Prólogo - Primeiros passos...

OFF:

Parecia que as coisas não seriam fáceis de inicio, pois, ao que tudo indicava, o senhor Ka não havia entendido que eu não só não queria falar sobre este assunto ali, como também não tinha nada para falar sobre isso, por enquanto. E ia explicar isto para ele, quando senti um dos outros dois homens, que se bem me lembro me foi apresentado como sr Lins, puxar um dos papiros que estavam em minhas mãos.

Ele parecia estar tão concentrado que talvez não tenha percebido o que fazia.

Eu segurei os papiros com força antes de falar com o homem.

- Perdão. O senhor quer ver os papiros? Acredita que pode identificar seu conteúdo? Eu estava pensando em sair daqui agora e ir a uma biblioteca fazer uma pesquisa... Se estiver interessado.

Voltei minha atenção ao senhor Ka, enquanto aguardava a resposta do outro homem.

- Era disso o que eu falava, senhor Ka. Precisamos de mais informações antes de falarmos sobre o assunto. Por isso, também não vou discutir isto aqui, mas se puder, por favor, me passar o endereço do local que o senador comentou, podemos marcar um horário mais tarde para nos reunirmos com a finalidade de conversar sobre o que quer que seja isto tudo.

Olho para os papiros antes de concluir.

- Como disse, vou à biblioteca pesquisar. Leve a chave, senhor Ka. E creio que, para entendermos melhor o que aconteceu e a ligação disso com os papiros, fosse válido alguém procurar o contato do senador na polícia, não?

Chris Ka,

-- Muito bem padre. Ka pega a estranha chave que estava sobre a mesa e coloca no bolso interno do paletó. Por que vocês não vão até a biblioteca e nós dois vamos falar com esse policial? Ka pega a lista de nomes e coloca no outro bolso, desta vez do lado direito.

Quanto ao endereço, Ka pega um cartão de advogado e entrega para cada um dos presentes.
-- Este é meu escritório particular, o nosso local de encontro é nos fundos deste imóvel. Ka observa um pouco mais os presentes e os outros ao redor. Pelo amor de deus sejam discretos lá e não fumem ou acendam coisas nas proximidades.

Grupo estava reunido e começavam a dar os primeiros passos em direção ao mistério que havia sido entregue a eles. O padre Roberto passa os papeis para que o jornalista tirasse fotografias dos papiros. Neste momento Rafael reparou que não eram papeis mas um tipo de couro preparado para receber aqueles símbolos e desenhos com tinta.

O homem apresentado como Heitor que chegara com o jornalista estava mais calado, mas enquanto o padre e o jornalista pareciam disputar, aos seus olhos, aqueles estranhos papiros, pegou o bloco de anotações e o folheou havia indícios de que algumas folhas foram arrancadas após as informações que estavam com eles.

Ka pegou a chave como o padre havia sugerido. Mas quando ele guardava no bolso Heitor enfim sugere algo.

- Eu acho que já que vão pesquisar sobre estes desenhos, também deveriam pesquisar sobre esta chave. Estas fotografias do senhor Lins devem demorar um pouco para serem reveladas. Se bem me lembro os fotógrafos ficam muito tempo na sala escura para revelá-las e muitas vezes não conseguem revelar os filmes que eles dizem queimar. Por mais que seja uma escolha sábia deixar essas coisas estranhas longe da chave, acredito que ela deve ser pesquisada também.

Ele então arrasta a cadeira para trás e se preparava para levantar.

- Senhor Ka, vamos então entrar em contato com este policial. - ele olha no relógio de bolso para conferir as horas. - De acordo com as anotações desta carteirinha dentro de dez minutos o nosso contato estará no Largo da Carioca, ele todos os dias passa na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência. Podemos ir a pé pois ela fica a um quarteirão de onde estamos.


Largo da Carioca anos 20

A Biblioteca Nacional ficava a setecentos metros de onde eles estavam e deveria ser uma caminhada de dez a quinze minutos dependendo da velocidade que os homens fossem imprimir.

- Todos temos o cartão do Doutor Ka, poderemos nos encontrar amanhã no endereço do cartão com os primevos resultados de nossas pesquisas. O que acham?

Chris Ka,

-- Certamente investigaremos todos os itens. Porém como fazemos para encontrar vocês? Assim, caso algo aconteça? Pode ser 08:30 amanhã? Então partiremos ao nosso destino. Ka não sabia encontrar estes homens novamente, se o senador solicitasse algo ou se eles desaparecessem isso poderia ser um problema.

Jamais poderia esquecer aqueles símbolos. Embora em todos esses anos eu nunca mais os tivesse visto em outro lugar, era inegável que eram os símbolos que minha mãe riscava no assoalho no dia em que se matou.

Isso me deixou mais ansioso e determinado a pesquisar seu significado.

Heitor escreveu:- Eu acho que já que vão pesquisar sobre estes desenhos, também deveriam pesquisar sobre esta chave. Estas fotografias do senhor Lins devem demorar um pouco para serem reveladas. Se bem me lembro os fotógrafos ficam muito tempo na sala escura para revelá-las e muitas vezes não conseguem revelar os filmes que eles dizem queimar. Por mais que seja uma escolha sábia deixar essas coisas estranhas longe da chave, acredito que ela deve ser pesquisada também.  

'Rafael escreveu: - Então senhores. também tenho algo a sugerir. Não seria melhor se fizéssemos no minimo uma copia desta chave?

- Eu fiz um desenho da chave, Sr Lombardi. Suficientemente bom para podermos pesquisar os entalhes feitos. Podem levar a chave. Com relação a cópia... Se os senhores conhecerem algum chaveiro bom o bastante para copia-la e que seja de confiança, não vejo problema.

Ao ver a movimentação dos demais homens, também me preparo para levantar e sair, mas antes anoto meu endereço em uma das folhas de meu caderninho e passo ao senhor Ka.

Ka escreveu:como fazemos para encontrar vocês? Assim, caso algo aconteça? Pode ser 08:30 amanhã? Então partiremos ao nosso destino

- Encontrarei os senhores amanhã, na hora marcada, no endereço do cartão, mas aqui esta, Senhor Ka, o endereço de minha hospedaria. Caso necessário, saberá onde me encontrar.

...

A Biblioteca Nacional ficava a poucos metros de onde estávamos. A caminhada seria curta e o Sr Lins me acompanhava com o objetivo de ajudar nas pesquisas.

'Rafael escreveu:  Então padre. O senhor deve ouvir muitas confissões obscuras de gente importante. O que acha de compartilhá-las?

- Mesmo que pudesse falar sobre isso, não teria nada de interessante a contar. Digamos que eu não sou um padre convencional, de rezar missas e ouvir confissões, embora elas ocorram ocasionalmente... A parte obscura do meu trabalho não se passa nos confissionários e creio que por isso estou aqui. Mas e o senhor, senhor Lins? Por que chamariam um jornalista, que não pode fazer uma matéria sobre esse caso, para ajudar? O senhor me pareceu interessado nos papiros... Tem certeza que nunca viu os símbolos antes ou que não faz idéia do que sejam?

Com as mãos nos bolsos da calça e sempre olhando para frente, sigo o caminho até a biblioteca enquanto converso.

Com tudo acertado entre os homens de no dia seguinte cedo pela manhã se reunirem no endereço passado pelo Sr. Ka, eles partem em duplas para iniciarem as investigações sobre o conteúdo contido no envelope entregue pelo Senador da República.

Roberto e Rafael.


A dupla segue para a Biblioteca Nacional com Rafael guiando. Eles param na frente da imponente construção inaugurada a apenas uma década, e é a maior biblioteca da América. Eles sobem as escadarias da entrada e entram. No seu interior com 4 andares repletos de salas e livros de seu acervo a Biblioteca Nacional deixa o padre estupefato ante a grandiosidade de uma das maiores bibliotecas do mundo.

Uma funcionária da biblioteca se aproxima da dupla e falando baixo os interpela.

- Bom dia senhores. Será que eu posso ajudá-los?

Ela então repara no colarinho do padre.

- Sua benção, padre.

Depois olha Rafael de cima a baixo, disfarçadamente e lhe sorri.

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Heitor e Chris.

Os dois seguem até a Igreja onde provavelmente o policial poderia ser encontrado. Porém eles aguardam por quase meia hora e nada do homem aparecer. Então Heitor olha para seu relógio de bolso.

- Parece que nosso contato hoje não virá. O que acha que devemos fazer senhor Ka? Seguimos até o quartel onde ele trabalha?

Chris Ka,

-- Sr. H, mostre o caminho, vamos até o quartel. Ka não gosta disso, o contato não estava colaborando conforme o combinado. Inúmeras razões poderiam fazer com que o homem não estivesse no local combinado, porém apenas as piores que se passam na mente de Ka. Uma dor de barriga, uma gripe, um acidente, são todas coisas banais que poderiam acontecer, coisas fora do controle de uma pessoa, porém se deliberadamente o homem não atende ao chamado de uma pessoa da envergadura de nosso patrono, isto sim era um sinal de problemas.

Enquanto caminhava, Ka diz para o Sr. H:
-- Acha que conseguiremos ser discretos lá? Ser diplomáticos? Era sempre bom alinhar a abordagem com o seu colega.

- Deus lhe abençoe, minha filha! – Respondi ao cumprimento da jovem.

O tempo e a natureza do serviço que prestava à igreja, me tornaram um homem deveras observador e por isso mesmo não passou despercebido o escrutínio olhar que a jovem lançou ao senhor Lins.

Claro que antes de iniciar meus estudos eclesiásticos eu havia me interessado por algumas poucas mulheres, mas isso já fazia tanto tempo que, mas me parecia uma realidade distante. Como se literalmente houvesse ocorrido em outra vida. Mas isso não impedia de achar curioso o jogo de sedução que muitas vezes se iniciava com um simples olhar como aquele.

Soltei o ar e dei um meio sorriso, enquanto pigarreava para chamar a atenção da jovem.

- Perdão, irmã. Você pode nos ajudar, sim. Poderia nos dizer em que seção encontramos livros sobre símbolos antigos e religiões, principalmente seitas,  antigas?

Como até o momento o Sr Lins não havia se pronunciado, resolvi perguntar

- Concorda em começarmos nossa busca por esta parte, Sr Lins?

- Creio que não será necessário se incomodar conosco, minha jovem. Sei que sua atenção e ajuda é solicitada por outros além de nós e não devemos atrapalha-la. Se puder nos mostrar a seção e talvez nos indicar alguns livros já será de enorme ajuda.

Respondi prontamente à jovem. Não pretendo incluir uma terceira pessoa em nossa pesquisa.

Heitor e Christiano seguem pelas ruas do Centro do Rio, seguindo até o Quartel General da Polícia Militar do Distrito Federal. Em seu portão de entrada de veículos estava a guarnição composta por quatro policiais sentados num banco ao lado da cancela e outros dois de pé um de cada lado da entrada com suas armas no coldre.

Mais ao lado, uns três passos há uma segunda entrada para pedestres, nesta entrada não há nenhum soldado de guarda. Os dois homens estão do outro lado da rua na frente de um bar bem movimentado com vários homens no balcão tomando café da manhã, porém nenhum ali está fardado contudo muitos possuem o corte de cabelo típico dos militares.

Quase de frente a entrada de pedestres no mesmo lado da calçada (ou passeio dependendo do local do Brasil de onde você é) há uma banca de jornais grande com publicações francesas, americanas e inglesas dos mais variados temas.

Eles observam tanto a entrada do quartel quanto as pessoas no bar e reparam que podem ter sucesso em ambas abordagens, mas que nenhuma das pessoas ali eram o policial que eles procuravam.

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Rafael e o padre estavam na entrada da Biblioteca com a atendente.

- Eu sei quem é você Rafael Lins. Nossas famílias eram vizinhas quando erámos crianças. - a jovem ri. - Como você não deve se lembrar de mim, Heloísa, a Helô. E agora sou a Senhora Ramos. - ela termina mostrando a mão esquerda com uma humilde aliança.

Rafael não se recordava de quem ela era, mas quando ela falou a Helô ele se recordou de uma amiga de seu irmão mais novo, uma paixonite de infância de Otávio. Também lembrou de uma época na qual os pais conversavam muito com os vizinhos e depois falar sobre eles se tornou um tabu em casa e eles acabaram caindo no esquecimento.

- Creio que não será necessário se incomodar conosco, minha jovem. Sei que sua atenção e ajuda é solicitada por outros além de nós e não devemos atrapalha-la. Se puder nos mostrar a seção e talvez nos indicar alguns livros já será de enorme ajuda.

- Não seria problema nenhum senhor padre. Eu posso levá-los até a seção onde podem encontrar este tipo de literatura. A biblioteca é muito grande e facilmente pode se perder, já que existem muitos espelhos e a arquitetura do prédio é perfeitamente simétrica. O que pode causar até mesmo para nós que trabalhamos aqui a pouco tempo, ter dificuldade para encontrar os caminhos.

O grupo segue até o terceiro andar da biblioteca onde ficavam os livros menos procurados.

- Chegamos. Podem pegar os livros que precisarem nestas estantes. - ela aponta para um local onde haviam 20 estantes de 1,90m de altura por 4,00m de comprimento. - Estarei ali. - ela aponta para um local onde havia um balcão com um fichário daqueles que parecem uma caixa de acrílico. - Se precisarem de ajuda, estarei a disposição. Os livros estão ordenados pelo nome do autor e nome da obra e volume. Este seguindo do menor para o maior. A maioria dos livros possuem pelo menos dois exemplares para consulta a no máximo cinco. No meu balcão eu tenho alguns fichários para fazer a consulta também por temática. Fiquem a vontade e bons estudos.

Ela então se afasta da dupla formada por um jornalista e um padre.

Chris Ka,

O caminho até o quartel não foi complicado, era fácil de andar pela cidade. A hospitalidade agradável das pessoas era algo bonito de ser visto. As pessoas estavam contentes dentro do possível e havia um sinal de esperança no ar. Chris esperava que houvesse mais um cheiro no ar, de bebida, sua bebida produzida e distribuída por todo o país.
-- Muito bem Sr. H, chame-me de Sr. K, sem nomes. Vamos falar com eles e perguntar sobre o Saldanha. Chris Ka avança para falar com os policiais de plantão. Boa tarde senhores, me disseram para falar com José Roberto Saldanha aqui no quartel. No entanto não o conheço, sabem onde posso encontrá-lo? A tentativa de usar a diplomacia estava em progresso. O clima seguia quente, um pouco mais e começaria a suar. Chris não aparentava preocupação, mas estava receoso, o fato do homem não aparecer poderia significar que estava atendendo um chamado ou coisa parecida. Será que a cidade maravilhosa se tornaria violenta? Apenas o tempo diria.

- Está cedo ainda meu rapaz.

Responde um homem com aparentes 50 anos, cabelos grisalhos e um bigode muito bem cuidado, que atendia no bar. Ele não estava namelhor forma física e ostentava uma barriga pretuberante.

- Gostaria de tomar um café com pão quente? - pergunta, e continua. - O Saldanha ainda não chegou no quartel. Dias! O Saldanha vem hoje? Esse garoto aqui está procurando por ele!

- Não sei não Seu Valdir! Só entrando para ver. Mas ele ontem estava animado. - responde um jovem que ia entrando no bar e se aproximava de K, H e do atendente. - Bom dia. Eu trabalho com o Saldanha. Posso ajudar?

Chris Ka,

Chris olha para os homens. Se Saldanha estava animado pode ser que havia descoberto algo, se era algo importante ele poderia ter investigado durante a noite. O pior passa pela mente de Chris, Saldanha descobriu algo e desapareceu ou foi morto. Agora os policiais poderia buscar por um bode expiatório. O silêncio no quartel poderia ser de que os homens estavam tristes, porém poderia ser apenas uma manhã fraca.
-- Não tenho certeza se pode ajudar-me ou como eu posso ajudar o Sr. Um amigo disse que o Saldanha precisa de ajuda com alguma coisa e falou pra vir ajudar. Só que ele não falou o tema, como sou advogado imagino que deve ser algum tema legal ou talvez quer que falemos com alguém. Chris não estava mentindo, se o Saldanha estava investigando aquelas coisas bizarras que estavam no envelope, ele precisava de ajuda, talvez mais ajuda do que poderia oferecer.
O calor do Rio era forte, porém a sombra ali no bar do Valdir era agradável. O cheiro de café fresco estava no ar, apesar de Chris não tomar café, um suco refrescante cairia bem.
-- Posso te pagar um café enquanto conversamos? Valdir, vou querer um suco com açúcar, vou pagar aqui. Com a mão direita Chris faz sinal para os dois escolherem alguma coisa. Com o pedido do café o objetivo de Chris era mais para quebrar o gelo, fazer o homem se soltar já que Chris não poderia falar da investigação, nem do Senador.

Assim que a jovem se afasta eu olho para as fileiras de estantes de ela havia indicado.

- É, parece que ficaremos um bom tempo pesquisando livros aqui, sr Lins.

Disse em um tom de voz baixo, tentando decidir por onde começar enquanto olhava alguns títulos em uma fileira próxima. E ainda falando baixo, acrescento:

- Deus as vezes nos reserva belas surpresas, não? Quem diria encontrar uma pessoa que o sr não via a tanto tempo justo aqui na biblioteca. Lembra-se dela, sr Lins?

Heitor e Ka continuavam no bar e agora um rapaz que parecia ser outro policial se sentava ao lado dos dois.

-- Posso te pagar um café enquanto conversamos? Valdir, vou querer um suco com açúcar, vou pagar aqui.

- Laranja? Limão? Suco de quê senhor? - pergunta Valdir.

- Vou querer um pingado com pão na chapa Valdir. - falou o Dias.

- Vou dar uma olhada ali nos periódicos se precisar de mim. - fala Heitor para Ka.

Valdir se afasta após anotar os pedidos dos dois e começa a preparar o pão na chapa.

- Valdir põe um queijo minas também!

- Tá bom Dias!

- Então... senhor? No que você acha que pode ajudar o meu colega?

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O padre Roberto e Rafael iniciam as pesquisas tentando encontrar algo que pudesse ajudá-los a compreender os documentos que eles traziam com eles. Rafael que conhecia bem a biblioteca por ser um jornalista investigativo, sabia que poderia encontrar alguma coisa nos fotolitos dos periódicos de edições anteriores e então seguindo por sua própria intuição segue até o local onde podia procurar as edições de outros jornais.

O padre Roberto, que por sua vez era um especialista em simbologia e procurou nas prateleiras das estantes alguns livros com esta temática, levando consigo numa primeira ida as pesquisas os 5 primeiros volumes de uma enciclopédia que tratava de história da arte.

Durante duas horas os dois se mantiveram em suas pesquisas e tiveram como resultado:

-> Rafael encontrou algumas matérias policiais de casos de assassinato com símbolos ritualísticos e em todos eles uma imagem estava sempre presente, nunca em primeiro plano mas num canto obscuro ou desapercebido.



-> O padre Roberto encontrou em alguns livros referências em artes que falavam sobre os Sumérios e algumas pinturas de civilizações aborígenes da Oceania retratando alguma divindade marítima.