que agradecem por você desfilar a sua perante eles -.

Cobiça-la da forma como Daniel fazia, naughty thoughts, o distraiu de tudo ali, inclusive da recepcionista vítima de seus demoníacos pensamentos. Diante do rápido socorro a funcionária, Daniel desistia da atitude heróica e até do remorso, e da culpa. Não demorou muito para esquecer aquilo e voltar a ser o depravado libertino que se tornara. Claro, graças a Mazal'alef. Ao ouvir o nome Raymond Lane, sua atenção era rapidamente fisgada como um peixe no anzol. Daniel caçava com os olhos quem falava. Um sujeito bem arrumado, de maleta e celular na mão. Então, era ele. Conversavam sobre algo. Pesca? Talvez. Daniel acompanhava a dupla que se dirigia para o elevador. O casal vinha logo atrás, talvez por vontade da jovem. Dentro do elevador, Daniel dividia sua atenção entre Raymond e, disfarçadamente, entre a jovem moça. Chegando no andar e antes de todos saírem, Daniel se antecipava e ocultamente colocava um cartão seu na roupa, ou na bolsa, da jovem. Seguirá Raymond com os olhos, para saber qual a sua suite, e, se possível, dará uma última flertada na moça antes de entrar, comendo-a com os olhos. Assim que entrar, Daniel caminhará pela suíte analisando-a, afinal tudo aquilo pertencia a um Faustiano. E se debruçando na sacada diante da bela vista, ele pesquisará em seu próprio celular por Raymond. Está atrás de notícias negativas, ou algum fato ruim na biografia, do Mr Lane. Independentemente se encontrar, ou não, após um tempinho, Daniel irá até a porta da suíte dos jovens e baterá. Seu intuito, na verdade, é conseguir um álibi para espiar o que se passa na suíte de Raymond e, obviamente, cobiçar mais uma vez a mulher do “irmão”.

Dunstiel ficava parado surpreso com toda aquela informação
seu antingo mentor era muito ardiloso mas nunca que ele podia pensar em algo assim , os dois ja fizeram grandes coisas , mas nada com tamanha proporção

Pensando: maldito , como vc pode ter descido tal baixo assim !!, ele faz algo que ele sempre acho uma vergonha , se unir com os lu ele sempre despreso suas idologia
falava que caçavam um sonho morto .

Agora estao unindo forças , e ainda estão usando Rav e Freya como esculdos , mas não adianta vc não vai sar de sua prisao e sua corja ja perderam .

-Sei que tudo isso e muito preocupante ms temos de destruir os aliados de Dorks Rav e muito importante pra mim mas sei que ela não vai ser liberta se pra isso
Dorcks tbm seja , se depender disso ele vai permanecer preso .

Jean escuta as palavras sobre os planos e as alianças e percebe que além do Sr. Strong e o seu antigo mestre, existem mais criaturas poderosas envolvidas e o seu plano é dos mais vis possíveis. Embora ele não entenda completamente as ideologias e as capacidades de cada demônio, Jean sabe o que uma criatura sobrenatural como essas é capaz, afinal ele já lidou com dois deles. Agora ele precisava saber o que deveria ser feito. Coletamos informações, dados e estratégias foram descobertas, alianças confirmadas, mas o mais importante não foi dito... Qual é o próximo passo para atingir o objetivo chave.

Jean: - Pois bem, já sabemos que temos muitos inimigos e que eles deixaram de lado suas ideologias e desavenças para ganhar forças contra um inimigo ou objetivo comum. Creio que deveríamos fazer o mesmo e apresentar essas provas para outros grupos que consideram tais facções como inimigas, afinal, o inimigo do meu inimigo é meu amigo... De qualquer forma precisamos agir e rápido. Minha ideia é buscar os locais alvo e atingi-los com força e rapidez ao mesmo tempo. Eles estão muito confortáveis e com certeza não estão reforçando a sua defesa. Outra coisa, se essas outras criaturas são tão fortes quanto Michael e Strong, vão dar trabalho mas nós venceremos. Já lidei com os dois e não caí... Não vai ser agora que me derrubarão. E então... Qual é o próximo passo?

Jean estava incisivo e um pouco ansioso por mais ação. Também queria acabar logo com isso para Ver Kelly/Jocelyn que estava com Otavio e também a moça que estava com Lakariel, que Jean tinha esperanças de ser Jocelyn no corpo de Kelly.

Jean: - Lakariel... Não se esqueça de que ao terminarmos aqui, quero ir com você até o seu refúgio. Preciso ver como está a refém que você salvou e se for o caso, coloca-la junto com a moça que eu levei comigo.

Lirus relatava a situação. Sua narrativa também veio com breves – porém valorosas – citações do passado. A voz dela, misturada com as lembranças que eram desbloqueadas criavam um transe em mim que me carregava docemente de volta à dias distantes e mais felizes, onde nem mesmo a gravidade da situação que enfrentávamos era capaz de me abalar, até que ouvi essas palavras…

“…Vocês humanos morrerão de sede, mas nós ficaremos vivos pois não precisamos de água.”

– Jane…

Minhas pernas bambearam e eu tive de me apoiar na parede para não cair. Uma dor muito grande – uma dor literal – atravessou o meu peito e meus olhos chegaram a lacrimejar. Um sentimento intenso de tristeza e ódio me tomou. A possibilidade de perder Jane me afetava de uma forma terrível; nunca na minha existência total eu havia experimentado tais sentimentos. Tive de me controlar, mas não foi fácil.

– Pois bem, já sabemos que temos muitos inimigos e que eles deixaram de lado suas ideologias e desavenças para ganhar forças contra um inimigo ou objetivo comum. Creio que deveríamos fazer o mesmo e apresentar essas provas para outros grupos que consideram tais facções como inimigas, afinal, o inimigo do meu inimigo é meu amigo... De qualquer forma precisamos agir e rápido. Minha ideia é buscar os locais alvo e atingi-los com força e rapidez ao mesmo tempo. Eles estão muito confortáveis e com certeza não estão reforçando a sua defesa. Outra coisa, se essas outras criaturas são tão fortes quanto Michael e Strong, vão dar trabalho mas nós venceremos. Já lidei com os dois e não caí... Não vai ser agora que me derrubarão. E então... Qual é o próximo passo?

Nessa hora notei que Jean falava. Se ele havia dito algo antes disso, não percebi, pois estava perdido em um transe de êxtase, desespero e ódio intensos. Contudo, respondi da forma mais controlada que pude:

– Você tem razão. Não devemos desperdiçar nenhuma oportunidade de aliança, tampouco protelar mais do que o necessário e, ainda assim, não podemos nos dar ao luxo de sermos imprudentes em um momento como esse. Eu confio nela. Deixarei que me guie.

Quando disse ela, me referia a Lirus, mas obviamente não achei prudente pronunciar seu nome pela boca carnal.

– Lakariel... Não se esqueça de que ao terminarmos aqui, quero ir com você até o seu refúgio. Preciso ver como está a refém que você salvou e se for o caso, colocá-la junto com a moça que eu levei comigo.

– Sim – disse, limpando a garganta. – Levarei você até lá e espero que você tenha mais sorte em reconfortá-la do que eu tive. Ela ainda está em choque.

E então olhei para cima, como se buscasse a própria Mãe com os olhos, mas na verdade só conversava com Lirus.

– Minha querida, estamos à sua disposição. Nos guie e assim faremos, em nome do bem de todos.

 

Spoiler:

Jean escutou oque todos diziam com atenção, mas impaciente. Ele precisava agir! Muita coisa estava em jogo!

Jean: - Pois bem. Vamos logo com isso! Eu falo com esses reconciliadores! Apenas me passem as coordenadas e eu irei. Lakariel vem comigo? Vou precisar de ajuda para repassar alguns nomes de criaturas e acontecimentos. Também quero resolver outros assuntos. Vocês sabem como me achar para marcarmos outra reunião.

Jean espera Lakariel para ambos partirem. Jean vai tentar trazer os reconciliadores para o seu lado como aliados mas precisa ver Kelly/Joocelyn e a moça que está com Lakariel. Ele vai colocar as duas juntas e fazer o possível para que elas fiquem bem. Logo as criaturas do mal serão derrotadas e tudo voltará ao normal...

Entre olhares e aguardando a chegada do elevador no piso de destino, Daniel tomava algumas impressões das figuras ao seu redor. Raymond fazia o típico lawyer. Ele tinha que estar impecável sempre, afinal problemas surgem sem aviso prévio. O gel dizia que era impaciente, que não gasta tempo arrumando cabelinho mas, sim, para precatórios. O terno dizia por onde andava, em ambientes formais, salas de reuniões etc. A maleta tinha sua arma, e fatal no mundo dos negócios, papéis com uma linha em branco escrito: assinatura do outorgante a, e com título: procuração. Daniel poderia não conseguir tirar nada dele, porém sabendo a língua secreta dos advogados obterá as respostas que Raymond dá sem saber. E a moça? Ela era exatamente isso, uma jovem-mulher, que ainda reprimia e escondia, debaixo daquela franja, o seu eu interior do mundo, que para ela certamente é de aparências, de imagens. Daniel até arriscava que seria seu primeiro casamento. O silêncio era cortado com o funcionário pigarreando. Daniel se ajeitava e, então, o painel luminoso informa que chegaram. A porta abriu. Raymond sai. Daniel tira um cartão colocando na bolsa da jovem, que retribui com um sorriso, enquanto fazia um gesto com a mão para que ela ligasse. Claro, sem que o inocente marido percebesse, o qual Daniel olhava com certa empatia ao ouvir assobiar alguma música dos Beatles. And I Love Her, ou She Said, arriscava Daniel, que ía atrás de Raymond. Ele, então, de repente virava para Daniel, o qual acompanhava logo atrás, falando.

Raymond : - Existe um grupo de câmeras nesta e em todos os andares. Percebi seus olhares ainda no Hall senhor Cohen…

“Oi?”. Perguntava Daniel retoricamente. “É um fã?”. Perguntava agora diretamente. Daniel, então, semicerrava os olhos, e depois arregalava-os fazendo uma careta de surpresa. “Acho que te conheço! Você é o Mr Lane, não é? Que coincidência, poxa vida. Amanda Tears me mandou aqui”. Dizia ele após esperar o casal se afastar, e puxando um cartão para Raymond. “Estou escrevendo uma matéria. Você não trabalha para o senhor Clinton?”. Perguntava Daniel.

Alex se mantinha imovel depois de suas palavras , ele tava confiante que os corvos o ajuda se a salvar .

Pensando: Ravennael se tiver me ouvindo , pedi pro corvos te ajudar , aguente firme , nunca vou abandona la , logo estaremos juntos
Doc não vai se safar dessa .

Alex olha quando lirus falava :

Lirus : - Nosso amigo Doutor Lane saiu para falar com um Soberano Faustiano que conhecemos na America do Sul, vamos ver o que ele pode nos dizer, talvez essa aliança não seja somente aqui, teremos mais certeza em breve. Por enquanto vamos esperar alguma resposta de Maliel. Ele ainda está lá dentro, nós sabemos o que eles querem. Precisamos criar uma forma deles pensarem que soltamos Albert Doks. Para soltarmos Ravennael e Freya o quanto antes.

pensando: entao vamos ter de nos juntar as outras facçoes pra ter sucesso , Doc fez algo que eu nunca pude imaginar , será isso só inicio de uma nova guerra
dos Ceus ?

_Em que posso ser ultoi ? qual vai ser minha missao ? enquanto isso ? :
twisted:

Toda aquela situação era delicada demais. Eu podia sentir a tensão, o peso do que enfrentávamos em cada palavra que meus irmãos falavam. Aquela cautela ao falar tinha gerado um fluxo quase hipnótico. Nós parecíamos crianças brincando de esconde-esconde, sussurrando umas para as outras enquanto o nosso “procurador” se aproximava de nosso esconderijo. Foi então que todo aquele clima foi quebrado com as palavras de Jean:

– Pois bem. Vamos logo com isso! Eu falo com esses reconciliadores! Apenas me passem as coordenadas e eu irei. Lakariel vem comigo? Vou precisar de ajuda para repassar alguns nomes de criaturas e acontecimentos. Também quero resolver outros assuntos. Vocês sabem como me achar para marcarmos outra reunião.

Pensei por um momento, tentando perceber se havia alguma sensação de protesto por parte dos outros, então escolhendo as palavras cautelosamente eu disse:

– Muito bem. Se não houver nenhuma urgência a mais que necessitem de nós aqui, eu posso acompanhá-lo e ajudá-lo com as demais pendências, principalmente aquela envolvendo a refém.

Basicamente esperava um aval de Lirus antes de partir com Jean. Se ela concordasse, partíriamos de imediato; em caso negativo, eu aguardaria seus próximos conselhos e sugestões.

Os dois entraram no quarto do advogado, Lane deixou sua maleta em uma mesa de madeira bonita e então foi até a geladeira. 

Mr. Lane : - Quer algo para beber ? Desculpe não acompanha-lo, minha gastrite está me matando. Vou ficar apenas no suco de frutas. 

Lane abriu a pequena geladeira. Havia bebidas alcoólicas, sucos, água e refrigerante. Caso Cohen quisesse algo, se o quisesse, Lane serviria ambos. Não demorou muito para que os dois estivessem mais confortáveis na mesa de 4 cadeiras. 

Mr. Lane : - O que posso fazer a respeito de sua matéria sr. Cohen ?
 

Spoiler:

A maior parte do tempo nós seguimos em silêncio. Eu falava apenas quando tinha de indicar o caminho para o motorista e, vez ou outra, comentava algo sobre o local onde a moça resgatava que Jean desejava averiguar.

– Vocês vão gostar – dizia em um tom neutro e quase sem emoção. – O lugar não é apenas muito bonito, mas é uma verdadeira fortaleza. A segurança, tanto física quanto espiritual, é impressionante. Nosso amigo não economizou esforços ou recursos na construção.

Quando o carro finalmente parou, mostrei a eles a entrada do hotel. Era um dos hotéis mais caros e belos da cidade. A infraestrutura era muito semelhante a um shopping center. Quando entramos, mostrei o saguão. Era todo feito de mármore, com colunas e uma fonte no centro, com sofás de couro negro e vários elevadores, além do balcão de recepção, que era feito de ônix ou de algum material semelhante. Haviam também alguns vasos grandes de plantas floridas que ajudavam a enfeitar o local. Tanto a fachada quanto o saguão de entrada já mostravam que, na língua humana moderna, era um local frequentado pela elite, a nata da sociedade. Contudo não quis perder muito tempo mostrando detalhes. Acabei por guiá-los direto ao elevador. Após subir para o andar, usei meu cartão de acesso para abrir a porta.

Assim que entramos, vi a refém que ajudei a resgatar naquela noite. Percebi que eles – principalmente Jean – a olhavam com certa surpresa, talvez espanto. Contudo isso foi tirado da minha atenção quando Jane veio até mim e me beijou. Eu sorri docemente, a abracei de forma doce e a beijei ainda mais e mais intensamente. Eu não me importava se isso poderia soar estranho ou inapropriado. Perto de Jane eu só me importava em fazê-la sorrir, em amá-la intensamente.

– Que saudades de você, minha amada! – Beijei sua boca, seu rosto, sua testa e sua cabeça, me demorando um pouco nos seus cabelos ruivos que tanto me fascinavam.

– Al ! Nós tivemos algum progresso ! Eu consegui trazer ela do quarto, assistimos alguma coisa na tv, ouvimos sua música e eu até toquei alguma coisa pra ela.

– Isso é ótimo, meu amor. Eu não duvidei que você fosse capaz disso. Você exala uma paz e uma doçura capaz de encantar e curar qualquer um…

Terminei por beijar suas mãos brancas e macias, e foi só então que disse:

– Meu amor, esses são dois amigos: Jean e Angelo. Eles vieram ver a moça – E então me virei para eles. – Sentem-se e fiquem à vontade. Aqui todos nós estamos seguro. Vou com Jane pegar algumas bebidas na cozinha, enquanto isso podem analisar a moça como acharem melhor… Enfim, com licença.

Saí abraçado com Jane, tão feliz e sorridente quanto uma criança, perguntando coisas como “Como foi seu dia, meu amor?”, “Tudo bem com você e com ela?”, etc. Eu realmente me transformava perto dela. Às vezes até esquecia que não era humano.

Fachada do hotel:

Lobby do hotel:

Fonte do saguão:

Corredor dos quartos:

Quarto de Lakariel:

Alex sabia que tinha de ser feito algo
pra ajudar Rav e sabia agora onde ela tava , mas isso não traguisava o coração do rapaz , apesar de saber que Krist estava bem , mas Raven nao
se encontrava presa e sendo usada como moeda de troca .

Alex ia ate o seu quarto muito pensativo , preparava um drink pra si e se sentava em uma cadeira de frente a janela .
e olhava para o ceu .

Pensando : como posso ajudar rav , devo muito a ela , ela que me trouxe de volta a mim , se nao ainda estaria nas maos do K
não posso vacilar com ela .

Alex andava pela do quarto a procura de Krist .

Lane:
- Escrevendo uma matéria ?

- Sim - respondi observando o casal se afastar.

Lane:
- Não sabia que milionários precisavam perder tempo trabalhando em jornais...blogs ou seja lá o que for que esses novos web-jornalistas fazem ultimamente.

Ahn? Esse cara parece saber mais de mim do que eu. Que merda.
- De onde acha que vem minhas inspirações? - respondi retoricamente, apenas para lhe confundir, e rindo. Claro, de nervoso.

Lane:
- Se quiser me acompanhar…

Ora, era a oportunidade que esperava. Sim, não era o cervo que queria pegar. Mas, nem sempre se sai pra caçar esperando pegar logo o cervo, às vezes se depara com coelho. Coelho é bom. Quer dizer, por hora serve.
- Estou um pouco exausto, mas por que não? - dizia enquanto o acompanhava. Sim, estava blefando. Mas, sabe como é, o desinteresse é o lema dos negócios. E, para um filho da puta desse, é o sinônimo de respeito.

Daniel observava-o curioso passar o cartão e digitar a senha. Na verdade, chegou até rir ao vê-lo cobrir a mão.
- Qual é, cara, acha que sou o quê? Um espião russo? - fiz questão de falar, além de depois virar o rosto para o corredor. Não quero que nutre desconfiança, não por enquanto.

Os dois entram. A porta fecha. Lane põe a mala sobre a mesa. Daniel observa.

Lane:
- Quer algo para beber ?

- Pode ser cerveja - respondi vendo as latinhas no frigobar.

Lane:
- Desculpe não acompanha-lo, minha gastrite está me matando. Vou ficar apenas no suco de frutas.

- Sem problemas - disse pegando a latinha, abrindo-a e bebericando um pouco. - Conheci um cara que morreu por causa de um suco... - mentira, quer dizer, não era propriamente uma porque acabei de criar um plot para um personagem inspirado no Lane. Era quase uma indireta e uma forma de distração. - … Ele tinha comprado um suco de laranja. Ele adorava suco de laranja. Quando foi atravessar o sinal, uma mulher esbarrou nele e derrubou sem querer o suco. Ele abaixou pra pegar o copo se lamentando, e um carro fugindo da polícia o atropelou. Arrebentou a cabeça dele.

Lane:
- O que posso fazer a respeito de sua matéria sr. Cohen ?

- Ah, sim, a matéria. Amanda sempre me ajuda. Ela me indicou esse hotel. É que estou aperfeiçoando uma teoria minha, e pensei que escrevendo sobre este hotel possa me ajudar, nos ajudar, etc... - explicava, mesmo que desnecessariamente, e dando uma golada na cerveja - Clinton está? - perguntava.

A fala seguinte de Daniel será feita após a resposta, ou não, de Lane. Ele esperará porque ajudá-lo a ocultar a informação. - Se não tiver, pode ser você. Afinal, como trabalha para ele, deve saber de suas proezas e como ele é, não? Você só vai me ajudar a retratá-lo.

Lane, porém, poderia não querer. Então, neste caso, - Eu agradeço pela cerveja, Lane. Passar bem - digo dando uma última golada e me retirando. Daniel irá embora não muito frustrado, afinal conversa não foi de toda inútil. Ele sairá sabendo se Clinton virá para o hotel, ou não.

De volta para sua suite, Daniel terá que replanejar. Acabou de se mostrar para, talvez, o braço direito de Clinton. A atenção agora estará sobre ele. Perturbado, Daniel sairá pelo hotel a fim de conhecer o prédio melhor. Ele queria saber o porquê de tanto interesse da Kelly naquele lugar e, também, em Clinton. Quem sabe, uma caminhada não traga mais luz. Luz? Que piada.

Jean estava ansioso para chegar na residencia de Lakariel. Não demorou muito e já estavam entrando pela porta quando Jean avistou duas mulheres, para sua surpresa. Jean estava muito certo de que encontraria Kelly ali mas a moça que Lakariel resgatou não era nem de longe reconhecível para Jean. A outra mulher por outro lado recebeu o celestial com um beijo e muita saudade. Esta mulher Jean conhecia, era a secretaria do sr. Strong e isso deixou o estudante bastante preocupado. Na cabeça de Jean muitas perguntas surgiam. Seriam os celestiais capazes de sentimentos como os nossos? Saberia ela que ele era um celestial? Estaria ela mesmo apaixonada por ele? Estaria ela infiltrada e a serviço de Strong? Para piorar Jean continuava sem saber de Kelly! A mulher que estava sob sua proteção no momento dizia ser Kelly mas o corpo era de Jocelyn. Será que o demonio que se apossou de Strong estava com o corpo de Kelly apossado por Jocelyn? Servindo-lhe fielmente e satisfazendo tanto os seus desejos demoníacos com a ajuda de Jocelyn ao mesmo tempo que satisfazia os desejos mundanos de Strong usando o corpo de Kelly para tal?

Jean precisou se sentar e seu rosto demonstrava sua frustração e fadiga mental. Em seguida ele olha para Lakariel.

Jean: - Você e essa moça estão juntos a muito tempo?

Depois de ouvir a resposta ele fala novamente.

Jean: - Porque não disse antes que conhecia a secretaria de Strong?

  

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